Educaçao ambiental

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Educação 
Ambiental
SEST – Serviço Social do Transporte
SENAT – Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte
ead.sestsenat.org.br 
CDU 504:37
78 p. :il. – (EaD)
Curso on-line – Educação Ambiental – Brasília: 
SEST/SENAT, 2017.
1. Educação ambiental. 2. Política ambiental. I. 
Serviço Social do Transporte. II. Serviço Nacional de 
Aprendizagem do Transporte. III. Título.
3
Sumário
Apresentação 7
Unidade 1 | Responsabilidade Ambiental 8
1 Introdução 9
1.1 O Que É Educação Ambiental 9
1.2 Quem São os Culpados pela Destruição do Meio Ambiente? 12
Atividades 13
Referências 14
Unidade 2 | Como Preservar o Meio Ambiente 15
1 Introdução 16
2 Economize Água 16
2.1 Detectando Vazamentos 17
2.2 Reduzindo o Consumo 18
3 Economize Energia 19
3.1 Poupando Energia no Horário de Pico 21
3.2 Dicas para Economizar Energia no Cotidiano 21
4 Recicle Tudo o que For Possível 23
4.1 Dicas para a Coleta Seletiva de Lixo 24
5 Cultive Áreas Verdes e Plante Árvores 25
6 Consuma Conscientemente 26
7 Diminua o Uso de Embalagens 27
8 Leia Rótulos e Etiquetas com Atenção 28
9 Prefira Produtos “Verdes” 28
10 Prefira Alimentos Orgânicos 29
11 Tenha Cuidado com Resíduos Perigosos 29
4
12 Não Crie Animais Silvestres 30
13 Seja Atuante 30
Atividades 31
Referências 32
Unidade 3 | A Poluição 33
1 Combate a Poluição 34
2 Transporte Individual 36
3 Cuidados com o Veículo 36
Atividades 37
Referências 38
Unidade 4 | Cuidados com o Lixo 39
1 O Que É Lixo? 40
2 Tipos de Lixo 41
3 Reciclagem 42
3.1 Por Que Reciclar? 42
3.2 O Que Pode e o Que Não Pode Ser Reciclado 43
3.4 Coleta Seletiva do Lixo no Trabalho 46
4 Faça a Diferença 46
Atividades 48
Referências 49
Unidade 5 | As Queimadas 50
1 Introdução 51
2 Origem do Fogo 52
3 Tipos de Combustíveis e Intensidade do Fogo 52
4 Focos de Calor e Incêndios Florestais 53
5 Tipos de Incêndio 53
5
6 Efeito Estufa 53
7 Aquecimento Global 54
8 Alerta nos Períodos de Estiagem e Seca 55
9 Consequências das Queimadas 55
9.1 Normas Relacionadas às Queimadas 55
10 Caminhoneiro Amigo do Meio Ambiente 57
Atividades 58
Referências 59
Unidade 6 | Aquecimento Global 60
1 Introdução 61
2 Consequências 62
3 Como Frear o Aquecimento Global 63
4 Regulagem do Veículo 63
5 Compartilhando a Informação 64
6 Combatendo as Queimadas 65
7 Economizando Energia 65
Atividades 66
Referências 67
Unidade 7 | Plante Árvores 68
1 Introdução 69
2 As Florestas e o Aquecimento Global 69
3 Por Que Plantar Árvores? 70
4 Como Plantar Árvores 71
4.1 Espaçamento 72
4.2 Tamanho da Cova 72
4.3 Adubação 72
6
4.4 Plantio 73
4.5 Amarração 73
4.6 Cuidados Posteriores 74
Atividades 75
Referências 76
Gabarito 77
7
Apresentação
Prezado(a) aluno(a),
Seja bem-vindo(a) ao curso Educação Ambiental!
Neste curso, você encontrará conceitos, situações extraídas do cotidiano e, ao final de 
cada unidade, atividades para a fixação do conteúdo. No decorrer dos seus estudos, 
você verá ícones que têm a finalidade de orientar seus estudos, estruturar o texto e 
ajudar na compreensão do conteúdo.
Este curso possui carga horária total de 20 horas e foi organizado em 7 unidades, 
conforme a tabela a seguir.
Fique atento! Para concluir o curso, você precisa:
a) navegar por todos os conteúdos e realizar todas as atividades previstas nas 
“Aulas Interativas”;
b) responder à “Avaliação final” e obter nota mínima igual ou superior a 60;
c) responder à “Avaliação de Reação”; e
d) acessar o “Ambiente do Aluno” e emitir o seu certificado.
Este curso é autoinstrucional, ou seja, sem acompanhamento de tutor. Em caso de 
dúvidas, entre em contato através do e-mail suporteead@sestsenat.org.br.
Bons estudos!
Unidades Carga Horária
Unidade 1 | Responsabilidade Ambiental 2h
Unidade 2 | Como Preservar o Meio Ambiente 4h
Unidade 3 | A Poluição 2h
Unidade 4 | Cuidados com o Lixo 3h
Unidade 5 | As Queimadas 3h
Unidade 6 | Aquecimento Global 3h
Unidade 7 | Plante Árvores 3h
8
UNIDADE 1 | 
RESPONSABILIDADE 
AMBIENTAL
9
Unidade 1 | Responsabilidade Ambiental
1 Introdução
Nesta unidade você verá algumas dicas para ajudá-lo a tomar uma atitude 
ambientalmente responsável. Você não precisa fazer tudo de uma só vez. Comece com 
aquelas que achar mais fácil e vá ampliando o número de ações aos poucos. Incentive 
familiares, amigos, colegas, vizinhos a fazerem o mesmo. Lembre-se que tudo é 
questão de costume, o importante é você começar a agir de forma ambientalmente 
correta. Assim, em pouco tempo, já estará seguindo todas as dicas automaticamente.
1.1 O Que É Educação Ambiental
Você já parou para pensar no mundo que deixaremos para as gerações futuras, filhos 
e netos? Olhando a situação atual, os níveis de poluição, as catástrofes naturais e tudo 
o que afeta o nosso ambiente, podemos dizer que a perspectiva não é muito boa. Daí, 
destaca-se a grande importância da Educação Ambiental.
Mais que um ramo da educação voltado para o meio ambiente, a educação ambiental 
tem como objetivo formar cidadãos responsáveis, que respeitem a utilização dos 
recursos naturais e transmitam valores, conceitos e ações necessárias para que o 
mundo seja cada vez melhor.
“A educação ambiental é um componente essencial e permanente 
da educação nacional, devendo estar presente, de forma 
articulada, em todos os níveis e modalidades do processo 
educativo, em caráter formal e não formal.”
 Artigo 2º, Lei n.º 9.795, de 27 de abril de 1999.
 (BRASIL, 1999)
10
Antes de seguirmos em frente, no entanto, precisamos esclarecer alguns conceitos 
relacionados ao tema:
• Meio ambiente: é tudo aquilo que nos cerca, todas as coisas vivas ou não-
vivas do nosso planeta, que afetam as comunidades que interagem em 
uma determinada região. Por exemplo, o meio ambiente rural é formado 
por plantações, animais, pessoas que vivem e trabalham naquela região. Já 
o meio ambiente urbano é formado por ruas, prédios, carros, pessoas que 
vivem e trabalham na cidade, além dos animais. Como você pode perceber, a 
interação entre os seres que habitam o meio ambiente rural e o urbano são 
bem diferentes. Por isso, devemos estar conscientes de como funciona cada 
um deles.
• Poluição: Quando se fala de poluição vem logo à mente as questões 
relacionadas aos poluentes do ar gerados por automóveis, ou por resíduos 
químicos e dejetos dos esgotos que poluem as águas. No entanto, esses não 
são os únicos tipos de poluição existentes. Existe também a poluição sonora, 
a visual, a térmica e a luminosa. Mas o que todas elas têm em comum? Em 
primeiro lugar, independentemente do seu tipo, a poluição é resultado da 
ação direta ou indireta do homem, por meio da liberação de substâncias 
(lixo) e energia (sonora, luminosa, radioativa, térmica etc.) no meio ambiente. 
Em segundo lugar, a poluição é uma característica de desequilíbrio do meio 
ambiente, que pode levar a extinção de recursos naturais e que pode levar ao 
desaparecimento de plantas e animais, além de prejudicar a saúde humana e 
as atividades econômicas.
• Ecologia: embora seja a palavra do momento, poucas pessoas sabem o que 
realmente significa. Você tem uma ideia? Ecologia é a ciência que estuda como 
os seres vivos se relacionam com o meio ambiente. Por isso é uma palavra que 
está tão na moda quando o assunto é preservação, poluição, sustentabilidade 
e meio ambiente.
• Sustentabilidade: é a capacidade de um processo ou sistema de se manter (ou 
se sustentar) ao longo do tempo. Para que você possa compreender melhor, 
vamos considerar uma situação: imaginemos uma pessoa que trabalha para 
sustentar a família e, ao final de cada mês, recebe seu saláriopelos serviços 
prestados. Porém, ao final de cada período também chegam as contas relativas 
à manutenção da casa, ao consumo de água, luz etc, além dos gastos relativos 
às demais necessidades familiares. Se essa pessoa conseguir se sustentar, 
11
suas despesas serão pagas com o salário mensal. Mas o que acontece se as 
despesas superarem mês a mês o que ela tem para receber? Em breve, ela terá 
dívidas cada vez maiores e não conseguirá mais sustentar o seu padrão de vida. 
O mesmo acontece com relação ao meio ambiente. Quando uma atividade é 
sustentável ela tem que garantir a sua continuidade sem causar desequilíbrio. 
Atualmente consideramos que para que uma empresa, uma comunidade, 
uma cidade ou qualquer outro empreendimento humano seja considerado 
sustentável, ele precisa ser: ecologicamente correto, economicamente viável e 
socialmente justo. A sustentabilidade se preocupa com o resultado das nossas 
ações no mundo num nível que vai muito além da proteção dos recursos 
naturais.
• Cidadania: é o conjunto de direitos e deveres que temos em relação à 
sociedade em que vivemos. É muito comum estarmos familiarizados com os 
nossos direitos de cidadão (educação, saúde etc.) e esquecermos um pouco 
dos nossos deveres (cumprir as leis, educar nossos dependentes, proteger 
a natureza etc.). Podemos nos considerar cidadãos responsáveis se, além 
de lutarmos pelos nossos direitos, formos capazes de cumprir os nossos 
deveres. Ao decidir saber mais sobre educação ambiental, você está dando um 
importante passo nessa direção.
Para falar de meio ambiente, ecologia, sustentabilidade e cidadania é preciso 
compreender que não estamos sós, isolados no mundo. Nossas ações individuais têm 
importância, consequências e podem influenciar (para o bem ou para o mal) a vida de 
todos.
12
1.2 Quem São os Culpados pela Destruição do Meio 
Ambiente?
Quem destrói o meio ambiente?
Se sua resposta foi governo, indústrias, agricultura; está na hora de você repensar o 
assunto e refletir sobre a sua responsabilidade em relação ao meio ambiente.
É comum pensarmos que agressões ao meio ambiente são cometidas somente pelas 
empresas e indústrias, sem nenhuma contribuição da população em geral.
Mas, será que esta afirmativa é totalmente correta? Em dias de chuva, diversas ruas não 
conseguem escoar a água, ficando alagadas. E então, a culpa é de quem? Do governo 
que não planejou o crescimento urbano adequadamente? Dos empresários que não 
executaram as obras corretamente como o especificado? Ou do cidadão comum?
Imagine a seguinte situação: você está caminhando pela rua e sente vontade de comer 
algo, para em alguma lanchonete e sai apressado com o lanche na mão. Ao terminar 
de comer, você deixa cair o guardanapo e o plástico que envolvia o seu lanche no chão. 
Vem a chuva e limpa a sujeira, carregando esse papel para o bueiro, e chegando lá, 
imagine que outros papéis que outras pessoas, também apressadas, deixaram cair, já 
estavam obstruindo as bocas de lobo que o governo planejou e o empresário executou. 
Agora, quando vier a chuva, você já sabe qual o resultado e o que a falta de consciência 
ambiental ocasiona. Percebeu que a culpa não é somente das empresas, indústrias ou 
do governo? É sua também!
Este é somente um exemplo. E a quantidade de lixo que você produz? A quantidade de 
sacos plásticos que você leva para casa? E o desperdício de água? E de papel?
Por comodismo ou por falta de conhecimento, praticamos pequenos atos que, somados 
aos de tantos outros, resultam em grandes prejuízos a toda a sociedade. Diante disso, 
é necessário que cada um faça a sua parte e passe a cuidar do ambiente em que vive.
13
 a
1) Julgue verdadeiro ou falso. A educação ambiental é um 
componente essencial e permanente da educação nacional, 
devendo estar presente, de forma articulada, em todos os 
níveis e modalidades do processo educativo, em caráter 
formal e não formal. 
 
