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Controle motor Controle motor é a habilidade de regular ou direcionar os mecanismos essencias do movimento. Fatores que influenciam o movimento Movimento e ação Eferências motoras do SNC para o corpo- músculos e articulações Sistemas que controlam a ação Movimento e percepção Percepção pe a integraçao de impressões sensoriais às informações psicologicamente significativas, aferências de receptores sensorias periféricos Fundamental à habilidade de agir-ação Movimento e cognição Ações e intenções- movimetos voluntários Processo cognitivos relacionados à percepção e a ação como: atenção, motivação e emoção Objetivos- intenções- plaejamento do movimento Fatores da tarefa A natureza da tarefa determina o movimento Tarefas estáticas, dinâmicas, em cadeia aberta, em cadeia fechada Fatores ambientais Reguladores (aspectos do ambiente que moldam o mov): tamanho, formato e peso do objeto manipulado, superfície para caminhar Não reguladores (afetam o desempenho): ruídos, outras formas de distração Terorias do controle motor Descrevem pontos de vista de como o movimento é controlado, junto com o organismo e meio ambiente. Enfatiza diferentes aspectos que fundamentam a neurofisiologia e aneuroanatomia da ação. Teoria do reflexo Charles Sherrigton (estímulo – resposta) (estímulo – reposta – resposta) Movimento é gerado no circuito receptor-> condutor-> efetor Respostas automáticas com padrões de movimento definidos Limitações: agente externo ativa o reflexo sempre, sequencia de mov rápidos(digitação), único estímulo- respostas variáveis- reflexo pode ser ignorado Implicações clínicas: testar a presença, ausência, aumento ou diminuição de respostas reflexas; prever função ou interpretar o comportamento motor Teoria Hierárquica Jackson: SNC teria 3 níveis de integração superior, médio e inferior, seguindo uma hierarquia de cima para baixo Gessel e McGraw: deselvolvimento motor normal obsevado nas crianças- reflexos e hierarquia- neuromaturação do desenvolvimento A maturação do SNC é o agente primário da mudança do desenvolvimento Limitações: dominío do comportamento reflexo, em certas situações de baixo pra cima; comportamentos de níveis mais baixos, primitivos, imaturos? Implicações clínicas: lesões em níveis superiores, ausência da influência de centros elevados sobre níveis mais baixos, presença de reflexos patológicos ou persistência de reflexos Teoria dos sistemas Nicolai Bernstein: modelo distribuíd do controle motor Corpo como sistema mecânico, são só controle neural importa, mas as características do sistema que se movimenta e as forças externas e internas que agem sobre o corpo Teoria mais abrangente, considera o sistema musculoesquelético, ação da gravidade, inérica Limitação: não aborda interação do ambiente Implicações clínicas: importância de entender o corpo como um sistema mecânico Teoria Ecológica James: relação movimento com o meio externo, percepções para orientar as ações Lee e Reed: evolução do controle motor como forma de adaptação ao ambiente Ampliou a concepção de função do SN de sensório motor, que reage as variáveis do ambiente a um sistema de percepção e ação Limitações: sem ênfase no SNC Implicações clínicas: individuo é explorador ativo do ambiente (adaptabilidade), importância da percepção Teoria da ação dinâmica Princípio de auto-organização: os elementos do sistema se comportam de forma coletica e ordenada O novo movimento surge pela alteração crítica em um dos sistemas Limitações: o SNC não é importante? Irrelevancia do sistema físico e ambiente Implicações clínicas: reconquista do controle motor, alteração da velocidade de realização do movimento pode facilita-lo Teoria dos sistemas dinâmicos Engloba a mudança e a auto-organização, como elementos básicos para o desenvolvimento do sistema Desenvolvimento motor é visto como um processo contínuo e dinâmico É um processo dinâmico que é afetado pelo espaõ que o cerca e os diferentes subsistemas que compõe o organismo. Desenvolvimento motor típico e atípico (Pré-natal) 38-40 semanas, divididas em três períodos: pré embrionário da primeira a terceira semana, embrionário da quarta a oitava semana e fetal da nona semana ao nascimento