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Semana Aula: 13 
O controle incidental de constitucionalidade 
 
Tema 
O controle incidental de constitucionalidade 
 
Objetivos 
- Analisar as origens e características do controle incidental de constitucionalidade 
- Compreender quem pode suscitar o controle incidental, em quais ações e perante quais 
tribunais 
- Analisar a cláusula de reserva de plenário e seu funcionamento perante os tribunais. 
 
Estrutura de Conteúdo 
1. Controle difuso-concreto: origens (Marbury v. Madison) 
2. Legitimidade (partes, MP, ex officio) 
3. Competência para a pronúncia de inconstitucionalidade 
3.1 A cláusula de reserva de plenário 
3.2 A cisão funcional de competência nos tribunais 
3.3 Súmula vinculante n. 10 
4. A questão da ação civil pública 
 
 
Aplicação: articulação teoria e prática 
Questão objetiva: (OAB - XXI Exame Unificado) 
A parte autora em um processo judicial, inconformada com a sentença de primeiro grau 
de jurisdição que se embasou no ato normativo X, apela da decisão porque, no seu 
entender, esse ato normativo seria inconstitucional. A 3ª Câmara Cível do Tribunal de 
Justiça do Estado Alfa, ao analisar a apelação interposta, reconhece que assiste razão à 
recorrente, mais especificamente no que se refere à inconstitucionalidade do referido ato 
normativo X. Ciente da existência de cláusula de reserva de plenário, a referida Turma 
dá provimento ao recurso sem declarar expressamente a inconstitucionalidade do ato 
normativo X, embora tenha afastado a sua incidência no caso concreto. De acordo com 
o sistema jurídico-constitucional brasileiro, o acórdão proferido pela 3ª Turma Cível. 
 
a) está juridicamente perfeito, posto que, nestas circunstâncias, a solução 
constitucionalmente expressa é o afastamento da incidência, no caso concreto, do ato 
normativo inconstitucional. 
b) não segue os parâmetros constitucionais, pois deveria ter declarado, expressamente, a 
inconstitucionalidade do ato normativo que fundamentou a sentença proferida pelo juízo 
a quo. 
c) está correto, posto que a 3ª Turma Cível, como órgão especial que é, pode arrogar 
para si a competência do Órgão Pleno do Tribunal de Justiça do Estado Alfa. 
d) está incorreto, posto que violou a cláusula de reserva de plenário, ainda que não tenha 
declarado expressamente a inconstitucionalidade do ato normativo. 
 
Questão discursiva: 
O Ministério Público Federal ajuizou Ação Civil Pública em face do INSS, visando 
obrigar a autarquia a emitir aos segurados certidão parcial de tempo de serviço, com 
base nos direitos constitucionalmente assegurados de petição e de obtenção de certidão 
em repartições públicas (CF, art. 5º, XXXIV, b). O INSS alega, por sua vez, que o 
Decreto 3048/99, em seu art. 130, justifica a recusa. Sustenta, ainda, que a Ação Civil 
Pública não seria a via adequada para a defesa de um direito individual homogêneo, 
além de sua utilização consubstanciar usurpação da competência do STF para conhecer, 
em abstrato, da constitucionalidade dos atos normativos brasileiros. Como deverá ser 
decidida a ação? 
 
 
 
 
 
 
 
QUESTAO OBJETIVA: 
 
RESPOSTA: letra D 
 
 
 
QUESÃO DISCURSIVA: 
 
 
O MP agiu corretamente, pois a constitucionalidade dos atos normativos foi 
usada apenas como causa de pedir, realizando assim, o controle incidental, e não de 
forma direta, portanto, na há que se falar em usurpação da competência. 
Quanto à legitimidade da ação, o MP tem legitimidade ad causam para 
“deflagrar controle difuso”, como pode ser visto no art. 129 da CF, vale lembrar que o 
decreto por ser uma norma infraconstitucional, deve respeitar a supremacia 
constitucional.

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