Verdadeiro ( ) Falso ( ) 
 
2) Julgue verdadeiro ou falso. Ecologia é a ciência que estuda 
como os seres vivos se relacionam com o meio ambiente. 
 
Verdadeiro ( ) Falso ( )
Atividades
14
Referências
CASCINO, F. Educação ambiental: princípios, história, formação de professores. 3. ed. 
São Paulo: SENAC-SP, 2003.
CORNELL, J. Vivências com a natureza. 3. ed. São Paulo: Aquariana, 2008.
CORTEZ, A. T. C. Consumo sustentável: conflitos entre necessidade e desperdício. São 
Paulo: UNESP, 2007.
DIAS, R. A. O uso racional da energia: ensino e cidadania. ed. São Paulo: UNESP, 2006.
FAJARDO, E. Ecologia e cidadania: se cada um fizer a sua parte. São Paulo: Editora 
SENAC-SP, 2003.
MENDONÇA, R. Conservar e criar: natureza, cultura e complexidade. São Paulo: 
Editora SENAC-SP, 2005.
REBOUÇAS, A. D. C. Uso inteligente da água. São Paulo: Escrituras, 2004.
SCHIVARTCHE, F. Poluição urbana: as grandes cidades morrem, você pode salvá-las. 
São Paulo: Terceiro Nome, Mostarda, 2005.
WALDMAN, M.; SCHNEIDER, D. Guia ecológico doméstico. 3. ed. São Paulo: Contexto, 
2003.
WILKISON, S.; CAST, C. V. A poluição. São Paulo: Callis, 2004.
15
UNIDADE 2 | COMO PRESERVAR 
O MEIO AMBIENTE
16
Unidade 2 | Como Preservar o Meio Ambiente
1 Introdução
Sabemos que mudar hábitos não é uma tarefa fácil, contudo devemos nos esforçar 
para obter exemplos, dicas e informações sobre as atitudes que devem ser tomadas 
para evitar que o nosso planeta se transforme num lugar inabitável.
Nesta unidade, conheça algumas dicas que ajudam a preservar o meio ambiente.
2 Economize Água
Seria possível a vida na terra sem água? Claro que não! Morreremos todos de sede e de 
doenças assim que a água potável acabar.
 e
97% da água do planeta estão nos oceanos; 
 
2% se encontram nas geleiras; 
 
1% está disponível para consumo.
A água é um recurso escasso e vital para a sobrevivência no planeta, e ainda assim 
está constantemente sujeita à destruição pela poluição. Estima-se atualmente que 
apenas 1% de toda água existente no planeta seja potável, portanto está disponível 
para consumo. O Brasil concentra 8% das reservas de água potável da Terra, porém 
essas reservas não são bem distribuídas. A região Amazônica, por exemplo, concentra 
80% dessas reservas, mas apenas 5% da população brasileira está nessa região. Já os 
outros 95% da população têm que dividir os demais 20%.
17
Para ser considera potável, pelos padrões clássicos de potabilidade, a água deve ser 
incolor (transparente), inodora (sem cheiro) e insípida (sem sabor, pura).
Como se não fosse suficiente a dificuldade 
de encontrar água potável em condições 
ideais para o consumo humano, boa 
parte desses recursos é contaminada 
pelo despejo de esgoto em rios e lagos, 
e pela contaminação do solo próximo 
a essas reservas. Considerando todas 
essas dificuldades, o desperdício, mesmo 
que involuntário, de um recurso tão 
precioso, deveria ser inimaginável, o que 
infelizmente não é! No entanto, podemos 
tomar medidas simples para detectar 
vazamentos e reduzir o consumo.
2.1 Detectando Vazamentos
Pior que desperdiçar água abusando no consumo 
desnecessário é desperdiçar água sem saber que está 
fazendo isso, sem aproveitar o recurso e ainda pagando pelo 
consumo. Rachaduras, rupturas etc. por menores que sejam, 
podem levar a um grande salto de consumo. Por exemplo, 
um buraco de aproximadamente 2 mm (do tamanho da 
cabeça de um prego) em um cano pode levar ao desperdício 
de aproximadamente 3.200 litros de água por dia. Se 
levarmos em consideração que uma pessoa consome entre 
150 a 400 litros por dia, podemos dizer que esse simples 
buraco consome o mesmo que a média de 8 a 20 pessoas 
consumiriam.
Dentre os principais sinais que indicam a existência de vazamentoestão:
• Umidade no chão ou na parede, decompondo a tinta e o reboco;
INCOLOR
INODORA
INSÍPIDA
18
• Valores de consumo muito além da média da casa;
• Cheiros desagradáveis vindos das paredes e do chão;
• Barulho contínuo de água nas paredes ou pisos;
• Afundamentos ou fissuras no chão sem motivo aparente.
Se você tem dúvidas sobre a existência de vazamentos em sua casa, faça o teste: feche 
todos os registros da casa, torneiras, chuveiros e então verifique o hidrômetro. Se ele 
continuar girando, está indicando que ainda há consumo, ou seja, possivelmente existe 
vazamento.
2.2 Reduzindo o Consumo
Atitudes simples no nosso dia a dia 
podem levar a uma economia significativa 
no final do mês – de água e dinheiro. Uma 
torneira pingando, por exemplo, gasta 
aproximadamente 46 litros de água por 
dia, ou seja, aproximadamente 1.426 
litros de água no mês. Se esse é o gasto 
desnecessário de uma torneira pingando, 
imagine quanto desperdiçamos com 
banhos longos, lavando a calçada com 
mangueira ou deixando a torneira aberta 
enquanto lavamos a louça. Por isso, para evitar o desperdício, não se esqueça de:
• Fechar bem todas as torneiras, evitando goteiras e filetes de água que podem 
deixar seu registro viciado.
• Evite a chamada “vassoura d’água”, utilizando a mangueira para limpar calçadas 
e quintais. Retire os resíduos sólidos com a vassoura e limpe o local com um 
balde de água.
19
• Tome banhos rápidos, de 5 a 10 minutos no máximo e feche a torneira enquanto 
estiver se ensaboando. Você verificará que é possível tomar um bom banho, 
gastando menos tempo, água e dinheiro.
• Quando lavar louça, escovar os dentes ou fizer a barba, não deixe a torneira 
aberta durante todo o período.
• Ao regar o jardim ou gramado, utilize pouca água e evite horários próximos ao 
meio-dia, pois a água seca mais rápido neste horário;
• Ao lavar o carro, utilize um balde;
• Se possível, troque a descarga do vaso sanitário por um modelo de 6 litros. O 
custo da troca será compensado pela economia de água, já que as descargas 
convencionais gastam, em média, 13 litros a cada uso;
• A água do último enxágue da lavagem de roupa também pode ser usada para 
regar as plantas, uma vez que os resíduos de sabão e o amaciante funcionam 
como adubo;
• Se tiver piscina em casa, mantenha-a coberta, pois em regiões quentes, a 
evaporação pelo calor pode causar perda de até 3 centímetros de água em 
uma semana. Isso significa que, em uma piscina de 50 metros quadrados de 
superfície descoberta, há perda de 1500 litros de água por semana.
 h
Mais de 30% do consumo doméstico de água são devidos aos 
chuveiros e 14 % às lavadoras de roupa. Economize!
3 Economize Energia
Antes de qualquer coisa, precisamos diferenciar os termos “racionalizar” e “racionar” 
que geralmente se confundem quando falamos em “racionalização de energia”. 
Racionar significa restringir, distribuir algo em porções controladas. Isso acontece 
quando temos algum recurso em quantidade restrita e muita gente para consumi-
lo. Já racionalizar significa utilizar com inteligência. Nesse caso, sabemos que tanto a 
20
oferta quanto a demanda de um recurso dependem da forma como ele for utilizado, 
ou seja, utilizando algo de maneira “racional”, garantimos sua permanência por mais 
tempo sem que privações sejam necessárias.
Saber disso, no caso da energia, é particularmente importante, pois o desenvolvimento 
socioeconômico depende dela, e nos faz pensar em questões como: por quanto tempo 
ainda teremos petróleo? Quantas hidrelétricas ainda seremos capazes de produzir? Se 
não formos capazes de utilizar a energia de maneira racional, sem dúvida chegaremos 
no dia em que precisaremos utilizá-la de maneira racionada – algo que gostaríamos de 
evitar.
Quando falamos de energia por aqui, estamos falando não só da energia elétrica, mas 
da gasolina, do gás de cozinha etc., ou seja, todos os recursos que nos auxiliam 
diariamente.
Assim como acontece com a água, 
podemos ter desperdício de 
energia elétrica sem que tenhamos 
consciência. Isso pode acontecer 
quando mantemos muitos aparelhos – 
cafeteiras, aparelhos de som, de DVD, 
micro-ondas, carregadores de celular 
etc – no modo “stand by” (que pode ser 
identificado pela existência de uma 
luz no painel ou relógio indicando as 
horas).
Outra forma pela qual podem acontecer desperdícios de energia é através de mau 
contato nas instalações e fios soltos. Esses casos podem ser identificados quando 
começamos a levar choques em estruturas que deveriam estar completamente 
isoladas, como paredes, tomadas etc.
21
3.1 Poupando Energia no Horário de Pico
O horário de pico do consumo de energia corresponde ao período entre 17h30 e 20h30. 
Nesse período, são acionadas as luzes da iluminação pública e particular, mais pessoas 
acionam o chuveiro elétrico ao mesmo tempo, na maioria das casas os televisores 
estão ligados etc. Para evitar sobrecarregar o sistema de energia, vale deixar para 
depois qualquer atividade que não precise ser executada naquele momento, como 
ligar a máquina de lavar roupas, secadora, ferro de passar, tomar banho etc., pois a 
concentração do consumo neste período ocasiona maior trabalho das hidrelétricas, 
consumindo, assim, mais energia nas cidades.
3.2 Dicas para Economizar Energia no Cotidiano
Existem atitudes inteligentes em relação à energia que podem ser tomadas em 
praticamente todas as ocasiões de consumo dentro de casa. Veja só:
• Evite a prática de secar roupas e sapatos atrás da geladeira. Outra atitude 
simples que pode evitar gasto desnecessário é instalar a geladeira longe 
dos raios solares, evitando que ela gaste mais energia para compensar o 
aquecimento exterior. Continuam valendo as dicas tradicionais de não deixar 
a porta aberta desnecessariamente e não colocar prateleiras e objetos que 
obstruam a circulação do ar.
• Use as temperaturas de acordo com a estação no chuveiro: inverno nos 
dias frios, verão nos dias quentes e até desligado nos dias muito quentes. 
O consumo de energia na posição “Verão” chega a ser até 30% menor. Não 
reutilize resistências queimadas, pois você economiza na resistência, mas gasta 
muito mais na energia e joga fora a segurança. Procure manter os orifícios do 
chuveiro sempre limpos e os banhos com menor duração.
• Substitua as lâmpadas tradicionais pelas fluorescentes ou de LED, que duram 
mais e gastam menos energia. Você pode optar por utilizar lâmpadas de 
menor intensidade em ambientes de maior intimidade como sala de estar ou 
22
dormitórios. Sempre que possível, maximize a utilização da luz solar, deixando 
cortinas abertas e janelas sempre limpas e não deixe as lâmpadas acesas 
quando não estiver no ambiente;
• Utilize o ferro elétrico para passar muitas roupas de uma vez, pois o processo 
de esquentar várias vezes o ferro consome mais energia;
• Não deixe a televisão ligada ao dormir;
• Desligue os aparelhos eletrônicos da tomada quando não os estiver usando;
• Ao comprar eletrodomésticos, verifique se eles possuem o selo de certificação 
do Programa de Combate ao Desperdício de Energia Elétrica (Procel), pois eles 
gastam menos energia;
• Use as secadoras de roupas em último caso. Dê preferência ao sol.
Geladeira, chuveiro e lâmpadas são responsáveis por 75% dos gastos de energia das 
residências. Utilizando-os com inteligência podemos impactar significativamente no 
consumo. Você sentirá, sobretudo, os efeitos na sua conta mensal.
Com o aumento da população e das residências, houve também o aumento significativo 
de uso dos eletrodomésticos e, com isso, maior gasto de energia elétrica. Se cada um 
contribuir para a economia de energia, não será necessária a construção de novas 
hidrelétricas,gerando menos impactos negativos ao meio ambiente.
 e
Cuidado na hora do manuseio e descarte de lâmpadas 
fluorescentes, pois algumas lâmpadas contêm metais pesados, 
como o mercúrio metálico. Prefira as marcas nacionais porque 
estas seguem restrições ambientais de produção exigidas por 
lei em nosso país. 
 
