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Constitucional 3

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1 
 
Curso: Semestral Semanal OAB 
Disciplina: Direito Constitucional 
Professor: Fábio Tavares 
Data: 02.03.2011 
Anotadora: Yoanna 
 
(Continuação) 
 
- Formais (ou procedimentais): ligadas às fases da iniciativa, deliberativa e complementar do 
processo legislativo. 
 
 - Circunstanciais: o Estado brasileiro diante de situações excepcionais está proibido de criar 
qualquer tipo de Emenda Constitucional, pois se trata de um Estado de Exceção, que decorre: 
 
���� Intervenção Federal: a União pode intervir nos Estados membros, DF e Municípios localizados 
em Territórios Federais. Há a intervenção estadual, podendo, então, o Estado intervir nos Municípios 
(quaisquer que não estejam em Território Federal). 
Conforme o artigo 18 da CF, compreende a República Federativa do Brasil: a União, os Estados, os 
Municípios e o DF, todos dotados de autonomia, nos termos da CF, logo, se o ente da Federação ofender a 
autonomia de um outro ente, irá desencadear a possibilidade da intervenção, seja Federal ou Estadual, a 
depender do caso; 
 
���� Estado de Defesa; e 
 
���� Estado de Sítio. 
 
− Temporais: conforme o artigo 60, §5º da CF, as propostas de Emendas rejeitadas ou 
prejudicadas só poderão ser propostas na sessão legislativa seguinte (no ano seguinte). Alguns doutrinadores 
são adeptos de que a limitação temporal é, na verdade, uma limitação formal ou procedimental. 
 
b-) Lei Complementar 
 
b.1-) Iniciativa: 
 
���� Presidente da República; 
���� Procurador-Geral da República; 
���� Supremo Tribunal Federal; 
���� Tribunais Superiores; 
���� Congresso Nacional; 
���� Membros ou Comissões da Câmara; 
���� Membros ou Comissões do Senado; 
���� Qualquer cidadão; e 
���� Tribunal de Contas da União. 
 
b.2-) Fase deliberativa: 
 
O Projeto de Lei complementar será discutido em cada Casa do Congresso Nacional em um turno e 
aprovado pelo quórum da maioria absoluta. 
Possível sanção ou veto, em regra. 
 
b.3-) Fase Complementar: 
 
Como regra, será promulgado pelo Presidente da República e, após, publicado no Diário Oficial da 
União (D.O.U). 
2 
 
 
b.4-) Disposições gerais (vide c.4, abaixo) 
 
c-) Lei ordinária 
 
c.1-) Iniciativa: 
 
���� Presidente da República; 
���� Procurador-Geral da República; 
���� Supremo Tribunal Federal; 
���� Tribunais Superiores; 
���� Congresso Nacional; 
���� Membros ou Comissões da Câmara; 
���� Membros ou Comissões do Senado; 
���� Qualquer cidadão; e 
���� Tribunal de Contas da União. 
 
c.2-) Fase deliberativa: 
 
Em cada Casa do Congresso Nacional, em um turno, aprovado pelo quórum da maioria relativa (ou 
simples). 
 
c.3-) Fase complementar: 
 
Como regra será promulgada pelo Presidente da República e, posteriormente, publicada no Diário 
Oficial da União (D.O.U). 
 
c.4-) Disposições gerais das Leis Ordinárias e Complementares 
 
• Regra: 
 
O sistema infraconstitucional prestigia as leis complementares, pois as leis ordinárias têm natureza 
jurídica residual ou supletiva, quer dizer, então, que o legislador só poderá criar leis complementares a 
mando da CF. 
 
• Quórum de aprovação x quórum de instalação: 
 
O Poder Legislativo Federal, conforme o artigo 44 da CF, é composto pelo Congresso Nacional 
(Câmara dos Deputados Federais + Senado Federal = Casas Legislativas). 
A Câmara é chamada de Casa baixa. É composta por 513 Deputados Federais que representam o 
povo. 
O Senado é chamado de Casa alta. É composta por 81 Senadores que representam os interesses dos 
Estados/DF. 
O quórum de aprovação da Lei Complementar é o da maioria absoluta (50% + 1) de todos os 
membros de cada Casa do Congresso Nacional. Já o quórum de aprovação da Lei Ordinária é o da maioria 
simples (ou relativa), ou seja, 50% + 1 dos presentes, desde que o quórum de instalação tenha sido 
observado. 
Observação: conforme o artigo 47 da CF, todas as sessões deliberativas deverão observar o quórum 
de instalação, que é o quórum da maioria absoluta (50% + 1) de todos os membros de cada Casa do 
Congresso Nacional. 
 
O quórum de instalação não se confunde com o quórum de aprovação, pois o primeiro sempre será 
exigido para que a matéria seja discutida. Se a sessão não for instalada, o Projeto será considerado 
prejudicado. 
Se a sessão for instalada o Projeto poderá ser aprovado. Se for um Projeto de Lei Ordinária basta o 
quórum da maioria simples, mas se for um Projeto de Lei Complementar, o quórum será o da maioria 
3 
 
absoluta. 
Uma vez instalada a sessão, Projeto discutido, mas não aprovado, será ele rejeitado. 
Exemplo: 
No caso da lei ordinária: suponha que o a Câmara tenha 100 Deputados e o Senado 50 Senadores. 
Para instalação da sessão na Câmara, devemos ter o quórum de 51 Deputados, enquanto que, no Senado, 
devemos ter 26 Senadores. Na Câmara, 80 Deputados estão presentes, desse modo, o quórum de aprovação 
será de 41. No Senado, 30 Senadores estão presentes, então, devemos ter 16. 
No caso da lei complementar, utilizando-se dos mesmos números: o quórum de instalação na 
Câmara é de 51 e o de aprovação é de 51. No Senado, 26 no quórum de instalação e 26 votos para aprovação.

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