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Análise Financeira

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Análise Econômica Financeira com utilização de Índices 
 
 Claudir Passaia 
 Benedito A. da Silva 
Elisângela Maria da Silva 
Marluci demozzi 
 
Resumo 
Este trabalho faz uma análise econômica - financeira de uma indústria de alimentos 
de Nova Mutum - MT. O objetivo do estudo consiste em analisar e apresentar os 
indicadores financeiros que possa auxiliar o gestor na tomada de decisão, e 
demonstrar por meio dos índices de Liquidez, Endividamento, e Rentabilidade, a 
situação financeira da empresa, medindo a capacidade de pagamento a curto/longo 
prazo. Para realização do trabalho utilizou-se analise exploratória das principais 
demonstrações sendo, Demonstrativo de Resultado do Exercício e Balanço 
Patrimonial fornecida pela empresa, tendo como referência os exercícios de 2005 a 
2009. 
 
Palavras chave: análise. índices de liquidez. rentabilidade. 
 
Abstract 
 Economic Analysis using financial indexes -This work is a financial economic 
analysis of a food industry in Nova Mutum - MT. The aim of this study is to analyze 
and present the financial indicators that can assist the manager to make decision, 
and demonstrate through rates on liquidity, debt and profitability, the company’s 
financial position, measuring the ability to pay in short/long term. To carry out the 
work it was used exploratory analysis of the key statements and, Statement of Net 
Income and Balance Sheet provided by the company, with reference to the years 
2005 to 2009. 
 
Keywords: analysis.liquidity ratios. profitability. 
 
 
 
 
1. Introdução 
 
 A fundamentação de solidez e de sucesso financeiro de uma empresa é 
mensurada muitas vezes pelo nome que a empresa tem no mercado, pela aceitação 
do produto que ela vende, e até mesmo pela sua aparência. Via de regra, é muito 
comum medir o sucesso da empresa de forma emocional. 
 A empresa tem que ter bons gestores sérios e bem intencionados, capazes 
de manter uma empresa que atenda as necessidades dos clientes alinhados aos 
objetivos, ou seja, que crie uma empresa competitiva, qualitativa e principalmente 
lucrativa, além das instalações e da qualidade de seus produtos. 
 Nesse contexto são muitos os fatores que interferem nas tomadas de 
decisões, e pelos quais os gestores têm que estar atentos, como: fatores políticos, 
climáticos, tecnológicos, mercadológicos, independência financeira, ou dependência 
de capital de terceiros, entre outros fatores que interferem no sucesso da empresa. 
 Diagnosticar a situação de uma empresa significa organizar, comparar e 
interpretar os componentes do patrimônio da mesma. É um processo técnico de 
decomposição de elementos e de levantamento de dados, onde cada analista 
abordará a empresa com determinado objetivo, e este determinará a profundidade e 
o enfoque da análise que possibilite melhor conhecer a real situação da empresa, ou 
de levantar os efeitos de uma gestão. 
 A análise das demonstrações contábeis pode ser entendida, como um 
conjunto de técnicas que visa demonstrar a situação financeira da empresa em 
determinado momento. 
 A correta interpretação dos indicadores proporciona ao gestor condições 
segura para tomada de decisão. 
 De acordo com Silva: 
 
Podemos conceituar análise de demonstrações financeiras como 
sendo a análise das informações obtidas através das demonstrações 
financeiras, com o intuito de compreender e avaliar aspectos como: 
(1) a capacidade de pagamento da empresa através da geração de 
caixa, (2) capacidade de remunerar os investidores gerando lucro em 
níveis compatíveis com suas expectativas, (3) nível de 
endividamento, motivo e qualidade do endividamento, (4) políticas 
operacionais e seus impactos na necessidade de capital de giro da 
empresa e (5) diversos outros fatores que atendam ao propósito do 
objetivo da análise. (SILVA, 1995, p.181). 
 
 O trabalho abordará os indicadores de liquidez, rentabilidade, lucratividade e 
prazos médios, com vista a obter um panorama geral de toda a situação econômica, 
patrimonial e financeira da empresa. 
Utilizaram-se como base três dimensões fundamentais da análise financeira: 
Situação Financeira (liquidez), Estrutura de capital (endividamento) e Situação 
Econômica com indicadores de (rentabilidade), gerando um diagnóstico que poderá 
orientar os tomadores de decisões. 
 Para atingir os objetivos gerais e específicos definidos na pesquisa, será 
utilizada a metodologia de pesquisa bibliográfica e estudo de caso, tendo como base 
as demonstrações contábeis de uma empresa industrial do ramo de alimentos 
situada na região médio norte do estado de Mato Grosso. 
 
2. Referencial Teórico 
 
 Neste tópico será abordado conceitos de autores sobre o processo de análise 
das demonstrações contábeis especificamente, demonstrativo de resultado de 
exercício e balanço patrimonial, visando obter informações que possa auxiliar no 
desenvolvimento da análise, com utilização de índices de liquidez, endividamento, 
rentabilidade e atividade. 
 Conforme Iudícibus (2007, p. 5) a análise das demonstrações contábeis pode 
ser caracterizada como a “arte de saber extrair relações úteis, para o objetivo 
econômico que tivermos em mente, dos relatórios contábeis tradicionais e de suas 
extensões e detalhamento, se for o caso”. 
 Assaf neto menciona que: 
 
A análise das demonstrações financeiras visa fundamentalmente ao 
estudo do desempenho econômico-financeiro de uma empresa em 
determinado período passado, para diagnosticar, em conseqüência, 
sua posição atual e produzir resultados que sirvam de base para 
previsão de tendências futuras. (ASSAF NETO 2003, p.98). 
 