Aproximadamente 25% do consumo de eletricidade nas 
residências são provenientes dos refrigeradores, portanto: 
 
• Verifique se a borracha de vedação da geladeira está em 
perfeito estado, sem cortes, folgas ou rachaduras;
23
• Geladeiras com muitos anos de uso consomem mais energia e 
liberam mais gás CFC na atmosfera. Se puder, troque por uma 
que consuma menos energia; 
 
• A geladeira nunca deve ser colocada próxima ao fogão ou de 
outra fonte de calor.
4 Recicle Tudo o que For Possível
Lixo ou resíduo é qualquer material considerado sem utilidade, supérfluo e/ou sem 
valor, gerado pela atividade humana e que precisa ser eliminado.
A reciclagem é a transformação de resíduos, que seriam descartados, mas são 
reutilizados e transformados em novos recursos para a produção. É o que acontece, 
por exemplo, quando reciclamos garrafas PET e produzimos tapetes, camisetas ou 
sacolas.
Para que a reciclagem seja possível, no entanto, é preciso que os resíduos que podem 
ou não ser reciclados sejam separados e levados aos profissionais que executam essa 
transformação. Não adianta muito, portanto, investir na compra de materiais recicláveis 
se eles forem simplesmente descartados em aterros comuns, por exemplo.
Infelizmente, grande parte das cidades brasileiras ainda não conta com esse tipo de 
coleta, mas existem diversos centros regionais de reciclagem que aceitam o material 
separado, e até redes de supermercados e bancos que recolhem resíduos prejudiciais 
como óleo de cozinha, baterias de celulares e pilhas. Procure o mais próximo de você 
e contribua.
 e
Em processos da natureza não existem resíduos. Tudo é 
reaproveitado!
24
4.1 Dicas para a Coleta Seletiva de Lixo
• Se possível, tenha coletores separados e nas cores padrão para papel, plástico, 
metal, vidro, resíduos orgânicos e materiais não recicláveis. Caso não seja 
possível a separação completa do lixo, separe apenas o que é reciclável do não 
reciclável, ou o seco do molhado;
• Os restos de alimentos devem ser separados de materiais tais como: papel, 
plástico, metal e vidro;
• Lave as garrafas de vidro e as embalagens plásticas antes de serem colocadas 
no coletor ou separadas dos demais tipos de lixo;
• Pressione as tampas das latas de metal para dentro para evitar acidentes em 
quem irá manusear ou reciclar o lixo;
• Vidro ou cacos de vidro e materiais cortantes também devem ser separados;
• Não amasse, nem molhe os papéis, pois eles secos ocupam menos espaço e 
são mais valiosos para a reciclagem;
• Guarde o óleo de cozinha utilizado em um vidro ou uma garrafa PET. Este óleo 
poderá ser doado a uma instituição que produza sabão ou você mesmo poderá 
fazê-lo. Caso contrário, descarte o óleo já nos vidros ou garrafas nos coletores 
para lixo orgânico.
Depois destes procedimentos, é só colocar todo o lixo separado para a coleta pelos 
caminhões de lixo ou nos coletores seletivos mais próximos, caso o seu bairro possua.
25
5 Cultive Áreas Verdes e Plante Árvores
As árvores são importantes porque:
• Melhoram a qualidade do ar, pois retiram o gás carbônico e liberam oxigênio 
para a atmosfera;
• Uma árvore pode transpirar por suas folhas até 60 litros de água por dia. Este 
vapor se mistura com as partículas de poluição do ar e, quando se acumula em 
nuvens, cai em forma de chuva. Neste processo, as árvores ajudam na retirada 
de poluentes do ar;
• O vapor e a fotossíntese (respiração das árvores) ajudam a equilibrar o clima 
de uma região. Isso é facilmente percebido em parques e florestas que têm 
seu clima mais fresco;
• As árvores formam uma espécie de barreira sonora que impede a propagação 
dos ruídos. Cercas vivas estão sendo muito utilizadas por proporcionarem 
ambientes mais silenciosos e aconchegantes;
• As árvores nos proporcionam a sombra, locais para descansar e fugir dos raios 
solares, cada vez mais nocivos para a pele dos seres humanos;
• Fornecem-nos a madeira, que somente deve ser extraída de árvores com 
manejo adequado ou com a contrapartida do reflorestamento;
• Os frutos extraídos das árvores são importantes alimentos e indispensáveis 
para a manutenção da saúde.
Cultive, também, gramados e jardins. A infiltração de água, no solo verde, faz a água 
chegar mais lentamente a rios, córregos e represas, e isso reduz as enchentes.
 e
A falta de áreas verdes é uma das maiores responsáveis pelas 
ilhas de calor nas cidades.
26
6 Consuma Conscientemente
De todos os recursos com os quais lidamos 
diariamente, talvez aquele que percebemos como 
mais finito e escasso seja o dinheiro. Mas como o 
dinheiro está relacionado com a educação ambiental?
Como vimos anteriormente, na natureza, os seres 
vivos obedecem um ciclo de vida: nascem, envelhecem 
e morrem. Quando tratamos do ciclo dos objetos, 
dizemos que eles são produzidos, deixam de ser 
necessários e viram lixo. Nessa situação, a forma como 
decidimos gastar nosso dinheiro e o tipo de produtos 
que compramos afetam profundamente essa relação.
Você já parou para pensar que:
• Compramos mais que o necessário: toda vez que compramos algum alimento 
em maior quantidade do que conseguiremos consumir, por “segurança” ou 
porque “estava em promoção”, produzimos, desnecessariamente, maior 
quantidade de lixo. Analise quanta comida jogamos fora diariamente, 
semanalmente, mensalmente. O que poderíamos fazer para evitar esse 
desperdício? Quanto dinheiro economizaríamos se as compras fossem feitas 
de forma mais consciente?
• Fazemos más escolhas: muitas vezes, para economizar um pouco ou para 
ajustar produtos dentro do orçamento familiar, adquirimos itens mais baratos 
(roupas, eletrodomésticos, eletrônicos), mesmo sabendo que esses produtos 
podem não oferecer a mesma qualidade ou durabilidade de outros. Na 
maioria das vezes nos esquecemos de considerar que esses itens costumam 
se desgastar em prazo mais curto, fazendo com que mais dinheiro seja gasto, 
para satisfazer a mesma necessidade, num período muito mais curto de 
tempo, gerando mais lixo, já que os itens serão descartados mais cedo. Vale 
ressaltar que nem todos os produtos mais baratos são de qualidade inferior ou 
de menor durabilidade. Analisar a mercadoria e conversar com amigos que já 
utilizaram o produto podem ser bons caminhos para avaliar melhor a compra.
27
Anúncios de TV, rádio, revistas, jornais e até mesmo as novelas estão sempre 
divulgando alguma novidade que “precisamos” experimentar. Ceder constantemente 
a essas tentações pode desequilibrar tanto a conta bancária quanto o meio ambiente, 
produzindo mais resíduos do que o necessário.
Consumir de maneira consciente envolve a preocupação com o que consumimos e de 
como esses itens são produzidos (a fabricação, os materiais, os danos ambientais etc.).
Lembre-se que o dinheiro, além de ser um recurso limitado é um recurso poderoso. O 
voto de confiança que você dá a uma empresa ambientalmente responsável comprova 
que utiliza o seu dinheiro com sabedoria. Para que possamos tomar decisões que 
beneficiem o meio ambiente podemos tomar atitudes simples como as apresentadas 
a seguir.
7 Diminua o Uso de Embalagens
O aperfeiçoamento das técnicas de conservação de produtos fez com que novos 
materiais, como papéis plastificados, ficassem mais populares e eficientes, contudo 
estas misturas de materiais dificultam tanto a degradação natural como a reciclagem. 
Portanto, evite-os quandopossível.
• Racionalize o uso de sacolas plásticas em supermercados, levando a sua sacola 
de casa;
• Outra opção é carregar suas compras em caixas de papelão;
• Comprar produtos a granel; é outra maneira de diminuir o consumo de 
embalagens;
• Dê preferência aos sacos de lixo, sacolas de compras, garrafas e frascos em 
PET biodegradáveis que, depois de descartados, se transformam em composto 
orgânico que não polui o meio ambiente.
28
8 Leia Rótulos e Etiquetas com Atenção
• Além de listar os ingredientes e a data de validade, o rótulo indica qual a 
procedência do produto;
• Veja se o produto tem certificação de qualidade, como do INMETRO;
• Produtos de origem florestal devem ter o selo do Ibama ou do Conselho de 
Manejo Florestal;
• Produtos agrícolas devem ser certificados pela Rede de Agricultura Sustentável 
(RAS);
• Os rótulos devem avisar se o produto e a embalagem são recicláveis ou se já 
são reciclados.
• Optar por empresas que tenham programas de proteção do meio ambiente e 
que não tenham histórico de provocar danos.
• Evite produtos descartáveis. Imagine a quantidade de plástico consumido 
por uma pessoa que toma dois cafés e dois copos de água por dia em copos 
descartáveis. Em um ano, são 1.460 copos. Por isso, mantenha um copo para o 
uso individual enquanto estiver no trabalho.
9 Prefira Produtos “Verdes”
