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AULA VACINAÇÃO ATUAL

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CALENDÁRIO NACIONAL DE VACINAÇÃO
2017
Recife, Julho de 2017
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Conceito
Vacina
É uma substância derivada de, ou quimicamente semelhante a, um agente infeccioso particular, causador 
de doença. 
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Esta substância é reconhecida pelo sistema imune do indivíduo vacinado, a qual induz uma resposta que o protege dessa doença associada ao agente.
 
A vacina, portanto, induz o sistema imunonológico a reagir como se tivesse realmente sido infectado pelo agente infeccioso.
Ação da Vacina no Organismo
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Fatores que interferem na imunização com vacinas
Fatores próprios das vacinas : os mecanismos de ação das vacinas são diferentes, variando segundo seus componentes antigênicos e adjuvantes.
Fatores inerentes ao organismo que recebe a vacina:
idade;
doença de base ou intercorrente;
tratamento imunodepressor.
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E como as vacinas são constituídas? 
Toda vacina é constituída pelo próprio agente infeccioso de acordo com as características de como é utilizado esse agente infeccioso. As vacinas podem ser divididas em dois grandes grupos: 
atenuadas (VOP, Rotavírus, Tríplice Viral) e;
 inativadas (DTP, Hepatite B, Hepatite A) 
BALLALAI, 2016; CDC, 2012. 
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Intervalo entre a administração de vacinas de antígenos diferentes 
Vacinas inativadas: não interferem com a resposta imunológica a outras vacinas. Assim, podem ser administradas quer simultaneamente, quer em qualquer tempo, antes ou depois de outra vacina diferente, atenuada ou inativada
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Intervalo entre a administração de 
vacinas de antígenos diferentes
Vacina vírus atenuado : pode, teoricamente, ser comprometida, se a mesma for administrada com menos de quatro semanas de intervalo de outra vacina atenuada. 
Assim, a administração de duas ou mais vacinas de vírus atenuados devem ser feita no mesmo dia* ou, então, respeitando um intervalo de, pelo menos, quatro semanas.
*Exceções: Febre Amarela, SCR e Dengue
Centers for Disease Control and Prevention. Epidemiology and Prevention of Vaccine-Preventable Diseases. Atkinson W, Wolfe S, Hamborsky J, eds. 12th ed. Washington DC: Public Health Foundation, 2012. (Chapter 1 e 2) 
Manual prático de imunizações/Isabella Ballalai. 1 ed.São Paulo: A.C. Farmacêutica, 2013. p. 37 – 51)
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Febre Amarela e SCR
Febre Amarela x SCR
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Calendário vacinal: rotina, norma ou dogma?
O calendário vacinal é construído ao longo de vários anos e incorpora usos e costumes dentro de uma lógica imunológica e de saúde pública.
Há diferenças entre países por questões as mais variadas possíveis, nem sempre de ordem técnica.
Os calendários vacinais são passíveis de flexibilização, desde que respeitem os princípios imunológicos, epidemiológicos e de segurança.
Deve-se sempre buscar evitar oportunidades perdidas, atender ao conforto e à segurança do paciente e a melhor proteção possível.
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Princípios básicos para execução de um calendário 
Os esquemas de vacinação são definidos com base nos estudos 
pré clínicos e clínicos durante o desenvolvimento da vacina e 
são adotados os esquemas para os quais existem as melhores 
evidências de eficácia e segurança.
IMPORTANTE!
Idade do paciente
Intervalo entre as doses da vacina
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Normatizados por Portarias do Ministério da Saúde:
1º Calendário Básico de Vacinação foi instituído em 1977
Calendário atualmente em vigor: Portaria 1533/2016 e ANEXO IV INSTRUÇÃO NORMATIVA REFERENTE AO CALENDÁRIO NACIONAL DE VACINAÇÃO.