 
 
 
 
 
Iudícibus afirma que: 
 
A contabilidade, com os dois relatórios, o Balanço Patrimonial e a 
Demonstração de Resultado do Exercício, um complementando o 
outro, atinge a finalidade de mostrar a situação patrimonial e 
econômico–financeira da empresa. Com os dois relatórios, qualquer 
pessoa interessada nos negócios da empresa tem condições de 
obter informações, fazer análise, estimar variações, tirar conclusões 
de ordem patrimonial e econômico-financeira e traçar novos rumos 
para futuras transações. (IUDÍCIOS 1998, p.145-146) 
 
 O Demonstrativo de Resultado do Exercício (D.R.E), visa fornecer de maneira 
ordenada, as (sobras ou perdas) auferidos pela empresa em determinado exercício, 
posteriormente transferida para conta do Patrimônio Líquido. 
 Para Braga (1982, p. 61) “Essa demonstração evidência a composição do 
resultado gerado em determinado período pelas operações da empresa, observando 
o princípio de competência, a formação das sobras ou prejuízos de exercício social”. 
 O Balanço Patrimonial é a peça contábil obrigatória que demonstra 
quantitativa e qualitativamente, em determinada data, o patrimônio da empresa. 
 Na opinião de Crepaldi, 
 
O Balanço Patrimonial é um demonstrativo contábil, que em dado 
momento, apresenta de forma sintética e ordenada, as contas 
patrimoniais agrupadas de acordo com a natureza dos bens, direitos 
ou obrigações que representam e tem finalidade apresentar a 
situação patrimonial em dado momento. (Crepaldi, 1999, p.44 ). 
 
 
 Conforme Silva (1999 p.71) reflete “[...] a situação financeira em determinado 
momento, normalmente no fim do ano de um período prefixado”. São as 
demonstrações que encerra a seqüência dos procedimentos contábeis, apresentada 
de forma ordenada os três elementos componentes, que de acordo com Marion 
(1998p, 65): “Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido”. 
 Quanto às demonstrações contábeis da empresa são apresentadas e 
elaboradas conforme normas de contabilidade aplicáveis às sociedades 
cooperativas, nos termos da lei nº 5764/71, as normas internacionais de 
contabilidade e das praticas contábeis adotadas no Brasil, desta forma atendem ás 
necessidades da análise. 
 
 
2.1. Análise do Balanço 
 
 Conforme Oliveira (2003), a análise do Balanço Patrimonial fornece uma visão 
geral, podendo até identificar o principal problema da empresa, bem como as 
perspectivas futuras e alternativas estratégicas. 
 Para Matarazzo (1998 p.158) “[...] uma boa análise sempre deveria começar 
com a do Balanço Patrimonial da empresa, pois seria extremamente desastroso para 
um gerente financeiro assumir as finanças de uma empresa que caminha para a 
insolvência”. 
 Sobre a questão de importância da análise, o professor Sérgio de Iudícios 
alerta: 
É muito mais útil calcular certo número selecionado de índices e 
quocientes, de forma consistente, de período para período, e 
compará-los com padrões preestabelecidos e tentar, a partir daí, tirar 
uma idéia de quais problemas merecem uma investigação maior, do 
que apurar dezenas e dezenas de índices, sem correlação entre si, 
sem comparações e, ainda, pretender dar um enfoque e uma 
significação absolutos a tais índices e quocientes. (IUDÍCIBUS, 1995, 
p.67). 
 
 
2.2. Análise Financeira 
 
 As finanças de uma empresa podem afetar a estrutura da organização. Neste 
sentido a administração financeira deve ajudar a planejar e a nortear o futuro da 
empresa. E para que se possa acompanhar a evolução e identificar possíveis 
deficiências na gestão dos negócios, é de suma importância a análise das 
demonstrações financeiras através de índice de liquidez. 
 A liquidez é a capacidade que a empresa tem em pagar os compromissos 
assumidos de curto prazo/longo prazo. 
 Ela pode ser considerada como um processo de decomposição das partes 
que constitui o Balanço Patrimonial, a fim de melhor interpretar os seus 
componentes que deverão ser analisados e entendidos como decorrente de uma 
situação financeira da organização. 
 
 A análise de liquidez é obtida através de quocientes, e relacionam os bens e 
os direitos da empresa por intermédio de uma operação de divisão, ou seja, mede o 
quanto à empresa tem para cada unidade monetária que ela deve, e os dados para 
essa análise também são extraídos do Balanço Patrimonial. 
 Os índices de liquidez empregados nesse trabalho são: imediata, corrente, 
seca e geral, dispostos a seguir: 
Liquidez Imediata – Mede a capacidade da empresa em pagar as obrigações de 
curto prazo, com disponibilidades de caixa, bancos e aplicações financeiras de 
pronto resgate. 
 
