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T É C N I C A S FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA MANUAL T É C N I C A S HISTÓRICO EVOLUTIVO FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA * 1994 - Lyon - I Consenso em Fisioterapia Respiratória * 2000 - Lyon - Jornadas Internacionais sobre Recursos Instrumentais em Fisioterapia Respiratória Objetivos dos Encontros: - Relatar as práticas em Fisioterapia Respiratória - Avaliar as técnicas e seu suporte científico - Propor conclusões e recomendações consensuais a partir de metodologia científica específica T É C N I C A S Conclusão dos Encontros Pequeno número de estudos controlados, randomizados, de nível de evidência I T É C N I C A S CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA II- PADRÕES VENTILATÓRIOS- Manobras reexpansivas II- AUMENTO OU RETARDO AO FLUXO EXPIRATÓ RIO Manobras desinsuflativas III - TÉCNICAS DESOBSTRUTIVAS T É C N I C A S DEFINIÇÃO REEXPANSÃO: São técnicas específicas que visam reintegrar unidades ventilatórias que tiveram sua complacência diminuída. T É C N I C A S Objetivos Vencer ou reduzir lesões parenquimatosas Favorecer mobilidade diafragmática Reativar áreas hipoventiladas Expandir segmentos atelectasiados Melhorar complacência Ajudar a remover secreções T É C N I C A S TÉCNICAS I - Padrões ventilatórios Soluços inspiratórios – inspirações subdivididas, pelo nariz.Expande zonas basais, CRF, VR b) Inspiração fracionada em tempo – inspirações nasais suaves interrompidas por apnéias pós-inspiratória programadas. Melhora complacência, incrementa cap. Inspiratória. c) Apnéia máxima pós-respiratória – inspiração nasal lenta máxima, seguido de apnéia ( de 03 a 10 segundos) T É C N I C A S Padrões ventilatórios –cont.. d)Expiração abreviada– inspiração profunda,intercalado por pequenas expirações (aumenta VRI, CRF, CPT) e) Freno labial – inspiração profunda, com retardo expiratório que pode ser feito através dos dentes, lábios propulsados ou franzidos, molas e orifícios. T É C N I C A S II - Técnicas a) Plica Fascial Diafragmática estímulo fáscia abdominal, diafragmática. Usada em paciente comatoso T É C N I C A S b) Faixa Estímulo Costocinética Resistência ao aumento perímetro torácico inferior, enfatizando inspiração. INS.- resist. Faixa ( 4seg.) EXP.- faixa acompanha relaxamento(5seg.) T É C N I C A S II- Aumento ou retardo ao fluxo expiratório (Desinsuflação) - Compressão Torácica Expiratória (TEMP) - facilita a expectoração -favorece a desobstrução - aumenta o fluxo expiratório - Freno Labial - inspiração profunda com retardo expiratório - aumenta tempo expiratório - melhora sensação de dispnéia - usada em hiperinsuflado( DPOC) T É C N I C A S III-TÉCNICAS DESOBSTRUTIVAS Fisioterapia Respiratória Quem tira a secreção??? 1ª característica: Gravidade 2ª característica: Tapotagem e Vibração 3ª característica: por meios de técnicas tradicionais - aumento de fluxo (Tosse, TEF) 4ª característica: diminuição de fluxo (ELTGOL, ELPr) T É C N I C A S TÉCNICAS DESOBSTRUTIVAS a) Vibração Manual Contração isométrica dos músculo do braço e antebraço, transmitida ao tórax pelas mãos. T É C N I C A S b) Vibrocompressão Torácica - Movimentos oscilatórios acompanhados de compres- são torácica, durante a expiração. - Aumenta o fluxo expiratório - Desloca secreção - Mobiliza caixa torácica CUIDADOS: - tórax rígido - osteoporose - fragilidade capilar - fratura de costela T É C N I C A S c) Pressão Expiratória Deprimir passivamente o tórax na expiração, no sentido crânio-caudal Após a vibroterapia ou percussão, conduz secreções. Não indicada em tórax senil, raquítico T É C N I C A S d) Tosse Dirigida Inspiração lenta e longa Fechamento da glote e contração muscular Expulsão do ar e secreção e) Tosse Assistida Pressão tórax ou região epigástrica T É C N I C A S Cont. - Mãos na região póstero superior do tórax, outra na região anterior. - Apoio região epigástrica é contra-indicado em : - hérnia hiatal - gestante - patologia abdominal aguda - Extensão tórax na inspiração - Flexão tórax na expiração T É C N I C A S f)Tosse Induzida Estimulada manualmente através do tic- traqueal. T É C N I C A S O que concluiu o consenso? -defende a eficácia da tosse como manobra de eliminação de secreções brônquicas. - tosse potente e realizada logo após exercícios respiratórios que privilegiem a expiração consegue melhores resultados na eliminação de secreções. - permitem autonomia de drenagem do paciente entre as sessões de fisioterapia. T É C N I C A S g) Aceleração do Fluxo Expiratório( AFE) Movimento tóraco-abdominal sincronizado mãos , na expiração Ativa - assistida – expiração com glote aberta Ativa – colaboração do mesmo T É C N I C A S CONT. AFE Indicações: - crianças com /sem ventilação; - seqüelas pulmonares h) Exp. Lenta Total Glote Aberta (ELTGOL) Exp. Lenta , glote aberta, decúbito infralateral Contra indicado: lesão homolateral, lesão cavitária i) Drenagem Postural ou Terapia de Posição Utiliza-se da gravidade para auxiliar a movimentação de secreção para facilitar a expectoração através da tosse ou da aspiração. T É C N I C A S j) Expiração Lenta Prolongada - Técnica passiva, usada em recém – nascidos; - Pressão manual lenta iniciada ao final da ex- piração até o Vol. Residual; - ELTGOL pediátrico T É C N I C A S Expiração Lenta Prolongada (ELPr) DESINSUFLAÇÃO PULMONAR TEMPO EXPIRATÓRIO PROLONGADO (VRE) EVITA O FECHAMENTO DOS PONTOS DE IGUAL PRESSÃO DEPURAÇÃO PREFERENCIAL NA PERIFERIA BRONCOPULMONAR T É C N I C A S l) Drenagem Autógena - Inspirações e expirações lentas ativas; - VRE até VRI; - Colaboração do paciente; - Evitar em crianças, dispnéicos . * * BIBLIOGRAFIA MACHADO, M.G.R. Bases da Fisioterapia Respiratória- Terapia Intensiva e Reabilitação, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. GAMBAROTO,G. Fisioterapia Respiratória em Unidade de Terapia Intensiva, São Paulo: Editora Atheneu,2006. OLIVEIRA, E. Apostila: Recursos Fisioterapêuticos Utilizados na Clínica Pneumo- Funcional do HPM, Teresina: 2007. * * * * *
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