Vários produtos de limpeza e higiene contêm substâncias químicas tóxicas. Algumas 
demoram a se decompor no meio ambiente, portanto algumas ações podem ser 
tomadas para preservar o meio ambiente:
• substitua os produtos de limpeza à base de cloro por vinagre (para 
desengordurar) e bicarbonato de sódio (para limpar pias e vasos sanitários);
29
• xampus e detergentes para louça costumam conter fosfato, nutriente que 
provoca crescimento acelerado de algas em rios e lagos, causando a morte das 
espécies aquáticas. Por isso, utilize-os o menos possível ou os substitua pelos 
biodegradáveis (que podem ser absorvidos facilmente pelo meio ambiente).
10 Prefira Alimentos Orgânicos
O consumo de produtos orgânicos beneficia a saúde, pois não têm produtos químicos, 
nem tóxicos. Os orgânicos promovem também a melhoria ambiental, pois são 
produzidos sem o acréscimo de aditivos químicos ou pesticidas ao solo.
Prefira produtos orgânicos ou nativos, produzidos na região onde você mora, pois isso 
economiza transporte e, consequentemente, polui menos o ambiente.
11 Tenha Cuidado com Resíduos Perigosos
• Remédios vencidos devem ser entregues em farmácias, que são obrigadas a 
recebê-los;
• Oficinas mecânicas devem receber pneus velhos e baterias de carro;
• Baterias de telefone celular devem ser encaminhadas a postos de coleta 
(informe-se nas lojas especializadas);
• Para os aparelhos comuns, como máquinas fotográficas e brinquedos, prefira 
pilhas recarregáveis. As pilhas comuns devem ser entregues aos fabricantes ou 
em postos autorizados;
• Equipamentos eletrônicos velhos, como aparelhos de som ou de informática, 
contêm componentes poluentes. Cuidado no momento de descartá-los;
• Venda ou doe os componentes eletrônicos. Existem diversas pessoas ou 
organizações filantrópicas que aceitam todo o tipo de eletrônico usado. Outra 
opção é entregar o aparelho em oficinas técnicas autorizadas pelo fabricante.
30
12 Não Crie Animais Silvestres
Ter espécies nativas em casa é crime previsto em lei e contribui para a extinção daquela 
espécie na natureza.
Não compre plantas nativas como orquídeas, bromélias, xaxins e palmitos sem 
certificado de origem. São espécies ameaçadas de extinção e só podem ser vendidas 
se forem cultivadas para essa finalidade.
13 Seja Atuante
A solução para os problemas ambientais quase sempre depende de políticas públicas. 
É importante se informar e participar de campanhas, juntamente com Organizações 
Não Governamentais (ONGs) especializadas e associações de bairro.
31
 a
1) Julgue verdadeiro ou falso. Remédios vencidos devem ser 
entregues em farmácias, que são obrigadas a recebê-los. 
 
Verdadeiro ( ) Falso ( ) 
 
2) Julgue verdadeiro ou falso. A solução para os problemas 
ambientais independe de políticas públicas. 
 
Verdadeiro ( ) Falso ( )
Atividades
32
Referências
CASCINO, F. Educação ambiental: princípios, história, formação de professores. 3. ed. 
São Paulo: SENAC-SP, 2003.
CORNELL, J. Vivências com a natureza. 3. ed. São Paulo: Aquariana, 2008.
CORTEZ, A. T. C. Consumo sustentável: conflitos entre necessidade e desperdício. São 
Paulo: UNESP, 2007.
DIAS, R. A. O uso racional da energia: ensino e cidadania. ed. São Paulo: UNESP, 2006.
FAJARDO, E. Ecologia e cidadania: se cada um fizer a sua parte. São Paulo: Editora 
SENAC-SP, 2003.
MENDONÇA, R. Conservar e criar: natureza, cultura e complexidade. São Paulo: 
Editora SENAC-SP, 2005.
REBOUÇAS, A. D. C. Uso inteligente da água. São Paulo: Escrituras, 2004.
SCHIVARTCHE, F. Poluição urbana: as grandes cidades morrem, você pode salvá-las. 
São Paulo: Terceiro Nome, Mostarda, 2005.
WALDMAN, M.; SCHNEIDER, D. Guia ecológico doméstico. 3. ed. São Paulo: Contexto, 
2003.
WILKISON, S.; CAST, C. V. A poluição. São Paulo: Callis, 2004.
33
UNIDADE 3 | A POLUIÇÃO
34
Unidade 3 | A Poluição
1 Combate a Poluição
A poluição é um desequilíbrio do meio ambiente provocada por ação do homem. 
Existem diversos tipos de poluição:
• Poluição atmosférica: é a poluição de camada da atmosfera (do ar) por gases, 
partículas sólidas ou liquidas em suspensão. Sua origem normalmente é a 
emissão de gases de automóveis, indústrias ou até mesmo a queima irregular 
de lixo e material orgânico.
• Poluição hídrica: é a contaminação dos recursos hídricos (rios, lagos, lençóis 
d’água) por elementos nocivos aos seres vivos. Sua principal origem é o despejo 
de esgoto e a contaminação de locais próximos por descarte de lixo.
• Poluição do solo: caracteriza-se pela presença de elementos químicos que 
não fazem parte da composição do solo. Isso acontece devido ao depósito de 
resíduos sólidos ou líquidos, descarte de lixo e utilização de agrotóxicos.
• Poluição sonora: é o resultado da emissão de som em tom superior ao 
tolerado pelos organismos vivos. Os seres humanos, quando sujeitados a 
níveis sonoros além dos tolerados podem sofrer perdas auditivas, estresse 
e adquirir síndromes associadas. As principais fontes de poluição sonora 
são: equipamentos de som em altos volumes, trânsito, maquinário em geral, 
atividades domésticas (uso de liquidificadores, batedeiras, aparelhos de som e 
televisão etc.)
• Poluição visual: é provocada pelo excesso de elementos que causam 
desconforto visual: cartazes, luminosos, banners, placas, fios de energia e 
telefonia expostos, depósitos de lixo, grafites, edificações malconservadas 
etc.
35
• Poluição térmica: é um dos tipos de poluição menos conhecidos, mas nem 
por isso menos prejudicial. Ela consiste no aumento da temperatura das águas 
naturais (rios e mares) pelo despejo de água quente utilizada no resfriamento 
de centrais elétricas, usinas nucleares, siderúrgicas entre outras. Essa variação 
de temperatura pode ser extremamente prejudicial para os seres que habitam 
essas áreas, e que não toleram grandes variações de temperatura, como o 
salmão e a truta, por exemplo, podendo levar a extinção de diversas espécies 
de água doce e salgada.
• Poluição luminosa: ocorre pelo excesso de luz que provoca a obstrução da 
visão de determinados elementos. É o que acontece nas grandes cidades, por 
exemplo, onde o excesso de luzes a noite reduz a visibilidade das estrelas. O 
excesso de luz pode prejudicar o ciclo natural de alguns animais, provocando 
desorientação e impactando na reprodução, repouso e caça.
Como podemos diminuir os níveis de poluição?Como você pode ver, existem diversos tipos de poluição, mas todos eles são resultados 
diretos da ação do homem; a natureza, sem ele, tende ao equilíbrio. Por conta disso, 
cabe ao homem analisar suas escolhas quanto à utilização dos recursos naturais 
necessários para manter o estilo de vida.
A maioria das mudanças envolve comprometimento na escolha de hábitos mais 
saudáveis e na mudança de valores. Veja os exemplos:
• Atmosférica: deixando o carro em casa, utilizando mais os transportes 
coletivos, valorizando as caminhadas e os meios alternativos de transporte 
(como a bicicleta, por exemplo).
• Hídrica: utilizando produtos de limpeza biodegradáveis, não despejando óleo 
de cozinha, restos de tinta ou solvente no esgoto residencial.
• Do solo: escolhendo adubos orgânicos, não utilizando agrotóxicos e não 
transformando terrenos baldios em depósitos de lixo.
36
2 Transporte Individual
Os veículos são um dos grandes responsáveis pela poluição do meio ambiente, pois 
emitem gases que contribuem para o agravamento do efeito estufa. Por isso:
• Avalie a possibilidade de fazer seus deslocamentos por meio de transporte 
coletivo. O metrô e o trem são importantes opções em favor do meio ambiente;
• Seja adepto do transporte solidário, dando carona a um colega de trabalho 
ou levando as crianças para a escola. Além de reduzir os prejuízos ao meio 
ambiente, essas são formas de ganhar tempo, economizar dinheiro e fazer 
amigos;
• Procure andar mais a pé ou de bicicleta;
• Se for comprar um carro, dê preferência a um que seja econômico.
3 Cuidados com o Veículo
Regular o motor e respeitar as manutenções e revisões recomendadas pelos fabricantes 
são formas de diminuir em 10% a emissão de gás carbônico.
É preciso, ainda, cuidar do catalisador do escapamento. Respeitar a vida útil de 
componentes como filtros de ar e óleo evitam o acúmulo de sujeira.
Um jeito simples de contribuir para a preservação do meio ambiente é encher o tanque 
do carro apenas à noite ou no início da manhã, para evitar que os vapores emanados do 
tanque se transformem em ozônio (um gás tóxico) pela ação dos raios de sol.
37
 a
1) Julgue verdadeiro ou falso. A poluição luminosa é 
provocada pelo excesso de elementos que causam 
desconforto visual: cartazes, luminosos, banners, placas, fios 
de energia e telefonia expostos, depósitos de lixo, grafites, 
edificações malconservadas. 
 
