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Facilitadora: Kéllida Feitosa Adriane Patriota FACULDADE ESTÁCIO UNIDADE RECIFE DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM DISCIPLINA: ENSAIO CLÍNICO II Bacia Obstétrica Estudo da pelve óssea e suas relações anatômicas é de grande importância. Avaliação dos diâmetros da Bacia: cálculo da proporcionalidade entre o trajeto e o feto, determinante na conduta a assistência ao parto. Bacia Obstétrica Trajeto mole: Útero a fenda vulvar, com 3 estreitamentos anulares: orifício cervical, diafragma pélvico, óstio vaginal. Trajeto duro: Bacia óssea ANATOMIA DO CANAL DE PARTO PARTES ÓSSEAS: Sacro. Cóccix. Ossos ilíacos. PARTES MOLES: Útero Colo Vagina Vulva Trajeto duro: Bacia ou pelve: 2 ossos ilíacos, sacro, cóccix, pube e respectivas articulações: sínfise púbica, sacroilíacas, sacro coccígenas. Obs: promontório: vértice da articulação entre a 5 vertebra lombar e o sacro. Dividida: pequena (verdadeira) e grande. ANATOMIA Ilíaco, Ísquio e Pubis. Sacro. Coccige. - Anterior: Sínfise Púbica - Posterior: Sacro-ilíaca - Sacrococcígea Obs: Promontório: vértice da articulação entre a 5˚ vértebra lombar e o sacro. A bacia ou pelve, é o canal ósseo, constituído por: DIVISÃO DA CAVIDADE PÉLVICA A pequena bacia (trajeto duro da pelve) acha-se limitada entre o ESTREITO SUPERIOR e ESTREITO INFERIOR . Grande Bacia (Falsa) Pequena Bacia (Verdadeira) DIVISÃO DA CAVIDADE PÉLVICA ESTREITO SUPERIOR DA PELVE: Promotório à borda da sínfise púbica ESTREITO INFERIOR DA PELVE: Borda inferior da sínfise púbica à ponta do coccige ESTREITO SUPERIOR ESTREITO MÉDIO ESTREITO INFERIOR Diâmetro Biciático 10,5cm TIPOS DE BACIA Ginecóide: tem forma arredondada – Típica feminina. Andróide: tem forma de coração - Típica masculina. Antropóide: Típicas de macacos. Platiplóide Morfologia da Pelve: PELVIOLOGIA E PARTO O parto resulta da inter-relação de três condições (fatores de parto): 1) Canal de parto: bacia óssea e trajeto mole. 2) Móvel: concepto. 3) Força: contração uterina. PLANO DA BACIA - HODJE I PLANO: borda superior do pube. II PLANO: borda inferior da sínfise púbica. III PLANO: ao nível das espinhas ciáticas. IV PLANO: ponta do cóccix confundindo com o assoalho pélvico. PLANO DA BACIA – De Lee Tem como referência as espinhas ciáticas. Plano 0: de uma espinha isquiática à outra Planos negativos: Para cima do Plano 0 (-1, -2, -3) Planos Positivos: Para baixo do Plano 0 (+1, +2, +3) PLANO 0 De Lee PLANOS - PLANOS + -3 +3 Planos da Bacia: PLANOS de DE LEE: altura da apresentação. “0”: diâmetro biespinha isquiática ou 3 plano de Hodge. PLANOS de HODGE: I. Polo cefálico na borda superior do pube II. Borda inferior do pube III. Ao nível das espinhas ciática. IV. Ao nível da ponta do cóccix e confundindo- se com o assoalho pélvico. PLANOS DA BACIA ESTÁTICA FETAL É o estudo das relações do produto conceptual com a bacia e o útero, permitindo a adequada assistência ao trabalho de parto e o conhecimento da nomenclatura obstétrica. ESTÁTICA FETAL Primeiramente, é muito importante saber reconhecer a diferença entre: Atitude Fetal Situação Fetal