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Direito Comercial 
Prof. Marcelo Cometti 
Materia: Teoria de Empresa (Empresário) 
21/02/2011 
 
Teoria de Empresa: 
1 – Conceito e Carcaterização de Empresário: 
De acordo com o Art. 966, do CC, empresário é todo aquele que exerce 
profissionalmente uma atividade econômica organizada para produção ou circulação de 
bens ou serviços. Portanto, observa-se que a efetivação do registro (inscrição na Junta 
Comercial) não é o ato que faz com que um sujeito se torne empresário. Obs.: O registro 
trata-se de uma obrigação. Ademais, a função exercida pelo sujeito também não é o que o 
caracteriza como um empresário. Sendo que, o empresário é caracterizado, através da 
forma com que se predispõem a exercer a sua atividade – profissionalismo, atividade 
econômica e organizada. 
Art. 966. “Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica 
organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços”. 
 
- Produção de bens: transformação; 
- Circulação de bens: intermediação; 
- Produção de serviços; 
- Circulação de serviços. 
 
De acordo com a Teoria de Empresa recepcionada pelo Código Civil de 2002 em 
substituição a Teoria dos Atos de Comércio, o empresário é caracterizado em função da 
forma pela qual ele se predispõem a exercer sua atividade. 
Obs.: Análise da forma (e não da atividade) é o que caracteriza a figura do empresário. 
I. Profissionalismo: Habitualidade, Pessoalidade, Monopólio das Informações. – O 
sujeito deverá atuar de forma habitual a sua atividade, através da pessoalidade (exercício 
direto da atividade), ainda que por intermédio de empregados ou colaboradores, bem 
como deter o monopólio das informações, ou seja, para ser um empresário o sujeito deve 
deter todas as informações necessárias da atividade que se predispõem exercer. 
II. Atividade Econômica: Só será considerado empresário aquele que explora uma 
atividade com a objetividade de fins lucrativos. 
 
III. Organização dos fatores necessários para a exploração de uma empresa: capital, 
mão de obra = empregados, insumos e tecnologia. Obs.: Trata-se de requisitos 
cumulativos e definidos pelo empresário, por exemplo – é o empresário quem define a 
quantia do capital que pretende investir na empresa, bem como o número e qualificação 
dos empregados (mão de obra), tecnologia própria para o exercicio da atividade etc. 
 
Hipóteses de Execeções: 
1ª Segundo o Art. 966, parágrafo único, do CC, não será considerado empresário quem 
exercer profisão intelectual de natureza científica (Exs.: médicos, dentistas, contadores, 
veterinários etc), literária (Exs.: escritores, editores) ou artística (Exs.: atores, cantores, 
artesão), ainda que para tanto atue com profissionalismo, fins lucrativos e de modo 
organizado, salvo se no exercício da profissão for constituído “elemento de empresa”. 
Obs.: Pode-se dizer que o elemento de empresa é caracterizado quando o profissional 
deixa de se dedicar preponderantemente ao exercício de sua profissão intelectual para 
gerir a estrutura por ele organizada, razão pela qual as pessoas deixam de procurar o 
profissional em virtude de suas aptidões e qualificações técnicas para buscar a estrutura 
complexa por ele organizada. 
Art. 966 Parágrafo único. “Não se considera empresário quem exerce profissão 
intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de 
auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de 
empresa.” 
 
2ª Conforme o Art. 971, do CC, não será considerado empresário quem exercer uma 
atividade rural e não houver optado por sua inscrição no Registro Público de Empresas 
Mercantis (Junta Comercial). 
Art. 971. “O empresário, cuja atividade rural constitua sua principal profissão, pode, 
observadas as formalidades de que tratam o art. 968 e seus parágrafos, requerer 
inscrição no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, caso em que, 
depois de inscrito, ficará equiparado, para todos os efeitos, ao empresário sujeito a 
registro.”

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