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23 Aula do dia 11/09/2014 24 25 26 27 Fonte: Costin, Claudia. Administração Pública [recurso eletrônico] / Claudia Costin – Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. Páginas 40-45 28 A discussão sobre a reforma do Estado precisa se dar pelo enfoque de sua finalidade: para quê, qual o sentido de se reformar e qual o resultado final que se quer obter, uma vez que o Estado esteja reformado? A partir daí, sabe-se o que se deseja.(PRATES, 2000). A seguir, aspectos históricos das reformas administrativas no Brasil. 1936 – Criação do DASP – Departamento Administrativo de Serviço Público; 1964 – Lei no. 4.320 (estabelece Normas Gerais de Direito Financeiro, Orçamentos e Balanços da União, dos Estados, Municípios e do Distrito Federal; Lei 4.401 (Instituto das Licitações Públicas no Brasil); 1967 – Decreto-Lei no. 200 – Organização da Administração Federal, estabelece diretrizes para reforma Administrativa; Decreto-Lei no.201 – Dispõe sobre a responsabilidade dos prefeitos e vereadores; 1986 – Decreto-lei no. 2.300 – Considerado o Estatuto Jurídico das Licitações e Contratos administrativos; Criação do SIAFI – Sistema Integrado de Administração Financeira Federal; 1988 – Constituição Federal; 1993 – Lei no. 8.666 – regulamenta o art. 37, inc. XXI da Constituição Federal institui normas para licitações e contratos da Administração Pública; 1995 – Reforma Administrativa. Criação do MARE – Ministério da Administração e Reforma do Estado, responsável pela última Reforma Administrativa Gerencial. 1998 –Emenda Constitucional no.19 – Modifica o regime e dispõe sobre princípios da Administração Pública, servidores e agentes políticos, controle de despesas e finanças públicas e custeio de atividades a cargo do Distrito Federal; Projeto Piloto TCU – dando sequencia ao projeto iniciado com a EBAPE/FGV, e outras instituições o TCU desenvolve os primeiros trabalhos de Auditoria de Desempenho Governamental, por meio de projetos-piloto; 2000 – Lei Complementar no. 101 – Lei de Responsabilidade Fiscal, estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal; Lei no. 10.028 – Acrescenta os art. 359-A a 359-H, ao Código Penal brasileiro, tipificando os crimes de responsabilidade fiscal praticados contra a Administração Pública; Plano Avança Brasil – Lei do Plano Plurianual, incorpora os projetos e investimentos previstos de realização, segundo os preceitos definidos pela Reforma Administrativa Gerencial; 2001 – Instrução Normativa n. 01/2001 – Define as Normas de Auditoria e Fiscalização, sob a responsabilidade da Secretaria Federal de Controle, jurisdicionada ao Ministério da Fazenda, visando à auditoria dos gastos públicos realizados pelo Governo Federal. Fonte: JUND, 2002, p. 21. Estamos fazendo a reforma do Estado. Quantas vezes se vê, de mentes desavisadas, a cobrança sobre a reforma do Estado, confundindo a reforma do Estado com a diminuição do número de funcionários, como se essa fosse a grande questão, quando não é. A grande questão é, realmente, uma revolução na maneira pela qual a administração pública se organiza. Essa revolução está em marcha. Ela não é visível. Ela não dá manchete porque é uma revolução de mentalidade, é uma revolução de práticas cotidianas, e uma revolução no modo pelo qual o governo se relaciona com a sociedade, e o Estado se reestrutura para que possa cumprir essas novas funções. (Prates, 2000). 29 Exercício 1. Qual afirmação abaixo está em conflito com relação ao texto: as três formas de administração pública: a) À medida que o Estado assumia a responsabilidade pela defesa dos direitos sociais e crescia em dimensão, foi se percebendo que os custos dessa defesa podiam ser mais b) altos que os benefícios do controle; A reforma do aparelho do Estado ser concebida sem considerar a perspectiva de redefinição do papel do Estado; c) A reforma do aparelho do Estado no Brasil significará, fundamentalmente, a introdução na Administração Pública da cultura e das técnicas gerenciais modernas; d) Os princípios e características da Administração Pública não devem ser confundidos com os da administração das empresas privadas; e) As três formas de Administração Pública se sucederam no tempo, sem que, no entanto, qualquer uma delas seja inteiramente abandonada. 2. Com relação à evolução histórica das reformas administrativas no Brasil, qual alternativa abaixo não é verdadeira? a) Foi criado, em 1938, o DASP - Departamento Administrativo de Serviço Público; b) Em 1993, passou a vigorar a Lei no. 8.666, instituindo normas para licitações e contratos da Administração Pública; c) Em 2000, foi aprovada a Lei Complementar no. 101 – Lei de Responsabilidade Fiscal, estabelecendo normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal d) Em 1995, foi aprovada a Lei Federal no. 8.987, importante passo para a participação do capital privado na infraestrutura nacional, ao dispor sobre o regime de concessão e permissão da prestação de serviços públicos, conforme previsão do art. 175 da CF/88; e) Em 1967, passou a vigorar o Decreto-Lei no. 200, que dispõe sobre a organização da Administração Federal e estabeleceu diretrizes para a Reforma Administrativa;
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