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Patologia pele (1)

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SISTEMA TEGUMENTAR
RESUMO
A dermatologia é uma área que se encontra em expansão na Medicina Veterinária. Pois alterações dermatológicas representam grande parte do atendimento na clínica medica, o que demanda do clinico veterinário constante atualização de seus conhecimentos. Os cães e gatos são propensos a dermatopatias devido as características genéticas que se modifica em cada raça como sensibilidade a fatores físicos (temperatura, radiação solar e umidade). Já em bovinos e equinos, os artrópodes são causadores das lesões de pele mais comuns nestas espécies.
Palavras-chave: patologia, dermatologia, pele.
TEGUMENTAR SYSTEM
ABSTRACT
Dermatology is an area that is expanding in Veterinary Medicine. Because dermatological alterations represent a great part of the care in the medical clinic, which demands of the veterinary clinician constant update of their knowledge. Dogs and cats are prone to dermatopathies because of the genetic characteristics that change in each race as sensitivity to physical factors (temperature, solar radiation and humidity). In cattle and horses, arthropods are the cause of the most common skin lesions in these species.
Keywords: pathology, dermatology, skin.
A origem da epiderme se dá através do ectoderma, e a derme por meio do mesoderma. A derme se desenvolve a partir de divisões das células mesenquimais primitivas, até a diferenciação da célula precursoras de fibroblastos. A epiderme é originada de células basofílicas, originando folículos pilosos e glândulas anexas, o cordão celular por sua vez, forma o pelo (JUNQUEIRA; LOWE, J. S.; OVALLE, W. K.).
As alterações epidérmicas referem-se a alterações no extrato córneo, desconpensações de melanina, estrato granuloso, na espessura do tecido, na queratinização, entre os queratinócito e por fim alterações degenerativas que acometem esta região. (SANTOS; ALESSI, 2016).
De acordo com Santos e Alessi (2016), as alterações foliculares são resultado da maior parte das alterações histopatológicas que acometem a alterações epidémicas. Sendo os foliculares resultados de disfunções de queratinização e problemas de formação relacionados ao pouco ou desenvolvimento exacerbado. 
As alterações glandulares ocorrem simultâneas a muitas dermatoses. As patologias relatadas são: Hiperplasia nodular sebácea; Glândulas sudoríparas apócrinas são acometidas por processos supurativos e granulomatosos; Adenite sebácea granulomatosa; (SANTOS; ALESSI, 2016).
Segundo Santos e Alessi (2016), as alterações vasculares podem ser bastante variadas (dilatação; tumefação endotelial; hialinização da parede vascular; degeneração fibrinóide; vasculite; tromboembolismo e extravasamento de células; já que os vasos desta região são relativamente menores e apresentam um lúmen reduzido com poucos eritrócitos. (SANTOS; ALESSI, 2016) 
 Há algumas alterações patológicas que não são classificadas de acordo com a região de localização, sendo estas as: Displasias do tegumento; Nódulos linfoides (SANTOS; ALESSI, 2016).
Dermatite perivascular
A chamada dermatite crônica hiperplásica perivascular superficial representa o estereótipo de muitas enfermidades crônicas da pele. Esse padrão caracteriza-se pela disposição angiocêntrica da reação inflamatória, podendo estar localizada na derme superficial e/ou na profunda. Os vasos sanguíneos frequentemente tornam se dilatados e com as células endoteliais proeminentes.
Dermatite perivascular pura
É a dermatite perivascular sem alterações epidérmicas significativas. Esse padrão é observado nas reações agudas de hipersensibilidade (p. ex., urticárias) e na dermatofitose.
Dermatite perivascular espongiótica
Dermatite perivascular com espongiose epidérmica acentuada, na qual extensa vesiculação espongiótica pode causar o desaparecimento da zona da membrana basal, resultando em vesículas subepidérmicas. 
Dermatite perivascular hiperplásica
Na dermatite perivascular hiperplásica, há graus variados de hiperplasia epidérmica, podendo ou não ocorrer hiperqueratose epidérmica e discreta espongiose.
Dermatite intersticial
Esse padrão caracteriza-se pela infiltração de células entre os feixes das fibras colágenas da derme. O infiltrado tende a ser mal delimitado, de intensidade leve a moderada, e não altera as características morfológicas da pele. 