Contemplam atualizações, com: 
Inclusão de novas vacinas
Inclusão de novos grupos alvo
São diferenciados para os povos indígenas pela maior vulnerabilidade
Visam o alcance do controle, eliminação ou erradicação da doença imunoprevenível
Calendários de Vacinação
Critérios para inclusão de novas vacinas:
Epidemiológicos
Imunológicos
Tecnológicos
Logísticos
Socioeconômicos e Orçamentários
Aprovação pelos Comitês Técnico-Científicos
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Instrução Normativa 
PARTICULARIDADES DAS VACINAS DO CALENDÁRIO NACIONAL
PORTARIA GM/MS PORTARIA GM/MS 1533/2016
Administrar dose única, o mais precocemente possível, de na maternidade, logo após o nascimento: Dose/ Via de adm 0,1 ml - ID
Prematuros ou com baixo peso  adiar a vacinação até atingirem 2 kg
Nos serviços de saúde  a vacina é disponibilizada para não vacinados até 4 anos 11 meses e 29 dias
Crianças vacinadas sem cicatriz vacinal após 6 meses  revacinar apenas uma vez
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Instrução Normativa 
PARTICULARIDADES DAS VACINAS DO CALENDÁRIO NACIONAL
PORTARIA GM/MS PORTARIA GM/MS 1533/2016
Contatos prolongados de portadores de hanseníase  vacinação seletiva, nas seguintes situações:
Menores de 1 (um) ano de idade: 
Não vacinados: administrar 1 (uma) dose de BCG.
Comprovadamente vacinados que apresentem cicatriz vacinal: não administrar outra dose de BCG.
Comprovadamente vacinados que não apresentem cicatriz vacinal: administrar uma dose de BCG seis meses após a última dose.
A partir de 1 (um) ano de idade:
Sem cicatriz: administrar 1 (uma) dose.
Vacinados com 1 (uma) dose: administrar outra dose de BCG, com intervalo mínimo de 6 (seis) meses após a dose anterior.
Vacinados com 2 (duas) doses: não administrar outra dose de BCG.
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Instrução Normativa 
PARTICULARIDADES DAS VACINAS DO CALENDÁRIO NACIONAL
PORTARIA GM/MS PORTARIA GM/MS 1533/2016
Pessoas expostas ao HIV:
Administrar ao nascimento ou o mais precocemente possível.
Criança que chega ao serviço, ainda não vacinada, poderá receber BCG se assintomática e sem sinais de imunodepressão.
Vacinar até 18 meses, a partir daí só vacinar mediante exame sorologia para HIV negativo
 A revacinação não é indicada.
 A partir dos 5 (cinco) anos de idade, pessoas portadoras de HIV não devem ser vacinadas, mesmo que assintomáticas e sem sinais de imunodeficiência.
Esta vacina é contraindicada para gestantes e pessoas imunodeprimidas.
Pessoas hospitalizadas com comprometimento do estado geral, a vacinação deve ser adiada até a resolução do quadro clinico.
A comprovação da vacinação com BCG se dá por meio do registro da vacinação no cartão ou caderneta de vacinação, da identificação da cicatriz vacinal ou da palpação de nódulo, no deltoide direito, na ausência de cicatriz.
 
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Instrução Normativa 
Administrar 1 dose ao nascer, o mais precoce possível, nas 1ªs 24h, preferencialmente nas 1ªs 12h após o nascimento, ainda na maternidade
Se não for possível  pode ser administrada até 30 dias após o nascimento
Completar o esquema de vacinação contra hepatite B com a vacina penta (vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis, hepatite B recombinante e Haemophilus influenzae B conjugada)  2, 4 e 6 meses de idade
Para crianças que iniciam esquema vacinal a partir de 1 mês de idade até 4 anos 11 meses e 29 dias  3 doses da vacina penta: intervalo de 60 dias, mínimo de 30 dias
Gestantes, independente da idade gestacional
Adolescentes e adultos.