Verdadeiro ( ) Falso ( ) 
 
2) Julgue verdadeiro ou falso. Os veículos são um dos grandes 
responsáveis pela poluição do meio ambiente, pois emitem 
gases que contribuem para o agravamento do efeito estufa. 
 
Verdadeiro ( ) Falso ( )
Atividades
38
Referências
CASCINO, F. Educação ambiental: princípios, história, formação de professores. 3. ed. 
São Paulo: SENAC-SP, 2003.
CORNELL, J. Vivências com a natureza. 3. ed. São Paulo: Aquariana, 2008.
CORTEZ, A. T. C. Consumo sustentável: conflitos entre necessidade e desperdício. São 
Paulo: UNESP, 2007.
DIAS, R. A. O uso racional da energia: ensino e cidadania. ed. São Paulo: UNESP, 2006.
FAJARDO, E. Ecologia e cidadania: se cada um fizer a sua parte. São Paulo: Editora 
SENAC-SP, 2003.
MENDONÇA, R. Conservar e criar: natureza, cultura e complexidade. São Paulo: 
Editora SENAC-SP, 2005.
REBOUÇAS, A. D. C. Uso inteligente da água. São Paulo: Escrituras, 2004.
SCHIVARTCHE, F. Poluição urbana: as grandes cidades morrem, você pode salvá-las. 
São Paulo: Terceiro Nome, Mostarda, 2005.
WALDMAN, M.; SCHNEIDER, D. Guia ecológico doméstico. 3. ed. São Paulo: Contexto, 
2003.
WILKISON, S.; CAST, C. V. A poluição. São Paulo: Callis, 2004.
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UNIDADE 4 | CUIDADOS COM O 
LIXO
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Unidade 4 | Cuidados com o Lixo
1 O Que É Lixo?
Todos os dias, toneladas de lixo são produzidos no planeta. Grande parte do lixo 
produzido nas grandes cidades é jogada nos lixões ou em terrenos baldios espalhados 
pela cidade, pois os aterros sanitários não comportam todo o lixo produzido.
Para diminuir o lixo do planeta, é necessária a reciclagem, que transforma 
componentes do lixo como o vidro, papel, metal e plástico em matéria-prima para 
novos produtos, preservando o meio ambiente e melhorando a qualidade de vida de 
todos.
Já vimos que lixo é qualquer material considerado sem utilidade, supérfluo e/ou sem 
valor, gerado pela atividade humana e que precise ser eliminado.
Além disso, ele pode ser:
• Inorgânico ou seco: papel, vidro, lata, tecidos, velas, isopor, espumas etc;
• Orgânico ou molhado: sobras de alimentos, cascas de frutas, podas de árvores 
e plantas etc.
41
2 Tipos de Lixo
O lixo é classificado de acordo com a sua fonte de origem:
• Doméstico: são os resíduos sólidos produzidos 
pelas atividades das residências. Ex.: restos de 
alimentos, embalagens plásticas, jornal, revistas, 
garrafas, fraldas, papel higiênico etc.;
• Comercial: são os resíduos produzidos pelas 
atividades comerciais em geral. Ex.: plástico, 
papelão, papéis, garrafas etc.;
• Industrial: são aqueles produzidos pelas indústrias. 
Geralmente estes tipos de resíduos são muito 
prejudiciais ao meio ambiente e à saúde humana, por 
isso devem ser tratados antes de serem descartados. 
Ex: restos de insumos do processo de produção, metais, madeiras, soluções 
químicas, solventes, produtos químicos, perigosos ou tóxicos etc.;
• Hospitalar: são provenientes dos hospitais, farmácias, clínicas veterinárias. Ex.: 
gazes, seringas, algodão, órgãos humanos. Por conta de sua origem, podem 
causar danos e, por isso, recebem tratamento diferenciado dos demais lixos;
• Limpeza pública: provenientes da natureza, construções, praias, feiras livres. 
Ex: folhas, galhos de árvores, entulhos de construção, terra, restos vegetais, 
embalagens etc.;
• Nuclear: provenientes de produtos radioativos e nocivos à saúde. Ex.: 
combustão das pastilhas nucleares, Césio 147, Urânio. Este tipo de lixo também 
recebe tratamento diferenciado devido ao seu grau de periculosidade;
• Agrícola: provenientes dos serviços de pecuária e agricultura. Ex.: rações, 
adubos, restos de colheitas e dejetos de criação de animais.
42
Com o crescimento das cidades e o aumento da população, houve um aumento 
considerável na produção de lixo, pois, todos os dias, em nossa casa, no trabalho, 
nas empresas e nas fábricas, são consumidos milhares de toneladas de alimentos 
e de produtos que geram resíduos e que precisam ter uma destinação ou descarte 
adequado.
3 Reciclagem
Já vimos que reciclar é o processo que converte o lixo descartado em produto 
semelhante ao inicial ou em outro produto que pode ser utilizado novamente.
Este processo ganhou importância e passou a ser adotado por todos aqueles que se 
preocupam com o meio ambiente.
3.1 Por Que Reciclar?
Ao reciclar o lixo:
• Preservamos o meio ambiente, pois reutilizamos alguns tipos de papel, 
plástico, vidro e metal já disponíveis e também economizamos a energia que 
seria necessária para produzir novos produtos;
• Aumentamos a qualidade de vida das pessoas e melhoramos a limpeza das 
cidades;
• Diminuímos a poluição dos rios, lagos, mares, do solo e do ar e contribuímos 
para a preservação da flora e da fauna;
• Contribuímos para a preservação dos aterros sanitários (locais onde se 
armazena o lixo) e para a produção de composto orgânico;
• Ajudamos a gerar emprego e receitas com a comercialização dos recicláveis e 
com os novos produtos;
43
• Reduzimos o acúmulo de lixo, insetos e roedores;
• Contribuímos para a produção de composto orgânico;
• Geramos receita com a comercialização dos recicláveis;
• Contribuímos para a formação da consciência ecológica.
3.2 O Que Pode e o Que Não Pode Ser Reciclado
O que costumamos chamar geneticamente de lixo é composto de três partes:• Fração seca: formada por materiais inorgânicos como alumínio, vidros, papel, 
papelão e todos os tipos de plásticos. No Brasil, isso representa cerca de 20% 
do volume total de lixo.
• Fração molhada ou úmida: é formada pela matéria orgânica – restos de 
comida, plantas, grãos recusados etc. No Brasil, isso representa cerca de 50% 
do volume total do lixo.
• Rejeitos: são as substâncias que não pertencem a nenhuma das categorias 
anteriores e por suas características não podem fazer parte de nenhum 
processo de reciclagem como, por exemplo, o papel carbono, papel plastificado, 
parafinado ou metalizado, fraldas descartáveis, papel higiênico etc. Estima-se 
que, no Brasil, esses rejeitos representem cerca de 30% do volume total do 
lixo.
44
Veja, na tabela a seguir, quais são os produtos que podem e os que não podem ser 
reciclados.
3.3 Coleta Seletiva do Lixo
A coleta seletiva do lixo é a separação dos materiais 
que podem ser reciclados, daqueles que não podem ser 
reaproveitados e tratados. O reaproveitamento, a reciclagem 
e o tratamento do lixo evitam a poluição do meio ambiente 
e podem ser uma oportunidade econômica e social, capaz 
de gerar trabalho e renda para muitas pessoas.
Papel
Reciclável: jornais, revistas, caixinhas longa vida, cartões, envelopes, 
folhas de caderno, papéis de computador, apostilas, embalagem de 
ovo, papelão e caixas.
Não Reciclável: fotografias, guardanapo, papel higiênico, papéis 
sujos ou engordurados, papéis metalizados, parafinados e 
plastificados, papel carbono, papéis de fax, etiqueta adesiva, papel 
carbono, fita crepe, restos (tocos) de cigarro.
Plástico
Reciclável: garrafas de refrigerante, copinhos e saquinhos, plásticos, 
frascos de shampoo e detergente, embalagens de margarina e 
material de limpeza, canos e tubos.
Não Reciclável: cabo de panela, tomada, embalagem de biscoito, 
embalagem de leite de caixa, fibra de vidro, acrílico.
Metal
Reciclável: latinhas de aço (óleo, salsicha), latinhas de alumínio (de 
refrigerante), panelas, pregos, fios, arames, sucatas de automóveis.
Não Reciclável: pilhas, clips, grampos, esponjas de aço, baterias de 
celular.
Vidro
Reciclável: garrafas de todos os tipos, copos, potes, frascos, cacos.
Não Reciclável: espelhos, lâmina, porcelana, cerâmica, tubos de TV, 
vidro temperado, ampolas de remédio.
45
Se a parte que pode ser reciclada for misturada aos demais componentes, o 
beneficiamento do lixo pode ficar prejudicado. Daí a importância de se realizar a coleta 
seletiva do lixo, que, quando feita corretamente, oferece material reciclável limpo, 
separado e classificado para a produção de novos produtos ou reaproveitamento da 
matéria-prima.
Veja a seguir o padrão das cores para os coletores seletivos:
Oriente sua família, amigos e colegas de trabalho lembrando-lhes sempre que não se 
deve jogar o lixo nas ruas.
 e
Faça a sua parte, ajude na coleta seletiva do lixo! Seja um amigo 
do meio ambiente!
COR MATERIAL
Azul Papel/papelão
Vermelho Plástico
Amarelo Metal
Verde Vidro
Preto Madeira
Laranja Resíduos perigosos
Branco Resíduos ambulatoriais e de serviço de saúde
Roxo Resíduos radioativos
Marrom Resíduos orgânicos
Cinza
Resíduo geral, não reciclável, misturado ou contaminado não 
passível de separação.
46
3.4 Coleta Seletiva do Lixo no Trabalho
• Coloque em local visível, caixas coletoras 
para o descarte de papel (folha A4, 
envelopes etc), pois eles podem ser 
reutilizados ou reciclados;
• Substitua as lixeiras individuais por 
coletores coletivos para papel, plástico, 
metal, vidro e material não reciclável;
• Oriente, para que os cartuchos de tinta 
de impressora, já utilizados, sejam 
recolhidos e comercializados.
4 Faça a Diferença
No trabalho
• Recolha os clipes e os elásticos para serem 
reutilizadas;
• Utilize como blocos de rascunho o verso dos papéis 
já utilizados;
• Pense na real necessidade de impressão te um 
documento e utilize sempre o modo de impressão 
“rascunho” na impressora;
• Substitua os copos descartáveis pelos de vidro ou 
utilize apenas um copo de plástico por dia.
47
Em casa
• Recuse embalagens desnecessárias 
para evitar geração de resíduos 
sólidos, como, por exemplo, nos 
supermercados;
• Realize bazar e feira de troca dos 
produtos que não lhe servem mais. 
Se não for possível, doe para quem 
precisa ou para instituições;
• Substitua vassouras de piaçava por 
vassouras feitas com PET;
• Utilize as sacolas de supermercado para guardar lixo;
• Compre produtos que contenham embalagens retornáveis, pois estas 
embalagens são reaproveitadas;
• Utilize vasilhames de vidro para guardar alimentos;
• Evite comprar frutas e legumes embalados;
• Compre produtos que tenham refil;
• Compre produtos de limpeza concentrados, que podem 
ser diluídos em água;
• Compre produtos cujas embalagens possam ser 
reutilizadas;
• No supermercado, coloque o máximo de produtos num 
mesmo saco e não embale duas vezes;
• Evite usar produtos descartáveis;
• Compre cartuchos de tinta reciclados para sua impressora;
• Procure comprar baterias e pilhas recarregáveis;
• Prefira lâmpadas fluorescentes às incandescentes. Elas são mais econômicas e 
duram mais.
48
 a
1) Julgue verdadeiro ou falso. Reciclar é o processo que 
converte o lixo descartado em produto semelhante ao inicial 
ou em outro produto que pode ser utilizado novamente. 
 