Fórmula 
Indica – Quanto à empresa possuí de 
disponível para cada R$ 1,00 do Passivo 
Circulante. 
 
Liquidez Corrente – Mede a capacidade de a empresa fazer frente as suas 
obrigações no curto prazo (até um ano) as contas a receber, principalmente quando 
ocasionado por aumento de inadimplência, estoques absoletos, devem ser excluídos 
do cálculo desse índice. 
Fórmula 
 
Indica – Quanto à empresa possuí de Ativo 
Circulante para cada R$ 1,00 do Passivo Circulante. 
 
Liquidez Seca – Mede a capacidade de pagamento da empresa sem usar de seus 
estoques. 
 Para Gitman: 
O índice de liquidez seca é semelhante ao índice de liquidez 
corrente, com a única diferença que exclui os estoques do ativo 
circulante da empresa, por ser o ativo de menor liquidez. A baixa 
liquidez dos estoques resulta normalmente de dois fatores básicos: 
(1) vários tipos de estoques não podem ser vendidos facilmente 
porque são itens parcialmente completados, itens obsoletos, itens 
para propósitos especiais e assim por diante; e (2) São itens 
tipicamente vendidos a crédito, o que significa que eles se tornam 
duplicatas a receber antes de ser convertidos em caixa. (GITMAN 
2002, p. 110). 
 
Disponível 
 LI = 
Passivo Circulante 
Ativo Circulante 
 LC = Passivo Circulante 
 
 
 
Fórmula 
 
Indica – Quanto à empresa possuí de seu Ativo Líquido para cada R$1,00 de 
Passivo Circulante. 
 
Liquidez Geral – Mede a capacidade de a empresa fazer frente as suas dívidas, 
sem uso do Ativo Permanente. 
 
 
 Fórmula 
 
 
 
Indica – Indica quanto à empresa possui de Ativo Circulante mais Realizável em 
Longo Prazo para cada R$1,00 de dívida total. 
 Parâmetros analíticos pré-estabelecidos para análise de desempenho 
financeira da empresa: 
 
Tabela 01 parâmetros 
 
 
Liquidez Corrente Liquidez Seca Liquidez Geral 
Índice Situação Índice Situação Índice Situação 
> 1,50 < 2,00 Excelente > 1,0 < 2,00 Excelente > 1,0 < 2,00 Excelente 
> 1,00 < 1,50 Boa > 0,8 < 1,00 Boa > 0,8 < 1,00 Boa 
> 0,50 < 1,00 Regular > 0,40 < 0,80 Regular > 0,40 < 0,80 Regular 
 < 0,50 Ruim < 0,40 Ruim < 0,40 Ruim 
Fonte: Apostila Indicadores Financeiros (OCB, p. 20 ano 2007). 
 
Ativo Circulante - Estoques 
 LS = 
 Passivo Circulante 
 
A. Circulante + Realizável L. Prazo 
 LG= 
P. Circulante + Exigível L. Prazo 
 
2.3. Análise Econômica 
 
 Análise econômica é uma avaliação da rentabilidade e lucratividade do 
desempenho da empresa. 
 O objetivo dessa análise é demonstrar através dos índices como a empresa 
vem utilizando o recurso investido. 
 Quando se trabalha com análise de rentabilidade, é imprescindível que a 
verificação dos lucros esteja relacionada com valores que possam expressar a 
"dimensão" deste lucro dentro da atividade da empresa, ou seja, evidência o 
acréscimo adicional resultante sobre cada unidade monetária investida que retorna 
em determinado período. 
 Como observa Iudícibus (1995, p.90) "O melhor conceito de dimensão poderá 
ser ora volume de vendas, ora valor do ativo total, ora valor do ativo operacional, ora 
valor do patrimônio líquido, ora valor do capital social etc. Todos têm suas vantagens 
e desvantagens". 
 No caso dos índices de rentabilidade dizer que um indicador encontrado é 
bom ou ruim vai depender das características do negócio, tais como segmento de 
mercado, porte, tempo de existência, etc. 
 Os principais indicadores econômicos para medir o desempenho da empresa 
evidenciado nesse trabalho são: Giro do Ativo, Margem Líquida, Rentabilidade do 
Ativo e Rentabilidade do Patrimônio Liquido: 
Giro do Ativo – Mede a eficiência operacional da empresa e deve ser comparado 
com a margem de lucro sobre vendas. 
 
Fórmula 
 
Indica – Quanto à empresa vendeu para cada R$1,00 de investimento total 
Margem Liquida – Mede a capacidade de realizar sobras líquidas em relação ao 
volume da atividade econômica. 
 
Fórmula 
 
Indica – Quanto à empresa obtém de lucro para cada R$ 100 vendido. 
Receita Bruta 
GA = 
Ativo Total 
Lucro Líquido 
LL = 
Vendas Líquidas x100 
 
Rentabilidade do ativo – Mede a capacidade de resultado produzido pela empresa 
em suas atividades em relação ao ativo. 
Fórmula 
 
 
Indica – Quanto à empresa obtém de lucro para cada R$ 100 de investimento total. 
 