Sem comprovação vacinal  administrar 3 doses da vacina hepatite B (0, 1 e 6 meses) 
Com esquema vacinal incompleto  não reiniciar esquema, apenas completá-lo conforme situação encontrada
Vacina Hepatite B  0,5 mL até os 19 anos de idade e 1 mL a partir de 20 anos de idade (Laboratório Butantan - nacional) e 0,5 mL até os 15 anos de idade e 1 mL a partir de 16 anos de idade (Laboratório Sanofi - internacional), - IM
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Instrução Normativa
Vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis, hepatite B (recombinante) e Haemophilus influenzae B (conjugada) - Vacina Penta/Vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis (DTP)
 
Intervalo de 60 dias entre as doses, mínimo de 30 dias  0,5 mL – IM
É contraindicada para crianças a partir de 7 anos de idade 
Crianças com 4 anos de idade, sem nenhum reforço, administrar 2 reforços, considerando o intervalo de seis meses entre os reforços.
Crianças entre 5 (cinco) anos de idade e 6 (seis) anos 11 meses e 29 dias, que apresenteum reforço, administrar um segundo reforço e crianças sem nenhum reforço, administrar apenas 1 (um) reforço.
Nos comunicantes domiciliares e escolares de casos de difteria ou coqueluche menores de 7 (sete) anos de idade, não vacinados ou com esquema incompleto ou com situação vacinal desconhecida, atualizar esquema, seguir orientações do esquema da vacina penta ou da DTP.
1º reforço  intervalo mínimo de 6 meses após a última dose do esquema básico com penta (três doses) e intervalo mínimo de 6 (seis) meses entre os reforços.
2º reforço  intervalo mínimo de 6 meses do 1º reforço
É contraindicada para crianças a partir de 7 anos de idade 
REFORÇO
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Instrução Normativa
Vacina Poliomielite 1, 2 e 3 (inativada) – VIP/Vacina Poliomielite 1 e 3 (atenuada) - VOP
 
Indivíduos > 5 anos de idade
Sem comprovação vacinal: administrar 3 doses da VOP (intervalo: 60 dias, mínimo: 30 dias
Com esquema incompleto: completar esquema com a VOP
Nesta faixa etária não há necessidade de reforço
Repetir a dose de VOP se a criança regurgitar, cuspir ou vomitar
A VOP é contraindicada para  crianças imunodeprimidas, contatos de pessoa HIV positivo ou com Aids, crianças com histórico de paralisia flácida associada à dose anterior da VOP
1º reforço  intervalo mínimo de 6 meses após a última dose do esquema sequencial de três doses
2º reforço  intervalo mínimo de 6 meses do 1º reforço
REFORÇO
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Instrução Normativa
Vacina pneumocócica 10-valente (conjugada) - Pneumo10v 
Menores de 1 ano: 
Esquema básico com (2, 4 meses de idade) 
1 reforço entre 12 e 15 meses, preferencialmente aos 12 meses
Crianças que iniciaram o esquema primário após 4 (quatro) meses de idade, devem completa-lo até 12 meses, com intervalo mínimo de 30 dias entre as doses; administrar o reforço com intervalo mínimo de 60 dias após a última dose.
Crianças entre 12 e 4 anos sem comprovação vacinal:
Administrar dose única
Pode ser administrada simultaneamente, ou com qualquer intervalo, com outras vacinas do calendário
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Instrução Normativa 
Vacina rotavírus humano G1P1 [8] (atenuada) - VORH
2 doses  2 e 4 meses de idade 
A 1ª dose pode ser administrada a partir de 1 mês e 15 dias até 3 meses e 15 dias
A 2ª segunda dose pode ser administrada a partir de 3 meses e 15 dias até 7 meses e 29 dias 
Manter intervalo mínimo de 30 dias entre as doses 
Se a criança regurgitar, cuspir ou vomitar após a vacinação, não repetir a dose
É contraindicada para crianças com  para crianças com histórico de invaginação intestinal ou com malformação congênita não corrigida do trato gastrointestinal.
