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Aula 2 - SUFRÁGIO E SISTEMA ELEITORAL.

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O SUFRÁGIO E OS SISTEMAS ELEITORAIS
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O sufrágio, do latim suffragium, significa voto, aprovação. Não há democracia sem voto; é por meio dele que se exerce a soberania e a representação.
O povo é o titular da soberania, que só se efetivará se os canais de representação estiverem abertos e limpos, através de eleições periódicas, circunstância de medição da vontade política da nação.
Se democrático, participativo, aberto, hígido (salutar), o sistema poderá canalizar a vontade popular, se do contrário, fechado, deformado, manipulado, não passará de arremedo de sufrágio, desrespeitando a noção de participação e de democracia política.
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Sufrágio
 É um direito ou uma função?
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A doutrina da soberania popular admite como sendo um direito de todos os cidadãos.
Soberania popular é a doutrina pela qual o Estado é criado e sujeito à vontade das pessoas, que são a fonte de todo o poder político. O ponto central da doutrina é a de que a legitimidade do governo ou da lei está baseada no consentimento dos governados. Está intimamente associada aos filósofos contratualistas, dentre eles Thomas Hobbes, John Locke, Jean-Jacques Rousseau, Voltaire e Barão de Montesquieu.
(Direito de escolha dos representantes)
Sufrágio universal
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O sufrágio é o meio pelo qual se manifesta a vontade do povo na formação do governo democrático. É o processo legal da escolha das pessoas que irão representar o povo no exercício das funções de governo .
(Doutrina soberania popular)
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“O direito de voto é um direito que ninguém pode tirar dos cidadãos.”
 (Rousseau)
Jean-Jacques Rousseau (também conhecido como J.J. Rousseau ou simplesmente Rousseau) (Genebra, 28 de Junho de 1712 — Ermenonville, 2 de Julho de 1778) foi um importante filósofo, teórico político, escritor e compositor autodidata suíço. É considerado um dos principais filósofos do iluminismo e um precursor do romantismo.
 
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DOUTRINA DA SOBERANIA POPULAR
Sufrágio como direito
Admissão do Sufrágio Universal
Eleitor: membro da coletividade política; 
É titular de fração da soberania
Vontade própria; autônoma de cada 
Indivíduo
O sufrágio universal, consiste na extensão do sufrágio, ou o direito de voto, a todos os indivíduos considerados intelectualmente maduros (em geral os adultos). 
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A doutrina da soberania 
nacional, admite como 
sendo uma função
 (Função de escolher os representantes)
Para a doutrina da soberania nacional, a nação usufruí do poder soberano e consequentemente o poder de participação competiria àqueles que a nação tivesse outorgado o direito de selecionar seus governantes. 
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O sufrágio é o poder que se reconhece a certo número de pessoas (o corpo de cidadãos) de participar direta ou indiretamente na soberania, isto é, na gerência da vida pública.
(Doutrina da Soberania Nacional)
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“A qualidade de eleitor não é senão 
uma função pública, à qual ninguém 
tem direito, e que a sociedade 
dispensa, tão cedo prescreva seu 
interesse.”
Tese sustentada por Barnave, em 1791 durante a Revolução Francesa.
Antoine-Pierre-Joseph-Marie Barnave, nascido em Grenoble no dia 22 de Outubro de 1761 e guilhotinado em Paris no dia 28 de Novembro de 1793, era um político francês.
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 DOUTRINA DA SOBERANIA NACIONAL
 Sufrágio como função
- Admissão do Sufrágio Restrito e qualitativo.
 
