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MODAIS DE TRANSPORTE SLIDES DE APRESENTAÇÃO

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UEPB – CSSA 
DISCIPLINA: LOGÍSTICA
PROFESSORA: VIVIANE BARRETO
ADMINISTRAÇÃO 8º PERÍODO NOITE
MODAIS DE TRANSPORTE 
ÁGUIDA TAMIRES
KELLEN SUELLEN 
GIULIANA OLIVEIRA
LARISSA PATHIA
CONCEITUANDO LOGÍSTICA 
É a área da gestão responsável por prover recursos, equipamentos e informações para a execução de todas as atividades de uma empresa. 
Atividades:Transporte, Movimentação de materiais, Armazenamento, Processamento de pedidos, e gerenciamento de informações. 
LOGÍSTICA INTEGRADA
LOGÍSTICA DE ABASTECIMENTO;
LOGÍSTICA DE DISTRIBUIÇÃO;
LOGÍSTICA DE ORGANIZACIONAL;
LOGÍSTICA REVERSA;
LOGÍSTICA DE TRANSPORTES. 
DEFININDO TRANSPORTE
Deslocamento de pessoas e mercadorias de um local para o outro.
A palavra TRANSPORTE tem origem no latim e significa mudança de lugar. Assim, transportar é conduzir, levar pessoas ou cargas de um lugar para o outro. 
Os transportes têm se tornado cada vez mais importantes para a dinâmica comercial dos países. Mais do que nunca, os fluxos de mercadorias e pessoas dependem de um sistema de transportes ágil, prático e seguro. 
OBJETIVOS DOS TRANSPORTES
Seu principal objetivo é disponibilizar veículos para que o processo de abastecimento e distribuição ocorram operacionalmente e estrategicamente conforme as vendas, necessidades planejadas e preestabelecidas. 
CLASSIFICAÇÃO DOS MODAIS DE TRANSPORTE
Conhecer o tipo de carga, trajeto e custos são essenciais para a escolha correta de um modal. Todas as modalidades têm suas vantagens e desvantagens. Algumas são adequadas para um determinado tipo de mercadorias e outras não.
A escolha da melhor opção, analisando os custos, características de serviços, rotas possíveis, capacidade de transporte, versatilidade, segurança e rapidez contribuirão para a satisfação do cliente.
 O Brasil está servido por cinco tipos de modais, que se integram de modo a maximizar sua eficácia logística. São eles: o rodoviário, o ferroviário, o aquaviário ou hidroviário, o aéreo e o duto viário.
MODAL RODOVIÁRIO
É o mais expressivo no transporte de cargas no Brasil, atingindo praticamente todos os pontos do território nacional, pois desde a década de 50 com a implantação da indústria automobilística e a pavimentação das rodovias, esse modo se expandiu de tal forma que hoje é o mais procurado.
PRINCIPAIS VANTAGENS
Flexibilidade no deslocamento de cargas;
 Rapidez, permite entregas do tipo Porta a Porta;
Menor manuseio da carga e menor exigência de embalagem;
 Manuseamento de pequenos lotes;
Elevada cobertura geográfica;
Muito competitivo em curtas e médias distâncias;
Simplicidade no atendimento das demandas e agilidade no acesso às cargas;
Atua de forma complementar aos outros modais possibilitando a intermodalidade e a multimodalidade;
PRINCIPAIS DESVANTAGENS
Unidades de carga limitadas;
Menos competitivo para longas distâncias;
Dependente das infra­estruturas;
Dependente do trânsito;
Dependente da regulamentação;
 Mais caro em grandes distâncias;
 Menor capacidade de carga entre todos os outros modais;
OBSTÁCULOS ENCONTRADOS PELO TRANSPORTE RODOVIÁRIO CONFORME INDICADORES ESTATÍSTICOS:
Roubo de Cargas;
Acidentes em Rodovias;
Condição de Superfície do Pavimento de Rodovias do Brasil;
Aumento considerável da Frota;
Taxas de Pedágio;
Sinalização Precária;
Falta de pavimentação e acostamentos;
Outros 
DESAFIOS RECORRENTES NAS ESTRADAS BRASILEIRAS
Os principais problemas presentes nas rodovias brasileiras estão associados à estrutura física das estradas como ausência de pavimentação, buracos no asfalto, além de na sinalização das estradas. Há ainda outros inconvenientes que impõem riscos aos motoristas. Dentre os mais importantes: deslizamento de placas de asfalto causado por infiltrações, estreitamentos súbitos da pista, desmoronamentos de barreiras e pontes desgastadas.