Posição Fetal Apresentação Fetal ATITUDE FETAL Relação das diversas partes do feto entre si. FLETIDA DEFLETIDA - 1º Grau - 2º Grau - 3º Grau ATITUDE FETAL ATITUDE FETAL FLETIDA DEFLETIDA 1º Grau DEFLETIDA 2º Grau DEFLETIDA 3º Grau 95% (fisiológica) Fontanela Bregmática Naso/glabela Mento (queixo) Relação entre o maior eixo da cavidade uterina com o maior eixo fetal, podendo ser: Longitudinal: Eixos coincidentes Transversa: Eixos perpendiculares Oblíqua: Eixos cruzados SITUAÇÃO FETAL LONGITUDINAL: 99% das gestações a termo. O feto procura acomodar seu maior eixo ao maior eixo uterino. TRANSVERSA: 0,5 a 1% das gestações a termo. Fatores predisponentes: multiparidade, placenta prévia, anomalias uterinas e miomas. OBLÍQUA: instável, de transição. SITUAÇÃO FETAL Relação entre o dorso fetal e o lado esquerdo ou direito materno. ESQUERDA DIREITA POSIÇÃO FETAL DIREITA ESQUERDA POSIÇÃO FETAL É a região do feto que ocupa a área do estreito superior e que nele se insinuará (↑ de 25ª sem.) CEFÁLICA PÉLVICA CÓRMICA APRESENTAÇÃO FETAL Cefálica: o pólo cefálico ocupa a área do estreito superior. Podendo ser: fletida e defletida ( 1, 2, 3 grau). Pélvica: o pólo pélvico ocupa a área do estreito superior. Podendo ser completa e incompleta. Córmica: o ombro se ajusta na área do estreito superior. APRESENTAÇÃO FETAL Cefálica Pélvica APRESENTAÇÃO FETAL Córmica APRESENTAÇÃO FETAL Defletida: 1º grau Defletida: 2º grau Defletida: 3º grau APRESENTAÇÃO CEFÁLICA Fletida APRESENTAÇÃO PÉLVICA PÉLVICA INCOMPLETA (nádegas) PÉLVICA INCOMPLETA: (procidência de pé) PÉLVICA COMPLETA Leva em consideração os pontos de referência fetais e maternos. Os pontos de referência fetais são variáveis com as apresentações: CEFÁLICA FLETIDA – OCCIPICIO (O) CEFÁLICA DEFLETIDA 1º GRAU – BREGMA(B) CEFÁLICA DEFLETIDA 2º GRAU – NASO(N) CEFÁLICA DEFLETIDA 3º GRAU MENTO (M) PÉLVICA - SACRO (S) CÓRMICA – ACRÔMIO (A) Pontos de Referência Maternos Variedade de Posição - Nomenclatura Situação Apresentação Ponto de Referência Símbolo Longitudinal Cefálica Fletida (Vértice ou Occipital) Lâmbda O Defletida 1º Grau - Bregma: Bregma B 2º Grau – Fronte: Glabela N 3º Grau – Face: Mento M Pélvica Crista Sacrococígea S Transversa Córmica Acrômio A Variedade de Posição - Nomenclatura Occipício esquerda anterior- OEA P EA EP DA DP EA P EPDP DA ET ETDTDT Occipício esquerda posterior- OEA S S Occipício direto anterior- ODA Occipício direito posterior- ODP P S EA EP DA DP DT ET P S EA EP DA DP DT ET Occipício esquerdo transverso- OET Occipício direito transverso- ODT P S EA EP DA DP P S EA EP DA DP ETDTDT ET ATIVIDADE PARA TREINAMENTO ATIVIDADE PARA TREINAMENTO A – OEA E – SDP (completa) B – ODA D – OEP (defletido) C – ODP H – APE G – APE F – SDT (incompleta) I – AAE ATIVIDADE PARA TREINAMENTO OBRIGADA!!! BIBLIOGRAFIA FEBRASGO,Tratado de obstetrícia,8° edição,Rio de Janeiro, 2001. NEME,Bussâmara.Obstetrícia básica 2° edição,editora Sarvier,São Paulo, 2000. REZENDE,Jorge de,MONTENEGRO,Carlos Antônio Barbosa.Obstetrícia fundamental.10° edição, editora Guanabara,Rio de Janeiro, 2006.
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