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TRABALHO DE INST HIDRA (2)

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Prévia do material em texto

. Esgotos
. Águas Pluviais
. Água fria
Instalações Hidráulicas 
O que são Esgotos?
Esgoto é o termo usado para caracterizar os despejos 
provenientes dos diversos usos da água, como o doméstico, 
o comercial, o industrial e o agrícola, entre outros.
O doméstico representa a maior parcela
dos chamados esgotos sanitários e advêm,
principalmente, de residências populares e edificações
 públicas ou comerciais. 
Sua composição 
De modo geral, todo esgoto sanitário possui 99,9% de água e 0,1% de sólidos (70% de sólidos orgânicos, como proteínas, carboidratos e gorduras, e 30% de sólidos inorgânicos, como areia, sais e metais). 
Tipos de Esgoto
Os tipos de esgoto gerados em uma cidade são:
Esgoto doméstico - É a água utilizada no banho, nos lavatórios, nas máquinas de lavar roupa, na descarga da bacia sanitária, etc.
Esgoto industrial - É a água utilizada nos processos de produção industrial que gera um resíduo industrial, o chamado esgoto industrial. 
Esgoto Pluvial - As águas das chuvas, após serem recolhidas dos telhados, coberturas e ruas são consideradas esgoto pluvial.
	
NBR 8160
Esta Norma incorpora alguns quesitos básicos referentes à qualidade do projeto, execução, uso e manutenção das instalações prediais de esgoto sanitário. 
Esta Norma não se aplica aos sistemas de esgoto industrial ou assemelhado, a não ser para estabelecer as precauções que devem ser observadas quando, neste tipo de construção, estiverem associadas à geração de esgoto sanitário.
Função e Requisitos de Desempenho
O sistema predial de esgoto sanitário (SPES) é um conjunto de tubulações e acessórios, o qual destina-se a coletar e conduzir o esgoto sanitário a uma rede pública de coleta ou sistema particular de tratamento. Além desta função básica, o SPES deve atender aos seguintes requisitos segundo a norma brasileira NBR 8160 “Sistemas prediais de esgotos sanitários – Projeto e execução” (ABNT, 1999)
a) deve ser garantida a qualidade da água de consumo;
b) permitir o rápido escoamento da água utilizada e dos despejos introduzidos, evitando a ocorrência de vazamentos e a formação de depósitos no interior das tubulações;
c) impedir que os gases provenientes do interior do SPES atinjam áreas de utilização;
d) deverá haver uma separação absoluta em relação ao sistema predial de águas pluviais.
As caixas sifonadas
Elas recebem o esgoto de vários ramais de descarga, encaminhando-os
para o tubo de queda, através de um ramal de esgoto
Tubulações
As tubulações compreendem os ramais de descarga e de esgoto, tubos de queda, subcoletores e coletores
- Ramal de Descarga: Tubulação que recebe diretamente os efluentes dos aparelhos sanitários;
- Ramal de Esgoto: Tubulação, usualmente horizontal, que recebe os efluentes dos ramais de descarga, diretamente, ou através de um desconector (caixa sifonada, por exemplo)
- Tubo de Queda: Tubulação vertical para a qual se dirigem os efluentes dos ramais de esgoto e de descarga
- Subcoletor: Tubulação horizontal que recebe efluentes dos tubos de queda e/ou dos ramais de esgoto; 
- Coletor: É a tubulação horizontal que se inicia a partir da última inserção do subcoletor (ou ramal de descarga ou ramal de esgoto) e estende-se até o coletor público ou sistema particular de tratamento e disposição de esgoto.
Ramal de Descarga
Ramal de Esgoto
Subcoletor
Coletor
Conexões
Caixa de Gordura
Sistema Domésticos de Esgoto Sanitário
Objetivo geral da instalação de esgoto doméstico
A instalação de esgoto doméstico tem a finalidade de coletar e afastar da edificação todos os despejos provenientes do uso da água para fins higiênicos, encaminhando-os para um destino adequado.