O Brasil possui uma malha rodoviária de 1.584.402 quilômetros, sendo apenas 220.378 deles pavimentados. Os números deixam claro que nossa malha viária é de baixa qualidade e não vai ao encontro das necessidades logísticas de um país com dimensões continentais.
MODAL AÉREOS
O transporte aéreo é o modal de transportes que consiste em transportar pessoas e mercadorias através de aeronaves (tráfego aéreo)
O modal aéreo que é um transporte adequado para mercadorias de alto valor agregado, pequenos volumes ou com urgência de entrega.
Órgãos Regulamentadores
IATA – International Air Transport Association – Associação de Transporte Aéreo Internacional, que regula o transporte aéreo, e ao qual as empresas e os agentes de carga são filiados.
Defender os interesses de seus representados;
Garantir segurança na prestação de serviços aéreos;
Estimular a colaboração entre as empresas de aviação civil;
Prestar orientação quanto à construção e modernização de aeroportos;
Tornar viável as rotas aéreas, garantindo a realização de um transporte aéreo regular no âmbito internacional;
Estabelecer tarifas de fretes uniformes entre as companhias associadas;
Órgãos Regulamentadores
No âmbito nacional, a aviação é regulada pelo Governo Federal através de três órgãos:
Ministério da Aeronáutica,
Departamento de Aviação Civil- DAC
INFRAERO – Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária.
PRINCIPAIS VANTAGENS
Rapidez nas entregas
Um dos motivos pelos quais o transporte aéreo é mais utilizado é a urgência de entregas de algumas cargas.
Localização dos aeroportos
A escolha do modal aéreo se deve, muitas vezes, ao fato de os aeroportos estarem localizados nas principais cidades, próximos aos grandes polos industriais.
Tempo de trânsito
Um dos fatores mais importantes na escolha do transporte aéreo é o tempo de trânsito,  já que ele é ideal para longas distâncias e transportes internacionais.
 Segurança no envio das cargas
O transporte aéreo de cargaS é considerado o transporte mais seguro comparado com os outros. 
PRINCIPAIS DESVANTAGENS
Capacidade de carga bem menor que os modais marítimo e ferroviário, ganhando apenas do rodoviário. 
Frete relativamente alto em relação aos demais modais;
Custo elevado da sua infraestrutura;
Existência de severas restrições quanto ao transporte de artigos perigosos.
Classe 1: explosivos;
Classe 2: gases;
Classe 3: líquidos inflamáveis;
Classe 4: sólidos inflamáveis;
Classe 5: substâncias combustíveis e materiais oxidantes;
Classe 6: substâncias tóxicas (venenosas) e infecciosas;
Classe 7: materiais radioativos;
Classe 8: corrosivos
Classe 9: mercadorias perigosas diversas
Tipos de Aeronaves
Full Pax — Avião de Passageiro Aeronaves exclusivamente para transportar passageiros. Possuem o deck superior destinado para o transporte de passageiros e o deck inferior para as cargas como bagagens e pacotes;
Combi — Avião Misto Utilizadas para o transporte de passageiros e cargas. Semelhante ao Full Pax o andar inferior é destinado as cargas. Já no andar superior, ao fundo da aeronave, separadamente da ala de passageiros, a qual fica na frente, também há um local com o propósito de acondicionar as cargas;
All Cargo ou Full Cargo — Avião de Carga Aeronaves com a única finalidade de realizar o transporte de cargas, consequentemente, não transportando passageiros. Possuem uma forma robusta, possuindo uma grande capacidade.