Verdadeiro ( ) Falso ( ) 
 
2) Julgue verdadeiro ou falso. A coleta seletiva do lixo é a 
separação dos materiais que podem ser reciclados, daqueles 
que não podem ser reaproveitados e tratados. 
 
Verdadeiro ( ) Falso ( )
Atividades
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Referências
CASCINO, F. Educação ambiental: princípios, história, formação de professores. 3. ed. 
São Paulo: SENAC-SP, 2003.
CORNELL, J. Vivências com a natureza. 3. ed. São Paulo: Aquariana, 2008.
CORTEZ, A. T. C. Consumo sustentável: conflitos entre necessidade e desperdício. São 
Paulo: UNESP, 2007.
DIAS, R. A. O uso racional da energia: ensino e cidadania. ed. São Paulo: UNESP, 2006.
FAJARDO, E. Ecologia e cidadania: se cada um fizer a sua parte. São Paulo: Editora 
SENAC-SP, 2003.
MENDONÇA, R. Conservar e criar: natureza, cultura e complexidade. São Paulo: 
Editora SENAC-SP, 2005.
REBOUÇAS, A. D. C. Uso inteligente da água. São Paulo: Escrituras, 2004.
SCHIVARTCHE, F. Poluição urbana: as grandes cidades morrem, você pode salvá-las. 
São Paulo: Terceiro Nome, Mostarda, 2005.
WALDMAN, M.; SCHNEIDER, D. Guia ecológico doméstico. 3. ed. São Paulo: Contexto, 
2003.
WILKISON, S.; CAST, C. V. A poluição. São Paulo: Callis, 2004.
50
UNIDADE 5 | AS QUEIMADAS
51
Unidade 5 | As Queimadas
1 Introdução
As queimadas são os resultados do fogo em regiões florestais ou de campo, provocadas 
de forma casual ou proposital, e são responsáveis pelo lançamento de Dióxido de 
Carbono (CO2) na atmosfera. O CO2, em grandes quantidades, é um dos maiores 
responsáveis pelo agravamento do efeito estufa.
Nas queimadas, o gás carbônico (CO2) que está na fumaça do incêndio sobe 
para a atmosfera e se acumula com outros gases aumentando o efeito estufa e, 
consequentemente, o aquecimento global.
Estima-se que, por ano, ocorram no país aproximadamente 300.000 queimadas para 
fins essencialmente agrícolas. A utilização do fogo para limpar áreas para o cultivo é 
urna prática utilizada há vários anos, mas que causa prejuízos incalculáveis ao meio 
ambiente.
As consequências das queimadas têm ainda um efeito prolongado, pois se observa 
que algumas espécies de vegetação adoecem devido aos ventos quentes, partículas de 
fumaça e secura ao longo dos anos.
 e
Os focos de queimadas acontecem com maior frequência emmatas e florestas como a Amazônica, parques estaduais e 
nacionais. Estas áreas verdes que têm a propriedade de remover 
o CO2. Daí a importância de se preservar estes locais e não fazer 
queimadas. 
 
Áreas de plantio de cana-de-açúcar e pasto também são 
queimadas constantemente. Você pode ajudar a preservar o 
meio ambiente e a salvar a vegetação avisando as autoridades 
sempre que constatar alguma queimada.
52
2 Origem do Fogo
O fogo surge quando um material, como o papel, a madeira ou outros entra em contato 
com o ar juntamente com uma faísca ou chama, iniciado o processo de queima.
O fogo acompanha a humanidade durante 
milhares de anos e é uma das maiores conquistas 
do homem, que aprendeu a utilizá-lo em seu 
benefício na proteção contra o frio, afastando 
os predadores e para cozinhar os alimentos, 
tornando-os mais saborosos e saudáveis.
3 Tipos de Combustíveis e Intensidade do Fogo
O tipo de material combustível também influencia a intensidade do fogo. Os tipos 
podem ser:
• Combustíveis ligeiros: são mais fáceis de queimar. Ex.: ervas, folhas secas e 
ramos;
• Combustíveis médios ou pesados: queimam mais devagar. Ex.: troncos, 
galhos e raízes;
• Combustíveis verdes: queimam com muita facilidade. Ex.: plantas vivas.
53
4 Focos de Calor e Incêndios Florestais
Foco de calor é qualquer temperatura acima de 47°C, mas que não é necessariamente 
um foco de fogo ou incêndio (quando já existe a presença do fogo). Pode ser detectado 
em uma área que esteja muito quente devido à presença dos raios solares.
Incêndio Florestal é quando o fogo, sem controle, incide sobre qualquer forma de 
vegetação, podendo ser provocado tanto pelo homem quanto por urna causa natural.
5 Tipos de Incêndio
• Rasteiro ou superficial: tem muitas chamas e alastra-se com rapidez;
• Subterrâneo: é difícil de ser identificado, pois quase não libera fumaça e 
alastra-se lentamente;
• Incêndio de copa: alastra-se rapidamente, pois atinge as copas das árvores, 
propagando-se por elas.
 e
O fogo avança mais rápido morro acima, porque o ar quente 
tende a subir. Outro fator que contribui para que o fogo se 
alastre é a condição climática da região, como o vento.
6 Efeito Estufa
O efeito estufa é um fenômeno natural responsável por manter a temperatura da 
Terra. Os gases estufa, como o CO2, são responsáveis por aprisionar parte dos raios 
solares que são necessários para esquentar a Terra a um nível adequado para a nossa 
existência. O grande problema é que, nos últimos anos, aumentou a quantidade de 
54
gases que estão sendo emitidos, formando uma barreira que impede que parte do 
calor volte para o espaço, ficando aprisionado em nosso planeta e ocasionando o 
aquecimento global.
7 Aquecimento Global
O aquecimento global é o aumento da temperatura em todo o planeta, por meio do 
agravamento do efeito estufa. O aumento dos gases responsáveis pelo efeito estufa 
tem causado enormes impactos ao planeta, e o seu aumento sucessivo e prolongado 
poderá dificultar ou até impedir a vida na Terra.
São efeitos do aquecimento global:
• Extinção de espécies animais e vegetais;
• Falta de água;
• Secas mais fortes;
• Verões mais quentes;
• Derretimento das geleiras e aumento do nível do mar, o que provocará 
enchentes e inundações;
• Tempestades mais fortes;
• Diminuição da produção de alimentos;
• Aumento de furacões, tufões e ciclones;
• Maior frequência de queimadas.
55
8 Alerta nos Períodos de Estiagem e Seca
Durante o período de estiagem e seca (nos meses de junho e julho), aumentam os 
riscos de incêndios florestais devido à baixa umidade do ar, facilitando a queima das 
florestas. Por isso, fique de olho, pois as pontas de cigarro lançadas pelas janelas dos 
veículos ou os balões das festas de São João podem ser os causadores desse incêndio!
 h
Nunca jogue ponta de cigarro acesa pela janela do veículo. Esta 
simples ação pode iniciar uma queimada e trazer sérios danos ao 
meio ambiente!
9 Consequências das Queimadas
• Destruição do solo, causando erosões;
• Extinção das vegetações nativas;
• Destruição da fauna e da flora;
• Redução do volume das águas dos rios, causando o secamento dos leitos;
• Aumento dos problemas respiratórios, principalmente em crianças e idosos;
• Prejuízos à qualidade de vida.
9.1 Normas Relacionadas às Queimadas
É muito perigoso e é proibido fazer queimadas:
• A menos de 15 metros dos limites das faixas de segurança das linhas de 
distribuição de energia elétrica;
56
• Numa faixa de 100 metros ao redor da área de domínio da subestação de 
energia elétrica;
• Numa faixa de 50 metros ao redor de unidades de conservação;
• Numa faixa de 15 metros de cada lado de rodovias estaduais e federais e de 
ferrovias.
Quem não respeitar normas legais ficará sujeito às penalidades:
• Obrigação de reparar qualquer dano ambiental;
• Perda ou restrição de benefícios concedidos pelo Poder Público;
• Pagamento de multas;
• Perda ou suspensão de linhas de financiamento em estabelecimentos oficiais 
de crédito do Estado;
• Processo criminal de acordo com a Lei de Crimes Ambientais (Lei Federal nº 
6.905/98).
Para fazer queimada autorizada é preciso:
• Pedir autorização ao Instituto Estadual de Florestas (IEF);
• Reunir os vizinhos e mobilizá-los para que as queimadas sejam feitas em 
conjunto;
• Delimitar o espaço a ser queimado com os aceiros (faixas sem vegetação) 
para dificultar ou deter o avanço do fogo a áreas que não devem ser queimadas;
• Cuidar para que a vegetação próxima à queimada não seja prejudicada;
• Não fazer queimadas em horários de sol quente e ventos fortes.
Para prevenir as queimadas e os incêndios, o Ibama tem um programa de combate 
a incêndio, o Prevfogo (Sistema Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios e 
Queimadas), que atua em todo país e principalmente na Amazônia.
57
10 Caminhoneiro Amigo do Meio Ambiente
Os caminhoneiros amigos do meio ambiente, viajam quilômetros por diversas estradas 
presenciando tudo o que acontece ao longo das rodovias e florestas por onde passam.
Sabendo que o combate às queimadas é muito mais difícil de ser realizado do que a sua 
prevenção, seja um caminhoneiro amigo do meio ambiente, ajudando na identificação 
de queimadas. Entre nesta luta!
Fique atento na estrada e a qualquer sinal de uma queimada à margem da rodovia, 
proceda da seguinte forma:
• Redobre a atenção, pois a fumaça diminui a visibilidade;
• Reduza a velocidade do caminhão, pois a fuligem da queimada diminui a 
aderência dos pneus ao solo;
• Ligue a luz baixa do farol;
• Nunca pare próximo à fumaça, pois seu veículo pode não ser visto por outros 
motoristas, causando acidentes;
• Avise as autoridades competentes, como o Corpo de Bombeiros e as Brigadas 
de Combate a Incêndios Florestais, o mais rápido possível.
58
 a
1) Julgue verdadeiro ou falso. Durante o período de estiagem 
e seca (nos meses de junho e julho), aumentam os riscos de 
incêndios florestais devido à baixa umidade do ar. 
 