Crianças com quadro agudo de gastroenterite (tais como: vômitos, diarreia, febre), adiar a vacinação até a resolução do quadro.
Crianças com imunodepressão deverão ser avaliadas e vacinadas
 mediante prescrição médica.
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Instrução Normativa
Vacina meningocócica C (conjugada) - Meningo C
 
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Instrução Normativa
Vacina febre amarela (atenuada) - Febre Amarela (FA)
 
Esquema: Administrar 1 (uma) dose aos 9 (nove) meses de
idade.
Indicada para residentes ou viajantes para as Áreas com Recomendação da Vacina (ACRV).
Para pessoas com 60 anos e mais, que nunca foram vacinadas ou sem comprovante de vacinação, o médico deverá avaliar o benefício/risco da vacinação, levando em conta os riscos da doença, comorbidades e eventos adversos nessa faixa etária.
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Instrução Normativa 
Vacina sarampo, caxumba e rubéola - Tríplice Viral
Para indivíduos de 12 meses a 29 anos de idade  2 doses, conforme situação vacinal encontrada 
Entre 30 e 49 anos de idade  1 dose 
Crianças : 1 dose aos 12 meses de idade + 1 reforço aos 15 meses com a vacina Tetra viral* VARICELA MONO ( até 4 anos 11 meses e 29 dias)
É contraindicada para gestantes e crianças menores de 6 meses 
Pessoas com imunodepressão deverão ser avaliadas e vacinadas segundo orientações do manual do Crie
Mulheres em idade fértil devem evitar a gravidez até 1 mês após a vacinação
Para profissionais de saúde independente da idade: administrar 2 (duas) doses, conforme situação vacinal encontrada, observando o intervalo mínimo de 30 dias entre as doses. 
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Instrução Normativa 
Em crianças menores de 2 (dois) anos de idade não vacinadas com tríplice viral, não administrar esta vacina simultaneamente com a vacina febre amarela. O intervalo entre estas vacinas é de 30 dias, salvo em situações especiais que impossibilitem manter este intervalo (com um mínimo de 15 dias).
Em situações de emergência epidemiológica para sarampo ou rubéola:
Administrar 1 (uma) dose de tríplice viral em crianças na faixa etária entre 6 (seis) a 11 meses, não sendo considerada válida para rotina, devendo ser mantido o esquema vacinal aos 12 meses e aos 15 meses de idade;
Administrar 1 (uma) dose de tríplice viral em pessoas acima de 50 anos de idade que não comprovarem nenhuma dose destas vacinas
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Instrução Normativa 
Vacina adsorvida hepatite A (inativada) - Hepatite A
Administrar uma dose aos 15 meses de idade. 
A idade máxima para administração é 4 anos, 11 meses, 29 dias.
Crianças com imunodepressão deverão ser avaliadas e vacinadas segundo orientações do manual do Crie.
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Instrução Normativa 
PARTICULARIDADES DAS VACINAS DO CALENDÁRIO NACIONAL
PORTARIA GM/MS Nº 1.498 DE 19 DE JULHO DE 2013
Indivíduos a partir de 7 anos, com esquema incompleto para difteria e tétano, completar esquema com um total de 3 doses, considerando as doses anteriores, com intervalo de 60 dias entre as doses, mínimo de 30 dias
Indivíduos sem comprovação vacinal para difteria e tétano, administrar 3 doses com intervalo de 60 dias entre as doses, mínimo de 30 dias
Mulheres grávidas: administrar a vacina considerando o histórico vacinal para difteria e tétano 
Reforço: 1 dose a cada 10 anos, após completar o esquema
Em casos de ferimentos graves, comunicantes de casos de difteria ou gestação, antecipar a dose quando a última foi administrada há mais de 5 anos
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Instrução Normativa 
Esquema:
Gestantes: 1 (uma) dose a cada gestação
A vacina é indicada para as gestantes a partir da vigésima semana (20a) semana de gestação, preferencialmente, podendo ser administrada até 20 dias antes da data provável do parto, considerando o histórico vacinal de difteria, tétano (dT).
