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Aula_03 - Administração da Produção

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ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES (APO)
EAD (AULA 03) 
Rio de Janeiro, 01 de Agosto de 2011
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ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES (APO)
ASPECTOS DA CAPACIDADE.
O PLANEJAMENTO DA CAPACIDADE.
A MEDIDA DA CAPACIDADE.
A EXPANSÃO DA CAPACIDADE.
INTERPRETAR A AVALIAÇÃO ECONÔMICA DE ALTERNATIVAS DA CAPACIDADE.
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 	A Capacidade é outro indicador que precisamos estar atentos, pois pode ser tornar um grande problema ou ser a solução, no caso de não ser ou ser bem avaliado e implementado respectivamente. 
	 Capacidade impacta diretamente:
Nas Operações – Pois para o atendimento da Demanda existente ou futura, temos que ter a estratégia correta e levantamento preciso da Capacidade; 
 ASPECTOS DA CAPACIDADE
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*
Nas Finanças – Pois não só afeta numa relação direta os resultados financeiros da empresa no seu faturamento, como também para se atender uma possível necessidade de ampliação da Capacidade, um novo investimento;
Na Contabilidade – Diretamente ligado ao item Finanças, pois é neste Departamento ou Setor onde se traduz em números exatos a saúde Financeira da empresa;
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Nas Compras – Pois sempre existirá a dúvida em entre Produzir ou Comprar?
No Marketing – Pois campanhas de marketing relacionadas com venda de um determinado produto ou serviço podem causar problemas relacionados com a Capacidade ou não atender estas novas demandas causadas por estas campanhas;
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Nos Recursos Humanos – Que além de orientar as contratações caso sejam necessárias, também será responsável por treinamentos, reciclagem; principalmente se for necessário algum tipo de ampliação;
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	Toda empresa deve realizar o seu Planejamento de Capacidade, que deve estar de acordo com a sua Missão e posicionamento no mercado, e refaze-lo toda a vez que pretender alterar a sua atuação, seja em uma ampliação nos negócios, numa alteração do escopo principal, ou mudança de localização, enfim qualquer alteração no Planejamento anterior.
*
 PLANEJAMENTO DA CAPACIDADE
*
	Estes Planejamentos da Capacidade são basicamente divididos em dois:
Planejamento da Capacidade a Longo Prazo – São normalmente realizados para ocorrerem dentro de um prazo superior a 2 (dois) anos;
Planejamento da Capacidade a Curto Prazo – São normalmente realizados para ocorrerem de imediato até um prazo de 2 (dois) anos;
*
*
Exemplos do Planejamento da Capacidade a Longo Prazo:
A necessidade de espera da construção uma unidade de produção, ou seja, todas as atividades de produção ficarão na dependência deste prazo de construção. No caso de uma nova unidade ou até mesmo no caso de reforma de uma unidade já existente;
O prazo longo para a entrega de um determinado equipamento, no ramo Petrolífero uma plataforma de produção demora de 4 a 5 anos para ser liberado seu funcionamento;
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Exemplos do Planejamento da Capacidade a Curto Prazo:
Definição do número de colaboradores que irão fazer parte do empreendimento;
Definição e liberação para a realização de horas extras ou nova contratação;
Decisões sobre estoques;
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	Cada empresa, cada setor, cada departamento, ou seja, independente do tamanho ou modelo ou atividade gerencial deve saber a sua necessidade de “o que medir”. Não existe uma forma única ou uma mesma necessidade nas atividades, pois a realidade de cada um reflete diretamente no que é necessário “medir”.
*
MEDIDAS DA CAPACIDADE
*
	Para uma empresa de Produção e Operação serão diversos modelos e necessidades diferentes; bem como para uma empresa de Prestação de Serviços.
	Exemplos:
Uma rede de lojas de revendas de roupas mede a Capacidade como vendas anuais por unidade de negócio; 
Um Cinema mede a Capacidade como o número de assentos disponíveis; 
*
*
	Para que seja possível o nosso Planejamento é necessário primeiro que seja calculada a Taxa de Utilização, ou seja, temos que conhecer o nosso negócio, saber qual o máximo da nossa capacidade e o quanto estamos utilizando. Cuja fórmula será:
 
