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1 CADERNO DE NORMAS PARA FORMATAÇÃO DE TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCCs), DISSERTAÇÕES E TESES PORTO ALEGRE 2011 3 Este manual refere-se às normas da ABNT para apresentação gráfica de mo- nografias, incluindo resumo, sumário, citações, notas de rodapé e referências, a partir do estudo das NBRs 6023, 6024, 6027, 6028, 10520 e 14724, servindo como exemplo para elaboração do projeto de TCC. Informações sobre capas, sobrecapas, encadernações, quantidade de cópias e forma de entrega dos Trabalhos de Conclusão de Curso, Dissertações e Teses devem ser obtidas diretamente com a Coordenação de cada curso. Certifique-se de que o trabalho a ser apresentado é em formato de “mo- nografia”. Caso seja um artigo, utilize o manual Como Elaborar um Artigo Científico: modelo, disponível no site da Biblioteca, no item “Trabalhos Acadêmicos”. 4 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO .................................................................................................... 8 2 TRABALHOS ACADÊMICOS ............................................................................ 9 3 CONSIDERAÇÕES INICIAIS PARA A CONSTRUÇÃO DO TEXTO MONOGRÁFICO .............................................................................................. 11 4 APRESENTAÇÃO GRÁFICA........................................................................... 14 4.1 FORMATAÇÃO DO PAPEL E DA FONTE ....................................................... 14 4.2 MARGENS ........................................................................................................ 16 4.3 ESPAÇAMENTO E PARÁGRAFOS ................................................................. 16 4.4 PAGINAÇÃO..................................................................................................... 19 4.5 NUMERAÇÃO PROGRESSIVA ........................................................................ 20 4.6 ILUSTRAÇÕES ................................................................................................. 21 4.6.1 Quadros .......................................................................................................... 21 4.6.2 Figuras ............................................................................................................ 22 4.6.3 Esquemas ....................................................................................................... 23 4.6.4 Fluxogramas ................................................................................................... 24 4.6.5 Organogramas ................................................................................................ 25 4.6.6 Gráficos ........................................................................................................... 26 4.7 TABELAS .......................................................................................................... 27 4.8 ABREVIATURAS E OUTROS ELEMENTOS GRÁFICOS ................................ 29 4.8.1 Abreviaturas ................................................................................................... 29 4.8.2 Unidades de medidas e símbolos ................................................................. 29 4.8.3 Equações e fórmulas ..................................................................................... 29 4.8.4 Numerais ......................................................................................................... 30 4.8.5 Porcentagem ................................................................................................... 30 5 ESTRUTURA DO TRABALHO CIENTÍFICO ................................................... 31 5.1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS ......................................................................... 31 5.1.1 Capa UniRitter ................................................................................................ 32 5 5.1.2 Capa ABNT ...................................................................................................... 32 5.1.3 Folha de rosto ................................................................................................. 33 5.1.4 Ficha catalográfica ......................................................................................... 34 5.1.5 Errata ............................................................................................................... 35 5.1.6 Folha de aprovação ........................................................................................ 36 5.1.7 Dedicatória, agradecimentos e epígrafe ...................................................... 37 5.1.8 Resumo na língua vernácula ......................................................................... 38 5.1.9 Resumo em língua estrangeira ..................................................................... 39 5.1.10 Lista de ilustrações ...................................................................................... 40 5.1.11 Lista de tabelas ............................................................................................. 41 5.1.12 Lista de abreviaturas e siglas ...................................................................... 41 5.1.13 Lista de símbolos ......................................................................................... 42 5.1.14 Sumário ......................................................................................................... 42 5.2 ELEMENTOS TEXTUAIS ................................................................................. 43 5.2.1 Introdução ....................................................................................................... 44 5.2.2 Desenvolvimento ............................................................................................ 44 5.2.3 Conclusão ....................................................................................................... 44 5.3 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS ......................................................................... 45 5.3.1 Glossário ......................................................................................................... 45 5.3.2 Referências ..................................................................................................... 46 5.3.3 Apêndices ....................................................................................................... 47 5.3.4 Anexos ............................................................................................................ 47 5.3.5 Índice ............................................................................................................... 48 6 CITAÇÕES ....................................................................................................... 49 6.1 CITAÇÃO INDIRETA ........................................................................................ 49 6.2 CITAÇÃO DIRETA ............................................................................................ 50 6.3 SISTEMA AUTOR-DATA .................................................................................. 50 6.3.1 Sobrenomes iguais de autores diferentes ................................................... 51 6.3.2 Diversos documentos de mesma autoria ..................................................... 51 6 6.3.3 Citações de diversos autores em uma mesma publicação ........................ 52 6.3.4 Citação indireta .............................................................................................. 52 6.3.5Citação direta curta ........................................................................................ 52 6.3.6 Citação direta longa ....................................................................................... 53 6.4 SISTEMA DE NOTAS DE REFERÊNCIA (NOTAS DE RODAPÉ) ................... 53 6.4.1 Citação indireta .............................................................................................. 56 6.4.2 Citação direta curta ........................................................................................ 56 6.4.3 Citação direta longa ....................................................................................... 57 6.5 SUPRESSÕES ................................................................................................. 57 6.6 INTERPOLAÇÕES ........................................................................................... 58 6.7 CITAÇÃO DE CITAÇÃO (APUD) ...................................................................... 59 6.8 CITAÇÃO EM RODAPÉ ................................................................................... 61 6.9 TRADUÇÃO EM CITAÇÃO .............................................................................. 61 6.10 CITAÇÕES DE UMA IDEIA COMUM A VÁRIOS AUTORES ........................... 62 6.11 ERROS GRÁFICOS ......................................................................................... 63 7 APRESENTAÇÃO DAS REFERÊNCIAS ......................................................... 