Sistemas de Tratamento de Esgoto Domestico
O sistema de tratamento de esgoto sanitário é constituído por uma Fossa Séptica, seguida de Filtro Anaeróbio e Sumidouro, também chamada de fossa negra ou poço morto. É um dos mais simples, porém eficiente, sistema de tratamento de esgoto doméstico previsto nas Normas NBR 7229 e 13969, indicado para residências ou instalações localizadas em áreas não providas de rede de coleta.
Fossa séptica 
As fossas sépticas ou séticas são unidades de tratamento primário de esgoto doméstico nas quais são feitas a separação e a transformação físico-química da matéria sólida contida no esgoto. É uma maneira simples e barata de disposição dos esgotos indicada, sobretudo, para a zona rural ou residências isoladas. Todavia, o tratamento não é completo como numa estação de tratamento de esgotos.
Filtro
Sistema de Esgotamento Sanitário
A Funasa, por meio do Departamento de Engenharia de Saúde Pública, financia a implantação, ampliação e/ou melhorias em sistemas de esgotamento sanitário nos municípios com população de até 50.000 habitantes.
Esta ação tem como objetivo a implantação de sistemas de coleta, tratamento e destino final de esgotos sanitários visando o controle de doenças e outros agravos, assim como contribuir para a redução da morbimortalidade provocada por doenças de veiculação hídrica e para o aumento da expectativa de vida e da melhoria na qualidade de vida da população.
Instalações hidráulicas – Água fria.
	Para fazer a instalação hidráulica é preciso fazer um dimensionamento. As instalações de águas frias devem ser projetadas e construídas de modo :
Garantir o fornecimento de água de forma continua, em quantidade suficiente, compressões e velocidades adequadas para o sistema de tubulações e peças de utilização(chuveiro, torneiras, etc) que funcionem perfeitamente;
Preservar rigorosamente a qualidade da água do sistema de abastecimento;
Garantir o máximo de conforto aos usuários, incluindo a redução dos níveis de ruído nas tubulações
SISTEMAS
Sistema direto - todos os aparelhos e torneiras são alimentados diretamente pela rede pública. 
Sistema indireto - todos os aparelhos e torneiras são alimentados por um reservatório superior do prédio, o qual é alimentado diretamente pela rede pública ( caso haja pressão suficiente na rede) ou por meio de recalque, a partir de um reservatório inferior. 
Misto – parte pela rede pública e parte pelo reservatório superior o que é mais comum em residências, por exemplo, a água para a torneira do jardim vem direto da rua.
COMPONENTES
 
Sub-ramal : canalização que liga o ramal á peça de utilização. 
 Ramal : canalização derivada da coluna de distribuição e destinada a alimentar os sub-ramais. 
 Coluna de distribuição : canalização vertical derivada do barrilete ou colar e destinada a alimentar os ramais. 
Colar ou barrilete : canalização horizontal derivada do reservatório e destinada a alimentar as colunas de distribuição. 
 Ramal predial : canalização que conduz a agua da rede pública para o imóvel. 
 Reservatório de água.
PRESSÃO DE ÁGUA
 
 
	Você precisa ter boa pressão de água, e evitar um caminho com muita mudança de direção, pois além de gastar mais material, você pode ficar com pouca pressão em alguns pontos da casa.
Como eu faço para medir a pressão da agua?
 	Pra medir a pressão da água, você mede pela altura da coluna d’água. A coluna d’água é a diferença de nível entro o nível da água na caixa e o ponto. Para efeito de projeto, você deve considerar o pior caso, ou seja, a diferença entre o nível de saída da água da caixa e o ponto.
Como saber quanto precisa de coluna d’água
	 Depende do lugar,os pontos mais complicados são o chuveiro e a válvula de descarga da bacia sanitária. Para o chuveiro funcionar bem, ele precisa ter pelo menos 1 m de altura de coluna d’água. Então precisa ter 1 m de altura entre a saída da caixa d’água e a chegada no chuveiro. Pra bacia sanitária, tem que ter 2 m de altura de coluna d’água pra válvula de descarga funcionar bem.