UTILIZAÇÃO = __ÍNDICE DE PRODUÇÃO MÉDIA_ X 100%
 CAPACIDADE MÁXIMA
*
*
	Tanto o Índice de Produção Média como a Capacidade Máxima devem obrigatoriamente possuir a mesma unidade, para fins de aplicação desta fórmula.
	Aqui é importante destacar que não tem diferença de aplicação neste conceito se estivermos falando de Colaboradores (mão de obra), de máquinas, equipamentos, ou de espaço.
*
*
	Exemplos:
Em uma lanchonete a Capacidade Máxima da Chapa para fazer Hambúrguer é de 12.000 un por dia (10 horas), sendo que é vendido um total de 7.080 Hambúrguer. Qual a taxa de utilização desta chapa?
 
*
*
	Exemplos:
Em uma lanchonete a Capacidade Máxima da Chapa para fazer Hambúrguer é de 12.000 un por dia (10 horas), sendo que é vendido um total de 7.080 Hambúrguer. Qual a taxa de utilização desta chapa?
 
UTILIZAÇÃO = __ÍNDICE DE PRODUÇÃO MÉDIA_ X 100%
 CAPACIDADE MÁXIMA
*
*
	Exemplos:
Em uma lanchonete a Capacidade Máxima da Chapa para fazer Hambúrguer é de 12.000 un por dia (10 horas), sendo que é vendido um total de 7.080 Hambúrguer. Qual a taxa de utilização desta chapa?
 
 UTILIZAÇÃO = __7.080__
*
*
	Exemplos:
Em uma lanchonete a Capacidade Máxima da Chapa para fazer Hambúrguer é de 12.000 un por dia (10 horas), sendo que é vendido um total de 7.080 Hambúrguer. Qual a taxa de utilização desta chapa?
 
 UTILIZAÇÃO = __7.080__ X 100% 
 12.000
*
*
	Exemplos:
Em uma lanchonete a Capacidade Máxima da Chapa para fazer Hambúrguer é de 12.000 un por dia (10 horas), sendo que é vendido um total de 7.080 Hambúrguer. Qual a taxa de utilização desta chapa?
 
 UTILIZAÇÃO = __7.080__ X 100% = 59 %
 12.000
*
*
	Uma empresa de transporte urbano possui uma frota de cem ônibus, cada ônibus pode levar até 90 passageiros por corrida, tem como rota diária 6 corridas por cada ônibus por dia, de acordo com o seu controle de movimentação interno teve um total de 42.120 passageiros. Qual a taxa de utilização de sua frota diária?
  
*
*
	Uma empresa de transporte urbano possui uma frota de cem ônibus, cada ônibus pode levar até 90 passageiros por corrida, tem como rota diária 6 corridas por cada ônibus por dia, de acordo com o seu controle de movimentação interno teve um total de 42.120 passageiros. Qual a taxa de utilização de sua frota diária?
   
UTILIZAÇÃO = __ÍNDICE DE PRODUÇÃO MÉDIA_ X 100%
 CAPACIDADE MÁXIMA
*
*
	Uma empresa de transporte urbano possui uma frota de cem ônibus, cada ônibus pode levar até 90 passageiros por corrida, tem como rota diária 6 corridas por cada ônibus por dia, de acordo com o seu controle de movimentação interno teve um total de 42.120 passageiros. Qual a taxa de utilização de sua frota diária?
  
 UTILIZAÇÃO = __42.120_
*
*
	Uma empresa de transporte urbano possui uma frota de cem ônibus, cada ônibus pode levar até 90 passageiros por corrida, tem como rota diária 6 corridas por cada ônibus por dia, de acordo com o seu controle de movimentação interno teve um total de 42.120 passageiros. Qual a taxa de utilização de sua frota diária?
  