65 7.1 MODELO DE REFERÊNCIA PARA LIVROS.................................................... 69 7.2 MODELO DE REFERÊNCIA PARA CAPÍTULOS DE LIVROS ........................ 70 7.3 MODELO DE REFERÊNCIA PARA DISSERTAÇÕES E TESES ..................... 70 7.4 MODELO DE REFERÊNCIA PARA ARTIGOS DE PERIÓDICOS ................... 71 7.5 MODELO DE REFERÊNCIA PARA ARTIGO DE JORNAL .............................. 71 7.6 MODELO DE REFERÊNCIA PARA ENTREVISTAS ........................................ 71 7.7 MODELO DE REFERÊNCIA PARA PALESTRAS ............................................ 72 7.8 MODELO DE REFERÊNCIA PARA ANOTAÇÕES DE AULA .......................... 72 7.9 MODELO DE REFERÊNCIA PARA CONGRESSOS E OUTROS EVENTOS CIENTÍFICOS CONSIDERADOS NO TODO.................................................... 73 7.10 MODELO DE REFERÊNCIA PARA TRABALHOS PUBLICADOS EM ANAIS DE EVENTOS ................................................................................................... 73 7.11 MODELO DE REFERÊNCIA PARA LEGISLAÇÃO .......................................... 73 7 7.12 MODELO DE REFERÊNCIA PARA CONSTITUIÇÕES ................................... 74 7.13 MODELO DE REFERÊNCIA PARA CÓDIGOS ................................................ 74 7.14 MODELO DE REFERÊNCIA PARA VADE-MÉCUNS ...................................... 75 7.15 MODELO DE REFERÊNCIA PARA JURISPRUDÊNCIA ................................. 75 7.16 MODELO DE REFERÊNCIA PARA PORTARIAS ............................................ 76 7.17 MODELO DE REFERÊNCIA PARA PARECERES ........................................... 76 7.18 MODELO DE REFERÊNCIA PARA TRATADOS INTERNACIONAIS .............. 77 7.19 MODELO DE REFERÊNCIA PARA COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO (CPI) ............................................................................................. 77 7.20 MODELO DE REFERÊNCIA PARA VERBETES DE DICIONÁRIOS E ENCICLOPÉDIAS ............................................................................................. 77 7.21 MODELO DE REFERÊNCIA PARA FITAS DE VÍDEO / DVD / CD .................. 78 7.22 MODELO DE REFERÊNCIA PARA E-MAILS E LISTAS DE DISCUSSÃO ...... 78 7.23 MODELO DE REFERÊNCIA PARA DESENHOS TÉCNICOS ......................... 78 7.24 MODELO DE REFERÊNCIA PARA EXPOSIÇÕES, FEIRAS ARTÍSTICAS, CULTURAIS, E ARQUITETÔNICAS ................................................................ 78 7.25 MODELO DE REFERÊNCIA PARA PROJETOS DE ARQUITETURA ............. 79 7.26 MODELO DE REFERÊNCIA PARA MAPAS .................................................... 79 8 CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................................................. 80 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 82 APÊNDICE A- Atualizações da NBR 14724 ........................................................... 84 8 1 INTRODUÇÃO A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o órgão responsável pela normalização técnica no País, representando no Brasil a International Organization for Standardization (ISO). É reconhecido como único Foro Nacional de Normalização. As normas brasileiras que dizem respeito à documentação e informação, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB-14) e dos Organismos de Normalização Setorial (ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (ABNT/CE-14:001.01 - Comissão de Estudo de Documentação), formadas por representantes dos setores envolvidos, dos quais fazem parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). O objetivo maior da normalização é promover, através da redução da variedade de procedimentos, meios eficientes de troca de informações (ASSOCIAÇÃO, 2011). No que se refere aos textos acadêmico-científicos, o estabelecimento de padrões proporciona consistência à apresentação e, portanto, credibilidade, elementos imprescindíveis à divulgação do saber científico e sua socialização. Através deste manual, o Centro Universitário Ritter dos Reis busca estabelecer um padrão de qualidade na elaboração e na apresentação da produção intelectual, envolvendo as monografias (de graduação e especialização, lato e stricto sensu) defendidas na Instituição, segundo os padrões oficiais de normalização e adequado à identidade própria do UniRitter. A questão da padronização dos trabalhos finais de cursos tem sido motivo de discussão, e a importância da utilização de normas na apresentação desses trabalhos nem sempre é vista de uma forma tranquila por parte dos docentes orientadores e alunos. Todavia, num mundo globalizado e interativo como este, cada vez mais se observa a necessidade dessa padronização para efetivar intercâmbios e divulgar trabalhos. Por outro lado, a padronização contribui para marcar a identidade institucional por meio da produção científica gerada, fortalecendo a imagem da Instituição junto às comunidades onde circulam suas publicações acadêmicas. 9 2 TRABALHOS ACADÊMICOS A NBR 14724 especifica princípios para a elaboração de trabalhos acadêmicos, visando a sua apresentação à Instituição (banca, comissão examinadora), podendo ser aplicada, ao que couber, aos trabalhos intra e extraclasse da graduação. Essa norma apresenta a seguinte definição para esse tipo de trabalho: trabalho de conclusão de curso, trabalho de graduação interdisciplinar, trabalho de conclusão de curso de especialização e/ou aperfeiçoamento documento que apresenta o resultado de estudo, devendo expressar conhecimento do assunto escolhido, que deve ser obrigatoriamente emanado da disciplina, módulo, estudo independente, curso, programa e outros ministrados. Deve ser feito sob a coordenação de um orientador (ASSOCIAÇÃO, 2011, p.4) No UniRitter, cada curso adota um nome específico para as monografias apresentadas como requisito parcial para a conclusão do curso. Verifique junto à Coordenação de seu curso qual denominação deverá ser utilizada. A referida norma também apresenta as seguintes definições para dissertação e tese: dissertação documento que apresenta o resultado de um trabalho experimental ou exposiçãode um estudo científico retrospectivo, de tema único e bem delimitado em sua extensão, com o objetivo de reunir, analisar e interpretar informações. Deve evidenciar o conhecimento de literatura existente sobre o assunto e a capacidade de sistematização do candidato. É feito sob a coordenação de um orientador (doutor), visando a obtenção do título de mestre (ASSOCIAÇÃO, 2011, p.2) [...] tese documento que apresenta o resultado de um trabalho experimental ou exposição de um estudo científico de tema único e bem delimitado. Deve ser elaborado com base em investigação original, constituindo-se em real contribuição para a especialidade em questão. É feito sob a coordenação de um orientador (doutor) e visa a obtenção do título de doutor, ou similar (ASSOCIAÇÃO, 2011, p.4) A 10 As regras que determinam o encaminhamento dos trabalhos à Biblioteca estão detalhadas na Resolução CONSEPE 004-20081. 1 CENTRO UNIVERSITÁRIO RITTER DOS REIS (UNIRITTER). Resolução nº 04/2008. Porto Alegre, 2008. Disponível em: <http://tinyurl.com/64ytupb>. Acesso em: 28 abr. 2011. 11 3 CONSIDERAÇÕES INICIAIS PARA A CONSTRUÇÃO DO TEXTO MONOGRÁFICO O levantamento bibliográfico é o ponto de partida e uma importante etapa na elaboração de monografias. Durante a leitura, é fundamental anotar as principais ideias do autor, assim como os números das páginas onde estas estão descritas, a fim de fazer citações diretas com todas as informações completas. Fichas com apon- tamentos de leitura são extremamente úteis, onde devem ser anotadas todas as re- ferências concernentes ao livro objeto de leitura: o conteúdo, as citações-chave, análise de juízo e observações (ECO, 2009, p.96). Ao selecionar a bibliografia, prefira sempre a utilização de textos originais, evi- tando a citação de citação (apud). Usa-se apud quando o autor referenciado por al- guém é muito importante e quando não se tem, efetivamente, acesso direto ao texto do autor, por se tratar de um livro esgotado ou raro. Em outras palavras, apud deve ser uma exceção. Trabalhos escritos com muitos apuds denotam falta de qualidade, revisão bibliográfica malfeita e costumam ser rejeitados. O texto científico deve ser redigido de forma impessoal: na terceira pessoa do singular e na voz passiva. Escrever é um ato social: escrevo para que o leitor aceite aquilo que lhe proponho. Quando muito deve-se procurar evitar o pronome pessoal recor- rendo a expressões mais impessoais, como “cabe, pois, concluir que”, “pa- rece acertado que”, “deverse-ia dizer que”, “é lícito supor que”, “conclui-se daí que”, “ao exame deste texto percebe-se que”, etc. (ECO, 2009, p.122) O parágrafo é a unidade do discurso. Em geral, ideias novas compreendem parágrafos diversos; assim, quando mudar de assunto, mude de parágrafo. O texto deve apresentar um encadeamento de palavras que façam sentido quando combi- nadas. A coesão é mantida pela escolha de conetivos adequados. Conectivos que podem ser usados para introduzir uma citação Na opinião de... ...exemplifica... ...explicita seus pressupostos... De acordo com... ...quando afirma... ...alega que... Afirma... ...conceitua... ...caracteriza... Para... Segundo... Como descrito por... Na visão de... Como caracteriza... Outro ensinamento de... Do ponto de vista de... No dizer de... Em...encontra-se o seguinte esclarecimento... 