Rentabilidade do Patrimônio Líquido – Mede a capacidade da empresa remunerar 
o seu patrimônio (capital dos proprietários). Este indicador é importante para medir o 
custo/oportunidade da capitalização. 
 
 Fórmula 
 
Indica – Indica quanto a empresas obtém de lucro para cada R$ 100,00 de 
capital próprio investido. 
 
2.4. Índice de Estrutura de Capital 
 
 A finalidade do índice de composição do endividamento é identificarque 
percentual das obrigações totais correspondente a dívidas de curto prazo. De forma 
geral, quanto menor for este índice, melhor; ou seja, é muito mais conveniente para 
a empresa que suas dívidas sejam de longo prazo, pois assim ela terá mais tempo 
para buscar ou gerar recursos para saldá-las. 
Porém se os recursos no curto prazo forem mais baratos a interpretação de 
quanto menor melhor pode inverter-se. Se a análise revelou qual é a participação 
dos capitais de terceiros no empreendimento, é preciso identificar o percentual de 
longo prazo e o percentual de curto prazo que a empresa será obrigada a restituir. 
 A seguir demonstramos os principais quocientes, calculados na analise de 
Endividamento da empresa. 
Participação de Capitais de Terceiros – Indica quanto à empresa tomou de 
capitais de terceiros em relação ao capital próprio, quanto menor dependência 
melhor. 
 
Lucro Líquido 
RA= 
Ativo Total x 100 
 
Lucro Líquido 
RPL= 
Patrimônio Líquido X 100 
 
Fórmula 
 
 
Composição do Endividamento – Indica quanto à empresa esta comprometida 
com dívidas de curto prazo. É expressa em percentagem, em relação ao ativo total. 
Fórmula 
 
 
Imobilização do Patrimônio Líquido – Indica quanto à empresa aplicou no Ativo 
Permanente (Imobilizado) em relação ao patrimônio líquido 
 
Fórmula 
 
 
 
2.5. Análise de Atividade 
 
 A análise de atividade mede a eficiência com que os recursos financeiros são 
aplicados pela empresa no seu Ativo Circulante. 
 A análise da atividade é feita através do cálculo dos índices de rotação ou 
prazos médios (recebimento, pagamentos e estoques), visa avaliar a capacidade da 
administração do capital de giro pela empresa. 
 De acordo com zdanowicz: 
Os índices de atividade são construídos a partir de dados 
extraídos do Balanço patrimonial, Demonstrativos do Resultado do 
Exercício e dos inventários. Eles são úteis quando deseja avaliar a 
segurança dos investimentos realizados em itens de curto prazo, a 
valores constantes, em termos de gestão financeira. (ZDANOWICZ 
2003, p. 99). 
 
 A seguir relacionamos os principais índices de atividade que foram calculados 
e analisados. 
 
 
 
Capitais de Terceiros x100 
PCT = 
Patrimônio Líquido 
Passivo Circulante x100 
CE = 
Capitais de Terceiros 
Ativo Permanente (imobilizado) x 100 
IPL = 
Patrimônio Líquido 
 
Prazo Médio de Estoque - Este indicador auxilia a medida da eficiência comercial 
da empresa, avaliando as políticas de venda indica em média, quantos dias a 
empresa leva para vender seus estoques. 
 Fórmula 
 
Prazo Médio de Recebimento das Vendas – Indica quanto dias à empresa leva 
para receber suas vendas a prazo. 
 
Fórmula 
 
 
Prazo Médio de Pagamento Compras – Este indicador revela quantos dias em 
média à empresa demorou a pagar as compras a prazo. 
Fórmula 
 
Ciclo 
Operacional – Este índice auxilia a medida da eficiência comercial, industrial, Indica 
quanto tempo à empresa leva entre transformação dos produtos até recebimento da 
vendas. 
Fórmula: CO = Prazo M.Recebimento+ Prazo M. Estoques – Prazo M. Pagamentos. 
 
3. Apresentação Análise dos Resultados 
 
 Com base no que foi exposto, o objetivo da análise é demonstrar a situação 
econômico-financeira da empresa, tendo como fonte dados das demonstrações 
contábeis divulgados em 31 e dezembro de cada exercício, entre 2005 e 2009, 
esses dados foram tabulados em planilha eletrônica (Excel) desenvolvida pelo Prof. 
Ms. Valnir Alberto Brant, tabela 02 (BP), Balanço Patrimonial e (DRE) Demonstração 
do Resultado do Exercício, em seguida calculado, analisados os índices financeiros 
e apresentados os resultados conforme segue. 
 