MODAL FERROVIÁRIO
Transporte de pessoas ou produtos efetuados por Trens através de vias férreas.
Se caracteriza pelo atendimento á longa distâncias e grandes quantidade de cargas.
MAPA DO SISTEMA FERROVIÁRIO NACIONAL
Segundo o Ministério dos transportes as Principais Ferrovias do País são:
ALL - América Latina Logística do Brasil S.A.
Companhia Ferroviária do Nordeste,
Estrada de Ferro Carajás, 
Estrada de Ferro Vitória a Minas, 
FERROBAN - Ferrovias Bandeirantes S.A.,
FERROESTE - Estrada de Ferro Paraná Oeste S.A. 
FERRONORTE S.A. Ferrovias Norte Brasil S.A.,
Ferrovia Centro-Atlântica S.A., 
Ferrovia Novoeste S.A., 
FTC - Ferrovia Tereza Cristina S.A.,
MRS Logística S.A. 
Sãocargas típicas do Transporte Ferroviário: 
Produtos Siderúrgicos; 
Grãos;
Minério de Ferro;
Cimento e Cal;
Adubos e Fertilizantes;
Derivados de Petróleo;
Calcário;
Carvão Mineral e Clinquer;
Contêineres. 
PRINCIPAIS VANTAGENS
Baixo custo, porque tem baixa incidência de taxas e utiliza combustíveis mais baratos;
Grande capacidade de carga;
Menor risco de acidentes e maior segurança no transporte da carga;
PRINCIPAIS DESVANTAGENS
Rotas fixas e inflexíveis;
Pode depender de outros modais de transporte para fazer com que as cargas cheguem efetivamente aos seus destinos finais;
Falta de investimento governamental em ferrovias;
Necessita de maiores transbordos.
MODAL HIDROVIÁRIO
Transporte de mercadorias e de passageiros via um corpo de água como: oceano, mares, lagos, rios ou canais. No Brasil responde por mais de 90% do transporte internacional. 
Se divide em Marítimo e Fluvial.
TIPOS DE PRODUTOS TRANSPORTADOS
minérios, 
cascalhos, 
areia, 
carvão, 
ferro, 
grãos e,
outros produtos não perecíveis.
O Brasil possui aproximadamente 22.037 km navegada.
Segundo o levantamento das vias economicamente navegadas, realizado pela ANTAQ (2014), as principais hidrovias do país são: Amazônica (17.651 quilômetros), Tocantins-Araguaia (1.360 quilômetros), Paraná-Tietê (1.359 quilômetros), Paraguai (591 quilômetros), São Francisco (576 quilômetros), Sul (500 quilômetros).
52% do potencial navegável do país é utilizado para o transporte de cargas ou passageiros.
80 % das hidrovias estão na região amazônica, especificamente no complexo Solimões-Amazonas.
O Brasil possui 8,5 mil quilômetros de costa navegáveis.
Exportações: o setor portuário é responsável por mais de 90% das exportações do país. Dessa movimentação, 338 milhões de toneladas (36%) foram realizadas pelos Portos Organizados e 593 milhões (64%) pelos Terminais de Uso Privado (TUPs).
Dos 34 portos públicos, 16 são delegados a estados ou municípios e 18 marítimos são administrados diretamente pelas Companhias Docas, sociedades de economia mista, que têm como acionista majoritário o Governo Federal e, portanto, estão diretamente vinculadas à Secretaria de Portos.
São sete companhias responsáveis pelos portos: Companhia Docas do Pará (CDP), Companhia Docas do Ceará (CDC), Companhia Docas do Estado da Bahia (Codeba), Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa), Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ) e Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp).
PRINCIPAIS VANTAGENS
Inexistência de custo na construção de vias;
Grande capacidade de cargas;
Carrega qualquer tipo de carga;
Navegabilidade segura;
Menor custo de transporte.