 UTILIZAÇÃO = __42.120_ X 100% 
		 54.000
*
*
	Uma empresa de transporte urbano possui uma frota de cem ônibus, cada ônibus pode levar até 90 passageiros por corrida, tem como rota diária 6 corridas por cada ônibus por dia, de acordo com o seu controle de movimentação interno teve um total de 42.120 passageiros. Qual a taxa de utilização de sua frota diária?
  
 UTILIZAÇÃO = __42.120_ X 100% = 78 %
 54.000
*
*
	É importante destacar que Capacidade Máxima possui algumas características e definições, a saber:
 
Capacidade Nominal – É quando temos um equipamento ou uma máquina, com a sua capacidade direta e simples;Pico de Capacidade – É quando temos a produção / operação ou execução de serviço no máximo ideal, sem paradas, sem intervalos, sem interrupções. Não deve ser utilizado constantemente;
*
*
	Capacidade Efetiva – É quando temos a produção / operação ou execução de serviço dentro da normalidade, com as paradas programadas, com seus horários regulares; economicamente é onde temos uma maior lucratividade e retorno financeiro;
*
*
	Em todas as produções / operações ou serviços, termos atividades que são normalmente realizadas sem sequencias ou em paralelo, na prática é comum a coexistência das duas formas. Muito provavelmente irá existir múltiplas atividades, uma determinada atividade ou execução será responsável por um limite em relação aos demais, este limite da Capacidade é conhecido como Gargalo ou Restrição.
*
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	Exemplo:
Para se produzir biquínis uma confecção possui duas grandes seções: Corte com Capacidade de produção de 300 peças por hora e Acabamento com Capacidade de produção de 200 peças por hora. E que para as peças se desloquem é necessário uma esteira cuja Capacidade é de 150 peças por hora. 
Existe gargalo nesta operação ? 
Onde?
O que fazer?
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	Após a identificação das atividades e de seus Gargalos ou Restrições, para que a Capacidade possa ser aumentada ou expandida, basta alterar ou trabalhar estes Gargalos ou Restrições. 
	Nos Exemplos citados no Planejamento de Capacidade a Longo Prazo, normalmente resultam em investimentos de grande porte financeiro e cuja decisão é a nível de Diretoria ou Presidência ou do Proprietário. Além dos prazos, e do valor do investimento, deverão ser considerados ainda os resultados, baseados nos estudos realizados na Capacidade. 
*
EXPANSÃO DA CAPACIDADE
*
	Existirão, portanto várias formas de se alcançar o resultados, com a compra de mais equipamentos ou máquinas, com a contratação de mais colaboradores, com a duplicação de uma unidade a construção de um novo empreendimento.
	Nos Exemplos citados no Planejamento de Capacidade a Curto Prazo, normalmente resultam em investimentos de pequeno porte ou médios, mas na maioria dos casos em decisões gerenciais e/ou operacionais, baseados em Planejamento em pequenas alterações de rotinas, tendo como base os estudo de Capacidade.
*
*
	Uma das ações de maior ação neste caso é o emprego da Teoria das Restrições (TOC – Theory of Constraints), é o método onde o gerenciamento deverá priorizar exatamente estes Gargalos, que uma vez identificados devem ser controlados e programados.
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*
	Para isto devem ser realizadas as seguintes etapas:
Identificar dentro das atividades o Gargalo (lembrando que podemos ter mais de um gargalo dentro das atividades);
Estudar o máximo possível este Gargalo, tentando descobrir soluções novas para melhorar a eficiência;
Caso não seja possível a etapa anterior, as atividades que não são gargalos devem ser reprogramadas para entrar no mesmo andamento de prazo e volume conforme o Gargalo; 
*
*
Se mesmo com as alterações implementadas ainda existir o Gargalo, deve-se então pensar no aumento da Capacidade deste Gargalo, como exemplo a compra de novas máquinas ou duplicação dos colaboradores;
 Caso seja implementada o item 4, tomar um cuidado com o executado no item 3, para que não sejam criados novos Gargalos desnecessário;
*
*
	Existem algumas variáveis que devem ser levadas em conta e são já bastantes estudas e seus benefícios e reflexos são conhecidos e suas aplicações são amplamente utilizadas, tais como:
Economia de Escala – Quando aumentamos a quantidade produzida ou executada, o resultado final resulta em uma redução do custo médio por unidade produzida ou executada. 
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AVALIAÇÃO ECONÔMICA DE ALTERNATIVAS DA CAPACIDADE
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	Deseconomia de Escala – Ocorre quando o “tamanho” do empreendimento cresce demais para o mesmo local e cuja demanda não seja atendida. Ou seja, todas as vantagens dos aumentos dos custos quando divididos por mais unidades não surtem efeitos e na verdade passam a ser um problema, pois com a queda da demanda estes custos agora ficam pesados e comparados com uma empresa menor, esta teria vantagens.
*
*
	Estratégias de Capacidade – De acordo com cada negócio e conforme o mercado onde atuam, as empresas precisam estar completamente em sintonia. Os seus gerentes antes de tomar qualquer tipo de decisão operacional devem perceber e estudar os seguintes temas:
Dimensionar as Reservas de Capacidade – Todas as Produções e Operações não devem trabalhar em 100 % da sua Capacidade e nem muito próximo desta taxa;
Quando Expandir e em que Tamanho;
Vincular a Capacidade a Outras Decisões;
*
*
	Uma outra ferramenta utilizada é chamada de Estimativa das Necessidade de Capacidade, onde é calculado o número de máquinas necessárias para atender uma demanda em relação a Capacidade Operacional da máquina (deduzindo a reserva desejada). Serão utilizadas as seguintes fórmulas:
Para um único produto, não existe um tempo de preparação das máquinas, portanto a fórmula é simples:
*
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NÚM. DE MÁQUINAS= HORAS DE PROCESSAMENTO PARA PRODUZIR 
HORAS DISPONÍVEIS DE UMA MÁQUINA APÓS DEDUZIR A RESERVA
 
