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UNIVERSDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA – UDESC
CENTRO DE CIÊCIAS AGROVETERIÁRIAS – CAV
DISCIPLINA – OLERICULTURA II
REPOLHO – (Brassica Oleracea var. capitata)
COUVE FLOR – (Brassica Oleracea var. botrytis) 
COUVE MANTEIGA - (Brassica Oleracea var. acephala)
COUVE BRÓCOLOS - (Brassica Oleracea var. italica)
COUVE BRUXELAS - (Brassica Oleracea var. gemmifera)
COUVE TRONXUDA - (Brassica Oleracea var. gongyloides)
Origem – Mediterrâneo Norte até a Ásia
Planta típica euro-asiática, maiores consumidores/produtores:
Países da ex – URSS 26%, China 17%, Japão 10%, Coréia 10%, EUA 4%
Brasil: Repolho é a 1ª brássica, 5ª hortaliça mais produzida e 9ª em importância Econômica.
SC. – Cerca de 3.000 famílias rurais produtoras (0,3 ha)
 Produtividade média de 35-40 t/ha
Colonial serrana 17%
Carbonífera 14%
Alto Itajaí 14%
Campos Lages 12%
Joinville 12%
Florianópolis 9%
Custo:
41% Adubo 
21% Mão de obra
14% Agrotóxicos.
9% Preparo do solo
Vendas:
60% Para atravessadores
10% consumo na propriedade
Cerca de 10% da vitamina C do Sul do Brasil vem do repolho.
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REPOLHO
Planta bienal ou perene – necessita de frio para florescer.
Muito utilizada como medicinal.
Alta qualidade alimentar com rusticidade.
Menor custo/preço de caloria e proteína.
Vitamina C – 50mg/100g (> laranja).
Substâncias anti-ulcerosas.
Altos teores de vitamina B₁, B₂, G, Ca e P.
Baixo teor de açúcar.
Geralmente consumido “frio”.
Folhas grandes e arredondadas.
Cerosidade nas folhas, folhas verde claras,brancas, púrpura, roxo escuro.
Formas diversas.
Raízes muito adventícias (até 1,50m).
Caule curto sem ramificações.
Flores hermafroditas, fruto síliqua (vagem) de 10 a 30 sem – 1g → ± 300 un. Alógama (95%).
Brasil consome 2 kg/hab.ano (Sul 4,3 Kg)
Leste Europeu 8 kg/hab.ano
Melhores preços em abril e maio.
Associação c/ endomicorrizas nativas.
Outras Brassicáceas
Couve Chinesa: Brassica pekinensis e Brassica chinensis
Nabo: Brassica rapa var. rapa
Rabanete: Raphanus sativus
Rábanos: Raphanus sativus
Agrião d’água: Nasturtium officinale
Rúcula: Eruca sativa
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Repolho e couve-flor apresentam 4 fases de crescimento (em dias)
0 – 30/36 	até 5 a 7 flores
30/37 – 60/56	expansão folhas externas
60/57 – 90/76 	expansão folhas int./diferenciação do primórdio floral 
90/77 – 120/94 	desenvolvimento intenso folhas internas/flores.
Floração nas brássicas → Frio (principal), genética e nutrição.
Repolho - Cultivares não podem apresentar: florescimento precoce e externo, brotações int. e ext. pigmentação roxa, ausência de cabeça, duas ou mais cabeças, rachadura.
Cv. verão: Floresce fácil, não plantar no inverno do sul e sudeste. Alta resistência a X. Campestris (podridão negra).
Louco, louquinho, união, chumbinho,máster, ESALQ-84, Mogiano.
Cv. Inverno: Poucas resistências ao calor e doenças, necessitam 60 dias c/ temperatura. 5-10°C p/ florescer. Se já tem cabeça formada floresce com 30 dias com T< 15°.
Germina c/ 5°C e suporta T < °C.
Melhor desenvolvimento c/ T 15 a 20°C.
Brunswick, Copenhagen Market, Chato de Quintal, Ruby Ball, Meteor, Golden Acre.
Cv. 4 Estações: Cultivo ano inteiro, bx T. p/ florescer, produz melhor temp. amena do que no verão.
Menor resistência a X. Campestris.
Fuyutoyo, Kenzan, Matsukase, Shikidori, Natsumani rissô.
Ciclo: 
Precoces 70-90d., 
Médio 100-120 d.
Tardio > 150d.
Em S.C. aprsentam ciclo entre 82 e 117 dias.
Cvs. de Couve-flor
Precoces de verão: > 20°C p/ formar cabeça, suportam até ± 30°C (cv Piracicaba precoce). Cultivares de Indiana.
De frio suave: resistem a calor moderado, temperatura noturna ± 15°C. Cv Japoneses e Indianas (Híbrido Miyai)
De frio moderado: 14 a 20°C para formar a cabeça, temperatura máxima maior que 20 oC. Americanas (Snow Ball), híbrido Harumaki e Teresópolis precoce.
De frio intenso: Suportam geadas leves, ótima cabeça com 5 a 10°C. Cultivares Holandesas, Teresópolis gigante, gigante de Nápoles.
Pequenas variações no clima afetam facilmente a formação da cabeça.
Frio precoce induz formação precoce da cabeça, produzindo cabeças pequenas. Plantas de pequeno porte reduzem muito o crescimento após a floração.
Falta de frio atrasa a floração, produzindo excesso de vegetação e cabeças pequenas de coloração esverdeada.
O somatório de frio pode também ser alterado, na mesma época, de um ano para outro.
O mercado para consumo in natura exige cabeças grandes, de coloração clara (creme, amarelo-claro ou branco), firmes e sem folíolos entre as flores.
Solo
Considerada pouco exigente e grande extrator. Tem alta taxa de conversão em curto espaço de tempo, é esgotante do solo. Alface necessita concentrações de nutrientes 4 a 8 vezes maior para fixar mesma quantidade de C.
Extração de nutrientes em produção média a alta: (Kg/ha)
	N
	280
	Maior acúmulo nas folhas internas
	K
	250
	Maior acúmulo nas folhas internas
	S
	36
	