12 Cada parte da monografia deve cumprir seu propósito, apresentando texto condizente com a seção a que pertence (introdução, desenvolvimento, conclusão). ERRADO CERTO 2 ESTUDO COMPARATIVO 2.1 CASO BRASILEIRO 2 ESTUDO COMPARATIVO Neste capítulo será tratado o caso brasileiro... 2.1 CASO BRASILEIRO Deve-se cuidar a numeração progressiva, evitando-se abrir subseções únicas, isto é, para ter uma subseção deve haver ao menos 2 divisões, por exemplo: 2.1 passando direto para 3 sem ter uma divisão 2.2. ERRADO CERTO 2 2.1 2.1.1 3 2 2.1 2.2 3 Evite o uso excessivo de notas explicativas de rodapé, uma vez que interrompem a sequência lógica da leitura. Caso necessário, que sejam sucintas. Tipos itálicos devem ser utilizados para nomes científicos e palavras ou ex- pressões em língua estrangeira que ainda não foram absorvidas pela língua verná- cula. O uso de negrito no texto é pouco recomendado e deve ser usado apenas para dar destaque a letras ou a palavras quando não for possível destacá-las pela reda- ção. Ao utilizar documentos eletrônicos, certifique-se da fidedignidade da fonte. Grande parte da informação disponibilizada na Internet não está sujeita a um dos principais mecanismos de validação utilizados pelas publicações tradicionais: a arbi- tragem formal por parte de pares (peer-review mechanism). Na medida em que a qualidade do material disponibilizado não é, nem deve ser, controlada centralmente, é evidente que coexistem, lado a lado, informações de variável teor, desde as mais completas e confiáveis até as deliberadamente enviesadas e/ou falsificadas. 13 Como os documentos eletrônicos rapidamente podem perder seu URL, utilize para referenciá-los, sempre que possível, o número do Digital Object Identifier (DOI) ao invés do endereço da página. A citação deve levar a conhecer de forma clara o local onde podemos verificar a opinião transmitida. Portanto, cite de forma clara, não deixando margem para dú- vidas. As citações devem ser feitas na língua original e a tradução constar em nota de rodapé com a indicação “tradução nossa” no final do texto. Suas opiniões pesso- ais devem ser claramente identificadas. Não use reticências ou pontos de exclamação. Evite repetições, ecos, cacófa- tos, adjetivos e advérbios. Seja preciso: expressões como "nem todos", "praticamen- te todos", "vários deles" podem ser interpretadas de formas diferentes e prejudicam a compreensão das afirmações. Para o título na capa do trabalho, caso opte por não utilizar os dois-pontos pa- ra separá-lo do subtítulo, utilize, pelo menos, uma diferenciação tipográfica (título em negrito, subtítulo sem negrito, por exemplo). A linguagem científica deve ser clara, objetiva, escrita em ordem direta e com frases curtas. Lembre-se sempre que textos longos, complexos, com frases retóricas e palavras incomuns, não demonstram erudição. Ao contrário, indicam que o autor não sabe escrever. Quanto ao número de folhas, não existe padrão definido. Colzani (2006, p.85) sugere: Monografias: entre 60 e 80 folhas Dissertações: entre 110 e 180 folhas Teses: entre 150 e 250 folhas 14 4 APRESENTAÇÃO GRÁFICA A NBR 14724 dispõe que o projeto gráfico da monografia é de responsabilidade do autor do trabalho, mas apresenta algumas regras quanto ao seu formato. 4.1 FORMATAÇÃO DO PAPEL E DA FONTE Os textos devem ser apresentados em papel branco ou reciclado, formato A4 (21 cm x 29,7 cm), em cor preta ou automática, podendo-se utilizar outras cores somente nos textos das ilustrações. A fonte utilizada deve ser Arial ou Times New Roman. Os elementos textuais e pós-textuais podem ser impressos no verso e anverso das folhas. Dica Word (versão 2010) – Formate os títulos das seções utilizando o recurso “Estilos”. Selecione o título de uma seção secundária. Clique na aba Página inicial > Alterar Estilos, na pequena flecha abaixo. Coloque o cursor em cima do estilo “Seção 2”, por exemplo, e clique no pequeno botão à direita. Clique em “Modificar” e preencha com a formatação recomendada neste manual para as seções secundárias (caixa-alta, tamanho 12, alinhadasà esquerda). Ainda na tela “Modificar”, clique no botão “Formatar” e selecione “Numeração”. Clique em “Definir novo formato de número”. Digite um número que ocorra nas seções secundárias, como 1.1, por exemplo. Ok. Não se esqueça de marcar “Atualizar automaticamente” e “Apenas neste documento”. Ok. Repita essas operações para cada seção. Para as seções primárias, escolha o estilo “Seção 1”. Para as seções terciárias use “Seção 3” e assim por diante. Após defini-las, basta selecionar o texto e indicar o estilo correspondente àquela seção. 15 Descrição Formatação Capa padrão UniRitter* Fonte 12. Margem superior 11 cm e esquerda 5 cm. Capa Fonte 12. Texto centralizado. Folha de rosto Fonte 12. Texto centralizado. Nota alinhada do meio da mancha para a margem direita. Folha de aprovação Fonte 12. Texto centralizado. Dedicatória Fonte 12. Espaço simples. Alinhado do meio da mancha para a margem direita, junto à margem inferior da folha. Agradecimentos Fonte 12. Espaço simples. Alinhado do meio da mancha para a margem direita, junto à margem inferior da folha. Epígrafe Fonte 12. Espaço simples. Alinhado do meio da mancha para a margem direita, junto à margem inferior da folha. Resumo Fonte 12. Espaço simples. Parágrafo único justifi- cado. Título centralizado, não numerado. Lista de ilustrações e tabelas Fonte 12. Espaço 1,5 linha. Título centralizado, não numerado. Lista de abreviaturas, siglas E símbolos Fonte 12. Espaço 1,5 linha. Título centralizado, não numerado. Sumário Fonte 12. Espaço 1,5 linha. Título centralizado, não numerado. Corpo do texto Fonte 12. Espaço 1,5 linha. Espaçamento entre parágrafos simples ou 1,5 linha. Títulos de capítulos Fonte 12. Alinhados à esquerda. Numerados a partir da introdução até a conclusão. Indicativo numérico separado do texto por um espaço de caractere. Citações curtas (até três linhas) Fonte 12. Inseridas no parágrafo. Citação direta entre aspas, citação indireta sem aspas. Citações longas (mais de três linhas) Fonte 10. Recuo 4 cm. Espaço simples. Sem as- pas. Legenda e fonte das ilustra- ções Fonte 10. Legenda na parte superior; identifica- ção da fonte na parte inferior. Legenda e fonte das tabelas Fonte 10. Legenda na parte superior; identifica- ção da fonte na parte inferior. Notas de rodapé Fonte 10. Espaço simples. Alinhadas somente à esquerda. Referências Fonte 12. Espaço simples. Separadas por 1 es- paço simples entre elas. Alinhadas somente à esquerda. Título centralizado, não numerado. Apêndice/Anexo Fonte 12. Identificados por letras. Título centrali- zado. * Solicite a capa padrão UniRitter na Secretaria Acadêmica. Fonte: NBR 14724 16 4.2 MARGENS As folhas devem apresentar margem esquerda e superior 3 cm, direita e inferior 2 cm. Trabalhos a serem encadernados em capa dura deverão prever 1 cm de medianiz. O espaço de digitação criado a partir da formatação das margens é denominado “mancha”. Dica Word (versão 2010) – Formate os espaçamentos da margem utilizando o recurso “Configurar Página” > “Margens”, colocando 3 cm na superior e esquerda e 2 cm na inferior e direita. Modelo 4.3 ESPAÇAMENTO E PARÁGRAFOS O texto do corpo do trabalho deve ser alinhado à esquerda e à direita (justificado), digitado em espaço de 1,5 linha (um e meio), em fonte tamanho 12, sendo facultativo o uso do espaçamento diferenciado entre os parágrafos. Optando-se por esse espaçamento, sugere-se que seja de 1,5 linha (um espaço e 17 meio em branco). A mudança de parágrafo deve ser indicada com o recuo de 1,25 cm (1 tab). As citações curtas consideram-se corpo do texto, devendo seguir a mesma formatação deste. Citações longas, notas de rodapé, legendas e fontes de ilustrações e tabelas devem ser apresentadas em espaço simples, em fonte tamanho 10. As referências no final do trabalho devem ser alinhadas somente à margem esquerda, separadas uma das outras por 1 (um) espaço simples; entre as linhas da mesma referência deve ser usado espaço simples. Os títulos principais (seção primária) devem ser separados do texto por 1 (um) espaço de 1,5 linha em branco. Títulos não numerados devem ser centralizados, títulos numerados devem ser alinhados à esquerda. A numeração deve ser separada dos títulos ou subtítulos por um espaço de caractere (sem ponto). Os títulos principais devem ser alinhados pela margem superior da mancha, sendo apresentados sempre em nova página. Os subtítulos (seções secundárias, terciárias, etc.) devem aparecer na sequência do texto (sem iniciar nova página), separados do texto anterior e posterior por 1 (um) espaço de 1,5 linha em branco. Dica Word (versão 2010) – Altere o espaçamento entrelinhas em “Parágrafo” > “Espaçamento”, colocando antes e depois 0 cm e espaçamento entrelinhas “1,5 linha”. Para as citações diretas longas, siga o mesmo procedimento, colocando espaçamento entrelinhas “Simples”. 