O esquema da dTpa recomendado é de uma dose a cada gestação e a administração depende da idade gestacional e da situação vacinal da gestante.
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Instrução Normativa 
Particularidades:
Gestantes NÃO vacinadas previamente, administrar três doses de vacinas contendo toxoídes tetânico e diftérico com intervalo de 60 dias entre as doses. Sendo 2 (duas) doses de dT e 1 (uma) dose de dTpa, a partir da vigésima semana (20a) de gestação .
Gestantes vacinadas com uma dose de dT, administrar uma dose de dT e uma dose de dTpa a partir da vigésima semana (20a) de gestação com intervalo de 60 dias entre as doses, mínimo de 30 dias.
Gestantes a partir da vigésima semana (20a) de gestação , vacinada com duas doses de dT, administrar uma dose da dTpa.
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Instrução Normativa 
Particularidades:
Gestantes a partir da vigésima semana (20a) de gestação , vacinada com três doses de dT, administrar uma dose de dTpa.
Gestantes a partir da vigésima semana (20a) de gestação , vacinada com três doses de dT e com dose de reforço há menos de cinco anos, administrar uma dose de dTpa.
Gestantes a partir da vigésima semana (20a) de gestação , vacinada com três doses de dT e com dose de reforço há mais de cinco anos, administrar uma dose de dTpa.com uma ou duas doses de dT (dupla adulto) de forma a totalizar três doses da vacina contendo o componente tetânico.
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Instrução Normativa 
Gestantes que não foram vacinadas durante a gestação, aplicar uma dose de dTpa no puerpério o mais precoce possível.
Profissionais de Saúde e Parteiras tradicional: Observação: Segundo oMinistério da Saúde parteira tradicional é aquela que presta assistência ao parto domiciliar baseada em saberes e práticas tradicionais e é reconhecida pela comunidade como parteira. 
Administrar uma dose de dTpa para profissionais de saúde que atuam em maternidade e em unidade de internação neonatal (UTI/UCI convencional e UCI canguru) e parteiras que prestam atendimento a recém-nascidos, considerando o histórico vacinal de difteria, tétano.
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Instrução Normativa 
Com esquema de vacinação primário completo:
 Administração da dTpa como reforço a cada dez anos em substituição da dT.
Com esquema de vacinação primário incompleto:
 Menos de três doses com a vacina dT: administrar uma dose de dTpa e completar o esquema com uma ou duas doses de dT (dupla adulto) de forma a totalizar três doses da vacina contendo o componente tetânico.
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Instrução Normativa - Vacinas só aplicadas em campanhas anuais
Esta vacina é disponibilizada anualmente para crianças de 6 meses a  menores de 5 anos de idade, gestantes, puérperas, pessoas com 60 anos de idade e mais, trabalhadores de saúde, população privada de liberdade, indivíduos com comorbidades e povos indígenas
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Instrução Normativa - Vacinas só aplicadas em campanhas anuais
1 dose durante a Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza, nos indivíduos de 60 anos e mais não vacinados que vivem acamados e ou em instituições fechadas como, casas geriátricas, hospitais, unidades de acolhimento/asilos, casas de repouso.
Administrar 1 (uma) dose adicional 5 anos após a dose inicial, uma única vez 
Contraindicada para crianças menores de 2 (dois) anos de idade
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Instrução Normativa 
Esquema : 
Administrar 2 (duas) doses, com intervalo de 6 (seis) meses entre as doses, nas meninas de 9 a 13 anos 11 meses e 29 dias.
