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Acumulação Capitalista e Questão Social Leonardo Teixeira Aula 5 * Objetivo da aula Compreender a lógica de organização fordista-taylorista; Relacionar o modelo fordista à acumulação de capital. Relacionar o modelo fordista a questão social. * * Segunda Revolução Industrial Expansão do modelo da maquinofatura nos países europeus; Industrialização no Japão e nos Estados Unidos. Diversificação nos produtos fabricados. Após Novo consumo:setores de transporte, alimentação e no setor farmacêutico. Carvão substituído pela energia elétrica; Nesse sentido, a segunda revolução Nascimento das indústrias petroquímicas * * Frederick Taylor - Taylorismo * Engenheiro mecânico norte-americano, preocupou-se em utilizar seus conhecimentos científicos a fim de tornar a administração industrial uma máquina mais eficiente. http://goo.gl/XqPnrc * Taylorismo – Ciência na gestão das empresas Sistematização do trabalho capaz de organizar e maximizar o lucro da burguesia industrial: A – Racionalizou o tempo de trabalho; B – Treinou os funcionários; C – Sequência de atividades para evitar o desperdício; D – Supervisão funcional da produtividade; E – Pagamento pautado na produção. * * Resultados do Taylorismo PRODUTIVIDADE –Tempo adequado para cada tarefa, evitar o desperdício RECOMPENSA – Trabalhador era premiado por sua produtividade; MECANIZAÇÃO – Produção por máquinas, homem peça da engrenagem; PRODUÇÃO EM MASSA – Grande volume de mercadorias produzidas de forma padronizada. * * Henry Ford - Fordismo Na mesma perspectiva de Taylor, Heny Ford estruturou novas estratégias na organização da produção capaz de controlar, explorar e organizar a mão-de-obra nas fábricas. Ford introduz as linhas de montagem de maneira que o trabalho operário esteja subordinado ao ritmo da fábrica. Assim, o trabalhador fica parado e são as peças que se movimentam. O operário desenvolve apenas uma função. * * A linha de montagem O trabalhador fica parado e são as peças que se movimentam. * http://goo.gl/UsS1vQ * Produção em massa e consumo de massa O sistema fordista busca alcançar a produção em massa. Pautado nos princípios de padronização e simplificação, também defendidos por Taylor, ele busca reduzir ao máximo os custos da produção de maneira que possa atingir o maior número possível de consumidores. * http://goo.gl/5yPDcR * A Produção em Massa Linha de montagem e padronização de medidas: Ford T – somente um chassi e uma cor – preta. 1912 e 1914 : um carro a cada 93 minutos. 1926: 150.000 trabalhadores produziam 2.000.000 carro/ano * http://goo.gl/kKWbC6 * A classe operária - alienação * As funções repetitivas tornavam-se desgastantes e o operário cada vez mais não se identificava com seu objeto de produção. Além disso, a lógica fordista estimulava a competição entre os funcionários o que dificultava a articulação dos trabalhadores. http://goo.gl/oqKW8A * Fordismo/Taylorismo A lógica de produção fordista/taylorista causa o estranhamento entre o trabalhador e o trabalho, pois na prática laboral não há desenvolvimento intelectual uma vez que o trabalhador apenas repete mecanicamente a mesma operação durante toda jornada de trabalho. * * Fordismo e Questão Social A captura da subjetividade “se um operário deseja progredir e conseguir alguma coisa, o apito será um sinal para que comece a repassar no espírito o trabalho feito a fim de descobrir meios de aperfeiçoá-lo” (FORD, 1967) * http://goo.gl/otZgv0 Controle + Exploração * Gramsci: uma crítica ao fordismo Em seu livro Americanismo e Fordismo, Antonio Gramsci buscou compreender como o projeto fordista de produção industrial não dirigia-se apenas para a fábrica mais sim para um novo modelo de controle social. Neste sentido, Ford procurou controlar as práticas sexuais, reduzir e se possível evitar o consumo de bebidas alcoólicas, incentivar práticas religiosas, construir um modelo familiar e ditar o comportamento social adequado à nova necessidade da indústria e da ordem social. * * Contradição do modelo fordista A época de ouro do fordismo foram os anos pós-guerra (1945-1968). A produtividade crescente melhorou a vida dos operários em relação ao consumo, contudo a exploração da força de trabalho também aumentou. * * Fortalecimento dos Sindicatos Durante o ápice do modelo de produção fordista houve organização e fortalecimento dos sindicatos. A resistência dos trabalhadores pode ser medida pela forças das greves. * http://goo.gl/olFj7F * O declínio do modelo fordista/taylorista General Motors: flexibilização da produção e modelo de gestão Toyota: Sistema Toyota de produção * * Referências FORD, H. Os princípios da prosperidade. Trad. Monteiro Lobato. São Paulo: Livraria Freitas Bastos, 1967. GRAMSCI, Antonio. Americanismo e Fordismo. In- Maquiavel a Política e o Estado Moderno.Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1968. * Acumulação Capitalista e Questão Social Leonardo Teixeira Atividade 5 * * Exercícios 1 – Quais os fundamentos do modelo fordista/taylorista de produção? 2 – “O espírito de competição leva para a frente o homem dotado de qualidades [...] os homens de valor criam por si mesmos as suas posições [...] A pessoa em questão vê-se de repente num trabalho diverso com a particularidade de um aumento de salário.”(FORD, 1967) A qual modelo de atuação do trabalhador Ford se refere nessa frase?
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