Dermatite interface
Esse padrão já foi anteriormente incluído como um subtipo do padrão perivascular. Atualmente, a maioria dos autores, assim nós, prefere defini-lo como um padrão distinto. É um padrão histopatológico “forte” com relações anatomoclínicas relativamente restritas.
 Vasculite
É o padrão inflamatório observado quando o processo inflamatório é direcionado aos vasos sanguíneos. As vasculites podem ser classificadas de acordo com o tipo de vaso acometido (pequenos vasos ou grandes vasos) e conforme o tipo celular envolvido (neutrofílico, eosinofílico, linfocitário e histiocitário). 
Dermatite vesicular, pustular, intraepidérmica
A dermatite vesicular e pustular intraepidérmica refere-se ao padrão inflamatório caracterizado pela formação de vesículas e pústulas dentro da epiderme. Esse padrão pode ser classificado conforme a posição da vesícula ou pústula dentro da epiderme, ou seja, subcorneal, intragranular ou intraespinhosa, panepidérmica ou suprabasal. 
 Foliculite, perifoliculite e furunculose
É o segundo padrão inflamatório mais visto na espécie canina, sendo frequente também em outras espécies. A dermatite pustular, perivascular superficial e as alterações da epiderme podem acompanhar (e geralmente acompanham) a foliculite e a furunculose.
 As foliculites são mais bem classificadas de acordo com a região histológica acometida. Afoliculite mural infiltrativa é observada em foliculite mural linfocitária felina, alopecia linear equina, alopecia mucinosa, reações adversas a alimentos e farmacodermias. 
Dermatites nodular e difusa
A dermatite nodular refere-se ao padrão inflamatório da derme em que há um aglomerado de células inflamatórias organizado em nódulos distintos, facilmente reconhecidos, múltiplos ou solitários, de localização perivascular ou perianexial.
Dermatopatias
Paniculite
O panículo adiposo faz parte do tecido subcutâneo e situa se entre a derme e a fáscia. A paniculite refere-se à inflamação do panículo adiposo. 
 Dermatose atrófica
O padrão atrófico não se enquadra na categoria das doenças inflamatórias da pele, mas, como se trata de um padrão com marcante significado anatomoclínico, está descrito neste capítulo.
 Impetigo
Também chamada de dermatite pustular superficial, ocorre com frequência em cães, caprinos, ovinos e bovinos. As principais regiões do corpo do animal acometidas são abdome, região inguinal, axilar região cervical dorsal. Histológicamente observa-se dermatite pustular subcornea. (SANTOS; ALESSI, 2016)
Dermatofitose
Segundo Santos e Alessi (2016), É uma infecção causada por fungo. São do gênero Microsporum e Tricophyton os mais importantes. É uma zoonose. Acomete mais os felinos. A lesão consiste em pápulas eritrematosas que podem conflui, formam placas, alopécia e descamação.
Nos bovinos a região mais acometida é a cabeça, região cervical e pelve. Nos equinos, as regiões acometidas são cabeça, região cervical,, tórax dorso lateral e axilas. Em felinos a cabeça, pavilhão auricular e patas são acometidos com maior frequência. (SANTOS; ALESSI, 2016)
Dermatite por malassezia spp.
