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Fraturas nasobioetimoi

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Fraturas nasobioetimoidal
 
 Professora: Michelly cauas 
 Curso: Odontologia 8° período noite 
 Aluno: Raphael de Souza marques Ferreira
Recife
2017
As fraturas da região fronto-naso-órbito-etmoidal envolvem estruturas anatômicas delicadas e complexas. O diagnóstico é baseado em achados clínicos e radiográficos e, a tomografia computadorizada apresenta papel de extrema importância, seja para definir a extensão das fraturas, bem como para estabelecer o plano de tratamento. Quando as fraturas do osso frontal e do complexo nasobioetimoidal, que não comuns em pacientes com fraturas faciais podem causar complicações pela proximidade com cérebro, olhos e nariz, podendo ocasionar cegueira ou outras formas de distúrbio visual , celulite ou abcesso orbital, meningite, abcesso cerebral e deformação da face. as fraturas podem ocorrer tanto isoladas quanto associadas com outras fraturas do terso médio, onde as repartição entre as fraturas do arco supra orbital e do seio frontal são quase iguais. 
Na embriologia do seio, o osso frontal é um osso intramenbranoso que se desenvolve e ossifica dentro do útero. Esse seio pode ser desenvolvido, como um rudimento das células aéreas etmoidais, como uma bolsa mucosa dentro ou próximo do recesso frontal. Já na fisiologia do seio, toda área da superfície do seio frontal é revestida com um epitélio pseudo estratificado ciliado, com células globosas produtoras de muco, e uma membrana basal delgada de lamina fina. Na osteologia, o osso frontal tem como formato de um disco côncavo com a mesa horizontal formando margem orbitaria, onde a placa etmoidal é limitada por três superfícies ao longo do assoalho do osso frontal na linha media, a medida.
A avaliação do paciente é feita por achados clínicos, a equimose e a dor periórbita são os sinais mais comuns, relacionados a fratura do osso orbital. As fraturas do complexo NOE podem produzir alguns sinais, como deformidade nasal, edema, equimose palpebral, hemorragias, cegueira, telecanto traumático entre outros sinais. As fraturas NOE são classificadas como uni e bilaterais, aberta ou fechadas, simples ou cominutivas, são três tipos de fraturas descritas tipo1, segmento nasoetmoidal fraturado tipo de fratura direto, tipo2, seguimento ósseo considerável, mais cominutasão e tipo3 cominutasão severa. 
Para melhores resultados cosméticos em uma cirurgia, a abordagem coronal fornece o melhor acesso ao osso frontal e seio, pois a preparação necessária para incisão coronal será variada, caso um procedimento neuro cirúrgico for antecipado ou não antecipado. A recuperação dos fragmentos ósseos nas fraturas cominutivas é mais bem realizada durante o rebatimento do retalho coronal. Alguma técnica para a organização dos fragmentos ósseos deve ser seguida, como numerações ou um transfer de suas formas com suas devidas numerações, se ocorrer contaminação dos fragmentos os mesmo devem ser limpos com irrigação continuada ou com povidine-iodo. Antes dos pequenos fragmentos serem resgatados deve ser feito o mapeamento do osso frontal, são feitas de três a quatro perfurações pequenas nas extremidades do osso.
A patencia respectiva do ducto naso frontal pode ser avaliada pela colocação de um angiocateter e colocação de um meio fluido apropriado para que o fluxo possa ser verificado e confirmado pela introdução de solução salina e absorção de sua saída, a baixo da concha nasal media ou de sua coleta na parte posterior da faringe. 
A região da glabela, parede anterior do seio frontal são áreas mais delgadas do osso frontal, tornando-se mais susceptíveis a fraturas diretas, podendo ser em galho verde ou sem deslocamento da parede anterior, não necessitando de cirurgias, já as fraturas da tabua anterior com deslocamento é necessário fazer uma redução aberta, onde teve ter um acompanhamento de perto do assoalho do seio, parede posterior e da patencia do ducto naso frontal, pois caso a parede posterior e assoalho estiverem livres de lesões os fragmentos da parede anterior podem ser fixados com placas ósseas de baixo perfil, caso aja espaço na parede anterior, após se fazer a reconstrução, pode ser colocado uma tela de titânio ou outros substitutos ósseos para fichamento da abertura.
Já as fraturas da tabua posterior no seio frontal precisa de mais cuidado, devido a proximidade da fossa craniana anterior, podendo ser classificadas em três categorias; sem deslocamento, com deslocamento e deslocamento com lesão neurológica, tendo como tratamento individual e consulta neuro cirúrgica. Se o dano não é excessivo e o ducto nasofrontal é patente, a tabua anterior é trocada e fixada, e os danos do tecido mole reparados. A ligação da tabua posterior, a lesão penetrante, o extravasamento do scf com dano dural extenso ou dano ao lobo frontal demandam uma cranialização do seio frontal, a remoção completa da tabua posterior, aumentando efetivamente o tamanho da fossa craniana anterior 
A parede posterior seio pode ser reconstruída após ser avaliada em relação ao dano, onde os fragmentos que foram recuperados deverão ser coletados para remoção de qualquer epitélio respiratório durante a reconstrução, onde após, faria uma osteotomia local e os fragmentos ósseos solidificados com parafusos de titânio ou com telas e placas. 
O ducto nasofrontal permite a saída de mucina, seroma ou hematoma após a lesão, caso o ducto esteja lesionado pode ser desenvolvido a sinusite, meningite ou osteomielite, caso o ducto não seja patente é realizada a remoção da mucosa adicional e de cada fundo de sulco com uma broca. 
O bloqueio do ducto nasofrontal é preciso para afastar o seio frontal dos comitentes nasais. Mais a frente, depois da cranializaçao, a obliteração do seio melhora e resguarda o cérebro. Historicamente, a obliteração do seio tem sido alcançada de varias naturezas, juntamente com a introdução de uma substancia ou objeto ou hidroxiapatita, lã de vidro, osso, cartilagem, musculo, esponja de gelatina absorvível, tecido industrializado, acrílico ou gordura. A coleta do tecido adiposo e simples e pode ser realizada por lipossucção ou abordagem aberta. 
Na reconstrução do noe, as fraturas do tipo 1 são mais fáceis de tratar, onde as fraturas noe unitárias são reduzidas através da incisão coronal e fixadas na junção nasofrontal, já a amarria transversal é recomendada para fraturas do tipo2 ou acima.
O trauma da cirurgia causa edema nos tecidos do seio. Mucoliticos tem sido recomendado para pacientes com rinosinusite, os descongestionantes também podem ser ponderados no período pós-traumático imediato. Os agentes tópicos têm poucos efeitos colaterais, mas são julgados por ter um efeito rebote e vem ser usados por não mais de que três dias. As recomendações atuais com relação ao uso de antibióticos para lesões de cabeça e pescoço incluem duração de terapia por não mais que 24 horas.
Os principais tipos de complicações são os problemas neurológicos resultantes do deslocamento ou penetração dos ossos frontais do cérebro. Já o deslocamento do assoalho do osso frontal pode causar dano orbital, tendo como complicações infecciosas surgem da oclusão do ducto nasofrontal ou contaminação do seio por corpos estranhos, sendo a mais usualmente encontrada a meningite, onde o sangue pode se acumular no seio e propiciando o crescimento de bactérias anaeróbias. Os procedimentos para a correção da deformidade pós-traumática envolvem técnicas indiretas de um estagio,a técnica indireta de um estagio requer que um molde do defeito seja tomado na pele, já o negativo do molde é preenchido com gesso para formar uma prótese do tipo onlae.

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