Verdadeiro ( ) Falso ( ) 
 
2) Julgue verdadeiro ou falso. Foco de calor é qualquer 
temperatura acima de 80°C, mas que não é necessariamente 
um foco de fogo ou incêndio (quando já existe a presença do 
fogo). 
 
Verdadeiro ( ) Falso ( )
Atividades
59
Referências
CASCINO, F. Educação ambiental: princípios, história, formação de professores. 3. ed. 
São Paulo: SENAC-SP, 2003.
CORNELL, J. Vivências com a natureza. 3. ed. São Paulo: Aquariana, 2008.
CORTEZ, A. T. C. Consumo sustentável: conflitos entre necessidade e desperdício. São 
Paulo: UNESP, 2007.
DIAS, R. A. O uso racional da energia: ensino e cidadania. ed. São Paulo: UNESP, 2006.
FAJARDO, E. Ecologia e cidadania: se cadaum fizer a sua parte. São Paulo: Editora 
SENAC-SP, 2003.
MENDONÇA, R. Conservar e criar: natureza, cultura e complexidade. São Paulo: 
Editora SENAC-SP, 2005.
REBOUÇAS, A. D. C. Uso inteligente da água. São Paulo: Escrituras, 2004.
SCHIVARTCHE, F. Poluição urbana: as grandes cidades morrem, você pode salvá-las. 
São Paulo: Terceiro Nome, Mostarda, 2005.
WALDMAN, M.; SCHNEIDER, D. Guia ecológico doméstico. 3. ed. São Paulo: Contexto, 
2003.
WILKISON, S.; CAST, C. V. A poluição. São Paulo: Callis, 2004.
60
UNIDADE 6 | AQUECIMENTO 
GLOBAL
61
Unidade 6 | Aquecimento Global
1 Introdução
O aquecimento global é o aumento da temperatura 
em todo o planeta, por meio do agravamento do 
efeito estufa. O aumento dos gases responsáveis 
pelo efeito estufa tem causado impactos sensíveis 
ao planeta e se isto for prolongado por muitos anos, 
pode tornar inviável a vida na Terra.
O que agrava a situação é o ritmo acelerado da 
elevação da temperatura terrestre nos últimos anos 
devido às grandes quantidades de gases estufa 
lançados na atmosfera.
Entre as causas do aumento do aquecimento global está a emissão de gases poluentes 
como o C02, proveniente da queima de combustíveis fósseis, como a gasolina dos carros. 
O desmatamento é outro grande responsável pelo aumento das emissões, devido, 
principalmente, ao crescimento das áreas urbanas e das áreas agrícolas, juntamente 
com as queimadas.
A destruição das florestas faz com que uma maior concentração de gás carbônico 
seja liberada e se acumule na atmosfera, bloqueando a saída do calor para o espaço e 
causando o chamado agravamento do efeito estufa.
62
2 Consequências
• Com o aumento da temperatura da terra, há também o aumento do degelo das 
geleiras, cuja água vai para os rios e mares, provocando inundações;
• Alterações climáticas como menor quantidade de chuvas, verões mais intensos, 
ocorrência de furacões, ciclones, tufões e tempestades;
• Falta de energia, pois a falta de chuva acarreta menos água nos reservatórios 
das hidrelétricas;
• Ocorrência de grandes incêndios;
• Extinção de espécies animais e vegetais;
• Surgimento de desertos em terras que hoje são florestas ou campos;
• Migração de espécies de mosquitos e roedores para as cidades, aumentando 
os riscos de doenças;
• Aumento de problemas respiratórios e cardiovasculares devido à falta de 
oxigênio no ar;
• Escassez de alimentos e aumento nos preços dos produtos.
 e
A preocupação é de todos! 
 
Você, cidadão responsável, deve contribuir para a diminuição 
dos efeitos do aquecimento global. A colaboração das pessoas e 
a ação dos governos são de fundamental importância.
63
3 Como Frear o Aquecimento Global
Inúmeras são as ações que podem ser realizadas para a preservação do planeta e 
para a redução dos impactos do aquecimento global. Entre elas, três grandes ações 
contribuem para frear o aquecimento global: controlar o desmatamento das nossas 
florestas, impedir as queimadas, preservar as matas, as florestas e os parques florestais, 
além de reduzir, ao máximo, a emissão de poluentes.
4 Regulagem do Veículo
Carros com os motores bem regulados poluem menos o meio ambiente, além de 
proporcionar um melhor desempenho do veículo, reduzem o consumo de combustível, 
reduzem a emissão de gases poluentes e aumentam a durabilidade do motor.
Tenha compromisso ambiental e verifique periodicamente o motor de seu veículo, veja 
o funcionamento do sistema de ignição e de injeção a fim de assegurar o seu perfeito 
funcionamento.
 h Mantenha a mecânica do seu veículo em dia!
Observe se seu veículo está precisando de manutenção verificando se:
• Apresenta aumento de consumo do combustível;
• Rateia ou engasga;
• O motor morre nas desacelerações;
• Há corte de corrente ou de combustível;
• Demora para pegar;
64
• Apaga sozinho;
• Há falhas em marcha lenta ou em acelerações;
• O motor não responde em retomadas;
• Há perda de potência ou desempenho deficiente;
• A lâmpada de advertência do sistema de injeção está acendendo 
constantemente;
• Há ineficiência do sistema de ar condicionado e de refrigeração (ventoinhas).
 e
Seja um amigo do meio ambiente, contribua para um mundo 
mais saudável e melhor, salve o planeta e seja a favor da vida. 
Cuide de seu veículo!
5 Compartilhando a Informação
Não guarde só para você estas informações, passe adiante, converse com familiares, 
parentes, amigos, vizinhos, colegas de trabalho, enfim, com o maior número possível 
de pessoas.
Repasse para outros os conhecimentos sobre o meio ambiente, fale que responsabilidade 
ambiental é um dever de cada um e que, se cada um fizer a sua parte, o futuro será 
melhor para todos. Com uma simples palavra, uma dica, um convencimento ou 
orientação você pode mudar as atitudes de outras pessoas e contribuir para diminuir o 
problema do aquecimento global e para a preservação do nosso planeta.
Atitudes simples podem ser muito valiosas:
• Oriente a sua empresa, a sua escola, os seus amigos e a sua família a adotar 
cuidados com os veículos, pois isto reduz as emissões de gases;
• Convide as pessoas a fazerem coleta seletiva de lixo;
65
• Encoraje o uso de energias limpas ou renováveis, aquelas que se renovam 
continuamente na natureza. (Ex.: sol, vento, água);
• Fale sobre a proteção às nossas florestas;
• Proponha plantio de árvores;
• Fale sobre as consequências e os danos das queimadas;
• Oriente sobre a importância da colaboração de cada pessoa;
• Proponha menos uso dos veículos.
6 Combatendo as Queimadas
Como já vimos, no período de estiagem ou no verão, aumentam os riscos de queimadas. 
O combate às queimadas é muito mais difícil e trabalhoso de ser realizado do que a 
sua prevenção. Seja um cidadão responsável, esteja atento, avise as autoridades se vir 
queimadas. Nunca jogue em lugar inadequado algo que possa iniciar um incêndio.
 e
Sempre que presenciar uma queimada, avise as autoridades, o 
Corpo de Bombeiros e as Brigadas de Combate a Incêndios 
Florestais, o mais rápido possível.
7 Economizando Energia
Você pode consumir menos energia comprando aparelhos mais eficientes, trocando 
as lâmpadas da sua casa por lâmpadas fluorescentes, apagando as luzes sempre que 
não estiver no local, entre outras ações, além de todas as demais dicas que já vimos 
anteriormente.
66
 a
1) Julgue verdadeiro ou falso. Carros com os motores bem 
regulados poluem mais o meio ambiente. 
 
