Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
0 RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE LABORATÓRIO FÍSICA EXPERIMENTAL PRÁTICA 4: MOVIMENTO RETILÍNEO UNIFORMEMENTE VARIADO Professor: Anderson Entrega dia 17/11/2015 Engenharia Civil Germano Guedes Viana Martins de Souza Matrícula: 374665 1 Conteúdo OBJETIVOS ......................................................................................................................................................................... 1 MATERIAL ........................................................................................................................................................................... 1 FUNDAMENTOS TEÓRICOS ........................................................................................................................................... 1 PROCEDIMENTO ............................................................................................................................................................... 2 QUESTIONÁRIO ................................................................................................................................................................. 3 CONCLUSÃO ...................................................................................................................................................................... 4 BIOGRAFIA ......................................................................................................................................................................... 4 OBJETIVOS - Determinar o deslocamento, a velocidade e a aceleração de um móvel com movimento retilíneo uniformemente variado. MATERIAL - trilho de ar; - carrinho; - cronômetro eletrônico digital; - cabos; - unidade geradora de fluxo de ar; - fotosensor; - mecanismo de disparo; - paquímetro; - fita métrica. FUNDAMENTOS TEÓRICOS O movimento retilíneo uniformemente variado (MRUV) é aquele em que um móvel sofre aceleração constante, ou seja, a sua aceleração média é igual a sua aceleração instantânea, assim, a velocidade do móvel sofre variações iguais em intervalos de tempos iguais. Com o fito de produzir um movimento retilíneo uniformemente variado em laboratório, será usado um trilho de ar inclinado que será percorrido por um “carrinho”. Assim, pode-se usar as equações do MRUV: x = x0 + v0 t + (at 2 )/2 x = x0 + at v 2 = v0 2 + 2a (x - x0) Sabendo que, nos experimentos, o “carrinho” partirá do repouso (V0 = 0) e considerando que ele parte do ponto inicial zero (X0 = 0): x = x0 + v0 t + (at 2 )/2 = 0 + 0.t + (at 2 )/2 = (at²)/2 a = 2x/t² v = v0 + at = 0 + (2x/t²) t v = 2x/t OBS: O trilho de ar serve para minimizar o atrito, por isso consideraremos que as únicas forças que agem sobre o “carrinho” são o seu peso e a força normal (de contato). 2 Calculando a aceleração do movimento: o trilho inclinado pela colocação de um calço de madeira, faz com que o “carrinho” sofra uma aceleração constante, pois o peso do “carrinho” tem duas componentes (Figura 1), Py = Pcosθ, que tem a mesma direção, mesmo módulo que a força normal, mas sentido oposto, e Px = Psenθ que produz a aceleração do “carrinho”. Figura 1: Como θ é um ângulo muito pequeno (θ ≤ 15º), pode-se dizer que sen θ = l/ L, onde l é a espessura da madeira usada como calço e L é a distância entre os pés de apoio do tirlho. Como: Fr = Px = Psenθ = ma, sabendo que P = mg, que senθ = l/ L e mg(l/L) = ma. cancelando o valor da massa nos dois membros, a = g(l/L) PROCEDIMENTO 1- Meça com um paquímetro a espessura (l) do calço e com uma trena faça a medição entre a distância (L) entre os pés de apoio do trilho. Meça a inclinação do trilho. Para tal, você deve medir o comprimento do trilho e a altura de desnível entre os pés da direita e os da esquerda. Com essas medidas, você poderá calcular o ângulo de inclinação do mesmo. 2- Coloque o fotossensor na primeira posição, como indicado na Tabela 1. A posição do mesmo deve ser medida, com uma trena, do pino central (preto) do “carrinho” até o centro do fotossensor, enquanto o carrinho está na posição inicial junto ao eletroímã. 