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Direito Civil 
Prof. Fabio Figueiredo 
Matéria: Defeitos do Negócio Jurídico (continuação)/ Direito das Obrigações. 
 
29/03/2011 
 
Defeitos do Ato Negocial: 
1. Inexistência (aula passada); 
2. Nulo (aula passada); 
3. Anulável; 
4. Ineficácia; 
 
3. Anulabilidade/Nulidade Relativa: É uma agressão à ordem privada, legalmente 
qualificada como circunstância de anulabilidade. A anulabilidade tem previsão espara no 
Código Civil. 
 
Art. 171. “Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio 
jurídico: 
I - por incapacidade relativa do agente; 
II - por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra 
credores”. 
 
3.1 Incapacidade relativa do agente. Os relativamente incapazes estão arrolados no Art. 
4º, do CC, sendo que, caso este relativamente incapaz não tenha um assistente e celebre 
um negócio jurídico – este negócio será anulável. 
 
Art. 4º “São incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de os exercer: 
I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos; 
II - os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por deficiência mental, tenham 
o discernimento reduzido; 
III - os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo; 
IV - os pródigos; 
Parágrafo único. A capacidade dos índios será regulada por legislação especial”. 
 
3.2 Vícios de consentimento: erro, dolo, coação, estado de perigo e lesão. 
- Erro: O agente, por desconhecimento ou falso conhecimento das circunstâncias (falsa 
cognição), age de um modo que não seria a sua vontade, se conhecesse a verdadeira 
situação. O erro pode ser: sobre a coisa “in res” (quando a equivocidade do sujeito verter 
sobre o objeto do negócio jurídico) ou sobre a pessoa “intui personae” (quando a 
equivocidade do sujeito ocorrer em negócio jurídico personalíssimo, ou seja, sobre 
característica essencial da pessoa). Tanto o erro sobre a coisa quanto sobre a pessoa, gera 
negócio jurídico anulável. 
 
- Dolo: Artifício empregado para enganar alguém. Ocorre dolo quando alguém é induzido 
a erro por outra pessoa. O dolo pode ser classificado em: 
 
a) Dolo principal, essencial ou substancial – Causa determinante do ato, sem ele o 
negócio não seria concluído. Possibilita a anulabilidade do negócio jurídico. Ex.: Preço, 
sujeito em contrato personalíssimo, objeto do contrato etc. 
b) Dolo acidental – É aquele que verte sobre elementos acidentais (periféricos) do 
negócio. Portanto, dolo acidental é aquele que não atua especificamente sobre a vontade 
do indivíduo, de maneira a ser conclusivo para que ele decida entabular o negócio. É o 
dolo aplicado para que o indivíduo imagine estar entabulando um pacto mais vantajoso 
quando na realidade não está. 
Aqui o negócio jurídico não sofre anulação, mas a vítima do dolo terá direito a 
indenização (perdas e danos). 
 
- Coação: Constrangimento de determinada pessoa, por meio de ameaça, para que ela 
pratique um negócio jurídico. A ameaça pode ser física ou moral. Na coação deve existir 
o verdadeiro temor da vítima ou justo receio de perigo atual e iminente. Observa-se que 
nos casos de coação deve-se analisar a vítima, para que se saiba se o coacto está 
realmente temendo por um mal maior. 
Portanto, a coação para que seja elemento de anulação do negócio jurídico deve ser: 
- injusta; 
- real; 
- deve causar verdadeiro temor no coacto (razão pela qual vicia o elemento volitivo). 
 
A coação pode se dar contra: 
a) O próprio sujeito do negócio jurídico; 
b) Contra seus entes queridos; 
c) Tendo alvo seu próprio patrimônio; 
 
Obs.: Ainda que a violência não seja expressa, desde que, devidamente inequívoca para o 
coacto, já se configura em coação. 
 
- Estado de Perigo (Art. 156, do CC) e Lesão (Art. 157, do CC): 
Art. 156. “Configura-se o estado de perigo quando alguém, premido da necessidade de 
salvar-se, ou a pessoa de sua família, de grave dano conhecido pela outra parte, assume 
obrigação excessivamente onerosa. 
Parágrafo único. Tratando-se de pessoa não pertencente à família do declarante, o juiz 
decidirá segundo as circunstâncias”. 
 