CAIXA D’ÁGUA
	Antes de você escolher a caixa d’água mais apropriada para a sua casa, é importante analisar alguns aspectos, como a quantidade de pessoas que serão abastecidas. A caixa d’água de 500L é indicada para casas de até dois moradores.Já a  caixa d’água de 750L A 1500L deve ser a opção para abastecer uma família de cinco pessoas. 
DIÂMETROS DOS TUBOS : REDE DE ÁGUA 
	A água da rua segue por um cano que pode ter ramificações contendo uma ou mais torneiras externas, geralmente no jardim, quintal, garagem ou tanque, e seguindo rumo à caixa dágua. Quando a instalação é grande e tem muitos pontos de distribuição de água, usamos uma tabela para calcular o diâmetro de todos os tubos de cada ramal.
	No caso de uma casa simples, será necessário apenas o uso de 3 diâmetros diferentes. O de 50 mm, o de 25 mm e o de 20 mm, ficando mais fácil e mais barato, pois dá para aproveitar melhor a sobra dos tubos.
	Essa primeira parte entre o cavalete, que é a entrada de água que vem da rua você vai usar tubos de 25 mm. Você vai abrir uma pequena vala de 30 cm de profundidade.
LIGAÇÃO DA ÁGUA DA RUA
	Pra subir com essa tubulação pra caixa d’água, você pode fazer a subida por fora da casa, prendendo o tubo na parede com braçadeiras. Assim vai ficar mais fácil, e não tem que quebrar os blocos
Distribuição de água para a casa
	A distribuição de água pela casa, é feita através de condutores que saem da caixa d´água, geralmente através de ramais separados, sendo um ramal ou mais para os banheiros, outro para a cozinha e área de serviço e outro para o sistema de aquecimento caso se utilize aquecedor à gás ou elétrico, ou mesmo aquecimento solar.
O ramal do banheiro deve levar água diretamente para o sistema de descarga do vaso sanitário e ter uma ramificação para abastecer com água fria a pia, bidê e o chuveiro.
O ramal da cozinha geralmente deve levar água à pia de cozinha contendo um ramal para ligação de filtro de água potável, e outro para o tanque da área de serviço.
É comum que a pia de cozinha como também o tanque tenham duas torneiras, uma para água que desce da caixa d´água e outra que vem direto da rua
Águas Pluviais
Instalações Prediais de Águas Pluviais
Seguem a norma NBR 10844 (ABNT, 1989) – Instalações Prediais de Águas Pluviais.
 Permitir, recolher e conduzir as águas da chuva até um local adequado e permitido;
 Permitir facilmente a limpeza e desobstrução da instalação;
 Ser resistente às intempéries e à agressividade do meio;
 Escoar a Água sem provocar ruídos excessivos;
 Resisti aos esforços mecânicos atuantes na tubulação. 
Terminologia
Apresentam-se abaixo algumas das definições associadas aos conceitos de hidrologia e hidráulica:
Altura Pluviométrica – é o volume de água precipitada (mm) por unidade de área, 
Intensidade pluviométrica – é a altura pluviométrica por unidade de tempo (mm/h).
Duração de precipitação – é o intervalo de tempo de referência para a determinação de intensidade pluviométrica.
Período de retorno – número médio de anos em que, para a mesma duração de precipitação, uma determinada intensidade pluviométrica é igualada ou ultrapassada apenas uma vez.
Área de contribuição - soma das áreas das superfícies que, interceptam chuva, conduzindo as águas para determinado ponto da instalação. 
Tempo de concentração - intervalo de tempo decorrido entre o início da chuva e o momento em que todas a área de contribuição passa a contribuir para determinada seção transversal de um condutor ou calha.
Calha – canal que recolhe a água de coberturas, t
Condutor horizontal – canal ou tubulação horizontal destinada a recolher e conduzir águas pluviais até locais permitidos pelos dispositivos legais.
Condutor vertical – tubulação vertical destinada a recolher águas de calhas, coberturas, terraços e similares e conduzi-las até a parte inferior do edifício.