 
 
Estoques x (360 dias) 
PMRE = 
Custo Mercadoria Vendida 
Duplicatas a receber médio x (360 dias) 
PMRV = 
Ingresso/receitas Líquidas 
Fornecedores valor médio x (360 dias) 
PMRV = 
Compras Líquidas 
 
Tabela 02 - Dados das Demonstrações Contábeis 
Empresa:INDUSTRIA DE ALIMENTOS
VALOR VALOR VALOR VALOR VALOR
Ativo Circulante 17.095.073,35 17.996.139,04 17.214.523,16 28.695.694,80 17.927.672,27 
Caixa/Bancos 106.186,20 409.473,91 663.652,47 1.358.232,37 3.328.006,58 
Aplic.Financeiras - - 732.600,00 1.230.400,00 435.500,00 
Outros Créditos - - - - - 
Duplicatas a Receber 11.970.374,72 9.611.537,68 12.328.850,72 16.169.810,30 9.844.428,56 
Estoques 4.565.922,72 7.640.153,87 3.129.686,25 3.641.113,95 3.483.246,39 
Outros Valores Operacionais 452.589,71 334.973,58 359.733,72 6.296.138,18 836.490,74 
Ativo Não Circulante 58.371.712,57 65.594.569,23 77.801.789,73 77.018.505,20 78.734.553,48 
RLP 21.717.146,61 23.801.891,39 36.728.790,75 38.802.272,25 42.086.526,71 
Investimentos 37.428,06 26.100,78 26.924,22 68.081,15 78.081,15 
Imobilizado 36.464.978,14 41.632.206,41 40.926.779,66 38.043.932,26 36.480.801,63 
Intangivel 152.159,76 134.370,65 119.295,10 104.219,54 89.143,99 
Ativo Total 75.466.785,92 83.590.708,27 95.016.312,89 105.714.200,00 96.662.225,75 
Passivo Circulante 27.319.622,47 34.755.715,91 31.664.190,80 48.486.603,04 32.976.699,23 
Fornecedores 9.336.104,38 17.015.342,41 7.290.496,00 10.671.019,25 6.623.374,69 
Salários e Encargos 782.419,14 1.079.481,75 1.084.044,79 1.734.819,76 1.465.867,27 
Impostos a Pagar 558.463,21 626.915,50 1.261.223,38 1.256.170,06 610.021,02 
Outros Vltrs.Operacionais 1.569.056,61 3.343.288,69 2.168.754,70 10.171.497,01 4.581.396,23 
Empréstimos 15.073.579,13 12.690.687,56 19.859.671,93 24.653.096,96 19.696.040,02 
Duplicatas Descontadas - - - - - 
Dividendos e IR a Pagar - - - - - 
Outros Vlrs. Financeiros - - - - - 
Passivo Não Circulante 30.983.736,82 30.000.412,53 39.488.820,44 31.843.465,72 30.429.195,04 
Patrimônio Líquido 17.163.426,63 18.834.579,83 23.863.301,65 25.384.131,24 33.256.331,48 
Capital Social 372.471,88 372.471,88 372.471,88 7.395.727,93 10.378.026,74 
Reserva de Lucros 1.851,17 3.792.675,99 370.440,07 (4.072.150,58) 5.057.276,66 
Outras Reservas 16.789.103,58 14.669.431,96 23.120.389,70 22.060.553,89 17.821.028,08 
- - - - - 
Passivo Total 75.466.785,92 83.590.708,27 95.016.312,89 105.714.200,00 96.662.225,75 
BALANÇO PATRIMONIAL31/12/05 31/12/06 31/12/07 31/12/08 31/12/09
 
Empresa:INDUSTRIA DE ALIMENTOS
D.R.E. VALOR VALOR VALOR VALOR VALOR
Vendas Líquidas 136.811.686,37 120.880.865,34 139.953.392,88 177.049.456,39 167.065.795,49 
CMV/CPV (115.110.044,73) (92.349.447,28) (111.008.935,26) (146.446.837,96) (134.063.895,79) 
Lucro Bruto 21.701.641,64 28.531.418,06 28.944.457,62 30.602.618,43 33.001.899,70 
Despesas Operacionais (15.480.031,02) (19.466.328,60) (23.866.923,76) (22.234.945,37) (23.043.014,47) 
Desp.Administrativas (3.608.059,28) (2.927.228,84) (3.372.981,03) (3.223.901,70) (3.276.562,28) 
Desp. C/Vendas (17.776.696,55) (17.094.759,94) (20.741.522,83) (19.094.586,48) (20.127.455,35) 
Depreciações - - - - - 
Outras desp.rec.operacionais 5.904.724,81 555.660,18 247.580,10 83.542,81 361.003,16 
Lucro Antes dos Juros e Impostos 6.221.610,62 9.065.089,46 5.077.533,86 8.367.673,06 9.958.885,23 
Resultado Financeiro (5.721.673,67) (5.272.785,48) (4.641.722,02) (12.439.823,64) (3.801.032,56) 
Receitas Financeiras 450.132,11 1.279.858,38 2.905.050,35 2.949.875,12 3.338.820,84 
Desp. Financeiras (6.197.769,60) (6.574.225,60) (7.571.165,70) (15.421.047,79) (7.138.066,63) 
Resultado Não Operacional 25.963,82 21.581,74 24.393,33 31.349,03 (1.786,77) 
REP - - - - - 
Lucro Antes do IR e CS 499.936,95 3.792.303,98 435.811,84 (4.072.150,58) 6.157.852,67 
Prov.p/I.R. C.S. (11.778,91) - - - (208.115,43) 
Lucro Liquido 488.158,04 3.792.303,98 435.811,84 (4.072.150,58) 5.949.737,24 
(-) Dividendos distrib. 65.411,43 - - - - 
Lucro Líquido do Período 553.569,47 3.792.303,98 435.811,84 (4.072.150,58) 5.949.737,24 
DEMONSTRATIVO DE RESULTADO DO EXERCÍCIO
31/12/06 31/12/07 31/12/08 31/12/0931/12/05
 
Fonte: Desenvolvida a partir das demonstrações contábeis da empresa. 
 