Art. 157. “Ocorre a lesão quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por 
inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da 
prestação oposta. 
§ 1º Aprecia-se a desproporção das prestações segundo os valores vigentes ao tempo em 
que foi celebrado o negócio jurídico. 
§ 2º Não se decretará a anulação do negócio, se for oferecido suplemento suficiente, ou 
se a parte favorecida concordar com a redução do proveito”. 
 
 
 
 
 
Estado de Perigo: Quando alguém, premido de necessidade de salvar-se a si mesmo 
(encontra-se em posição de risco pessoal), ou a pessoa de sua família (inclusive pessoas 
com laço afetivo, sem ter parentesco de fato, neste caso deverá ser comprovada a relação 
socio-afetiva, p.ex: amigo), de grave dano pessoal conhecido pela outra parte, assume 
obrigação excessivamente onerosa. No estado de perigo o declarante não errou, não foi 
induzido a erro ou coagido, mas, pelas circunstâncias do caso concreto, foi obrigado a 
celebrar um negócio extremamente desfavorável. É necessário que a pessoa que se 
beneficiou do ato saiba da situação desesperadora da outra pessoa. Nesta modalidade, 
existe o dolo de aproveitamento. 
 
Lesão: Ocorre quando determinada pessoa, sob premente necessidade econômica ou por 
inexperiência, assumi a prestação manifestadamente desproporcional ao valor da 
prestação oposta (excessivamente onerosa). Caracteriza-se por um abuso praticado em 
situação de desigualdade. 
 
Diferença primordial entre Estado de Perigo e a Lesão: 
No estado d perigo será exigido o dolo de aproveitamento. 
Já a lesão inexiste o dolo de aproveitamento, bem como não sendo necessário que o 
beneficiente tenha ciência da necessidade econômica do prejudicado. 
 
Obs.: Se na lesão a parte obtém vantagem, ou seja, aceita a redução da vantagem ter-se-á 
revisão do contrato (sem anulação). 
- Fraude Contra Credores: Se dá quando o indivíduo aliena seu patrimônio, tornando-se 
insolvente em relação de crédito ou débito. 
- Negócio Jurídico entre Herdeiros Necessários: Corressponde a herdeiros necessários: 
descendentes, ascendentes e cônjuge, conforme o Art. 1.845, do CC. A priori são válidos 
os negócios jurídicos celebrados entre herdeiros, mas são sujeitos a anulabidade. 
Art. 1.845. “São herdeiros necessários os descendentes, os ascendentes e o cônjuge”. 
 
3.3 Efeitos do Negócio Anulável: Negócio jurídico anulável gera todos os efeitos até que 
uma sentença jurídica o desconstitua. Portanto, todos os atos realizados até a data da 
sentença são considerados juridicamente válidos. Sendo que, após a ocorrência da 
sentença desconstitutiva todos os atos gerados em diante não serão considerados válidos 
(efeito “ex nunc”). 
Ademais, o negócio jurídico anulável convalece, uma vez que todos os prazos são 
decadenciais. 
 
Obs.: O negócio jurídico anulável, pode ser: convertido por vontade das partes e 
convalidado, porém não pode ser convertido. 
 
3.4 Prazos: 
a) Prazo ordinário de arguição: 2 anos (Art. 179, do CC). Obs.: O prazo de 2 anos será 
utilizado em uma única hipótese – negócio jurídico entre herdeiros necessários. 
 
 
Art. 179. “Quando a lei dispuser que determinado ato é anulável, sem estabelecer prazo 
para pleitear-se a anulação, será este de dois anos, a contar da data da conclusão do 
ato”. 
 
b) Prazo aplicado nos demais casos: 4 anos (Art. 178, do CC). Obs.: O único prazo que 
não será de 4 anos - Negócio Jurídico entre Herdeiros Necessários (todos os demais casos 
recaem no prazo de 4 anos). 
Art. 178. “É de quatro anos o prazo de decadência para pleitear-se a anulação do 
negócio jurídico, contado: 
I - no caso de coação, do dia em que ela cessar; 
II - no de erro, dolo, fraude contracredores, estado de perigo ou lesão, do dia em que se 
realizou o negócio jurídico; 
III - no de atos de incapazes, do dia em que cessar a incapacidade.” 
 
c)Exceção: Vício de consentimento na partilha de bens: 1 ano (Art. 2.027, paragrafo 
único, do CC). 
Art. 2.027, Parágrafo único. “Extingue-se em um ano o direito de anular a partilha”. 
 