18 Modelo A NBR 14724 não faz referência ao controle das linhas órfãs e viúvas. Entre- tanto, elas são consideradas inaceitáveis na diagramação de qualquer publicação. A linha órfã é a primeira linha de um parágrafo impressa sozinha na parte inferior de uma página. A linha viúva é a última linha de um parágrafo impressa sozinha na par- te superior de uma página. Se um parágrafo começar com uma única linha numa página (linha viúva), o começo do parágrafo é mudado para a próxima página e, se um parágrafo terminar com uma única linha (linha órfã) na página seguinte ao seu começo, a penúltima li- nha é enviada para aquela página. A mesma regra serve para os títulos das subse- ções. Dica word (versão 2010) – Formatação de parágrafo > Quebras de linha e de página > Controle de linhas órfãs/viúvas. 19 As indicações de volumes, páginas e edições não devem apresentar espaços em branco, impedindo, dessa forma, que sejam separadas quando digitadas no final da linha. ERRADO CERTO p. 15 / v. 5 / 2. ed. p.15 / v.5 / 2.ed. 4.4 PAGINAÇÃO Todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto, devem ser contadas sequencialmente, mas nem todas são numeradas (cf. NBR 6029). A numeração é colocada a partir da primeira folha da parte textual (não devendo aparecer nas páginas de seção primária), em algarismos arábicos, em fonte 10. No verso da folha, o número de página é inserido dentro da margem esquerda superior. No anverso da folha, o número é inserido na margem direita superior. Todo trabalho deverá ser numerado, incluindo apêndices e anexos. Utilize as ferramentas do Word através do recurso “Inserir” > “Número de Páginas”. Oculte as numerações das folhas que contêm seções primárias inserindo uma forma automática preenchida em branco ou utilizando o recurso de “quebra de seção”. Dica Word (versão 2010) – Para inserir número de página, utilize o recurso “Número de página” > “Formatar números de página”, colocando em “Iniciar em” o número 0, pois o trabalho inicia sua contagem na folha de rosto, e não na capa. Para inserir uma forma sobre o número a fim de escondê-lo nas páginas de seções primárias, deve-se clicar em “Inserir” > “Formas” >, selecionar um retângulo e desenhar sobre o número da página >, clicar com o botão direito sobre a forma e selecionar “Formatar forma” >, preenchimento sólido na cor branca e sem cor de linha. 20 Modelo 4.5 NUMERAÇÃO PROGRESSIVA Para hierarquização do trabalho, deve-se utilizar numeração progressiva de acordo com a NBR 6024, limitando-se a, nomáximo, seções quinárias. Os títulos das seções são destacados gradativamente, usando-se racionalmente os recursos de caixa-alta, negrito, itálico ou sublinhado. 1 TÍTULO OU SEÇÃO PRIMÁRIA 1.1 SUBTÍTULO OU SEÇÃO SECUNDÁRIA 1.1.1 Subtítulo ou seção terciária 1.1.1.1 Subtítulo ou seção quaternária 1.1.1.1.1 Subtítulo ou seção quinária 2 TÍTULO OU SEÇÃO PRIMÁRIA Sobre a utilização de alíneas: 21 a) as divisões enumerativas devem ser indicadas por meio de alíneas; b) o trecho final anterior às alíneas termina com dois-pontos; c) as alíneas são ordenadas alfabeticamente; d) como alternativa ao sistema alfabético, pode-se utilizar os numerais romanos em letras minúsculas - x.: (i), (ii), (iii), (iv)...); e) as letras indicativas das alíneas são minúsculas, alinhadas na direção do pa- rágrafo, seguidas de sinal de fechamento de parênteses e terminam em pon- to e vírgula, exceto a última alínea que termina com ponto-final; f) o texto da alínea começa por letra minúscula (exceto os nomes próprios); g) a segunda e as seguintes linhas do texto da alínea começam na direção da primeira letra do texto da própria alínea, ou seja, são alinhadas sob a primei- ra letra do texto da alínea; h) as alíneas não comportam mais que um período sintático (não existe ponto- final no texto da alínea); i) as divisões de alíneas devem ser indicadas por meio de incisos ou subalí- neas com hífen; j) as alíneas possuem a mesma entrelinha do texto do trabalho. 4.6 ILUSTRAÇÕES Consideram-se ilustrações: esquemas, fluxogramas, gráficos, figuras, quadros, organogramas, fotografias, plantas, mapas. Sua identificação aparece na parte superior, precedida da palavra designativa, seguida de seu número de ordem de ocorrência no texto, em algarismos arábicos. A fonte deve ser indicada na parte inferior, de forma abreviada caso conste na lista de referências ou de forma completa caso refira-se exclusivamente à ilustração. A ilustração deve ser inserida o mais próximo possível do trecho ao qual se refere. Sua enumeração deve constar de lista pré-texto. 4.6.1 Quadros Quadro pressupõe arranjo de palavras ou números dispostos em colunas e linhas, porém predominantemente preenchidos com palavras, sendo utilizado para 22 dados qualitativos. Na sua formatação, deve-se usar letra e entrelinha menor (fonte 10, espaçamento simples). Os quadros devem ser alinhados às margens laterais do texto e, quando pequenos, centralizados. Usar linhas de delimitação no cabeçalho para definir as laterais e o limite inferior do quadro. Modelo Quadro 1 – Pareceres do CFE e Resoluções do MEC para a área de Comunicação Social Fonte: MOURA, 2000 4.6.2 Figuras Figura é a ilustração gráfica por meio de imagens representadas por desenhos ou gravuras. 23 Modelo Figura 4 – Velocidades e suas alterações na passada Fonte: MCDONALD, 2002 4.6.3 Esquemas Esquema é uma figura que dá uma representação muito simplificada e funcional de um objeto, um movimento, um processo, etc. 24 Modelo Esquema 1 – Estrutura interna do átomo Fonte: Departamento de Física, UFSC 4.6.4 Fluxogramas Fluxograma é a representação gráfica de um procedimento ou sistema, cujas etapas ou módulos são ilustrados de forma encadeada por meio de símbolos geométricos interconectados. Os fluxogramas representam todas as etapas que compõem um processo, baseando-se no raciocínio lógico. Cada símbolo geométrico tem um significado próprio dentro do processo e deve ser respeitado. 25 Modelo Figura 5 - Sequência de passos para o removedor de sufixos Fonte: ORENGO, 2005 4.6.5 Organogramas Organograma é um tipo específico de gráfico de uma estrutura hierárquica de uma organização social complexa, que representa simultaneamente os diferentes elementos do grupo e suas ligações. 26 Modelo Figura 6 - Antigo organograma das Agências da Instituição Bancária analisada Fonte: SOUZA; SOUZA, 2005 4.6.6 Gráficos Depois de sintetizados em tabelas, os dados podem ser apresentados em gráficos com a finalidade de proporcionar uma visão rápida do comportamento do fenômeno analisado. Serve, pois, para apresentar uma tabela de maneira simples e interessante, tornando claros os fatos que poderiam passar despercebidos em dados apenas tabulados. Vários tipos de gráficos podem ser elaborados a partir do Excel, cada um para uma situação diferente. Se um gráfico for definido de forma incorreta, poderá ocorrer a análise errada de uma situação, causando uma série de interpretações distorcidas. O uso correto das linhas deve obedecer: a) na linha horizontal (X) ou das abscissas, colocam-se os valores da variável (escores); b) na linha vertical (Y) ou das ordenadas, colocam-se as frequências observadas. 27 Modelo Gráfico 1: Gastos do governo brasileiro e do Banco Mundial em DST e AIDS (1997-2001) Fonte: THE WORLD BANK GROUP, 2004 Nota: dados trabalhados pelo autor 4.7 TABELAS Tabela é uma forma não discursiva de apresentar informações, das quais o dado numérico se destaca como informação central. A NBR 14724 indica, para formatação das tabelas, o documento Normas de Apresentação Tabular, do IBGE (FUNDAÇÃO, 1993). O título deve ser colocado na parte superior, precedido da palavra Tabela e de seu número de ordem em algarismos arábicos. As fontes citadas na construção de tabelas e notas eventuais aparecem no final da tabela, após o fio (linha) de fechamento. As colunas externas devem aparecer abertas. Deve-se utilizar fios horizontais para separar os títulos das colunas no cabeçalho e fechá-las na parte inferior, evitando-se fios verticais para separar as colunas e os fios horizontais para separar as linhas. Quando houver transformação dos dados numéricos obtidos na fonte, deve- se identificar o responsável pela operação em nota geral ou específica. Não devem figurar dados em branco: a) traço indica dado inexistente; b) reticências indicam dado desconhecido; 28 c) “zeros” devem ser utilizados quando o dado for menor que a metade da uni- dade adotada para a expressão do dado. Anteriormente à apresentação, a tabela deve ser mencionada no texto através da palavra Tabela (com a inicial em maiúsculo), seguida do respectivo número em arábico. Quando muito extensas, as tabelas poderão ser apresentadas em apêndice (quando elaboradas pelo autor do texto) ou em anexo (quando extraídas de documento consultado pelo autor). Modelo Tabela 1 – Distribuição de rendimento do trabalho e Índice de Gini – Brasil 1960/70/80 Fonte: IBGE, 2004 Modelo Tabela 2 – Componentes da CTBB em 2005 (em R$ bilhões) Fonte: IBGE, 2007. Nota: dados trabalhados pelo autor. 