 
 
a) Resultado da análise Financeira 
 
 
Tabela 03 - Análise dos Índices 
CÁLCULO DE ÍNDICES
LIQUIDEZ 31/12/05 31/12/06 31/12/07 31/12/08 31/12/09
LIQUIDEZ IMEDIATA 0,00 0,01 0,04 0,05 0,11 
LIQUIDEZ CORRENTE 0,63 0,52 0,54 0,59 0,54 
LIQUIDEZ SECA 0,46 0,30 0,44 0,52 0,44 
LIQUIDEZ GERAL 0,67 0,65 0,76 0,84 0,95 
SITUAÇÃO
LIQUIDEZ 31/12/05 31/12/06 31/12/07 31/12/08 31/12/09
LIQUIDEZ IMEDIATA RUIM RUIM RUIM RUIM RUIM
LIQUIDEZ CORRENTE REGULAR REGULAR REGULAR REGULAR REGULAR
LIQUIDEZ SECA REGULAR RUIM REGULAR REGULAR REGULAR
LIQUIDEZ GERAL REGULAR REGULAR REGULAR BOA BOA
Fonte: Resultado da análise dos balanços 
 
Gráfico 01 Indicadores de liquidez 
0,00
0,63
0,46
0,67
0,01
0,52
0,30
0,65
0,04
0,54
0,44
0,76
0,05
0,59
0,52
0,84
0,11
0,54
0,44
0,95
-
0,10
0,20
0,30
0,40
0,50
0,60
0,70
0,80
0,90
1,00
LIQUIDEZ IMEDIATA LIQUIDEZ CORRENTE LIQUIDEZ SECA LIQUIDEZ GERAL
31/12/05
31/12/06
31/12/07
31/12/08
31/12/09
 
 
Fonte: Resultado calculado a partir do balanço patrimonial 
 
Liquidez Imediata 
 
 Com o estudo de caso notou-se que o índice de disponibilidade da empresa 
manteve-se baixo em todos os anos, devido ao saldo disponível de bancos/caixa 
serem insatisfatório para pagamento das dividas de curto prazo. 
 
Liquidez Corrente 
 
 Conforme demonstrado graficamente esse índice obteve variações negativas 
em todos os períodos onde possuía para cada R$1,00 de dívida em curto prazo, R$ 
0,63 em 2005 e R$ 0,52 para ano 2006 R$ em seu ativo circulante. Nos exercícios 
seguintes verifica-se instabilidade nesse quociente, apresentando queda de 14,29 % 
se comparado com 2005, passando a liquidez corrente para R$0,54 ano 2009, 
dificultando a empresa de saldar suas obrigações de curto prazo com os seus 
recursos disponíveis no mesmo período. 
 
Liquidez Seca 
 
 Utiliza-se para avaliar a capacidade de pagamento das obrigações de curto 
prazo sem considerar os estoques. Geralmente utilizado para avaliar empresas que 
operam com estoques de difícil realização financeira em curto prazo. 
 Neste indicador os disponíveis direitos em curto prazo, da empresa 
pesquisada são insuficientes para saldar as dívidas de curto prazo, agravado pela 
exclusão de estoques. Em 2005 a liquidez seca indicava cobertura de R$0,45 para 
cada R$1,00 do passivo circulante, com variação nos exercícios seguintes: em 2006 
para R$0,30 para 2007 R$0,44 para 2008 R$0,52, e para 2009 R$0,44. Observa-se 
que o baixo realizável em curto prazo e o incremento do passivo circulante contribuiu 
para oscilação deste índice. 
 
Liquidez Geral 
 
 Este indicador retrata a saúde financeira da empresa em longo prazo. Indica 
quanto possui em bens e diretos realizáveis a curto e longo prazo, comparado com 
as obrigações a serem pagas no mesmo período. 
 Através do índice de liquidez acima, a empresa apresentou melhora nesse 
indicador nos últimos exercícios, variando ao longo do período positivamente de 
R$0,67 em 2005 para R$0,95 no ano 2009, porém insatisfatório para uma condição 
ideal que é acima de R$1,00 real. 
 
 Estruturas de Capital Endividamento 
 Segundo Iudícios: 
Os quocientes de endividamento relacionam as fontes de fundos 
entre si, procurando retratar a posição relativa do capital próprio com 
relação ao capital de terceiros. São quocientes de muita importância, 
pois indicam a relação de dependência da empresa com relação ao 
capital de terceiros. (IUDICIOS 1944 , P. 104). 
 
