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Direito Administrativo 
Prof. Celso 
Matéria: Concessões (continuação) – Comum, Patrocinada e Administrativa/ Terceiro 
Setor/ Bens Públicos. 
25/05/2011 
 
Concessões 
 
1. Extinção: 
a) Causas (Art. 35, da Lei 8.987/95): 
- Termo (aula passada); 
- Encampação (aula passada); 
- Caducidade; 
- Rescisão. 
 
Caducidade: É uma forma de extinção prematura das concessões, por descumprimento de 
obrigações do contratado. 
 
Rescisão: É uma forma de extinção prematura das concessões, por descumprimento de 
obrigações pelo Poder Público/Administração Pública. 
 
Portanto, na recisão a iniciativa da extinção parte do concessionário, sendo que em todas 
as demais formas de extinção a iniciativa parte pelo Poder Público. 
 
Obs.: No caso da encampação e da caducidade – à Administração, poderá realizar 
sozinha a extinção, pois trata-se de uma decisão unilateral. 
 
b) Consequências da Extinção de uma Concessão: 
- Reassunção: É a retomada da execução do serviço pelo Poder Público, uma vez extinta 
a concessão. 
- Reversão: É a transferência de bens utilizados durante a concessão para o patrimônio 
público, apartir do seu término. 
 
Quais são os bens considerados essenciais? 
A lei 8.987/95 dispõe nos Arts. 18,X e 23,X – que a lista de reversão de vebs deve estar 
prevista em duas circunstâncias. 
- Art. 18, X: Existe uma lista no momento em que a licitação é aberta. 
- Art. 23, X: Existe também uma lista prevista no contrato. 
 
 
 
 
Art. 18. “O edital de licitação será elaborado pelo poder concedente, observados, no que 
couber, os critérios e as normas gerais da legislação própria sobre licitações e contratos 
e conterá, especialmente: 
X - a indicação dos bens reversíveis.” 
 
Art. 23. “São cláusulas essenciais do contrato de concessão as relativas: 
X - aos bens reversíveis.” 
 
Obs.: As duas listas devem ser iguais, ou seja, não podem ser alteradas ou com teor 
diferente – a lista do momento da licitação e do contrato, pois caso isto ocorra estaremos 
diante de uma fraude. 
 
A concessão disciplinada nesta lei recebe o nome de concessão comum. 
Concessão Comum: É aquela regida pela lei 8.987/95, tendo por objeto a execução de 
obras ou serviços públicos, ou seja, a transferência da execução de obras ou serviços 
públicos para particulares. 
Esta concessão comum apresenta como principal fonte de arrecadação à cobrança de 
tarifas dos usuários. 
 
Parcerias Público Privadas (PPPs): São espécies de concessão, ou seja, são concessões 
especiais. 
Entende-se pela parceria do Poder Público com o Privado. 
Estas PPPs se apresentam nas seguintes modalidades: 
a) Patrocinada; 
b) Administrativa. 
 
Tanto a modalidade patrocinada quanto à modalidade administrativa estão reguladas na 
lei 11.079/04. 
 
A patrocinada tem por objeto à concessão de obras ou serviços públicos, ou seja, a 
transferência da execução de obras ou serviços públicos para particulares. 
Esta lei no Art. 2º, p.1º, dispõe que a PPP patrocinada poderá cobrar tarifas dos usuários 
+ receber uma contraprestação pecuniária paga pelo Poder Público – variando de 0 à 
100%. 
 
Art. 2o “Parceria público-privada é o contrato administrativo de concessão, na 
modalidade patrocinada ou administrativa. 
§ 1o Concessão patrocinada é a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de 
que trata a Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando envolver, adicionalmente à 
tarifa cobrada dos usuários contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro 
privado.” 
 
Limites para Patrocinada e Administrativa (Art. 2º, p.4º): 
1) Limites de Ordem Financeira para Celebração de uma PPP: O mínimo para a 
criação de uma PPP é de 20 milhões. Obs.: Se não for atingido o patamar mínimo, recai 
para a concessão comum. 
 
2) Prazo de Duração de uma PPP: O prazo mínimo será de 5 anos e o máximo será de 
35 anos. 
 
Art. 2º § 4o “É vedada a celebração de contrato de parceria público-privada: 
I – cujo valor do contrato seja inferior a R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais); 
II – cujo período de prestação do serviço seja inferior a 5 (cinco) anos; ou 
III – que tenha como objeto único o fornecimento de mão-de-obra, o fornecimento e 
instalação de equipamentos ou a execução de obra pública.” 
 
