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Macroeconomia Carlos Renato Bussinger Guerra � A macroeconomia é o ramo da teoria econômica que trata da evolução da economia como um todo, analisando a determinação e o comportamento dos grandes agregados, como: Renda e produtos nacionais; Investimentos; Poupança e consumo agregado; Nível geral de preços; Emprego e desemprego e etc. Alto nível de emprego; aumentar o emprego, aumenta empresas é bom para a sociedade Estabilidade de preço; Controle da inflação Distribuição de renda socialmente justa; Ter acesso aos bens e serviços de forma justa. Crescimento econômico. ↑PIB, ↑ crescimento econômico Metas da Política Macroeconômica * Política Fiscal * Política Monetária; * Política Cambial e Comercial; * Política de Rendas (controle de preço e salários) Instrumentos de Política Macroeconômica Mercado de Fatores de Produção São cada um dos elementos (matéria-prima, equipamentos, capital, horas de trabalho etc.) necessários para produzir mercadorias ou serviços. �Capital: Lucro �Terra: Aluguéis e Juros (recursos naturais) �Trabalho: mão de obra assalariada Fatores de produção da economia É o valor de todos os bens e serviços finais produzidos em determinado período de tempo. • Setor Primário – Pesca, Agricultura, extração vegetal e Pecuária • Setor Secundário – Indústria • Setor terciário – Serviços (educação, administração publica), comércio, transporte, comunicação. PN=Ʃ p.q= Setores (Primário+Secundário.+Terciário) Produto Nacional (PN) Produto Nacional (PN) Bens e serviços finais Não são considerados os bens e serviços intermediários, como matérias-primas e componentes, que entraram na elaboração de outros produtos. Isso evita a dupla contagem, como, por exemplo, somar como produto nacional o trigo, a farinha e o pão ao mesmo tempo. Período de Tempo É o fluxo, definido em dado período de tempo (mês, ano). Despesa Nacional (DN) O Produto Nacional é uma medida do fluxo de produção, ou seja, pela ótica da produção de bens e serviços das empresas. Mas o PN também pode ser medido pela ótica das despesas realizadas pelos agentes de despesa, ou seja, consumidores, empresas, governo e estrangeiros. Nesse caso, é também chamado de Despesa Nacional (DN), que é a despesa com produto nacional. Assim, a DN é o valor das despesas dos vários agentes na compra de bens e serviços finais. Neste modelo simplificado: DN = Despesas de Consumo (C) Despesa Nacional (DN) Duas formas de conferir o valor do PN, ambas a partir do fluxo de produção (mercado de bens e serviços): A partir de quem vende o produto, que é o PN propriamente dito; A partir dos agentes de despesa que é a DN. A Renda Nacional é a soma dos rendimentos pagos às famílias, que são proprietárias do fatores de produção, pela utilização de seus serviços produtivos, em determinado período de tempo. RN = Salários (w) + juros (j) + aluguéis (a) + lucros (l) Valor Agregado (adicionado) O valor agregado é o cálculo do que cada ramo de atividade adicionou ao valor do produto final, em cada etapa do processo produtivo. Os bens finais são os vendidos para consumo ou utilização final. É o valor das despesas (consumo) dos vários agentes na compra de bens e serviços finais. DN (consumo agregado) : C+I+G+(X-M) O produto nacional pode ser aferido pelas duas pontes do fluxo de produção (mercado de bens e serviços) Ʃ= medido a partir de quem vende o produto (origem) DN= medida a partir dos agentes de despesa (destino) Despesa Nacional (DN) pq É a soma dos rendimentos pagos à famílias, pela utilização dos serviços dos fatores produtivos, em determinado período de tempo. RN=W+J+A+L Onde: W – Salário J – Juros A – Aluguéis L – Lucros Renda Nacional (RN) Renda Nacional (RN) IDENTIDADE BÁSICA IDENTIDADE BÁSICA DAS CONTAS NACIONAIS A renda nacional é medida através do fluxo de rendimento (mercado de fatores de produção). Assim, o conceito de RN mostra como a renda é distribuída entre os proprietários dos fatores de produção ( que pertencem ao setor “famílias”). PN = DN = RN Existem três óticas que permitem medir o resultado econômico agregado de um país. São óticas conceitualmente diferentes, mas, que chegam ao mesmo valor numérico, fazendo com que PN = DN = RN Contabilidade Social Economia a dois setores sem formação de capital Economia simplificada: fechada e sem governo Empresas Produzem bens e serviços Famílias Recebem rendimentos dos fatores pela prestação de serviços Contabilidade Social Mercado de Fatores Os indivíduos são proprietários da força de trabalho, da terra, dos recursos naturais, etc... As firmas compram o uso desses fatores. Mercado de Bens e Serviços Os indivíduos adquirem bens e serviços, que são de propriedade das firmas, e pagam por isso. Contabilidade Social O fluxo do produto e o fluxo de rendimentos propiciam três óticas pelas quais pode ser medida a atividade econômica e que chegam ao mesmo resultado numérico. A partir delas, podemos definir os conceitos de Produto Nacional (PN), Despesa Nacional (DN) e Renda Nacional (RN). Três Óticas de mensuração: Produto, Despesa e Renda Economia a dois setores com formação de capital Trata-se de uma economia em estado estacionário. Entretanto, as famílias também poupam, e as empresas também produzem e investem em bens de capital. Ou seja, as famílias e empresas preocupam-se também com o consumo futuro (e não só com o consumo corrente). Com isso, o fluxo de renda pode ampliar-se, ou diminuir, não permanecendo estacionado. É a parcela da RN não consumida no período. Ou seja, da renda gerada (W,J,A e L), parte não é gasta em bens de consumo. S=RN-C S=SAVING (notação internacional) Poupança Gastos em bens produzidos, que não foram consumidos no próprio período e que serão utilizados para consumo futuro. I=PN-C Investimento Poupança e Investimento Sendo poupança S = RN – C Sendo investimento I = PN- C e RN = PN Vem que: S = I Economia a três setores O Setor Público União Setor Público Estados Municípios O Setor Público Receita Fiscal do Governo Impostos Indiretos (Ti) São aqueles que incidem sobre bens e serviços: ICMS, IPI etc. Impostos Diretos (Td) São aqueles que incidem sobre as pessoas (físicas e jurídicas): Imposto de Renda, IPTU etc. O Setor Público Receita Fiscal do Governo Contribuições à Previdência Social Encargos trabalhistas recolhidos de empregados e empregadores; Outras receitas Taxas (pedágios), multas, aluguéis etc. O Setor Público Gastos do Governo Gastos dos ministérios, secretarias e autarquias; Gastos das empresas públicas e sociedades de economia mista; Gastos com transferências e subsídios. Gastos > Receita Déficit Fiscal Receitas > Gastos Superávit Fiscal Economia a quatro setores O Setor Externo (Economia “aberta”) Considera-se também nas Contas Nacionais as variáveis relativas a uma economia “aberta” para o Resto do Mundo Balança Comercial Exportação – Importação (X – M) Exportações (x): são as compras dos estrangeiros de nossos bens e serviços; ou seja, os gastos do setor externo com nossas empresas; Importações (M): representam a demanda por bens do exterior, ou seja, quando gastamos com o resto do mundo. Parte da renda gerada no país que “vaza” para fora. X e M as notações utilizadasinternacionalmente. Economia a quatro setores O Setor Externo (Economia “aberta”) Conceitos de PIB e da Renda Líquida de Fatores Externos (RLFE) PIB – Produto Interno Bruto: é a renda devida à produção dentro dos limites territoriais do país; RLFE – Renda Líquida de Fatores Externos: é a remuneração dos ativos pertencentes a estrangeiros. Divide-se em: Conceitos de Renda Líquida de Fatores Externos (RLFE) Renda Enviada ao Exterior (RE): parte do que foi produzido internamente não pertence aos nacionais, principalmente o capital e a tecnologia. A remuneração desses fatores vai para fora do país, na forma de remessa de lucros, royalties, juros, assistência técnica; Renda Recebida do Exterior (RR): recebemos renda devido à produção de nossa empresas operando no exterior. Assim: RLFE = RR - RE Economia a quatro setores O Setor Externo (Economia “aberta”) Conceitos de PNB e da Renda Líquida de Fatores Externos (RLFE) PNB - Produto Nacional Bruto - renda que pertence efetivamente aos nacionais, incluindo a renda recebida de nossas empresas no exterior, e excluindo a renda enviada para o exterior pelas empresas estrangeiras localizadas no Brasil: PNB = PIB + RLFE Se RE > RR → RLFE < 0 : PNB < PIB Se RE < RR → RLFE > 0 PNB > PIB O Brasil, bem como a quase totalidade dos países emergentes, inclui-se no primeiro caso, em que o PIB supera o PNB, devido a altas remessas de juros, lucros e royalties aos estrangeiros. Aqui, como a RLFE é negativa, ela é chamada de Renda Líquida enviada ao exterior. Economia a quatro setores O Setor Externo (Economia “aberta”) • A RLFE não deve ser confundida com a diferença entre exportação e importações. Os lucros recebidos pela Petrobrás do exterior não representam importações; a remessa de lucros da Fiat não constitui exportações. A RLFE representa parte da renda gerada por essas empresas, e não suas vendas ou compras. Uma vez apresentados os agregados macroeconômicos correspondentes aos quatro setores (família, empresas, governo e setor externo), pode-se apresentar a fórmula final da Despesa Nacional: DN = C + I + G + (X – M) Pelo lado da Demanda Agregada PIB=C+I+G+(X-M) C= Consumo I= Investimento G = Gastos Públicos X = Exportações M = Importações Composição da fórmula do PIB • ↓ procura agregada; • Restrição ao crédito; • ↓ gastos públicos; • ↑ de impostos. Efeitos do aumento da SELIC no consumo • Do ponto de vista econômico, o mundo se apresenta crescentemente interligado, seja, através dos fluxos comerciais, seja através dos fluxos financeiros. As importações representam parcelas significativas da oferta dos países, enquanto as exportações constituem importante elemento da demanda. Setor Externo • É o aumento do nível de preço. (Aumento do nível geral ou generalizado do preço). Inflação • Este importante estudo da economia, procura, a principio responder à perguntas como: i) Porque os países fazem comércio e quais os seus benefícios? ii) O câmbio desvalorizado é importante para o crescimento econômico? Economia Internacional • A desvalorização da moeda de um país pode ser algo bom para sua economia, dado que uma moeda mais fraca gera uma taxa de câmbio mais desvalorizada, o que estimularia a produção industrial e consequentemente as exportações e o emprego. Isso geraria um crescimento econômico. Desvalorização do câmbio, estimulam as exportações. Importância da desvalorização do Câmbio para a economia • Inflação de Custos; • Inflação de Demanda; • Inflação Inercial. Tipos de Inflação • É causada pela elevação dos custos de produção, repassados para o consumidor pelo aumento do preço do produto. Inflação de Custos • É a inflação provocada pelo excesso de demanda agregada. (Aumento da procura por um determinado bem e serviço, o que faz com que o preço suba). Inflação de Demanda • Ocorre quando os preços de uma economia oferecem resistências as políticas de estabilização para atacar as causas primárias da inflação. Chamada memória inflacionária. Inflação Inercial
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