3- Ligue a chave liga-desliga, fixe o carrinho no eletroímã e ajuste, pelo cronômetro digital, a tensão aplicada a fim de que o “carrinho” não fique muito preso. 4- Desligue a chave liga-desliga para liberar o “carrinho” do cronômetro. 5- Preencha a Tabela 1, com o tempo obtido. Fazendo pelo menos três vezes o mesmo procedimento para cada posição do fotosensor. 6- Repita o procedimento para as outras posições indicadas na Tabela 1. 3 QUESTIONÁRIO 1- O que representa o coeficiente angular do gráfico “x contra t”? O coeficiente angular (m) da reta é calculado por: m = (Δy/Δx), que no caso acima é dado por: m = (Δx/Δt), só que (Δx/Δt) é a velocidade média, logo, o coeficiente angular do gráfico “x contra t” representa a velocidade média do “carrinho”. 2- Quais as conclusões tiradas do gráfico “x contra t” em relação a velocidade? O gráfico “x contra t” é uma parábola e (Δx/Δt) aumenta de forma constante, assim, a velocidade varia de forma uniforme com o passar do tempo (aceleração constante). 3- O que representa o coeficiente angular do gráfico “x contra t²” O coeficiente angular (m) da reta é calculado por: m = (Δy/Δx), que no caso acima é dado por: m = (Δx/Δt²), só que (Δx/Δt²) é a aceleração média, logo, o coeficiente angular do gráfico “x contra t²” representa a aceleração média do “carrinho”. 4- Trace, em papel milimetrado, o gráfico da velocidade em função do tempo a partir dos dados da tabela 1. 5- Trace, em papel milimetrado, o gráfico da aceleração em função do tempo a partir dos dados da tabela 1. 4 6-Determine a aceleração: a) pelo gráfico x contra t²; No gráfico “x contra t²”, a equação (x = at²/2) é do tipo y = kx, onde k = (a/2), só que k é o coeficiente angular da reta o qual é calculado por: k = (Δy/Δx), que no caso é dado por: k = (Δx/Δt²), logo: (a/2) = (Δx/Δt²), desenvolvendo temos: a = 2(Δx/Δt²), usando dois pontos, (0,5288 s² ; 15 cm) e (1,7476 s² ; 30 cm), do gráfico “x contra t²” para calcular a: a = 2 x [(30 – 15) cm] / [(1,7476 – 0,5288) s²] = 12,3071 cm/s² b) pelo gráfico v contra t; No gráfico “v contra t”, a equação (v = at) é do tipo y = kx, onde k = a, só que k é o coeficiente angular da reta o qual é calculado por: k = (Δy/Δx), que no caso da função é dado por: k = (Δv/Δt), logo: a = (Δv/Δt), usando dois pontos, (0,7272 s ; 41,2541 cm/s) e (1,322 s ; 45,3857 cm/s), do gráfico v contra t para calcular a: a = [(45,3857– 41,2541) cm/s] / [(1,322 – 0,7272) s] = 6,9462 cm/s² 7- A aceleração de um corpo descendo e plano inclinado sem atrito é a = g senθ. Compare o valor teórico da aceleração com o valor obtido experimentalmente. Comente os resultados. Valor teórico: como demonstrado na introdução teórica: a = g(l/L) = 981 cm/s² x [(3,6 cm) / (105 cm)] = 33,63 cm/s² A média dos valores obtidos, experimentalmente, para a aceleração foi de 5,758 cm/s². A diferença entre a média dos valores obtidos nos experimentos e o valor calculado pela equação não é significativa, pois, nos cálculos, foi desprezado o atrito do “carrinho” com o trilho. Assim pode-se concluir que o cálculo teórico pode ser utilizado na prática. CONCLUSÃO Com essa prática, pôde-se perceber que os resultados obtidos na prática, não foram iguais aos obtidos pelas equações: x = x0 + v0 t + (at 2 )/2 x = x0 + atv 2 = v0 2 + 2a (x - x0) Essa diferença acontece por causa da margem de erro de cada medida, por isso é importante refazer o mesmo experimento, para diminuir a margem de erro (no caso dessa prática, cada experimento foi realizado três vezes). Outro fator que, possivelmente, contribui para essa diferença foi o fato de ter sido desprezada qualquer influência de agente externo, como o atrito do “carrinho” com o trilho (o atrito existe apesar de ser minimizado pelo trilho de ar) ou a resistência do ar. BIOGRAFIA - www.infoescola.com/fisica/movimento-retilineo-uniformemente-variado/ (acessado às 12:35 em 17 de novembro de 2015) - servlab.fis.unb.br/matdid/2_1999/Marlon-Eduardo/mruv.htm (acessado às 12:50 em 17 de novembro de 2015)
Compartilhar