 A empresa possui um endividamento bastante elevado, sendo mais de 
metade em curto prazo, da mesma forma a imobilização de seu patrimônio também 
é elevado, o que pode avaliar é que embora seja elevado, tem tendência de queda 
em longo prazo. 
Gráfico 02 - Indicadores de Endividamento 
77
%
47
%
21
4%
34
0%
77
%
54
%
22
2%
34
4%
75
%
45
%
17
2%
29
8%
76
%
60
%
15
1%
31
6%
66
%
52
%
11
0%
19
1%
0%
50%
100%
150%
200%
250%
300%
350%
400%
450%
QUANTIDADE
(CT/PassivoTotal)
QUALIDADE (PC/CT) IMOBILIZAÇÃO DO
PL(AP/PL)
GRAU (CT/PL)
31/12/05
31/12/06
31/12/07
31/12/08
31/12/09
 
Fonte: Resultado calculado a partir do balanço patrimonial 
 
 
Participação de Capital de Terceiro 
 
 Esses dados demonstram que a empresa é altamente dependente de capital 
de terceiro, o que prejudica a confiabilidade em relação a sua solidez, perante 
investidores, fornecedores e instituições financeiras. Em 2009 a participação capital 
de terceiro reflete 66% do montante do ativo,ou seja, para cada R$ 100 (cem reais) 
do capital, R$ 66,00 (sessenta e seis reais) encontra-se representado por dívidas. 
 
Composição do Endividamento 
 
 A composição de endividamento demonstra o grau de comprometimento em 
curto prazo, que de acordo com gráfico 02 anterior, esse índice indica que empresa 
tinha 47% de suas dividas vencíveis em curto prazo em 2005, este percentual 
aumentou para 54% em 2006 caiu em 2007 para 46%, em 2008 aumentou para 
60%, em 2009 teve melhora indicando 52%, ou seja, para cada R$ 1,00 (um real) 
devido, R$ 0,52 (cinqüenta e dois centavos) tem que ser pago em curto prazo. 
 
Imobilização do Patrimônio Líquido 
 
 Nota-se que grau de imobilização em 2005 e 2006 sobre patrimônio foi 
elevado indica que empresa endividou em longo prazo possivelmente para fazer 
expansão do negocio. Em 2009, para cada R$ 1,00 (um real) constante no 
Patrimônio Líquido, R$ 1,10 (Um real e dez centavos) foi investido no Ativo Não 
Circulante. 
 
Grau de Endividamento 
 
 Embora apresente melhora no decorrer dos últimos cinco anos, em 2009 os 
dados demonstram que os recursos externos estão comprometidos em relação ao 
Patrimônio Líquido em 191%. Esse índice alto é um indicador de responsabilidade 
da empresa junto aos credores, portanto, quanto menor for este índice, melhor. 
 
b) Resultado Análise Econômica 
 
Tabela 04 Análise de Rentabilidade 
RENTABILIDADE
31/12/05 31/12/06 31/12/07 31/12/08 31/12/09 Média 
GIRO DO ATIVO (V/Ativo) 1,81 1,45 1,47 1,67 1,73 1,63 
MARGEM LÍQUIDA (LL/V) 0,36% 3,14% 0,31% -2,30% 3,56% 0,89%
Empresa (TRI)-Pay Back (LL/Ativo) 0,65% 4,54% 0,46% -3,85% 6,16% 1,44%
Empresário (TRPL)-Pay Back (LL/PL) 2,84% 20,13% 1,83% -16,04% 17,89% 5,56%
 
Fonte: Resultado calculado a partir das demonstrações contábeis 
Giro do Ativo 
 
 Esse indicador tem como objetivo medir a eficiência com que a empresa utiliza 
seus ativos para gerar vendas. A análise acima indica uma situação favorável de 
giro onde para cada R$1,00 de ativo produziu em média R$1,63. É importante 
ressaltar que nem sempre um alto volume de vendas é sinônimo de lucratividade e 
vice e versa. Para saber se esse quociente é satisfatório analisamos a margem de 
Lucro Líquido. 
 
Margem Líquida 
 
 Neste caso, embora as vendas tenham sido alta, o quociente médio acumulado 
de 0,89% indica que a empresa obteve R$ 0,0089 de lucro para cada R$1,00 real de 
venda. Portanto se analisarmos em conjunto com o indicador anterior, pode - se 
dizer que as vendas realizadas foram insuficiente para cobrir os custos, despesas 
restando ainda uma insignificante margem de lucro. 
 
Rentabilidade do Ativo 
 
 Conforme Matarrazo (1998 p.189), “é a lucratividade que a empresa propicia 
em relação aos investimentos totais. É uma medida de potencial de geração de lucro 
da empresa”. Por esta análise o quociente médio de Rentabilidade do Ativo de 
1,44%, revela que para cada R$1,00 de investimento no ativo houve lucro de R$ 
0,014 centavos. Evidente quanto maior melhor. 
 
Rentabilidade do Patrimônio Líquido 
 
 A rentabilidade do patrimônio líquido pode ser definida do ponto de vista dos 
proprietários como o poder de ganho sobre o capital que eles investiram. 
 De acordo com cálculos verifica-se que os proprietários da empresa, 
obtiveram em média taxa de retorno sobre capital aplicado de 5,56 % a.a entre 2005 
e 2009. O quociente indica que para cada R$ 1,00 investido há um ganho de R$ 
0,05 centavos, quanto maior for esse retorno, maior é a satisfação dos proprietários. 
 
c) Resultado da Análise Administrativa 
 
 
 