Meninas com 14 anos , que ainda não se vacinaram poderão fazer o esquema vacinal
Administrar 2 (duas) doses, com intervalo de 6 (seis) meses entre as doses, nos meninos :
11 a 14 anos MUDANÇA
 
Meninas e meninos e mulheres e homens de 9 a 26 anos 11 meses e 29 dias, vivendo com HIV/Aids administrar 3 (três) doses com intervalo de 2 (dois) meses entre a primeira e a segunda dose e 6 (seis) meses entre primeira e a terceira dose. Para a vacinação deste grupo, mantém-se a necessidade de prescrição médica. 
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Instrução Normativa 
 
 Esta vacina é contraindicada durante a gestação. 
Caso a mulher engravide após a primeira dose da vacina HPV ou receba a vacina inadvertidamente durante a gravidez, suspender a dose subsequente e completar o esquema vacinal, preferencialmente em até 45 dias após o parto. Nestes casos nenhuma intervenção adicional é necessária, somente o acompanhamento do pré-natal.
 Mulheres que estão amamentando podem ser vacinadas com a vacina HPV.
 Recomenda-se que a pessoa vacinada deverá permanecer sentada, sob observação por aproximadamente 15 minutos após a vacinação.
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Instrução Normativa 
Mulheres com 27 anos, vivendo com HIV/Aids com esquema vacinal incompleto, completar esquema conforme situação encontrada, considerando os intervalos entre as doses.
Caso a primeira dose tenha sido administrada há mais de 6 meses, administrar a segunda dose e agendar a terceira dose, respeitando o intervalo mínimo de 90 dias entre a segunda e a terceira dose.
Esta vacina é contraindicada durante a gestação. 
Caso a mulher engravide após a primeira dose da vacina HPV ou receba a vacina inadvertidamente durante a gravidez, suspender a dose subsequente e completar o esquema vacinal, preferencialmente em até 45 dias após o parto. Nestes casos nenhuma intervenção adicional é necessária, somente o acompanhamento do pré-natal.
 
Mulheres que estão amamentando podem ser vacinadas com a vacina HPV.
 Recomenda-se que a pessoa vacinada deverá permanecer sentada, sob observação 
 por aproximadamente 15 minutos após a vacinação.
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http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/leia-mais-o-ministerio/197-secretaria-svs/13600-calendario-nacional-de-vacinacaohttp://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/leia-mais-o-ministerio/197-secretaria-svs/13600-calendario-nacional-de-vacinacao
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Contraindicações, adiamento e falsas contraindicações
Alguns fatores, situações e condições podem ser considerados como possíveis contraindicações gerais a administração de todo imunobiologico e devem ser objeto de avaliação, podendo apontar a necessidade do adiamento ou da suspensão da vacinação. Especial atenção deve ser dada as falsas contraindicações, que interferem de forma importante para o alcance das metas e dos percentuais de cobertura dos grupos-alvo.
Contraindicações comuns a todo imunobiológico
A contraindicação e entendida como uma condição do usuário a ser vacinado que aumenta, em muito, o risco de um evento adverso grave ou faz com que o risco de complicações da vacina seja maior do que o risco da doença contra a qual se deseja proteger.
Para todo imunobiologico, consideram-se como contraindicações:
• a ocorrência de hipersensibilidade (reação anafilática) confirmada após o recebimento de dose
anterior; e
• historia de hipersensibilidade a qualquer componente dos imunobiologicos.
 
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Falsas contraindicações
São exemplos de situações que caracterizam a ocorrência de falsas contraindicações:
• Doença aguda benigna sem febre – quando a criança não apresenta histórico de doença grave ou infecção simples das vias respiratória superiores.
• Prematuridade ou baixo peso ao nascer – as vacinas devem ser administradas na idade cronológica recomendada, com exceção para a vacina BCG, que deve ser administrada nas crianças com peso ≥ 2 kg.