A modalidade administrativa incide apenas sobre serviços. Portanto, quem estiver 
executando o serviço (particular) – só terá a percepção de uma contraprestação, 
 
Conclui-se que no Brasil temos 3 modalidades de concessão: 
- Comum; 
- Patrocinada; 
- Administrativa. 
 
 
 
Obs.: Como já estudamos a Administração se subdivide em direta, indireta e particulares 
(transferência da execução de um serviço ou obra, por meio de licitação para particulares 
– isto, ocorre por meio de instrumentos conhecidos por concessões, permissões, 
autorizações e PPPs). 
Cabe salientar, que qualquer particular que assumir a execução terá como objetivo a 
obtenção de lucro, desde que, o interesse público seja preservado. A exeção a obtenção 
de lucro (sem finalidade lucrativa) é considerado como terceiro setor. 
 
Terceiro Setor: 
O terceiro setor é integrado por pessoas jurídicas de Direito Privado, que não integram à 
Administração Pública e não tem finalidade lucrativa. 
- Organizações Sociais; 
- Serviços Sociais Autônomos; 
- Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público/ OSCIP’s. 
 
O que justifica o relacionamento do terceiro setor com à Administração Pública? 
No caso das Organizações Sociais o que justifica este relacionamento é a transferência 
de serviço público não privativos, tais como educação, saúde, meio ambiente, cultura e 
pesquisa científica. Exs.: Santa Casa, Hospital Santa Catarina etc. 
 
As Organizações Sociais a título de compensação recebem verbas públicas, patrimônio 
públio e ainda recebem servidores. 
A lei, autoriza à contratação destas entidades por dispensa de licitação. 
 
No caso dos Serviços Sociais Autônomos o que justifica este relacionamento é que o 
Estado incentiva à execução de serviços de interesse público – de auxílio a categorias 
profissionais. 
Exs.: SESC, SENAI, SENAC, SEBRAE etc. 
Estes serviços estão isentos de contribuição para a seguridade social. 
 
Nos casos das OSCIP’s o que justifica este relacionamento é a transefrência da execução 
de serviços públicos não privativos do Estado. 
Estes serviços tem um viés mais voltado para atividades filantrópicas, para atividades 
relacionadas à assistência social, voluntariado, combate à pobreza, desenvolvimento 
sustentável. 
Neste serviços não há isenção para seguridade social, mas será transferida verbas 
governamentais como incentivo para a realização dos serviços feitos pelas OSCIP’s 
 
Bens Públicos. 
1) Definição (Art. 98): Bens públicos são aqueles que integram o patrimônio das pessoas 
jurídicas de Direito Público, sendo particulares todos os demais. 
 
2) Classificação: 
a) Destinação (Afetação) – Art. 99, CC: A principal forma de classificar estes bens é 
aquela que leva em conta à sua destinação. 
 
- Bens de Uso Comum; 
- Bens de Uso Especial; 
- Bens de Uso Dominicais. 
 
Os bens de uso comum são aqueles destinados ao uso indistinto de toda à população. 
Este uso pode ser: gratuito ou oneroso. 
Ex.: Bens de uso comum gratuito – ruas/ Bens de uso comum oneroso – estratadas. 
 
Os bens de uso especial são aqueles destinados a uma finalidade específica. 
O uso deles pode ser: gratuito ou oneroso. 
Ex.: Bens de uso especial gratuito – repartições pública, aeroportos, rodoviárias, escolas, 
teatros, biblioteas, cemitérios, estádio, ginásio e etc/ Bens de uso especial oneroso – 
ginásio e estádio: quando tiver jogos, caso contrário será gratuito para realizar cursos e 
atividades. 
 
Os bens dominicais são aqueles que não tem nenhuma destinação incidindo sobre eles, 
nemde uso comum e nem de uso especial, são as chamadas de terras vazias ou devolutas. 
 
 
 
 
Obs.: Afetar um bem – significa atribuir à ele uma destinação. Logo, desafetação 
significa – retirar de um bem a destinação que antes possuia, recaindo somente sobre os 
bens de uso comum e de uso especial, pois os dominicais não tem nenhuma destinação 
incidindo sobre estes bens. 
 
3) Regimes Jurídicos: 
a) Inalienabilidade; 
b) Imprescritibilidade; 
c) Impenhorabilidade.

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