Vontade coletiva; soberana da nação
O sufrágio restrito, qualitativo é a restrição do sufrágio, ou direito de voto, em oposição ao chamado sufrágio universal. O sufrágio é restrito quando o poder de participação se confere somente àqueles que preenchem certos requisitos econômicos, sociais e culturais.
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O que diferencia a doutrina popular da doutrina da soberania nacional é a participação política e a titularidade do poder soberano
Para os defensores da doutrina popular, todos os indivíduos que integravam a população do Estado, são titulares do poder soberano, universalizando a todos os cidadãos os direitos políticos. 
Para os defensores da doutrina da soberania nacional, é a nação que usufruí do poder soberano e o poder de participação competiria àqueles que a nação outorgar o direito de selecionar seus governantes. 
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Modernamente, o voto é considerado um 
direito individual ao mesmo tempo uma função social.
O eleitor ao mesmo tempo que é titular de um direito é investido em uma função pública.
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O eleitor é tão somente instrumento de que se serve a nação para criar o corpo Representativo, lhe delegando o poder soberano, mas conservando sempre como titular deste poder.
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Assim se entende o sufrágio como um DIREITO DE FUNÇÃO
A Função eleitoral é um Direito
O exercício desta função é um dever, uma obrigação 
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O direito decorre do poder de votar que assiste ao cidadão.
 O caráter da função social resulta, logicamente, da obrigatoriedade do voto.
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O SUFRÁGIO PODE SER:
UNIVERSAL: consagra o direito de voto a todos os membros de uma dada coletividade política, sem restrições menores, tais como sexo, condição social, capacidade pessoal, condição financeira etc.
RESTRITO, qualificado: ocorre quando o direito de voto é conferido às pessoas que, além de preencherem as condições gerais exigidas no sufrágio universal, acrescem outras de natureza especial, tais como capacidade intelectual, financeira etc.
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SUFRÁGIO UNIVERSAL ABSOLUTO
Participação ativa da totalidade dos habitantes do país nas eleições.
Impossível o sufrágio Universal absoluto por 
ser inconveniente e prejudicial ao aperfeiçoamento do sistema democrático.
 
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SUFRÁGIO RESTRITO
Quando o poder de participação eleitoral se confere unicamente àqueles que preenchem determinados requisitos
SUFRÁGIO CENSITÁRIO RIQUEZA
SUFRÁGIO CAPACITÁRIO INSTRUÇÃO
SUFRÁGIO ARISTOCRÁTICO CLASSE SOCIAL OU RAÇA.
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A Constituição de 1824, por exemplo, contemplava o voto censitário, através do qual apenas os indivíduos que pagavam certa importância de impostos diretos ou que fossem proprietários de bens imóveis poderiam exercer o direito de voto (census, imposto).
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	O sufrágio Universal, compreende que todos os habitantes, indistintamente, podem ser eleitores.
	No Brasil, a soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com igual valor para todos.
 
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SUFRÁGIO UNIVERSAL RELATIVO
A sociedade política deve ser dirigida pelos mais capazes.
Em consequência o Estado restringe a capacidade eleitoral, estabelecendo leis constitucionais, ordinárias, requisitos mínimos de instrução, idoneidade e independência para o exercício do direito de voto.
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Não devemos confundir as condições gerais para o voto com restrições odiosas. 
Condições gerais são, portanto, requisitos mínimos, ou limitações estabelecidas ao exercício do direito de voto ou sufrágio. 
São normalmente relativas à nacionalidade, idade, capacidade física e mental, serviço militar e alistamento.
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	O direito de eleger e ser eleito pertence aos cidadãos, sem diferença de classe, observadas somente as exigências legais quanto à capacidade para a prática de atos jurídicos 
ver art. 60 §4, inciso II
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RESTRIÇÕES AO SUFRÁGIO UNIVERSAL
1-NACIONALIDADE, CONDIÇÃO MÍNIMA DE VINCULAÇÃO AO PAÍS E À COISA PÚBLICA.
2-RESIDÊNCIA, particularmente no Brasil. Domicilio eleitoral.
 
3-SEXO, conquista recente(Inglaterra 1918-1928) no Brasil em 1934.
 