3.5 Início da Contagem dos Prazos: Inicia-se na data do negócio. Exceção: No prazo de 
incapacidade, começa a fluir da data em que ele se tornar capaz. No prazo de coação, 
inicia-se a contagem quando cessar a coação 
4. Ineficácia: Pode ser dar por dois motivos, são eles: 
1º Aplicação dos elementos acidentais. 
2º Agressão à ordem pública, sem previsão legal de nulidade. 
 
Aplicação dos elementos acidentais: 
O Código Civil apresenta três tipos de elementos acidentais: termo, condição e modo 
ou encargo. Essa enumeração não é taxativa, porque muitos outros elementos 
acessórios podem ser apostos ao negócio jurídico, segundo conveniência das partes e 
necessidade do mundo jurídico. 
 
Termo (evento futuro e certo): O elemento acidental ainda não ocorreu, mas é certo 
que ele ocorrerá. Obs.: A certeza se dá quanto a sua ocorrência e não quanto a sua data. 
Portanto, a eficácia de um negócio jurídico pode ser fixada no tempo. Determinam as 
partes ou fixa o agente quando a eficácia do ato começará e terminará. Esse dia do 
início e do fim da eficácia do negócio chama-se termo, que pode ser inicial ou final. 
Termo Inicial: É o evento futuro e certo que marca o início da eficácia do negócio. 
Termo Final: Faz cessar a eficácia do negócio. 
 
Condição (evento futuro e incerto): O elemento acidental ainda não ocorreu, bem 
como sendo incerto que ele ocorrerá. 
Condição Suspensiva: Marca o início da eficácia do negócio, ou seja, a condição está 
suspendendo. Na condição suspensiva, seu implemento faz com que o negócio tenha 
vida. 
 
 
 
Condição Resolutiva: É a condição cujo implemento faz cessar os efeitos do ato ou 
negócio jurídico. Na condição resolutiva seu implemento faz com que o negócio cesse 
sua eficácia. 
 
Obs.: O evento morte, pode ser utilizado tanto como termo quanto como condição, ou 
seja se houver data limite para morte – condição, mas se não houver data fixa (“quando 
morrer”) – termo. 
 
Modo ou Encargo (obrigação modal): É um indicativo para o cumprimento de certas 
e determinadas liberalidades. Trata-se de ônus que diminui a extensão da liberalidade. 
Ademais, instalam-se em negócios jurídicos benéficos/gratuitos, onde só uma das 
partes obtém vantagem. Exs.: Assim, faço doação a instituição, impondo-lhe o encargo 
de prestar determinada assistência a necessitados; dôo casa a alguém, impondo ao 
donatário obrigação de residir no imóvel etc. 
 
Parte Especial – Direito das Obrigações: 
Elementos Constitutivos das Obrigações: Toda e qualquer obrigação é constituída de 
elementos objetivos, subjetivos e de um vínculo jurídico. 
 
1. Elementos Objetivos: Formado pelo objeto da obrigação, consequentemente a 
prestação a ser cumprida. Portanto, elementos objetivos subdivide-se em: 
- Objeto Obrigacional: Obrigação de dar (coisa certa ou incerta), obrigação de fazer 
(consiste na prestação de um serviço por parte do devedor) ou não fazer (o devedor se 
abstém de fazer algo). 
- Objeto Prestacional: É analisado através das seguintes perguntas: O que se dá? O que 
se faz? O que não se faz? 
 
2. Elementos Subjetivos: Formado pelos envolvidos: credor (sujeito ativo/accipiens) e 
devedor (sujeito passivo/solvens). 
 
3. Vínculo Jurídico: Subdivide-se em: débito (schuld) e responsabilidade (haftung). 
 
Análise do Direito Obrigacional: 
1. Vínculo Jurídico: 
- Débito: É o liame, ou seja, a ligação entre credor e devedor. 
- Responsabilidade: É um direito subjetivo do credor, consistente em exigir um 
determinado comportamento do devedor. 
 
Obs.: As obrigações que são dotadas de débito sem responsabilidade, conhecidas por 
obrigações naturais, correspondem as dívidas de jogos, dívidas de apostas e dívidas 
prescritas – o devedor não é obrigado a pagar e nem o credor pode exigir um 
comportamento do devedor. No entanto, caso o devedor efetue o pagamento destas 
obrigações – não poderá requerer a devolução do pagamento realizado. 
Conclui-se, portanto, que é possível que haja débito sem responsabilidade nas 
obrigações naturais. 
 