29 Modelo Tabela 3 – Área colhida e previsão de colheita de uvas na Região Metropolitana de Porto Alegre Cidade Área em hectares em 2010 Área em hectares para 2011 Porto Alegre 7.610 8.500 Viamão 15.621 17.000 Canoas 4.874 5.400 Fonte: dados coletados pelo autor 4.8 ABREVIATURAS E OUTROS ELEMENTOS GRÁFICOS Devem ser utilizados de maneira padronizada e consistente ao longo do texto. 4.8.1 Abreviaturas Na primeira vez em que forem mencionadas no texto, as abreviaturas devem aparecer entre parênteses, precedidas de sua forma por extenso. A partirdesta primeira inserção, poderá ser utilizada apenas a forma abreviada. Deverão constar em lista pré-texto. No texto: Organização Mundial da Saúde (OMS) Na lista: OMS - Organização Mundial da Saúde 4.8.2 Unidades de medidas e símbolos Devem restringir-se apenas àqueles usados convencionalmente ou sancionados pelo uso. Deverão constar em lista pré-texto. 4.8.3 Equações e fórmulas Devem ser destacadas no texto e, se necessário, numeradas com algarismos arábicos entre parênteses, alinhados à direita. Na sequencia normal do texto, é 30 permitido o uso de uma entrelinha maior que comporte seus elementos (expoentes, índices, entre outros). X2 + y2 = z2 (x2 + y2) / 5 = n 4.8.4 Numerais Os numerais se escrevem, normalmente, com algarismos arábicos, mas por extenso nos seguintes casos: a) de zero a nove: oito livros, cinco mil, três milhões, etc.; b) as dezenas e centenas redondas: trinta, noventa, vinte mil, sessenta milhões, etc.; c) os números ordinais recebem o mesmo tratamento: segundo, quinto, sexto, etc. Em todos os casos só se usam palavras quando não houver nada nas ordens ou classes inferiores: 13 mil, mas 13 700 e não 13 mil e setecentos; 247 320 e não 247 mil e trezentos e vinte. Acima do milhar, todavia, é possível recorrer a dois procedimentos: a) aproximação do número fracionário, como em 23,6 milhões; b) desdobramento dos dois termos numéricos, como em 23 milhões e 635 mil. Números acima de 999 não se separam com ponto. Eles devem ser divididos por um espaço em branco entre cada três dígitos (ex.: 1 750 livros), exceto no uso de anos e de numeração de páginas (ex.: ano de 2003; página 1091). Artigos 1º ao 9º, do décimo em diante usar art. 10, art. 11. (BRASIL, 1999). 4.8.5 Porcentagem 31 As porcentagens são sempre indicadas por algarismos, sucedidas do símbolo próprio: 5%, 70%, 128%, etc. O símbolo % deve figurar junto dos algarismos. 5 ESTRUTURA DO TRABALHO CIENTÍFICO A NBR 14724 especifica os princípios gerais para a elaboração de trabalhos acadêmicos. O quadro abaixo apresenta os elementos de uma monografia: Estrutura Elemento Caráter Pré-textuais Capa Folha de rosto Ficha catalográfica Errata Folha de aprovação Dedicatória(s) Agradecimento(s) Epígrafe Resumo na língua vernácula Resumo em língua estrangeira Lista de ilustrações Lista de tabelas Lista de abreviaturas e siglas Lista de símbolos Sumário Obrigatório Obrigatório Opcional Opcional Opcional Opcional Opcional Opcional Obrigatório Opcional Opcional Opcional Opcional Opcional Obrigatório Textuais Introdução Desenvolvimento Conclusão Obrigatório Obrigatório Obrigatório Pós-textuais Referências Glossário Apêndice(s) Anexo(s) Índice(s) Obrigatório Opcional Opcional Opcional Opcional 5.1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS Elementos pré-textuais são aqueles que antecedem o texto. Contêm informações que permitem a identificação do trabalho, não devendo constar no sumário (uma vez que aparecem antes deste) nem receber indicativo de seção (i.e. não são numerados). Quando couber título, este deverá ser centralizado no topo da folha, respeitando a margem superior de 3 cm, ou seja, deverá ser inserido na parte superior da mancha. 32 5.1.1 Capa UniRitter Os exemplares que serão encaminhados à banca deverão ter, além da capa prevista na norma NBR 14724, uma capa adicional, conforme o tipo do trabalho: a) Trabalhos de Conclusão de Curso de Graduação: sobrecapa de cartão (padrão UniRitter) – nesta capa, deverão constar os seguintes dados: título da monografia, nome do graduando, nome do orientador, ano e semestre. Para fazer com que os dados apareçam na “janela” do cartão (solicite a capa padrão na Secretaria Acadêmica), deve-se formatar as margens da seguinte forma: superior 11 cm, direita e esquerda 5 cm. A capa padrão UniRitter é um documento à parte, não sendo contada ou paginada no trabalho. Dica Word (versão 2010) – Formate os espaçamentos da margem utilizando o recurso “Configurar Página” > “Margens”, colocando 11 cm na superior e 5 cm na esquerda e na direita. b) Teses, Dissertações e Trabalhos de Conclusão de Curso de Especialização – encadernação em capa dura, na cor preta; nesta encadernação deverão constar os seguintes dados: nome da instituição, nome do programa de pós-graduação, área de concentração2, nome do pós-graduando, título e subtítulo (se houver) do trabalho, cidade e ano. 5.1.2 Capa ABNT A capa a qual se refere a NBR 14724 deve ser impressa em papel A4, sendo parte integrante do trabalho. Nela devem estar impressos: a) logo da Instituição3; 2 Os logos com o nome da instituição, nome do programa de pós-graduação e a área de concentração podem ser usados na encadernação. Alguns estão disponíveis para download no site do UniRitter, na seção Comunicação > Identidade Visual > menu à esquerda. Também podem ser solicitados nas coordenações dos cursos. 3 O logo da Instituição encontra-se disponibilizado para download no site do UniRitter, na seção Comunicação > Identidade Visual. 33 b) nome do autor; c) título da monografia; d) local da Instituição (cidade); e) ano da entrega. Modelo 5.1.3 Folha de rosto A folha de rosto é um elemento de identificação obrigatório. Deve conter os seguintes elementos essenciais, impressos em uma única face do papel: a) nome do autor; b) título da monografia; 34 c) natureza (monografia) e objetivo (grau pretendido); nome da instituição a que é submetido; área de concentração; d) nome do professor que orientou o trabalho, com sua respectiva titulação; e) local da Instituição (cidade); f) ano da entrega. Modelo 5.1.4 Ficha catalográfica A ficha catalográfica é a representação de um cartão que traz as informações fundamentais do documento. Seu objetivo é permitir que a monografia se identifique por si mesma, visando a sua armazenagem adequada na biblioteca. Deve constar no verso da folha de rosto, de acordo com a NBR 12899, sendo elaborada obrigatoriamente por um bibliotecário. No UniRitter, é elemento opcional para as 35 monografias de graduação e especialização. Caso deseje incluí-la em seu trabalho, solicite pelo e-mail da Biblioteca (biblioteca@uniritter.edu.br), enviando a folha de rosto, o sumário e o resumo, indicando como assunto Ficha catalográfica – Curso – Campus (Porto Alegre ou Canoas). Modelo 5.1.5 Errata A errata é um elemento opcional, condicionado à necessidade de retificar algum aspecto da redação do trabalho. Deve ser utilizada como último recurso, uma vez que demonstra falta de cuidado na revisão do trabalho. Não são admitidas erratas para erros como acentuação, pontuação, sumário ou citações mal elaboradas. Deve ser encartada após a folha de rosto. É constituída pela referência do trabalho e seguida de uma tabela contendo a folha e a linha onde o erro aparece, o termo errado e o termo corrigido. 36 Modelo 5.1.6 Folha de aprovação Deve ser colocada logo após a folha de rosto e assinada pelos componentes da banca examinadora. Trata-se de um elemento obrigatório para as Teses e Dissertações, mas opcional para os TCCs (uma vez que, na maioria das vezes, o aluno não possui informações sobre a composição da banca). Nesta folha devem constar:a) nome do autor; b) título por extenso (e subtítulo, se houver); c) local e data de aprovação; d) nome dos membros componentes da banca examinadora e de suas respectivas instituições. 37 Modelo 5.1.7 Dedicatória, agradecimentos e epígrafe Não são elementos obrigatórios, mas podem ser usados pelo autor caso haja o desejo de dedicar o trabalho a alguém, fazer algum agradecimento a pessoas que contribuíram de maneira relevante com o trabalho ou adicionar alguma epígrafe antes do início do trabalho. A epígrafe demonstra erudição do autor, devendo haver ligação entre o pensamento e o conteúdo de sua obra. (NEGRA; NEGRA, 2004, p.77). Deverá obedecer à NBR 10520, formato autor-data. 38 Modelos 5.1.8 Resumo na língua vernácula Monografias deverão utilizar resumos do tipo “informativo”, conforme a NBR 6028. Este tipo de resumo fornece informações suficientes para que o leitor possa decidir sobre a conveniência da leitura do texto. O resumo deve expor as finalidades, a metodologia, os resultados e as conclusões. A mesma norma recomenda que para monografias o resumo tenha extensão de 150 a 500 palavras.. A NBR 6028 recomenda a utilização de parágrafo único sem recuo e justificado. Dependendo do tamanho do resumo, recomenda-se usar o espaçamento simples entrelinhas com o objetivo de manter todo o texto em uma única página. Deve-se utilizar o verbo na voz ativa e na terceira pessoa do singular. Resumos não devem conter citações. No final do resumo, separado por um espaço de 1,5 linha em branco, devem constar as palavras-chave representativas do conteúdo do trabalho, separadas entre si por um ponto. Sugere-se o número mínimo de três e o máximo de cinco palavras, retiradas preferencialmente do título ou do resumo. Ao escolher as palavras-chave, lembre-se que elas são fundamentais na indexação e, portanto, na recuperação do trabalho nas bibliotecas. 