4-IDADE, presume que
o eleitor tenha a capacidade 
de discernir, maturidade e tirocínio indispensáveis a 
uma intervenção esclarecida nos negócios públicos 
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5-CAPACIDADE FÍSICO OU MENTAL, excluindo os portadores de defeito físico como os cegos, surdos mudos ou destituídos de aptidão intelectual, como os 
idiotas, loucos ou dementes,
EXCLUSÃO QUE SÓ SE APLICA ÀQUELES CUJA INTERDIÇÃO FOR DECRETADA JUDICIALMENTE, PARA SE EVITAR ABUSOS E EXCESSOS, AO SABOR DAS PAIXÕES POLÍTICAS.
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6-GRAU DE INSTRUÇÃO,
EXCLUSÃO DOS QUE NÃO SABEM LER E ESCREVER. 
O ANALFABETISMO NÃO SIGNIFICA AUSÊNCIA DE BOM SENSO, NEM FALTA DE DISCERNIMENTO PARA EXERCER O DIREITO DE ESCOLHA.
NO BRASIL O VOTO DO ANALFABETO É FACULTATIVO.
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De acordo com o Censo 2000 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), figura nesse cenário uma população de 
16.294.889 analfabetos. 
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7-INDIGNIDADE, 
A- PENAL , INCAPACIDADE MORAL, SENTENÇA CONDENATÓRIA PELA 
PRÁTICA DE DELITOS COMUNS.
 
B- POLÍTICA. INDIGNIDADE NACIONAL. PUNIÇÃO POLÍTICA POR PROFESSAREM IDEOLOGIA OU POR SUAS ATITUDES DISCORDANTES COM O REGIME POLÍTICO SOCIAL.
EXCLUSÃO DAQUELES QUE PELA SUA CONDUTA , TRANSGREDIRAM A LEI, EXPRESSÃO DA VONTADE GERAL E SE PUSERAM EM OPOSIÇÃO DECLARADA OU MESMO VIOLENTA COM A MASSA DA OPINIÃO SÃ E ESTIMÁVEL DA NAÇÃO.
ELES PRÓPRIOS SE SEPARAM DO POVO.
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8-SERVIÇO MILITAR 
EXCLUSÃO DOS CONSCRITOS DURANTE O PERÍODO DO SERVIÇO MILITAR PARA; 
A- PRESERVANDO A SOLIDEZ DOS LAÇOS DE DISCIPLINA NOS QUARTEIS,
B- EVITAR PRESSÃO DE OFICIAIS SOBRE O SOLDADO
C-INGRESSO DA POLÍTICA NOS QUARTEIS COM ABALO E QUEBRA DO PRINCÍPIO DE AUTORIDADE E DISCIPLINA 
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9-ALISTAMENTO.
AFIM DE QUE LHE SEJA CONFERIDO O TÍTULO DE ELEITOR E SEU NOME POSSA ASSIM C0NSTAR PREVIAMENTE NAS LISTAS OFICIAIS DE PARTICIPAÇÃO POR OCASIÃO DO PLEITO ELEITORAL 
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NO BRASIL, O PARÁGRAFO 2º, DO ARTIGO 14 DA CONSTITUIÇÃO ESTABELECE:
“Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período de serviço militar obrigatório, os conscritos.”
No parágrafo 3º - São condições de elegibilidade, na forma da Lei:
I – Nacionalidade brasileira;
II – o pleno exercício dos direitos políticos;
III – o alistamento eleitoral;
IV – o domicílio eleitoral na circunscrição;
V – a filiação partidária;
VI – a idade mínima de:.......
* Dos itens acima, apenas o inciso V, não é requisito para a condição de eleitor.
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► TIPOS DE SUFRÁGIO
1-Público, VOTO A DESCOBERTO, SISTEMA CONSIDERADO ANTI DEMOCRÁTICO.
POSSIBILITA A INTIMIDAÇÃO DO ELEITOR, A CORRUPÇÃO, INFLUÊNCIA DA DEMAGOGIA, PERSEGUIÇÃO DOS PODEROSOS SOBRE OS ECONOMICAMENTE FRACOS.
2-Secreto, E INDEVASSÁVEL, ASSEGURA A LIBERDADE DO ELEITOR, EVITA PERSEGUIÇÕES, REDUZ AO MÍNIMO A CORRUPÇÃO DAS CONSCIENCIAS, ASSEGURA A APURAÇÃO DA VERDADE ELEITORAL LEGITIMANDO E FORTALECENDO A DEMOCRACIA. 
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3-Igual, O MESMO VALOR UNITÁRIO DO VOTO, SEJA DE UM VOTANTE SIMPLES OU UM CIDADÃO DE NOMEADA. “UM ELEITOR, UM VOTO”
4-Plural, VOTO DE QUALIDADE, SENDO COMPUTADOS DE ACORDO COM A POSIÇÃO SOCIAL, POSSES, GRAU DE INSTRUÇÃO, ENCARGOS DE FAMILIA, EM VALOR DIFERENCIADO.
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	O voto igualitário é o corolário do principio da universalidade, seja o eleitor um simples homem do povo ou um cidadão de nomeada condição cultural.
 
