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SLIDE 1 
Agentes Simpaticomiméticos
Os agentes simpaticomiméticos são drogas que atuam nos receptores adrenérgicos, são estimulados pela norepinefrina ou epinefrina. Podem ser classificados como agonistas, quando ativam os receptores (de forma direta ou indireta), ou antagonistas, quando bloqueiam a liberação dos neurotransmissores para estes receptores.
Os agonistas adrenérgicos podem ser de ação direta, indireta ou mista. 
Os agonistas de ação direta são os que atuam diretamente nos receptores adrenérgicos alfa ou beta produzindo efeitos semelhantes ou liberando a adrenalina pela medula adrenal, alguns dos principais fármacos a agir dessa forma são: Epinefrina, Norepinefrina, Dopamina, Isoproterenol e Dobutamina.
Os agonistas de ação indireta são os que não afetam diretamente os receptores pós-sinápticos, mas provocam a liberação de noradrenalina dos terminais adrenérgicos ou inibem a receptação de norepinefrina. Uma das drogas mais importantes a agir dessa forma são as anfetaminas. 
Os agonistas de ação mista são os que ativam os receptores adrenérgicos na membrana pós-sináptica e causam a liberação de noradrenalina dos terminais pré-sinápticos. Como exemplo a Efedrina.
SLIDE 2
Ação dos Fármacos aplicada a Oftalmologia
Fármacos como a brimonidina, a apraclonidina, a dipivefrina e a adrenalina são utilizados no tratamento de doenças oftalmológicas como o glaucoma e da hipertensão ocular. Atuam reduzindo a pressão ocular com o aumento da drenagem do humor aquoso e a redução na secreção deste. Eles atuam estimulando ambos os receptores alfa como o B2, o que contrai o músculo dilatador, com a seguinte midríase, durante essa ação há o aumento no fluxo de saída do humor aquoso e a pressão intraocular consequentemente diminui. Estes efeitos dependem também da dose administrada do fármaco. 
SLIDE 3
Dipivefrina
A dipivefrina é um precursor da epinefrina. A vantagem sobre a adrenalina é um incremento de sua lipofilia do qual facilita sua penetração na câmara anterior do olho. É também quatro a onze vezes mais potente que a adrenalina para reduzir a pressão intraocular, e cinco a doze vezes mais potente para dilatar a pupila (midríase). É utilizado por exemplo em cirurgias oftálmicas quando a pressão intraocular estiver elevada, atua diminuindo a pressão intraocular e também dilata a pupila (midríase).  Tanto a adrenalina como a dipivefrina se usam para reduzir a hipertensão ocular e em tratamento de glaucoma de ângulo aberto crônico quer como terapia inicial ou como terapia continua.
SLIDE 4
Apraclonidina
A apraclonidina reduz a pressão intraocular através de uma ação periférica e de uma ação central. A ação central consiste na inibição de vasoconstricção adrenérgica no olho. Ao estimular os receptores α e β2, estes fármacos evita a constrição dos vasos sanguíneos do olho e reduz a pressão, o qual gera a diminuição da produção de humor aquoso. A ação da brimonidina é similar a da apraclonidina.
SLIDE 5
Brimonidina
A brimonidina apresenta uma seletividade para os receptores alfa2-adrenérgicos cerca de dez vezes maior que a clonidina e apraclonidina, e parece apresentar taquifilaxia menor que a apraclonidina num tratamento em longo prazo. Ela atua ao diminuir a produção de humor aquoso e ao aumentar a saída do líquido pela via úveo-escleral. Apresenta menor incidência de efeitos colaterais que os outros agonistas alfa-2.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://farmaceutico-work.blogspot.com.br/2011/06/glaucomo-e-suas-causas.html
http://farmacolog.dominiotemporario.com/doc/cap%202%20-%20medicamentos%20adrenergicos.pdf
http://pt.slideshare.net/RosangelaHelenaSizilio/adrenergicos-e-colinergicos
https://prezi.com/5iwlqqqrg-8y/farmacos-autonomicosem-oftalmologia/

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