39 Modelo 5.1.9 Resumo em língua estrangeira Trata-se da versão do resumo em idioma de divulgação internacional. Deve ser a tradução literal do resumo em português e apresentar palavras-chave logo abaixo do texto. Deverá ser escolhida apenas uma das seguintes línguas para elaboração do resumo em língua estrangeira: inglês, espanhol ou francês. Para as monografias de graduação, o resumo em língua estrangeira é opcional. Desejando incluí-lo, apresente um texto adequadamente redigido, jamais utilize traduções automáticas. 40 Modelo 5.1.10 Lista de ilustrações A lista de ilustrações deve ser elaborada de acordo com a ordem em que aparece no texto, com cada item designado por seu nome específico, acompanhado do respectivo número da página. Consideram-se ilustrações: esquemas, fluxogramas, gráficos, figuras, quadros, organogramas, fotografias, plantas e mapas. Recomenda-se a elaboração de uma lista para cada tipo de ilustração. A lista de ilustrações torna-se elemento obrigatório quando o trabalho apresentar número considerável de ilustrações (mais de três). Dois gráficos Sem lista de gráficos Um gráfico e um quadro Sem lista de ilustrações Um gráfico, um quadro e um organograma LISTA DE ILUSTRAÇÕES Três gráficos LISTA DE GRÁFICOS Dois gráficos, uma fotografia e uma planta LISTA DE ILUSTRAÇÕES Três gráficos, uma fotografia e uma planta LISTA DE ILUSTRAÇÕES Três gráficos, três fotografias e três plantas LISTA DE GRÁFICOS, LISTA DE FOTOGRAFIAS, LISTA DE PLANTAS Sete mapas, três fotografias e 14 plantas LISTA DE MAPAS, LISTA DE FOTOGRAFIAS, LISTA DE PLANTAS 41 Modelo 5.1.11 Lista de tabelas A lista de tabelas deve ser elaborada de acordo com a ordem em que aparece no texto, com cada item designado por seu nome específico, seguido do respectivo número da página. A lista de tabelas torna-se elemento obrigatório quando o trabalho apresentar número considerável de tabelas (mais de três). 5.1.12 Lista de abreviaturas e siglas Consiste na relação alfabética das abreviaturas e siglas usadas no texto, seguidas das palavras ou expressões correspondentes, por extenso. A lista de abreviaturas e siglas torna-se elemento obrigatório quando o trabalho apresentar número considerável de siglas ou abreviaturas (mais de três). 42 5.1.13 Lista de símbolos A lista de símbolos deve ser elaborada de acordo com a ordem em que aparece no texto, com o devido significado. Torna-se elemento obrigatório quando o trabalho apresentar número considerável de símbolos (mais de três). 5.1.14 Sumário O sumário consiste na enumeração das divisões e subdivisões de um trabalho, apresentada na mesma ordem e grafia em que os temas sucedem-se (NBR 6027). Não se deve confundir sumário com índice, pois o índice é a lista de entradas ordenadas seguindo determinado critério (NBR 6034), normalmente alfabético4. Para hierarquização do trabalho e, portanto, do sumário, deve-se utilizar numeração progressiva, de acordo com a NBR 6024, limitando-se a, no máximo, seções quinárias. Os títulos das seções são destacados gradativamente, usando-se racionalmente os recursos de caixa-alta/baixa, negrito, itálico ou sublinhado. A mesma estrutura de seções e subseções apresentada no decorrer do trabalho deverá estar contemplada no sumário, que deverá apresentar-se, preferencialmente, em uma única página. Os elementos pré-textuais não devem constar no sumário. Já os elementos pós-textuais devem constar no sumário. Dica Word (versão 2010) – Sugere-se a formatação do sumário através da utilização do recurso “Estilos” para os títulos das seções e, após, a ferramenta “Referências” > “Sumário”. Dica Word (versão 2010) 2 – Caso não utilize a criação de estilos, o Sumário pode ser inserido criando-se uma tabela. “Inserir” > “Tabela” > criar duas colunas e o número necessário de linhas >, utilizar a régua para ajustar as colunas de forma que a coluna da direita (onde vão as páginas) fique bem menor que a da esquerda (onde vão os títulos) >, digitar 4 Segundo o prof. Antônio Houaiss, "índices, stricto sensu, são sempre alfabéticos, enquanto as tábuas [sumário] só serão por acaso, porque o princípio que as informa é o da estruturação orgânica da obra". HOUAISS, A. Elementos de bibliologia. Rio de Janeiro: INL, 1967. p.xvii. 43 os títulos e as páginas correspondentes dentro das colunas e linhas (cada seção em uma linha da tabela) >, após cada título, dê um espaço e insira o pontilhado até o limite final da coluna, encostando na coluna da página > no final, para que as linhas da tabela não apareçam, clique com o botão direito sobre ela e acesse “Bordas e sombreamento” > “Bordas” > marque “Nenhuma” borda. Modelo 5.2 ELEMENTOS TEXTUAIS São considerados elementos textuais pela NBR 14724 a introdução, o desenvolvimento e a conclusão. As seções relativas aos elementos textuais deverão ser numeradas, sendo a introdução a primeira da numeração progressiva que guiará o restante do trabalho. 44 5.2.1 Introdução A introdução é a parte inicial do trabalho, é o momento de apresentar resumidamente os temas abordados ao longo do texto. Sugere-se que a introdução ocupe em torno de 1/5 do texto e que apresente os objetivos do trabalho e as razões de sua elaboração, bem como a relação com outros trabalhos existentes. O texto da introdução não deve repetir ou parafrasear o resumo nem antecipar as conclusões, mas pode apresentar anatureza do trabalho, a justificativa, os objetivos, o tema proposto e outros elementos para situar o trabalho. 5.2.2 Desenvolvimento O desenvolvimento compreende a revisão da literatura, a metodologia e a exposição da pesquisa. A revisão de literatura apresenta a evolução do tema, com ideias de diferentes autores sobre o assunto. Deve conter citações textuais ou livres, com indicação dos autores, conforme norma NBR 10520. Os procedimentos metodológicos empregados para o levantamento de dados e sua análise devem estar claramente apresentados. Os argumentos para a exposição da pesquisa devem ser adequados, apresentando prova matemática, exemplos, equações, análises estatísticas, padrões/tendências observadas, opiniões e ideias, além da relação de números coletados e tabelados. É importante que apresente comparações com resultados obtidos por outros pesquisadores, caso existam, bem como sugestão de aplicações para o trabalho. 5.2.3 Conclusão É o espaço destinado à discussão dos resultados obtidos na pesquisa, onde se verificam as observações pessoais do autor. Poderá também apresentar sugestões de novas linhas de estudo. A conclusão será o somatório de uma expressão inicial mais a reafirmação do tópico que originou a pesquisa, seguido de uma observação final. 45 A conclusão não deve apresentar citações ou interpretações de outros autores. Um texto bem concluído deve evitar repetir argumentos já utilizados. Assim, devem ser evitadas expressões como “Portanto, como já dissemos antes...” ou “Então, como já vimos...”. O caráter de fechamento da conclusão deve ficar evidente na clareza e força de argumentos do autor. Portanto, é desnecessário e pouco elegante escrever “Concluindo que...”, “em conclusão...”. Exemplos de expressões iniciais a serem usadas numa conclusão: Dessa forma... Sendo assim... Em vista dos argumentos apresentados... Em virtude do que foi mencionado... Assim... Levando-se em conta o que foi observado... Por todas essas ideias apresentadas... Tendo em vista os aspectos observados... Por tudo isso... Dado o exposto... Proporcionalmente, o tamanho da conclusão deve ser equivalente ao da introdução, sugerindo-se que ocupe 1/5 do texto. 5.3 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS Os elementos pós-textuais complementam o trabalho sem, contudo, integrá- los. Os títulos dos elementos pós-textuais não são numerados, devem ser escritos em letras maiúsculas, fonte tamanho 12, negritados e centralizados, devendo aparecer no Sumário. 5.3.1 Glossário Consiste numa relação de palavras de uso restrito empregadas no texto, em ordem alfabética, acompanhadas das respectivas definições. Tem como objetivo esclarecer ao leitor sobre o significado de termos ou expressões poucos usuais ou de sentido controverso. 