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TASSYANE HIPOTALAMO

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1) TRH (Tirotropina): De forma abreviada TRH. Esta hormona controla a tiróide, regulando a quantidade de hormonas produzida por esta glândula. As hormonas tiróideas desempenham uma importantíssima função na regulação do metabolismo orgânico.
2) CRH: O hormônio liberador de corticotrofina (CRH) é um hormônio sintetizado no hipotálamo, que tem como função a liberação do hormônio adrenocorticotrófico (ACTH), também denominado corticotrofina, pela adeno-hipófise. No organismo, este hormônio é produzido nos núcleos paraventriculares e liberados na eminência média do hipotálamo, atuando sobre a hipófise aumentando a síntese de pró-opiomelanocortina (POMC) e a secreção de ACTH (como já foi dito anteriormente), de β-endorfina e do hormônio melanotrófico (MSH). Os estímulos para a liberação do CRH convergem para a eminência mediana, levando à secreção destes nos vasos porta-hipofisários. A ligação do CRH com receptores na membrana dos corticotrofos ativa a adenilciclase e eleva o AMPc intracelular, estimulando a síntese do POMC e a secreção de ACTH. Os corticosteróides resultantes da ação do ACTH na adrenal exerce a retroalimentação negativa sobre o eixo hipotálamo-hipófise. Os neurônios hipotalâmicos que produzem CRH também sofrem influência de diversas regiões do sistema nervoso central. O trato solitário (estrutura encontrada na massa cinzenta do bulbo) influencia núcleos paraventriculares hipotalâmicos, por meio de sinais vindos do coração, pulmão e trato digestivo. O CRH apresenta papel fundamental na fisiopatologia dos distúrbios relacionados ao estresse crônico, tais como depressão e ansiedade, mecanismo que foi corroborado através de estudos realizados com ratos e primatas. Todavia, os estudos com relação à utilização farmacológica desse hormônio ainda são escassos.
3) GHRH: O hormônio do crescimento (GH), também conhecido como somatotrofina (ST), é um hormônio protéico produzido e secretado pela glândula hipófise anterior. Este hormônio é responsável por estimular o crescimento e a multiplicação celular em humanos e outros animais vertebrados. Este hormônio apresenta diversas funções, sendo fundamental para o crescimento de uma pessoa, desde os primeiros anos de vida até que ocorra o fechamento das cartilagens de crescimento dos ossos (epífise), processo que ocorre entre os 15 aos 20 anos de idade. Os genes responsáveis pelo código do GH humano localizam-se na região q22-24 do cromossomo 17 e encontram-se profundamente relacionados com os genes da somatomamotropina coriônica humana (hCG). Os hormônios GH, hCG e prolactina participam do mesmo grupo de hormônios homólogos, participando do crescimento e da lactogênese.
O GH é liberado na corrente sanguínea pelas células somatotrópicas encontradas na hipófise anterior. Esta glândula produz diferentes hormônios, mas o GH é sintetizado em maior quantidade em relação aos outros. O fator de transcrição PIT-1 leva ao desenvolvimento dessas células, e também, a sua produção do GH. Caso ocorra algum problema no desenvolvimento dessas células, assim como a destruição da hipófise anterior, resultará na deficiência de GH. Os principais controladores da secreção de GH por parte dos somatótropos são os peptídeos liberados pelos núcleos neurossecretores do hipotálamo à veia porta hipotalâmica. A grelina juntamente com o hormônio da liberação do hormônio do crescimento (GHRH) é responsável pela promoção da secreção do GH, já a somatostatina é responsável por inibi-la. Esse equilíbrio entre os peptídeos estimuladores e inibidores pode ser afetado por diversos fatores. Dentre os fatores estimulantes encontram-se o sono, o exercício físico, a hipoglicemia, as proteínas ingeridas na dieta e o estradiol. Já dentre os fatores inibidores da liberação do GH encontram-se os carboidratos provenientes da dieta e os glicocorticóides. 
A quantidade e o padrão de liberação do GH variam ao longo da vida de um indivíduo. O pico dos níveis basais encontra-se durante a infância. A amplitude e a freqüência de picos são máximos durante o estirão pubertário. O tratamento de reposição hormonal com GH é feito apenas com hormônio sintético.
4) GNRH: O hormônio liberador de gonadotrofina, de sigla GnRH, é um hormônio polipeptídico sintetizado pelo hipotálamo, que age sobre a hipófise e leva à liberação dos hormônios LH e FSH (hormônio luteinizante e folículo-estimulante, respectivamente. O GnRH é responsável por regular indiretamente a atividade gonadal por meio de estímulos da secreção de LH e FSH pela hipósfise. A frequência e amplitude dos pulsos de GnRH e gonadotrofinas são responsáveis pelo controle da atividade gonadal e, consequentemente, das funções reprodutivas. Nos gonadotrofos, o GnRH estimula a síntese de seus receptores quando secretado em picos, gerando um up regulation da quantidade de receptores. Fatores que levam à redução da frequência de pulsos de GnRH diminuem a sensibilidade dos gonadotrofos, comprometendo a função reprodutiva. Contudo, a exposição contínua da hipófise ao GnRH resulta, após uma estimulação inicial, em dessensibilização hipofisária com redução da secreção de LH. A frequência e amplitude dos pulsos de secreção de GnRH dependem de neuromodulações e podem variar de acordo com a maturação sexual e fase do ciclo reprodutivo. A conversão de estímulos elétricos em hormônio, realizada pelos neurônios secretores de GnRH, pode ser evidenciada pelo aumento na secreção de GnRH após estimulação elétrica da região pré-optica ou do hipotálamo anterior. Em contrapartida, o bloqueio de impulsos adrenérgicos ou da atividade dopaminérgica inibe a secreção de GnRH.
Nos humanos, este hormônio é comumente utilizado no tratamento da amenorréia de etiologia hipotalâmica, um problema que causa a ausência de menstruação em consequência de uma produção insuficiente de GnRH. É um tratamento considerado seguro e pouco oneroso. Assim como acontece naturalmente, este hormônio é liberado em pequenos “pulsos”, por meio do auxilio de uma pequena bomba que funciona 24 horas por dia, acoplada a um cinto, com a agulha encontrando-se introduzida normalmente por debaixo da pele na região abdominal.
5) PIH: Os estímulos à liberação de prolactina incluem: gravidez, estradiol, amamentação, sono, estresse, antagonistas dopaminérgicos, TRH e insuficiência adrenal. A dopamina é o agente que inibe a liberação de prolactina enquanto que o TRH é o fator de liberação da prolactina. A diminuição da prolactina resulta na concentração diminuída de FSH e LH, cursando clinicamente com hipogonadismo, infertilidade, osteopenia, obesidade, galactorréia e amenorréia.
REFERÊNCIAS
SANTOS, P. J. M. Endocrinologia. Disponivel: http://www.fade.up.pt/fisiologiageral/_arquivo/endocrinologia.pdf> Acesso em: 23 mar. 2014.

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