É uma levedura que compõe a microbiota do conduto auditivo, saco anal, pele interdigital, lábio, ânus e vagina dos animais. Os achados histopatológicos de malassezíase revelam hiperplasia epidérmica irregular, espongiose, paraqueratose e exorcitose linfocitária. (SANTOS; ALESSI, 2016)
Ptiose
De acordo com Santos e Alessi (2016), é uma enfermidade granulomatosa subcutânea de evolução crônica que acomete principalmente equino. As lesões se localizam nos membros, causando edema. Pode haver disseminação pela via linfática. (SANTOS; ALESSI, 2016)
Esporotricose
É uma micose subcutânea. O agente etiológico é o Sporothrix schenckii. Acometeprincipalmente felino, com lesão cutânea linfática. Desenvolvem-se principalmente na região cefálica, pinas, região cervical, membros, períneo e cauda. Produz secreção purulenta. Os achados histopatológicos são dermatite nodular difusa piogranulomatosa, e elementos fungicos. (SANTOS; ALESSI, 2016)
Criptococose
Causada pelo fungo cryptococcus neoformans. Mais frequente em felinos. Caracteriza-se por lesões nodulares ou populares na ponte nasal ou em outras regiões do corpo.Os achados histopatológicos revelam dermatite nodular ou difusa granulomatosa, com macrófagos variáveis. Podem ser vistas estruturas fungicas, na coloração. (SANTOS; ALESSI, 2016)
Sarnas
Existem vários tipos de sarnas. A maioria são causadas pelo Demodex. Podem atingir todo o corpo do animal em geral. Muitas vezes puriginosas. Os achados histopatológicos podem revelar dermatite hiperplásica, paraqueratótica e perivescular. (SANTOS; ALESSI, 2016)
Leishmaniose
Causada por protozoário do gênero Leishmania spp. causa alopecia e distúrbio de queratinização simétrica, não puriginosa, que se inicia na região cefálica e pavilhões auriculares e progride caudalmente. Produz escamas. Outros achados, são nódulos e ulcerações cutâneas e mucocutânea, hiperqueratose nasodigital e onicogrifose. (SANTOS; ALESSI, 2016)
Habronemose cutânea
É uma dermatose nodular de cavalos causado por larvas de vermes gástricos. Está envolvida a espécie: Habronema muscae. Causam um lesão nodular. Os locais predisponentes são: prepúcio, processo uretral do pênis, canto medial do olho, e região ventral do tronco, acompanha sempre de tecido de granulação. Pode apresentar fragmentos de larvas. (SANTOS; ALESSI, 2016)
Neoplasias cutâneas
Os tumores variam muito quanto a sua origem, sendo influenciado por componente tissulares da pele, podendo desencadear neoplasias cutâneas de origem epitelial, neoplasias mesenquimais, melanocíticas, e de células redondas (SANTO; ALESSI, 2016).
Papiloma
São tumores benignos da epiderme, com aspecto macroscópico de crescimento exofítico, semelhante à couve-flor (SANTO; ALESSI, 2016). As neoplasias com origem nas células da epiderme, folículo piloso e glândulas anexas são denominadas de epiteliais (PARANHOS, 2014 apud SCOTT et al., 2001). 
Tricoblastoma
É uma neoplasia benigna, tida como tumor de células basais que deriva principalmente do epitélio germinativo primitivo do pêlo (PARANHOS, 2014 apud RASSNICK, 2007). Esta neoplasia ocorre consideravelmente em cães e gatos, e as lesões são encontradas geralmente na cabeça e pescoço.
Neoplasias Melanocíticas
Neoplasias melanocíticas são derivadas de melanoblastos e melanócitos, que são as células responsáveis pela pigmentação da pele e de algumas mucosas (SANTO; ALESSI, 2016).
Melanocitoma
É um tumor benigno originário de melanócitos da epiderme, da derme ou de anexos, e principalmente da bainha externa do folículo piloso. É bastante comum em cães, as lesões costumam aparecer na região da cabeça (pálpebra e focinho), patas e tronco (SANTO; ALESSI, 2016).
Mastocitoma 
O mastocitoma é uma neoplasia que se origina da proliferação dos mastócitos. Podemos citar como características das lesões, que elas podem ser: bem ou mal delimitadas, alopécicas ou ulceradas, eritematosas ou hiperpigmentadas. Os tumores são normalmente solitários e são mais encontrados no tronco, períneo e extremidades (PARANHOS, 2014 apud HNILICA, 2011).
Referências
Cathy Alves. 2014. Neoplasias Cutâneas Caninas. 96f. (Dissertação Mestrado em Medicina Veterinária)- Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Vila Real, Portugal.
JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. , 2013. Histologia básica: texto e atlas. Guanabara Kooganp. Rio de Janeiro, Brasil: 354p.
NOBREGA, C. V. , PARANHOS. 2018. Neoplasias cutâneas mais comuns em animais de companhia. Universidade federal de mato grosso do sul.3: 30-31p.
SANTOS, Renato de Lima; ALESSI, Antônio Carlos. 2016. Patologia Veterinária. Rocca, Rio de Janeiro, Brasil. 1346 p.

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