46 5.3.2 Referências Denomina-se “Referências” o conjunto de elementos que identificam as obras citadas no texto. Toda obra citada deverá ser referenciada, assim como toda obra referenciada deverá ter sido citada no texto. A NBR 6023 orienta a confecção desta lista. Devido à importância deste elemento na confecção do trabalho, dedicamos a ele todo o capítulo 7 onde se apresenta detalhadamente as possibilidades de elaboração das referências para cada tipo de obra. Modelo 47 5.3.3 Apêndices O apêndice é um elemento opcional. Devem constar em apêndice documentos complementares e/ou comprobatórios do trabalho, elaborados pelo próprio autor. Esses devem trazer informações esclarecedoras que não se incluam no texto para não prejudicar a sequência lógica da leitura. Os apêndices são identificados por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos. Modelo 5.3.4 Anexos Os anexos representam a documentação suplementar abonadora do texto, não elaborada pelo autor. São identificados através de letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos. 48 Modelo 5.3.5 Índice O índice é a lista de entradas ordenadas segundo determinado critério, normalmente alfabético. É elemento opcional. Deve ser confeccionado segundo a NBR 6034. Modelo ÍNDICE A acessibilidade, 20, 21, 68, 79 automóvel, 24, 25, 44, 46, 126, 131 B bicicleta, 120 - bicicletários, 121 - ciclovias, 121 - faixas exclusivas, 121 bilhetagem automática (ver tarifa coleta), 55 bilhete magnético, cartão magnético e cartão inteligente (ver tarifa coleta), 55 49 6 CITAÇÕES A citação é a transposição, para o texto, de um trecho ou uma informação extraída de outra fonte, normalmente de outro texto. As citações são normatizadas pela NBR 10520 e podem aparecer no texto ou em nota de rodapé. Podem ser diretas, indiretas ou citação de citação. As citações devem ser usadas como apoio às afirmações feitas no texto; devem ser citadas as obras críticas e não os argumentos de autoridades para afirmativas genéricas ou amplamente conhecidas. A indicação da fonte das citações deverá seguir um destes sistemas: autor- data ou notas de referência, os quais são excludentes, ou seja, ao adotar um desses métodos, ele deve ser utilizado consistentemente ao longo de todo o trabalho. Ambos os métodos não excluem a necessidade de apresentação da referência completa que deverá constar na lista de referências ao final do trabalho. Todas as citações devem ser referenciadas, ou seja, todos os autores e obras citadas devem obrigatoriamente aparecer na lista de referências. Citações em língua estrangeira podem ser utilizadas, mas por questões de elegância, afinal de contas o texto está sendo publicado para o seu leitor e deve primar pela clareza, após a citação faça a tradução e indique ao final da mesma a expressão “tradução nossa”. (MEDEIROS, 2007, p.28, grifo do autor) 6.1 CITAÇÃO INDIRETA Citação indireta é a transcrição livre do texto consultado, também chamada de paráfrase5. O tema deve ser reescrito e reestruturado sintaticamente (e não uma simples troca das palavras originais do texto por sinônimos). A indicação do ano de publicação é obrigatória; não é obrigatório, mas recomendável, indicar as páginas. Deve-se ter cuidado ao utilizar esse tipo de citação para não ser confundido com plágio. Portanto, o autor deve explicitar a intenção deixando clara a fonte. 5 Paráfrase representa uma reescritura do texto original com novas palavras, sem que o sentido seja modificado. Portanto, parafrasear consiste em transcrever, com novas palavras, as ideias centrais de um texto. 50 Importante lembrar que plágio, que significa apresentar como seu o trabalho intelectual de outra pessoa, é tratado pela Lei de Direitos Autorais (9.610/98) como uma questão ética e criminal, sujeitando o plagiador às sanções legais. É recomendável que se recorra aos orientadores em caso de dúvidas e/ou utilizem o apoio institucional (cursos e plantões de metodologia), bem como o serviço de referência oferecido pela biblioteca. 6.2 CITAÇÃO DIRETA Citação direta é a transcrição exata de palavras ou trechos de textos de um autor, respeitando-se rigorosamente a redação, a ortografia e a pontuação. Citações até três linhas são consideradas curtas devendo ser inseridas no texto. São reproduzidas entre aspas duplas, indicando-se o nome do autor antes ou após a citação. Caso o texto original já possua aspas, estas serão substituídas por aspas simples. Citações longas, com mais de três linhas,devem constituir um parágrafo independente, recuado 4 cm da margem esquerda, com letra menor que a do texto (sugere-se tamanho 10), espaçamento simples e sem aspas. Citações longas admitem o uso de parágrafo normalmente. (MEDEIROS, 2002, p.197). 6.3 SISTEMA AUTOR-DATA Neste sistema, a indicação da fonte é feita entre parênteses, após a citação, com o sobrenome de cada autor ou o nome de cada entidade responsável, em letras maiúsculas, seguido de vírgula e da data de publicação e do número das páginas da citação. Quando o sobrenome do autor está citado na frase fora do parêntese, segue o padrão gráfico da redação do texto (minúsculo). Helgard (1977, p.270) tratam a questão da aprendizagem relacionando-a com mudanças comportamentais. Quando o sobrenome do autor está dentro do parêntese, usam-se letras maiúsculas. 51 Podemos definir a aprendizagem como “[...] uma mudança relativamente perma- nente no comportamento e o que ocorre como resultado de prática.” (HELGARD; 1977, p.270). Notas de rodapé apenas serão utilizadas no sistema autor-data quando tratar- se de notas explicativas ou quando forem endereços eletrônicos com indicações de sites, instituições, entre outros, que não constituírem o referencial teórico do trabalho. O guia de alimentação saudável para modelos1 possui orientações sobre alimentação, dieta e manutenção do peso e é orientado por nutricionistas e uma médica psiquiatra. ___________________ ¹ Coma bem e sem culpa. Disponível em: <http://ffw.com.br/noticias/files/cartilha-dieta-modelos.pdf>. Acesso em: 15 nov. 2010. 6.3.1 Sobrenomes iguais de autores diferentes No sistema autor-data, quando houver coincidência de sobrenomes de autores, acrescentam-se as iniciais de seus prenomes, se mesmo assim existir coincidência colocam-se os prenomes por extenso. (BARBOSA, C., 1958) (BARBOSA, Cássio, 2003) (BARBOSA, C., 1959) (BARBOSA, Celso, 1988) 6.3.2 Diversos documentos de mesma autoria No sistema autor-data, quando existirem diversas citações de documentos de mesma autoria, publicados no mesmo ano, são distinguidas pelo acréscimo de letras minúsculas, em ordem alfabética, depois da data e sem espacejamento, conforme a ordem na lista de referências. De acordo com Rezende (2001a) (REZENDE, 2001a) Ainda de acordo com Rezende (2001b) (REZENDE, 2001b) 52 6.3.3 Citações de diversos autores em uma mesma publicação No sistema autor-data na citação da mesma publicação com dois autores, separam-se os autores conforme os exemplos abaixo: Podemos definir a aprendizagem como “[...] uma mudança relativamente permanente no comportamento e que ocorre como resultado de prática.” (HELGARD; ATKINSON, 1979, p.270). A aprendizagem ainda pode ser definida [...] como... Helgard e Atkinson (1979, p.270) tratam a questão da aprendizagem relacionando- a com mudanças comportamentais. Se houver mais de 3 autores usa-se o sobrenome do primeiro autor acompanhado da expressão latina et al. Podemos dizer que o uso das normas para documentação acadêmica são a garantia do desenvolvimento adequado da produção docente institucional (OLIVEIRA et al., 2011, p.12-13). 6.3.4 Citação indireta Segundo Clóvis do Couto e Silva (1998), o grau de proximidade ou distância das relações entre indivíduos é dado juridicamente relevante. O grau mínimo de contato é a pertinência ao mesmo grupo social. 6.3.5 Citação direta curta A consciência moral é moldada a partir da realização existencial da pessoa. “Pes- soa é o ser humano capaz de viver uma vida ética, tendo sempre como seus constitutivos essenciais a subsistência e a manifestação.” (LIMA VAZ, 2000, p.234). Letra maiús- cula Ponto dentro das aspas 53 A consciência moral é moldada a partir da realização existencial da pessoa, defini- da por Lima Vaz (2000, p.234) “pessoa é o ser humano capaz de viver uma vida ética, tendo sempre como seus constitutivos essenciais a subsistência e a manifestação”. 6.3.6 Citação direta longa A consciência moral é moldada a partir da realização existencial da pessoa. Pessoa é o ser humano capaz de viver uma vida ética, tendo sempre como seus constitutivos essenciais a subsistência e a manifestação. O existir como pessoa, fundamento de todos os predicados que formam a singularidade do ser humano, é o que o distingue de todos os demais se- res vivos. (LIMA VAZ, 2000, p.234). Dica Word (versão 2010) – Altere o espaçamento entrelinhas em “Parágrafo” > “Espaçamento”, colocando “Antes” e “Depois” 0 pt (zero ponto) e espaçamento entrelinhas “Simples”. 6.4 SISTEMA DE NOTAS DE REFERÊNCIA (NOTAS DE RODAPÉ) As notas de referência são notas que indicam as fontes consultadas ou que remetem a outras partes da obra em que o assunto foi abordado. Devem estar localizadas na margem inferior da mesma página, onde ocorre a chamada numérica recebida no texto. São separadas do texto por um traço contínuo de 4 cm e digitadas em espaço simples, fonte tamanho 10. Para fazer a chamada das notas de rodapé, use algarismos arábicos sobrescritos em sequência única e consecutiva para todo o trabalho. Dica Word (versão 2010) – Para inserir notas de rodapé, utilize o recurso “Referências” > “Inserir nota de rodapé” com o cursor no ponto do texto onde ocorre a citação. Isso garantirá que as notas não se percam, caso haja mudança de página, e que a numeração das notas seja contínua, além de criar automaticamente a linha e a numeração sobrescrita no pé da página. No corpo do trabalho, o número da nota aparece sempre após o sinal de pontuação que fecha a citação (MEDEIROS, 2004, p.197). No rodapé, o número de Letra minúscula Ponto fora das aspas 54 chamada da citação deve ficar em destaque, alinhando-se todo o texto pela primeira letra da primeira palavra. No texto: Por tal razão, inclusive, nossa jurisprudência não vinha aceitando a possibilidade de pessoas separadas de fato manterem união estável com terceiros. Nesse sentido, cumpre transcrever: Para que a companheira participe da sucessão do seu companheiro, tendo direito ao usufruto da quarta parte dos bens deste é preciso que tenham convivido por mais de cinco anos ou que da união tenha havido prole.