Verdadeiro ( ) Falso ( )
 
2) Julgue verdadeiro ou falso. O aquecimento global é o 
aumento da temperatura em todo o planeta, por meio do 
agravamento do efeito estufa. 
 
Verdadeiro ( ) Falso ( )
Atividades
67
Referências
CASCINO, F. Educação ambiental: princípios, história, formação de professores. 3. ed. 
São Paulo: SENAC-SP, 2003.
CORNELL, J. Vivências com a natureza. 3. ed. São Paulo: Aquariana, 2008.
CORTEZ, A. T. C. Consumo sustentável: conflitos entre necessidade e desperdício. São 
Paulo: UNESP, 2007.
DIAS, R. A. O uso racional da energia: ensino e cidadania. ed. São Paulo: UNESP, 2006.
FAJARDO, E. Ecologia e cidadania: se cada um fizer a sua parte. São Paulo: Editora 
SENAC-SP, 2003.
MENDONÇA, R. Conservar e criar: natureza, cultura e complexidade. São Paulo: 
Editora SENAC-SP, 2005.
REBOUÇAS, A. D. C. Uso inteligente da água. São Paulo: Escrituras, 2004.
SCHIVARTCHE, F. Poluição urbana: as grandes cidades morrem, você pode salvá-las. 
São Paulo: Terceiro Nome, Mostarda, 2005.
WALDMAN, M.; SCHNEIDER, D. Guia ecológico doméstico. 3. ed. São Paulo: Contexto, 
2003.
WILKISON, S.; CAST, C. V. A poluição. São Paulo: Callis, 2004.
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UNIDADE 7 | PLANTE ÁRVORES
69
Unidade 7 | Plante Árvores
1 Introdução
O ar é indispensávelà nossa vida. Além do Oxigênio (O2) que respiramos, outros 
gases colaboram para a vida na Terra, pois equilibram a composição atmosférica e a 
temperatura do planeta.
A maior parte das atividades humanas gera resíduos que são liberados na atmosfera 
e geram desequilíbrio, sendo o mais frequente o CO2, chamado Dióxido de Carbono.
Nos últimos 60 anos, houve um aumento nas emissões de CO2, principalmente pelas 
indústrias e pelas queimadas.
Reduzir as concentrações destes gases e contribuir para a redução dos impactos do 
aquecimento global é tarefa que exige um esforço organizado entre os governos, 
empresas e indivíduos na busca por soluções, como a utilização de tecnologias que 
poluam menos e de maior responsabilidade ambiental.
 e
A Fotossíntese é o processo natural pelo qual as plantas, na 
presença de luz, retiram o CO2 do ar, utilizam o Carbono (C) para 
crescer e retornam Oxigênio (O2) para a atmosfera.
2 As Florestas e o Aquecimento Global
O Carbono (C) é um dos elementos mais abundantes na Terra e é considerado um dos 
principais elementos constituintes dos seres vivos, inclusive do seu corpo. A queima do 
carbono que também está presente no carvão mineral, no petróleo e no gás natural 
lança, na atmosfera toneladas de CO2. É o homem influenciando o equilíbrio natural do 
carbono.
70
Como resultado, observamos que a emissão de CO2, emitido pela queima dos 
combustíveis fósseis, é bem maior que a absorção deste CO2 pelas árvores, aumentando 
as concentrações de CO2 na atmosfera, influenciando o nosso clima e aumentando a 
temperatura do planeta.
Mas esta situação pode mudar! As árvores podem capturar o CO2 atmosférico emitido 
pela queima de combustíveis, contribuindo para reduzir o aquecimento global.
Percebeu como as florestas conseguem remover o CO2 da atmosfera?
 e
As queimadas e as indústrias no mundo geram enormes 
quantidades de CO2 e outros gases poluentes, desequilibrando 
a atmosfera terrestre? Logo, estamos destruindo o ar que é 
indispensável às nossas vidas, ocasionando o aumento de 
doenças respiratórias.
3 Por Que Plantar Árvores?
• As árvores são capazes de limpar o ar porque tiram o CO2 e liberam O2 para a 
atmosfera;
• Uma árvore pode reciclar por suas folhas até 60 litros de água por dia. O vapor 
produzido se mistura com as partículas de poluição do ar, e quando se acumula 
em nuvens, cai em forma de chuva. Neste processo, as árvores ajudam na 
retirada de poluentes do ar;
• A reciclagem da água pelas árvores ajuda a equilibrar o clima de uma região 
e isso é facilmente percebido em parques e floretas que tem seu clima mais 
fresco;
• As árvores formam uma espécie de barreira sonora que impede a propagação 
dos ruídos. Cercas vivas estão sendo muito utilizadas por proporcionarem 
ambientes mais silenciosos e aconchegantes;
71
• As árvores nos proporcionam a sombra, locais para descansar e fugir dos raios 
solares, cada vez mais nocivos para a pele dos seres humanos;
• Fornecem-nos a madeira, que somente deve ser extraída de árvores com 
manejo adequado ou com a contrapartida do reflorestamento;
• Os frutos extraídos das árvores são importantes alimentos e indispensáveis 
para a manutenção da saúde;
• O carbono que lançamos no ar por meio das nossas atividades diárias, é o 
causador do aumento do efeito estufa e pode ser neutralizado ou compensado 
com o plantio de árvores, que irão retirar do ar a quantidade que necessitam 
de CO2, diminuindo o impacto negativo que causamos ao meio ambiente.
 e
Você pode não conseguir mais respirar daqui a alguns anos. A 
poluição gerada pelas grandes cidades está desequilibrando a 
quantidade de oxigênio no mundo! Quanto maior for a 
quantidade de árvores, maior será o equilíbrio ambiental da sua 
região, do país e do mundo.
4 Como Plantar Árvores
Se optar por uma muda, procure uma que esteja saudável, certifique-se de que não 
tem fungos ou outro tipo de doença.
Antes de plantar sua muda, é necessário saber qual o melhor local para ela. Algumas 
espécies não aceitam sol, enquanto outras não aceitam sombra. Algumas têm 
preferência por locais úmidos; enquanto outras por locais áridos. Informe-se para 
saber a preferência de cada espécie.
 e
Para saber as especificidades de plantio de cada espécie de 
árvore, você deve se informar com quem entenda do assunto. 
Peça auxílio na prefeitura da sua cidade.
72
É importante saber que o sucesso do plantio está ligado às condições de luz, umidade, 
solo e a técnica aplicada no momento do plantio, porém, algumas regras devem ser 
respeitadas na hora de plantar.
4.1 Espaçamento
Fazer as covas com um espaçamento adequado. Para mudas de árvores frondosas deve 
ser, no mínimo, de 3 m entre elas, para respeitar o crescimento das copas das árvores.
O espaçamento será importante, se houver outras plantas próximas ou se for plantar 
outras mudas no mesmo local.
4.2 Tamanho da Cova
Para mudas acima de 1,80 m
• 60 cm de profundidade;
• Se o solo estiver fofo, faça a cova com 60 cm largura. Se estiver compacto, faça 
uma cova em forma de cone (1 m na superfície e 50 cm no fundo).
4.3 Adubação
A adubação, no momento do plantio, serve para que a muda enraíze mais facilmente 
no novo local.
O adubo pode ser preparado com NPK (04-14-08 ou 10-10-10), calcário, Fosfato simples 
ou Fosfato de Araxá, esterco de gado curtido ou de com posto orgânico, esterco de 
galinha ou de húmus de minhoca.
73
Os produtos para adubar a sua árvore são facilmente 
encontrados em lojas de produtos agrícolas, porém é 
importante solicitar informações sobre as quantidades 
adequadas para o tamanho e a espécie da árvore que irá 
adubar.
Cuidado! A quantidade exagerada de adubo químico pode 
matar a sua árvore!
4.4 Plantio
• Retirar a embalagem com cuidado da muda para não desmanchar a terra que 
protege a raiz (torrão);
• Cobrir o fundo do buraco com terra misturada com adubo;
• Colocar a muda dentro do buraco, bem na vertical, observando a altura do 
torrão com relação ao solo, pois deve ficar nivelado;
• Completar o buraco com terra misturada e apertar a terra em volta da muda 
para firmá-la no chão;
• Regar abundantemente, mas sem encharcar.
4.5 Amarração
Amarrar a muda à estaca com borracha, sisal ou outro material que não fira o caule da 
muda.
 h Nunca utilize arame!
74
4.6 Cuidados Posteriores
• Se a muda for plantada em local sujeito à de predação, colocar grade de 
proteção;
• Caso não chova, molhe de 4 em 4 dias, aproximadamente.
 c
Seja um amigo do meio ambiente, plante árvores, estimule 
amigos e familiares a fazerem o mesmo. 
 
Tenha um pequeno jardim, uma horta ou um pomar, caso resida 
em casa que tenha quintal ou área verde. 
 
Se cada um fizer um pouquinho, o resultado será grande, e a 
vida no planeta será melhor.
75
 a
1) Julgue verdadeiro ou falso. A maior parte das atividades 
humanas gera resíduos que são liberados na atmosfera e 
geram desequilíbrio, sendo o mais frequente o CO2, chamado 
Dióxido de Carbono. 
 
Verdadeiro ( ) Falso ( ) 
 
2) Julgue verdadeiro ou falso. O sucesso do plantio está 
ligado às condições de luz, umidade, solo e a técnica aplicada 
no momento do plantio. 
 
Verdadeiro ( ) Falso ( )
Atividades
76
Referências
CASCINO, F. Educação ambiental: princípios, história, formação de professores. 3. ed. 
São Paulo: SENAC-SP, 2003.
CORNELL, J. Vivências com a natureza. 3. ed. São Paulo: Aquariana, 2008.
CORTEZ, A. T. C. Consumo sustentável: conflitos entre necessidade e desperdício. São 
Paulo: UNESP, 2007.
DIAS, R. A. O uso racional da energia: ensino e cidadania. ed. São Paulo: UNESP, 2006.
FAJARDO, E. Ecologia e cidadania: se cada um fizer a sua parte. São Paulo: Editora 
SENAC-SP,