Perímetro molhado – área útil de escoamento em uma seção transversal de um condutor ou calha.
Raio hidráulico - é a relação entre a área e o perímetro molhado.
Vazão de projeto - vazão de referência para o dimensionamento de condutores e calhas.
Coeficiente de flúvio superficial - quantidade de chuva que escoa superficialmente.
Componentes da instalação 
Formato das calhas
Geralmente as calhas tem forma de V, U, semicircular, quadrada ou retangular. 
Tipos de calhas
Podem ser instaladas diversos tipos de calhas. 
 O tipo e a capacidade da calha a ser utilizada serão decididos a partir da definição da vazão do projeto.
A declividade deve ser de no mínimo 0,5%, para que a água escoe com maior rapidez para o ponto de coleta.
Quando houver a existência de curvas na calha, toda calha curva terá um fator de decréscimo de sua capacidade se comparada com uma calha reta. Assim, para calcular o dimensionamento da calha, optou-se, na NBR 10844/89, multiplicar a vazão do projeto por um fator maior que 1, conforme a tabela seguinte:
Materiais utilizáveis
Calha – aço galvanizado, cobre, aço inoxidável, alumínio, PVC rígido, fibrocimento, fibra de vidro, concreto ou alvenaria.
Condutor vertical – ferro fundido, fibrocimento, PVC rígido, aço galvanizado, cobre, chapas de aço galvanizado.
Condutor horizontal – ferro fundido, fibrocimento, PVC rígido, aço galvanizado, cerâmica vidrada, cobre, canais de concreto ou alvenaria.
Para canalizações enterradas devem ser assentadas em terreno resistente ou com recobrimento mínimo deve ser de 30cm.
Projeto de instalações prediais de águas pluviais
Principais prescrições da NBR 10844 a serem observadas e adotadas:
O sistemas de esgotamento das águas pluviais deve ser completamente separado da rede de esgotos sanitários, rede de água fria e de quaisquer outras instalações prediais.
Nas junções e, no máximo de 20 em 20 metros deve haver um caixa de inspeção.
Quando houver risco de obstrução, deve-se prever mais de uma saída.
Fatores meteorológicos
Para determinar a intensidade pluviométrica deve ser fixada a duração da precipitação e do período de retorno, com base em dados pluviométricos locais de 5 minutos
Período de retorno:
	T = 1 ano – para áreas pavimentadas onde empoçamentos possam ser tolerados;
	T = 5 anos – para coberturas e/ou terraço;
	T = 25 anos – para coberturas e áreas onde empoçamentos ou extravasamentos não possam ser tolerados.
Área de contribuição
O vento deve ser considerado na direção que ocasionar maior quantidade de chuva interceptada pelas superfícies consideradas. A área de contribuição deve ser tomada na horizontal e receber um incremento devido à inclinação da chuva. Estes incrementos são calculados de acordo com a NBR 10844. Alguns exemplos são apresentados a seguir. 
Vazão do projeto
A vazão do projeto é determinada pela fórmula:		Q = C i A
	 								60
Onde: Q = vazão em L/min
		C = coeficiente de escoamento superficial = 1
		i = intensidade da chuva de projeto (mm/h)
		A = área de contribuição (m²)
Dimensionamento de calhas
As calhas podem ser dimensionadas pela fórmula de Manning- Strickler
	Q = KS RH 2/3 I1/2			I min = 0,005 m/m	(0,5%)	 			 n		 n = coeficiente de
Coeficiente de rugosidade para uso com a Fórmula de Manning-Strickler 
Q= K.(S/n).Rn ⅔.i1/2
Onde: Q = vazão da calha (L/min)
S = área molhada (m²)
RH = raio hidráulico = S/P (m)
P = perímetro molhado (m)
I = declividade da calha (m/m)
N = coeficiente de rugosidade
K = coeficiente para transformar a vazão de m³/s para L/min = 60000.
A tabela a seguir apresenta os coeficientes de rugosidade utilizados na confecção de calhas.

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