	Ca
	36
	
	P
	31
	
	Mg
	30
	
Excesso de N reduz firmeza da cabeça.
Excesso de N e P reduz tamanho da cabeça.
Cresce bem até em solos argilosos. Produz muito bem entre pH 5,8 e 6,5. O maior problema é toxidez de Mn.
Em solução produz melhor em meio ácido.
	
Melhores adubações são minerais mais orgânicas com 10 a 25 t/ha de esterco de gado.
Solos arenosos - adubação orgânica pode substituir 100% da adubação mineral.
B – baixos teores no solo podem rachar o caule internamente. Mais comum em couve-flor. Após o aparecimento do sintoma não é mais possível corrigir. Para evitar deve-se aplicar B no preparo do solo ou pulverizar as mudas com este nutriente.
Propagação:
Adapta-se a vários sistemas: Semeadura direta no campo, mudas de raiz nua e mudas com substrato.
Muda ideal apresenta até 6 folhas.
Sementes: São necessárias cerca de 250g para produzir mudas para 1 ha.
 Se utilizar semeadura direta gasta-se aproximadamente 1 a 1,5 Kg para 1 ha.
Mudas com as primeiras folhas de pecíolos longos resultam em cabeça mal formada.
Densidade
0,60 a 1,00 m x 0,30 a 0,40 em média 25.000 plantas /ha.
Opção de filas duplas – melhor mecanização.
Não necessita de canteiros.
Fácil fazer plantio na palha com mudas.
Qualidade comercial ideal: 
Cabeças de tamanho médio (Máximo 1,2 kg).
Cabeças globulares. 
Cabeças firmes.
Coloração verde-clara, sem pigmentações de outra cor.
Doenças
Podridão negra – Xanthomonas campestris pv.campestris
Distribuída em todo o mundo. É a principal doença bacteriana das crucíferas. Uso de novos híbridos/cultivares com bom nível de resistência tem sido a principal forma de controle.
Formam lesões amareladas em forma de “V”, com o vértice voltado para o centro da folha.
Presença de água e temperaturas de 28 a 30o C favorecem a ocorrência desta doença.
Sementes podem ser disseminadores eficientes. Tratamento térmico reduz de forma eficiente esta forma de contaminação (água a 50o C por 25 min.)

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