Tabela 05 Análise de Atividade 
ATIVIDADE
31/12/05 31/12/06 31/12/07 31/12/08 31/12/09
PMRE (E/CMVx360) 14,28 29,78 10,15 8,95 9,35 
PMRV (DR/Vx360) 31,50 28,62 31,71 32,88 21,21 
PMPC (F/Cx360) 30,00 64,19 24,64 26,14 17,81 
Ciclo Operacional 45,78 58,41 41,86 41,83 30,57 
 
Fonte: Resultado calculado a partir das demonstrações contábeis 
Gráfico 03 Indicadores de Atividade 
14
31 30
46
16
30 29
64
58
(6)
10
32
25
42
17
9
33
26
42
16
9
21
18
31
13
(10,00)
-
10,00
20,00
30,00
40,00
50,00
60,00
70,00
PMRE (E/CMVx360) PMRV (DR/Vx360) PMPC (F/Cx360) Ciclo Operacional Ciclo de Caixa
31/12/05
31/12/06
31/12/07
31/12/08
31/12/09
 
Fonte: Resultado calculado a partir das demonstrações contábeis 
 Os Indicadores de atividade mensuram a duração de um ciclo operacional, 
conforme cálculos realizados indicam atualmente ciclo de 31dias, ou seja, tempo que 
empresa leva desde inicio da produção até o momento do recebimento das vendas. 
No quociente da atividade conforme tabela ano 2009 a empresa leva 21 dias para 
receber suas vendas a prazo e 18 dias para pagar suas compras a prazo, com 
renovação dos estoques de 9 dias em função de sua atividade. Isto é desfavorável e 
aumenta a dependência de capital de terceiros ou próprio. 
 
Considerações Finais 
 
 Os resultados apresentado revelam que através da análise das 
demonstrações contábeis, é possível extrair importantes indicadores econômicos 
financeiros, e dessa forma, seguramente venha a contribuir para tomada de decisão 
dentro da organização. 
 Os índices de liquidez, mostram a situação financeira da empresa, 
procurando medir o quanto ela é solida ou não, Uma empresa com bons índices de 
liquidez tem condição de ter boa capacidade de pagar suas dívidas, nesse caso 
observa-se que a empresa ao longo dos anos vem melhorando o índice de Liquidez 
Geral (R$0,95 do ativo para cada 1,00 passivo), porém insatisfatório para uma 
condição ideal que é acima de R$1,00 real, Nesta pesquisa, entende-se não ser 
problema, por se tratar de uma empresa que movimenta milhões de reais, e tem 
crescimento econômico em média de 5,4% ao ano. 
 No que tange a estrutura de capital a empresa deve tomar cuidado com o 
capital de terceiro, pois ele representa-se elevado. A composição de endividamento 
demonstra que 52% de capitais de terceiros são vencíveis em curto prazo, o que traz 
para empresa uma série de dificuldades por não ter tempo suficiente para gerar 
recursos e liquidar as obrigações. 
 Para melhorar os seus resultados, a empresa precisa urgentemente de novas 
estratégias. Dentre algumas sugestões, girar mais rápido os seus estoques, 
equilibrar os prazos de recebimento com os de pagamentos, vender com menos 
prazo e comprar com mais prazos, conseqüentemente pagar menos juros, reduzir 
custos/despesas, e através de pesquisa e desenvolvimento agregar valor em seus 
produtos, buscar novos mercados, e otimizar estruturas. 
 
AUTOR 
Claudir Passaia 
Bacharel em Ciências Contábeis, pela UNINOVA – MT. 
 
CO-AUTOR 
Benedito A. da Silva 
Professor Mestre em Custo Estratégia de Gestão da UNINOVA - União de Ensino 
Superior de Nova Mutum – MT. 
 
CO-AUTOR 
Elisângela Maria da Silva 
Mestranda em Engenhara da Produção e Coordenadora do Curso de Administração 
da UNINOVA 
 
CO-AUTOR 
Marluci demozzi 
Professora de Pesquisa em Administração e Pesquisa aplicada em Ciências 
Contábeis da UNINOVA 
 
 
Referências Bibliográficas 
 
GITMAM, Lawrence J. Princípios de Administração Financeira Essencial. 2 ed. Porto 
Alegre: Bookman, 2002. 
 
IUDÍCIBUS, Sérgio de. Teoriada Contabilidade. São Paulo: Atlas, 1995. 
 
IUDÍCIBUS, Sérgio de. Contabilidade Gerencial. 6ª ed. São Paulo: Atlas, 1998. 
 
IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARION, José Carlos. Introdução a Teoria da Contabilidade. 
São Paulo: Atlas, 1999. 
 
MATARAZZO, Dante Carmine. Análise Financeira de Balanços. 5ª ed. São Paulo: 
Atlas, 1998. 
 
MATARAZZO, Dante Carmine. Análise Financeira de Balanços: abordagem básica e 
gerencial. São Paulo: Atlas, 2003. 
 
MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial. 8ª ed. São Paulo: Atlas, 1998. 
 
NETO, Alexandre Assaf. Estrutura e Análise de Balanços: um enfoque econômico - 
financeiro. 6ª ed. São Paulo: Atlas, 2001. 
 
SILVA, José Pereira da. Análise Financeira das Empresas. 3ª. ed. São Paulo: Atlas, 
1996. 
 
SILVA, José Pereira da. Análise financeira das empresas. 5ª ed. São Paulo : Atlas, 
2001.

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