	Já houve no passado o voto de qualidade, cujo critério eram entre outros, posses territoriais e econômicas, encargos de família, posição social, grau de cultura.
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5-Direto, 
QUANDO OS ELEITORES,SEM INTERMEDIÁRIOS FAZEM DE MODO PESSOAL E IMEDIATO , A DESIGNAÇÃO DE REPRESENTANTES OU GOVERNANTES. 
6-Indireto, O ELEITOR ELEGE(ELEITOR DE PRIMEIRO GRAU) O DELEGADO OU INTERMEDIÁRIO,E ESTES ELEGEM O GOVERNANTE (ELEITOR DE SEGUNDO GRAU).
- MENOS DEMOCRÁTICO
- RESISTÊNCIA AO SUFRÁGIO UNIVERSAL
- OS DELEGADOS FICAM SUJEITOS A PRESSÕES E CORRUPÇÃO DOS GOVERNANTES.
- ABSTENÇÃO DOS ELEITORES DE PRIMEIRO GRAU
“O VOTO DEVE SER A VOZ DO POVO E NÃO O ECO”
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NA DEMOCRACIA SEMIDIRETA
QUANDO O povo se serve do sufrágio para decidir diz–se que houve votação (vota sem eleger);
QUANDO o sufrágio for para designar representantes, diz-se que houve eleição (vota para eleger).
A democracia semidireta é aquela que mistura as duas formas de exercício da democracia: a direta e a indireta.
Nosso sistema, em que pese a existência de eleições para que o povo escolha seus representantes, também admite formas de participação direta do cidadão nos desígnios do país. Tais formas são: o plebiscito, o referendo e a ação popular.
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SISTEMAS ELEITORAIS
MAJORITÁRIO
E
PROPORCIONAL
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1 – MAJORITÁRIO
Os candidatos são individuais independente dos partidos sendo considerados eleitos os mais votados
VANTAGENS:
1 - Estabilidade e governabilidade;
2 – Simplicidade;
3 – Personalização e aproximação com os eleitores;
4 - Melhor definição dos papeis dos partidos políticos, onde teremos de um lado o partido majoritário que exerce o governo e de outro o minoritário que será a oposição;
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DESVANTAGENS:
1 – Possibilidade de eleição de um candidato sem maioria no parlamento;
2 – Favorece mais a imagem do que as ideias do candidato ou do partido;
3 – Eleição de candidato sem maioria absoluta, apenas relativa;
4 – Exclusão das minorias;
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2 - PROPORCIONAL
Tem como base assegurar a voz das diversas opiniões
“É o sistema em que os lugares a preencher são repartidos entre a lista dos disputantes proporcionalmente ao número de votos que hajam obtidos.”
O sistema de representação proporcional consiste em proporcionar a cada corrente de opinião, um número de representantes proporcional às suas forças eleitorais
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Se um determinado partido obteve 35% dos votos, o mesmo percentual deverá ter no parlamento de representantes daquele partido. 
Para obter tal proporção, utiliza-se o denominado “quociente eleitoral”. Este é determinado, dividindo-se o número de votos válidos pelo número de lugares a preencher no Parlamento.
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O sistema constitucional brasileiro consagra o sistema majoritário por maioria absoluta (artigo 77 da CF), por maioria relativa e o sistema proporcional (artigo 45 da CF).
Maioria Absoluta: Presidente, Governadores e Prefeitos de cidades com mais de 200 mil eleitores;
Maioria Relativa: Senadores e Prefeitos de cidades com menos de 200 mil eleitores;
Proporcional: Deputados e Vereadores
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Argumentos favoráveis à representação proporcional
1- Todo voto possui parcela de eficácia;
2 – Permite possibilidade de representação às minorias;
3 – Favorece e fortalece a democracia partidária;
4 – Privilegia ideologias ao invés de candidatos;
5 – Impede a esclerose do sistema partidária
6 – Atualmente no Brasil o mandato pertence ao partido e não ao candidato;
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Efeitos negativos da representação proporcional
1- Multiplicidade de partidos;
2 - Enseja uniões esdrúxulas de partidos com fins apenas eleitorais (oportunistas);
3 – Possibilidade de fragilidade dos governos;
4 - Demasiada importância concedida a grupos minoritários;
5 - Dogmatismo de posições;
6 – Sentimento de desconfiança na legitimidade da representação;
 
