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ANATOMIA DO SISTEMA DIGESTÓRIO DESLOCAMENTO DE ABOMASO INTRODUÇÃO O sistema digestório dos ruminantes é composto pelo tubo digestivo e glândulas acessórias. INTRODUÇÃO DIGESTÃO Composta por processos físicos e químicos; FÍSICO: atividade motora do trato gastrointestinal; QUÍMICO: atividade enzimática do trato gastrointestinal; INTRODUÇÃO FUNÇÕES DO SISTEMA DIGESTÓRIO Fornecer nutrientes, água e eletrólitos; Armazenar alimentos e liberá-los parcialmente para ocorrer a digestão; Preparar o alimento para absorção; Absorver os produtos da digestão; Eliminar os resíduos não digeridos. DESENVOLVIMENTO PRÉ-ESTÔMAGO: Rúmen; Retículo; Omaso; Região de predomínio de microrganismos; ESTÔMAGO: Abomaso ( Estômago Verdadeiro); Região Glandular. ABOMASO Estômago verdadeiro; Tecido secretor: Enzimas (pepsina, pepsnogênio e quimosina); Hormônios (gastrina); Ácidos (HCl); Água; Região fúndica e pilórica; Camada mucosa mais úmida; Ph ácido : 1,5 a 3,0; Morte de microrganismos; Suspenso pelos omentos maior e menor; Pregas longas e altas; Localizado ventralmente ao omaso, do lado direito do rúmen. PRÉ- RUMINANTES Somente funciona o abomaso; Dimensão duas vezes maior que os outros três compartimentos juntos; Goteira Esofágica. RUMINANTES Funcionamento do rúmen e retículo em média após os 21 dias de idade; Aumento do tamanho : Rúmen e Reticulo: 84 % a 87%; Abomaso : 8% a 11%. DESLOCAMENTO DE ABOMASO Ocorre em qualquer categoria de bovinos, no entanto tem maior ocorrência em vacas leiteiras; Predomínio de deslocamento para a esquerda; Deve- se levar em consideração : Tamanho do Rúmen: Rúmen pequeno Esquerda Rúmen grande Direita Práticas de manejo; Clima: Calor, a ingestão de matéria seca é comprometida. CAUSAS DO DESLOCAMENTO Balanço energético negativo e cetose: Animais especialmente de alta produção, não consomem a quantidade necessária de alimento para suprir suas exigências nutricionais, resultado em um déficit energético. CAUSAS DO DESLOCAMENTO Dieta Dietas ricas em concentrados moídos muito finos e pobres em volumosos, apresentam como consequência um aumento na produção de gases, favorecendo o deslocamento. CAUSAS DO DESLOCAMENTO Hipocalcemia Necessidade de cálcio para produção de leite; Relacionado com a diminuição da motilidade abomasal (cálcio total abaixo de 4,8mg/dL). COMO OCORRE O DESLOCAMENTO Abomaso contendo excesso de gás ou liquido DESLOCAMENTO PARA ESQUERDA Abomaso desloca-se por debaixo do rúmen e pela parede abdominal esquerda, lateralmente ao baço e ao saco dorsal do rúmen. Primeiramente deslocam-se a região fúndica e a curvatura maior, que por sua vez provoca o deslocamento do piloro e duodeno. Isso resulta no rompimento do omento maior que estava ligado ao abomaso; Obstrução parcial. COMO OCORRE O DESLOCAMENTO Abomaso contendo excesso de gás ou liquido DESLOCAMENTO PARA DIREITA O abomaso se desloca no sentido caudal na cavidade abdominal direita; Obstrução completa; Comprometimento maior do abomaso, devido à chance da ocorrência de um vólvulo ( giro que ocorre no sentido horário ou anti-horário, geralmente entre 180-270º graus). SINAIS CLÍNICOS Distensão do abdome; Queda na produção leiteira; Desidratação; Depressão; Polidipsia; Fraqueza muscular; Perda de peso Redução de apetite; Queda no consumo de grãos; Períodos de diarreia ocorrem normalmente; Redução na produção fecal; Os movimentos ruminais diminuem; A temperatura retal, FC e FR não sofrem alteração; Pode evoluir para timpanismo e morte. DIAGNÓSTICO Avaliação dos sinais clínicos; Auscultação de som metálico; Ultrassonografia; Laparoscopia; TRATAMENTO Abomasopexia paramediana direita: visualização do abomaso e fixação com maior segurança. Abomasopexia paramediana esquerda: pode ocorrer fixação de outras estruturas. Omentopexia pelo flanco direito: rápida, mas pode reincidir. Laparotomia: menor risco de infecções, além de ser menos invasiva. Técnica de rolamento: consiste em por o animal em decúbito dorsal e em seguida rola-ló para a direita, interrompendo o movimento abruptamente. Obrigada! REFERÊNCIAS Corrêa, M. N [et al]. Transtornos metabólicos nos animais domésticos. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2013. Teixera, J. C. Fisiologia digestiva dos animais ruminantes. Universidade Federal de Lavras, 2014.
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