• Ocorrência de evento adverso em dose anterior de uma vacina, a exemplo da reação local (dor,
vermelhidão ou inflamação no lugar da injeção).
• Diagnósticos clínicos prévios de doença, tais como tuberculose, coqueluche, tétano, difteria,
poliomielite, sarampo, caxumba e rubéola.
• Doença neurológica estável ou pregressa com sequela presente.
• Antecedente familiar de convulsão ou morte súbita.
• Alergias, exceto as alergias graves a algum componente de determinada vacina (anafilaxia
comprovada).
• Historia de alergia não especifica individual ou familiar.
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Falsas contraindicações
São exemplos de situações que caracterizam a ocorrência de falsas contraindicações:
• Historia familiar de evento adverso a vacinação (exemplo: convulsão).
• Uso de antibiótico, profilático ou terapêutico e antiviral.
• Tratamento com corticosteroides em dias alternados em dose não imunossupressora.
• Uso de corticosteroides inalatórios ou tópicos ou com dose de manutenção fisiológica.
• Quando o usuário e contato domiciliar de gestante, uma vez que os vacinados não transmitem os vírus vacinais do sarampo, da caxumba ou da rubéola.
• Convalescença de doenças agudas.
• Usuários em profilaxia pós-exposição e na reexposição com a vacina raiva (inativada).
• Internação hospitalar.
• Mulheres no período de amamentação (considere as situações de adiamento para a vacina
febre amarela).
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Pontos importantes a serem observados durante o atendimento 
Idade correta e intervalo correto
Conferir a idade e se está de acordo com as idades mínimas recomendadas;
Conferir a carteira vacinal com o registro no histórico vacinal do paciente,
Conferir intervalo correto entre as doses e intervalos mínimos recomendados. 
Manual prático de imunizações/Isabella Ballalai. 1 ed.São Paulo: A.C. Farmacêutica, 2013. p. 64-73
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Aplicação simultânea
Como regra geral é possível aplicar diferentes vacinas no mesmo momento, desde que sejam aplicadas em locais diferentes. (Exceção: FA e SCR)
O limite para o número de vacinas a serem aplicadas simultaneamente é o conforto do paciente.
Quando não for possível a aplicação em locais diferentes, a coxa é o localde escolha e as duas injeções devem ser adequadamente separadas com uma distância de cerca de 2,5 cm a 5,0 cm. 
Cabe lembrar que mesmo um grande número de vacinas, combinadas ou não, não irá representar uma sobrecarga para o sistema imunológico. Como exemplo basta lembrar que a quantidade de antígenos a que uma pessoa normal é exposta diariamente através do ar ou da alimentação excede em muito uma dezena de antígenos aplicados como vacina. 
A aplicação simultânea de diferentes vacinas é uma excelente maneira de atualizar as vacinas eventualmente em atraso ou de acelerar a vacinação de um viajante, por exemplo.
Centers for Disease Control and Prevention. Epidemiology and Prevention of Vaccine-Preventable Diseases. Atkinson W, Wolfe S, Hamborsky J, eds. 12th ed. Washington DC: Public Health Foundation, 2012. (Chapter 1 e 2) 
Manual prático de imunizações/Isabella Ballalai. 1 ed.São Paulo: A.C. Farmacêutica, 2013. p. 37 – 51)
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Vacinas aplicadas simultaneamente apresentam resposta tão boa quanto se administradas em momentos diferentes.
Vacina aplicada não expira.
Uma vacina postergada é uma vacina perdida.
 Cabe sempre lembrar:
Centers for Disease Control and Prevention. Epidemiology and Prevention of Vaccine-Preventable Diseases. Atkinson W, Wolfe S, Hamborsky J, eds. 12th ed. Washington DC: Public Health Foundation, 2012. (Chapter 1 e 2) 
Manual prático de imunizações/Isabella Ballalai. 1 ed.São Paulo: A.C. Farmacêutica, 2013. p. 37 – 51)
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