“ A maioria é o princípio da decisão, a proporcionalidade, o da eleição.”
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O poder legislativo e executivo devem ser eleitos pelo povo, através do voto.
E o Judiciário?
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1-Todos os poderes deveriam ser eletivos, face a doutrina republicana democrática.
2-Todas as democracias adiantadas adotam pelo menos em parte o processo eletivo.
No Brasil isto acontecia no segundo império.
3-A eleição de magistrado, leva a temporariedade da função, levando a eficiência constante, evitando os inconvenientes da vitaliciedade.
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	No poder judiciário sua composição é por nomeação, pelos outros dois
poderes eleitos pelo povo, sob o fundamento de que os atos deste poder, são essencialmente funcional, decorre da vontade da lei e não do arbítrio do magistrado.
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PARA DISCUSSÃO
Voto Facultativo ou Obrigatório?
A atual Constituição brasileira manteve a tradição do voto obrigatório iniciada com o Código Eleitoral de 1932. Os debates sobre o voto facultativo sempre foram intensos, mas prevaleceu a visão de que, nesse aspecto, o Estado é o tutor da consciência das pessoas, impondo sua vontade à vontade do cidadão até mesmo para obrigá-lo a exercer sua cidadania, inobstante nossa própria Carta Política consagrar, como as demais do mundo civilizado, a soberania e a supremacia do Povo sobre o Estado, pois é do Povo que emana o poder, e só o Povo é soberano. 
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ARGUMENTOS FAVORÁVEIS AO 
VOTO OBRIGATÓRIO 
a) o voto é um poder-dever; 
b) a maioria dos eleitores participa do processo eleitoral; 
c) o exercício do voto é fator de educação política do eleitor; 
d) o atual estágio da democracia brasileira ainda não permite a adoção do voto facultativo; 
e) a tradição brasileira e latino-americana é pelo voto obrigatório; 
f) a obrigatoriedade do voto não constitui ônus para o País, e o constrangimento ao eleitor é mínimo, comparado aos benefícios que oferece ao processo político-eleitoral. 
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ARGUMENTOS FAVORÁVEIS AO 
VOTO FACULTATIVO 
a) o voto é um direito e não um dever; 
b) o voto facultativo é adotado por todos os países desenvolvidos e de tradição democrática; 
c) o voto facultativo melhora a qualidade do pleito eleitoral pela participação de eleitores conscientes e motivados, em sua maioria; 
d) a participação eleitoral da maioria em virtude do voto obrigatório é um mito; 
e) é ilusão acreditar que o voto obrigatório possa gerar cidadãos politicamente evoluídos.

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