 
 
Art. 814. “As dívidas de jogo ou de aposta não obrigam a pagamento; mas não se 
pode recobrar a quantia, que voluntariamente se pagou, salvo se foi ganha por dolo, 
ou se o perdente é menor ou interdito.” 
 
Teoria Geral da Responsabilidade Civil: 
- Teoria do Inadimplemento: O inadimplemento de uma obrigação, pode ser culposo 
ou não culposo. Obs.: Dolo para o instituto do Direito Civil, tratra-se de um vício de 
consentimento, com previsão legal no Art. 145, do CC. Portanto, o dolo no Direito 
Civil não está ligado com a intenção do dolo no Direito Penal. 
 
I. Inadimplemento Culposo: Ocorre quando o indivíduo agir com: 
- Negligência; 
- Imprudência; 
- Imperícia; 
- Intenção da Produção do Resultado Lesivo; 
- Assunção do Risco de Produção do Resultado; 
 
Todas as hipóteses de inadimplemento culposo, acarretará a consequência da 
devolução dos valores pagos, acrescidos de perdas e danos, ou seja, resolve-se a 
obrigação. Obs.: Diante da inexistência de valor, paga-se apenas perdas e danos. 
 
II. Inadimplemento Não Culposo: Caso fortuito ou força maior – são expressões 
sinônimas, ou seja, não há qualquer distinção entre estes dois institutos, pois em 
ambas situações ocorrem um evento humano ou natural que impedem o devedor do fiel 
cumprimento da prestação. Exs.: Evento humano – piquet, greve etc. Evento natural – 
terremoto. 
 
Obs.: Caso o examinador pergunte a distinção: caso fortuito (evento humano) ou força 
maior (evento da natureza). Consequência: Devolução dos valores pagos (resolve-se a 
obrigação). 
 
Tanto no inadimplemento culposo quanto no inadimplemento não culposo – analisa-se 
a culpa (regra). O “caput” do Art. 927 refere-se ao inadimplemento culposo e 
inadimplemento não culposo. 
 
Art. 927. “Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica 
obrigado a repará-lo”. 
 
Porém existem circunstâncias em que são dispensadas a análise da culpa (não sendo 
levada em conta – exceção). Obs.: Responde ainda que tenha havido ou não culpa. 
Art. 927. Parágrafo único. “Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente 
de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente 
desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de 
outrem”. 
 
 
 
 
São duas as circunstâncias que independem de auferir a culpa, são elas: 
1º Nos casos especificado em lei (Responsabilidade Objetiva “stricto sensu”). 
2º Quando à atividade normalmente desenvolvida pelo sujeito implicar em risco à outras 
pessoas (risco da atividade). 
 
Ex.: Responsabilidade Objetiva stricto sensu – Art. 933, do CC. 
Art. 933. “As pessoas indicadas nos incisos I a V do artigo antecedente, ainda que não 
haja culpa de sua parte, responderão pelos atos praticados pelos terceiros ali referidos”. 
 
Art. 932. “São também responsáveis pela reparação civil: 
I - os pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia; 
II - o tutor e o curador, pelos pupilos e curatelados, que se acharem nas mesmas 
condições; 
III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no 
exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele; 
IV - os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue por 
dinheiro, mesmo para fins de educação, pelos seus hóspedes, moradores e educandos; 
V - os que gratuitamente houverem participado nos produtos do crime, até a concorrente 
quantia”.Nos termos do Art. 932, do CC não ocorre a discussão da culpa, e sim da 
responsabilidade. Trata-se da responsabilidade objetiva. 
- Pai as vezes não tem culpa, mas tem responsabilidade – sobre os atos do filho culpado. 
- Hospital e plano de saúde não tem culpa, mas tem responsabilidade – sobre os atos 
praticados pelos seus médicos. 
 
Diferença entre assunção do risco e a teoria risco da atividade: 
Na assunção do risco o sujeito naquele único ato isolado assumi o risco. Diferentemente 
do que ocorre na teoria do risco, no qual normalmente o sujeito atua com frequência em 
um risco decorrente da atividade que pratica, razão pela qual responde sem auferição de 
culpa do resultado, sendo analisada apenas a sua responsabilidade, p.ex: concessionária 
área (tem responsabilidade pelo exercício da atividade que exerce).

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