PRINCIPAIS DESVANTAGENS
prazos de entrega mais longos;
muita burocracia envolvida na documentação de desembaraço das cargas;
demanda o uso de terminais especializados na carga e descarga;
custo elevado com o seguro dos produtos;
falta de investimentos do Governo nos portos e nos processos de fiscalização para tornar a liberação mais rápida.
MODAL DUTOVIÁRIO 
Utiliza a força da gravidade ou pressão mecânica, através de dutos adequadamente projetados à finalidade a que se destina.
Podem ser subterrâneos, aparentes ou submarinos. 
CLASSIFICAÇÃO
Dependendo da substância transportada, os dutos (vias de transporte, linhas tubulares feitas de aço soldado) são classificados em:
Gasodutos: transporte de gases, por exemplo, gás natural e dióxido de carbono.
Oleodutos: transporte de substâncias derivadas e não derivadas do petróleo, por exemplo: combustível, gasolina, álcool, dentre outros.
Minerodutos: transporte de minérios, por exemplo, minério de ferro, diesel, querosene, cimento e sal-gemas.
Carbodutos: transporte de carvão mineral.
Polidutos: transporte de variados produtos, por exemplo, água, cerveja, vinho.
Merecem destaque o Oleoduto São Sebastião/Paulínia (226km) e de Angra dos Reis/Caxias (125km); o mineroduto Paragominas/Barcarena, Pará (250km); e o Gasoduto Brasil-Bolívia, com 3150 km de extensão (sendo 2593 km em território brasileiro), considerado o maior da América latina e um dos maiores do mundo.
A maioria dos produtos transportados pelos dutos são realizados pela empresa de petróleo brasileira, a Petrobras. No mundo, as dutovias são um dos mais importantes meios de transporte, sendo muito empregado nos Estados Unidos e na Europa.
PRINCIPAIS VANTAGENS
possibilita o envio para longas distâncias;
suporta grandes quantidades;
custo operacional muito baixo;
transporte altamente seguro e confiável.
PRINCIPAIS DESVANTAGENS
custo inicial muito elevado;
risco de acidentes e danos ambientais em larga escala;
burocracia para atuação (necessidade de obtenção de licença);
percurso inflexível, demandando destinos fixos para entrega.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
É necessário um planejamento à longo prazo para solucionar os gargalos existentes na logística de transportes do Brasil. Os gestores atuais e futuros precisam encontrar um equilíbrio entre os modais existentes, aplicando investimentos em formas de transporte que apresentam grande potencial para suprir a demanda existente, oferecendo melhores alternativas buscando, assim, reduzir as perdas econômicas decorrentes do atual sistema de transportes ineficiente.
É preciso ter coragem para pôr em prática o que é visto em teoria no meio acadêmico, enfrentando as pressões econômicas que existem por trás do sistema. Para o país voltar a crescer é necessário que atendamos a demanda local e internacional e isso depende muito da logística de distribuição da produção nacional.
REFERÊNCIAS
ALBAN, Marcus. Transportes e Logística – os modais e os desafios da multimodalidade. Salvador, 2002. 
ALVRENGA, A. C., NOVAES, A. G. N. Logística Aplicada – Suprimento e Distribuição Física. 3a edição. São Paulo: Edgar Blücher, 2000. Disponível em www.tecspace.com.br, Acessado em 18 de Abril de 2018.
A MELHOR de cada Segmemto. Revista As Melhores do Transporte. Editora OTM, ano 14, no14, novembro 2001. Disponível em www.tecspace.com.br. Acessado em 16 de Abril de 2018.
ARAUJO, João Guilherme. Transporte rodoviário de cargas no Brasil mercado atual e próximas tendências, http://www.ibralog.org.br/index. Acessado em 17 de Abril 2018.
TRANSPORTES, Secretaria de Política Nacional de. Banco de Informações e Mapas de Transportes (BIT), Acessado em 18 de Abril de 2018.

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