¹ No rodapé _____________________ ¹ SÃO PAULO. Tribunal de Justiça. Apelação n. 544.013-00/99, Relator: Des. Manuel Ramos, 1999. No rodapé, sempre que se cita uma obra pela primeira vez, deve-se fazer sua referência completa, a não ser que seja de legis as citações subsequentes podem ser referenciadas utilizando-se as expressões latinas (NBR 10520), desde que no mesmo rodapé. Na citação subsequente de uma obra já citada no trabalho, porém em outro rodapé, deverá constar, novamente, a referência completa. Seguem instruções sobre o uso das expressões latinas: Ibidem ou Ibid. (na mesma obra): só deve ser utilizado quando forem realizadas várias citações de um mesmo documento, variando apenas as páginas das quais se extraíram os trechos citados. Idem ou Id. (do mesmo autor): substitui o nome, quando se tratar de citação de diferentes obras do mesmo autor. Op. cit. ou opus citatum, opere citato (na obra citada): utilizado em seguida ao nome do autor, referindo-se à obra citada anteriormente, na mesma página, quando houver intercalação de outras notas. Loc. cit. ou loco citato (no lugar citado): empregado para mencionar a mesma página de uma obra já citada, quando houver intercalação de outras notas de indicação bibliográfica. Outras expressõeslatinas podem ser utilizadas para otimizar as referências de citações no rodapé: 55 et seq. (seguinte ou que se segue): usado quando não se quer mencionar todas as páginas da obra referenciada. Nesse caso, indica-se a primeira página, seguida da expressão. passim (aqui e ali; em vários trechos): utilizado quando se faz referência a diversas páginas de onde tenham sido compiladas as ideias do autor, evitando-se a indicação repetitiva dessas páginas. Menciona-se a página inicial e a final do trecho que contém as definições ou conceitos utilizados. cf. (confira): usualmente empregado para fazer referência a trabalhos de outros autores que não fazem parte do referencial teórico. et al. (e outros): utilizado sempre que houverem mais de 3 autores. e.g. (por exemplo): (“...dele não existe um exemplar, e.g., um selo...”). i.e. (isto é): usado como nota explicativa (“Emprazar, i.e., dar um prazo”). Poderão ser inseridas no mesmo rodapé as notas de citação e as notas explicativas, numeradas sequencialmente. Expressão Significado Exemplo no rodapé Ibidem* Ibid. Do mesmo autor, na mesma obra __________ ¹ GOMES, Luiz Antônio Vidal de Negreiros. Criatividade: projeto, desenho, produto. Santa Maria: Schds, 2004. p.85. ² Ibidem, p.93. Idem* Id. Mesmo autor, mas em outra obra __________ ¹ GOMES, Luiz Antônio Vidal de Negreiros. Criatividade: projeto, desenho, produto. Santa Maria: Schds, 2004. p.85. ² Idem. Desenhismo. Santa Maria: Ed. UFSM, 1996. p.47. Opus citatum* Opere citato op. cit. Obra citada __________ ¹ SHAKESPEARE, William. O mercador de Veneza. Rio de Janeiro: Lacerda, 1999. p.29. ² SCHOPENHAUER, Arthur. Como vencer um debate sem precisar ter razão. Rio de Janeiro: Topbooks, 2003. p.258. ³ SHAKESPEARE, op. cit., p.31. Loco citato* loc. cit. No lugar citado (mesmo autor, mesma obra, mesma página) __________ ¹ SARAMAGO, José. A caverna. São Paulo: Companhia das Letras, 2003. p.350-353. ² SARAMAGO, loc. cit. Sequentia et seq. Seguinte Que se segue __________ ¹ GUIMARÃES, Isaac Sabbá. Nova lei antidrogas comentada. Curitiba: Juruá, 2006. p.301 et seq. Passim Aqui e ali Em diversas páginas __________ ¹ FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Estado de direito e constituição. 3.ed. São Paulo: Saraiva, 2004. passim. * Expressões que só podem ser usadas na mesma página ou na folha da citação a que se referem. Ao trocar de página, volta-se a usar a forma de referência completa. 56 Vale salientar que a jurisprudência deve ser citada preferencialmente a partir dos Tribunais ou de alguma revista científica, nunca de sites aleatórios da Internet. Também a legislação deve ser citada a partir do site do SICON (Senado Federal), Presidência da República ou dos Diários Oficiais, não utilizando os Vade-Mécuns nem sites aleatórios da Internet. Deve-se, portanto, buscar as informações nas fontes primárias sempre que possível. A consulta de legislação e jurisprudência deve ser realizada em sites próprios para sua divulgação. Por serem longas, as referências em rodapé de legislação e jurisprudência, podem ser apresentadas em formato reduzido já na primeira vez em que ocorrem no texto. 6.4.1 Citação indireta A consciência moral é moldada a partir da realização existencial da pessoa. Pessoa é o ser humano capaz de viver uma vida ética, tendo sempre como seus constitutivos a subsistência e a manifestação.¹ ___________________ ¹ LIMA VAZ, Henrique C. de. Escritos de filosofia. São Paulo: Loyola, 2000. p.234. 6.4.2 Citação direta curta A consciência moral é moldada a partir da realização existencial da pessoa. “Pessoa é o ser humano capaz de viver uma vida ética, tendo sempre como seus constitutivos essenciais a subsistência e a manifestação.”¹ ___________________ ¹ LIMA VAZ, Henrique C. de. Escritos de filosofia. São Paulo: Loyola, 2000. p.234. 57 6.4.3 Citação direta longa A consciência moral é moldada a partir da realização existencial da pessoa. Pessoa é o ser humano capaz de viver uma vida ética, tendo sempre co- mo seus constitutivos essenciais a subsistência e a manifestação. O exis- tir como pessoa, fundamento de todos os predicados que formam a sin- gularidade do ser humano, é o que o distingue de todos os demais seres vivos.¹ ___________________ ¹ LIMA VAZ, Henrique C. de. Escritos de filosofia. São Paulo: Loyola, 2000. p.234. Dica Word (versão 2010) – Altere o espaçamento entrelinhas em “Parágrafo” > “Espaçamento”, colocando “Antes” e “Depois” com 0 pt (zero ponto) e espaçamento entrelinhas “Simples”. 6.5 SUPRESSÕES A supressão é a eliminação de uma parte do trecho que se está citando. Usa- se o colchete com reticências, no início, no meio ou no final de uma citação para marcar onde ocorre a supressão. A supressão de parágrafo(s) inteiro(s) é indicada por linha pontilhada. (MEDEIROS, 2002, p.196) Exemplo sistema autor-data: Meyr parte de uma passagem da crônica de “14 de maio”, de A Semana: “Houve sol, naquele domingo de 1888, em que o Senado votou a lei, que a re- gente sancionou [...]”. (ASSIS, 1994, v.3, p.583). Numa citação longa de legislação poderão ser inseridos os artigos e parágrafos exatamente como constam no documento original, indicando-se a supressão de algum deles por uma linha pontilhada. 58 Quanto à incidência de IR sobre o rendimento de operações efetuadas com o ouro, a Lei nº 7.766 deixa claro que: Art. 4º O ouro destinado ao mercado financeiro sujeita-se, desde sua extração inclusive, exclusivamente à incidência do imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários. .......................................................................................................................... Art. 8º O fato gerador do imposto é a primeira aquisição do ouro, ativo financeiro, efetuada por instituição autorizada, integrante do Sistema Financeiro Nacional. .......................................................................................................................... Art. 13º Os rendimentos e ganhos de capital decorrentes de operações com ouro, ativo financeiro, sujeitam-se às mesmas normas de incidência do imposto de renda aplicáveis aos demais rendimentos e ganhos de capital resultantes de operações no mercado financeiro.1 _________________ ¹ BRASIL. Lei nº 7.766, de 11 de maio de 1989. 6.6 INTERPOLAÇÕES A interpolação é a inserção de comentários ou observações que o redator do trabalho acadêmico faz na citação para facilitar a leitura, salientando ou explicando alguma expressão do trecho. Quando usados, os colchetes devem aparecer sem reticências, junto à citação. Afirma-se, então, o “[...] desejo de criar uma literatura independente, diversa, [a exemplo do que se verificava em outros países à época] aparecendo o classicis- mo como manifestação de passado colonial”. (CÂNDIDO, 1993, p.12, grifo nosso) Sônia Felipe, ao comentar Singer, nos diz: “Os interesses devem constituir o novo parâmetro ético [apresentado e defendido por Singer], e para ter interesses basta sentir dor, sofrer ou sentir prazer, e consequentemente, empreender movimentos no sentido de evitar aquela e alcançar este.”1. [grifo nosso]. ____________________ ¹ FELIPE, Sônia T. Natureza e moralidade. Igualdade antropomórfica, antropocêntrica, ou ética? Revista Philosophica, n.25, p.43-75, 2004. 59 6.7 CITAÇÃO DE
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