Ou Seja: M = _______Dp_______
 N { 1 – ( C / 100)}
Onde: 
M = Número de Máquinas
D = Número de Unidades previstas 
P = Tempo de Processamento por unidade
N = Número total de horas durante todo o processo
C = Reserva de Capacidade desejada 
*
*
		TEMPO DE PROCESSAMENTO E DE PREPARAÇÃO PARA
NÚM. DE MÁQUINAS= _ATENDER A DEMANDA, SOMADO TODA PRODUÇÃO_ 
 HORAS DISPONÍVEIS DE UMA MÁQUINA APÓS
 DEDUZIR A RESERVA
 
M = { Dp + ( D / Q)s}prod1 + { Dp + ( D / Q)s}prod2 + ... { Dp + ( D / Q)s}prod n
 	 N { 1 – ( C / 100)}
Onde: 
M = Número de Máquinas
D = Número de Unidades previstas 
P = Tempo de Processamento por unidade
Q = Número de unidades por lote
s = Tempo de Preparação por lote
N = Número total de horas durante todo o processo
C = Reserva de Capacidade desejada 
*
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	IMPORTANTE: Sempre se deve arredondar o resultado para o número inteiro maior, pois não existe metade ou parte de uma máquina. Caso o resultado fique com o decimal abaixo de 0,2 devemos estudar a possibilidade de compensar na Taxa de Reserva e nestes casos devemos arredondar o resultado para baixo.
Exemplos:
M = 15,43 arredondamos para 16 máquinas;
M = 36,81 arredondamos para 37 máquinas;
M = 7,20 estudamos a taxa de reserva para então arredondar;
*
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