Primeira semana Fusão dos núcleos dos gametas- embrião= ovo ou zigoto Divisções celulares- mórula, conjunto de células totipotentes 4º dia Chegada da mórula ao útero- inicio da diferenciação celular 6º dia Final do 1º mês até 2º mês Ínicio da formação do sistema músculo-esquelético Formação e diferenciação dos somitos: esclerótomo (vertebras e costlas) e dermomiótomo (derme e músculos de trono e membros) Morfogênese do embrião No final do 2º mês ocorrem os primeiros movimentos do embrião 3º mês Aquisição de aspecto humano, embrião-> feto Formação da face e membros, desaparecimento dos somitos e regressão da cauda (morfogênese externa) Organogênese: formação dos órgãos Sistema cardiovascular é funcional A partir do 3º mês Rápido crescimento do corpo Aquisição das proporções corporais Adaptação à vda intra uterina Diferenciação e maturação dos sistemas Movimentos fetais espontâneos ocorrem entre a setima e oitava semana de IG, que coincidem com a formação das primeiras sinapses e atividade elétrica cerebral Desenvolvimento do sistema nervoso Formação dos sulcos e giros incia no quinto mês de IG e continua até dois anos de vida Mielinização inicia no quarto mês de IG até um ano de vida Reflexos Primitivos São respostas motoras dadas de maneira involuntária a estímulos externos e que vão desaparecendo gradativamente por volta dos seis primeiros meses de vida Aos poucos, os reflexos vão diminuindo e aparecem as reações de retificação, de equilíbrio e de proteção Padrões do desenvolvimento motor: céfalo-caudal, proximal para distal, do para o específico e do mais global ao mais dissociado Reflexos primitivos ou do lactente Estímulo: estimula-see a face ao redor dos lábios Resposta: gira a face para o lado do estímulo e abre os lábios Idade normal de resposta: 28 semanas IG a 3-4 meses Interfere com o desenvolvimento motor oral, controle de cabeça na linha média, acompanhemento visual e interação social Reflexo de sucção Estímulo: coloca-se dedo na boca do lactente Resposta: reage sugando forte Idade normal de resposta: 20 semana IG a 3 meses Reflexo de moro Estímulo: queda súbita da cabeça em extensão, estímulo sonoro forte, puxar coberta sobre o lactente Resposta: rápida extensão e abdução dos MMSS em seguida flexão e adução dos MMSS Idade normal de resposta: 28 semanas IG a 4 meses Interfere com: reações de equilíbrio em posição sentada, reações de proteção e acompanhamento visual Reflexo de Galant Estímulo: tocar a pele ao lado da coluna vetebral do ombro até o quadril Resposta: flexão lateral do pescoço e do tronco para o lado do estímulo Idade normal de resposta: 30 semanas IG a 2 meses Interfere com: desenvolvimento do equilíbrio na posição sentada Reflexo tônico-cervical assimétrico (RTCA) reflexo do esgrimista Estímulo: virar a cabeça do lactente para um dos lados ou estimular movimentação com objetos Resposta: extensão dos MMSS e MMII do lado da face e flexão dos MMSS e MMII do lado occipital Idade normal de resposta: do nascimento até 3-4 meses Interfere com: alimentação, acompanhamento visual, uso das mãos na linha mediana, rolar, desenvolvimento do engatinhar Reflexo tônico-labiríntico (RTL) Patológico: posição da criança em DV há flexão total, sem liberação de vias aéreas. Em DD há extensão de tronco e MMII com RI e adução, os MMSS estão em flexão e as mãos fechadas Interfere com: capacidade de iniciar o rolar, flexionar o tronco e os quadris para permanecer sentada Reflexo de preensão palmar Estímulo: tocar a região palmar Resposta: reage apertando a mão fortemente, de forma a ser suspenso por ela Idade normal de resposta: do nascimento ao 3-4 mês Interfere com: capacidade de apreender e soltar obejtos voluntariamente, suporte de peso em 4 apoios ou sentada Reflexo de preensãoplantar Estímulo: eestimulo superficial plantar na base das articulações metatarsofalangeanas Resposta: flexão dos dedos e do antepé Idade normal de resposta: 28 semanas de IG aos 8-9 meses Interfere com: capacidade de permanecer de pé, equilíbrio e transferência de peso Reflexo de Babinski Estímulo: estimulo na planta do pé, na borda lateral, no sentido póstero-anterior Resposta: extensão do hálux com ou sem extensãodos artenhos Reflexo de sustentação positiva Estímulo: peso colocado sobre o coxim dos pés em posição ereta Resposta: enrijecimentos dos MMII e tronco em extensão Idade normal de resposta: 35 semanas IG aos 2 meses Interfere com: posição ortostátca e marcha, equilíbrio e transferências de peso Reflexo de marcha Estímulo: sustentação da posição ereta inclinando levemete pra frente Resposta: flexão e extensão recíproca dos MMII Idade normal de resposta: 30 semanas IG aos 2 meses Interfere com: posição ortostática, marcha, equilíbrio e transferência Reações posturais Reação de Landau Lactente em suspensão ventral este reage com extensão da cabeça, tronco e MMII Ausência após os 6 meses Reação labiríntica de retificação Reação tônica dos extensores e flexores do pescoço, que promove uma retificação da cabeça em relação ao corpo É verifica quando seguramor o lactente em posição ventral, dorsal e quando o lactente é inclinado lateralmente em posiçao vertical Em supino segura a cabeça quando puxado para sentar aos 3-4 meses e aos 5-6 meses levanta a cabeça do apoio para ser puxado para sentar Na verrical após os seis meses endireita a cabeça em relação ao corpo quando na posição vertical Respostas ou reações de equilíbrio Ajustes ou respostas posturais a fontes externas qe perturbam o equilíbrio Verificada quando o lactente é colocado em DV e a superfície é inclinada, o lactente adapta-se à inclinação Prono aos 6 meses, supino aos 7-8 meses, sentada aos 8 meses,quadrúpede aos 9-10 meses e bípede aos 13-14 meses Reação de extensão protetora (paraquedas) Desencadeada quuando segura-se o lactente em suspensão ventral e abaixando-o de encontro ao solo, ele responde estendendo os MMSS em direção ao solo Para frente aos 6 ou 7 meses, para os lados com 8 meses, para trás com 10- 12 meses Desenvolvimento motor Postura RN 1º trimestre 2º trimestre 3º trimestre 4º trimestre Supino -Flexão simétrica dos 4 membros -RTCA pode ser observado -Movimentação espontânea dos 4 membros -Diminuição gradativa da flexão dos membros -Assimetria mais frequente devido RTCA -Movimentos de pedalagem -Simetria da cabeça e membros -Eleva as pernas e alcança -Leva os pés a boca -Rola com facilidade -Raramente mantém-se nesta postura -Não permanece mais nesta postura Puxado para sentar -A cabeça pende para trás -A cabeça pende cada vez menos para trás, chegando a acompanhar o tronco -Elevação cada vez mais ativa da cabeça - Elev a cabeça e o tronco ativamente -Puxa-se ativamente Prono -Flexão dos 4 membros e quadril elevado -Eleva a cabeça com lateralização, liberar as VAS -Extensão progressiva da região cervical em direção ao quadril -Quadril menos elevado -Mantém a cabeça mais elevada -Quadril mais estendido -Mantém a cabeça muito mais elevada -Evolução do apoio nos antebraços para as mãos -Arrasta-se Gira em torno de si -Fica de gatas e faz balanceio -Engatinha rapidamente com padrão cruzado -Passa oara sentado, de joelhos e de pé -Postura plantígrada (como urso) Sentado -Flexão da cabeça e do tronco -Apoiado, inicia retificação da cabeça -Controle da cabeça estável -Aumenta a base, pernas em flexão -Tronco inteiramnete retificado, braços livres -Apoio lateral Rotação dentro do próprio eixo -Pernas em extensão -Passa para prono ou gatas -Bom equilíbrio de tronco -enta a partir de gatas com facilidade -Senta a partir de supino Senta em banquinho com s pés apoiados no chão De pé -Reflexo de apoio -Reflexo de marcha -Reflexos anteriores em diminuição progressiva até o desaparecimento -Inicialmente não se aopia nos MI -Posteriormente inicio de apio -Apioado pelas axilas sustenta o peso sobre as pernas -Manten-se de pé segurando em algo -puxa-se para ficar de pé, depois a partir da posição semi ajoelhada -Anda segurando em moveis -Em pé sem apoio por instantes -Marcha livre instavél RN – nascimento até 10 dias (postura fletida, mmss fletidos junto ao corpo, gostam de estímulos tátil e vestibular e ativação dos extensores levam a um alongamento de flexores. 1º marco motor: CONTROLE DA CABEÇA NO 3°mês. 2º marco motor: PERMANECE SENTADO QUANDO COLOCADO – Apoio anterior. 3° marco motor: ENGATINHAR 4° marco motor: MARCHA Avaliação e escalas fisioterapeutica em pediatria Processo contínuo de coleta e organização de informações Objetivo fisio: adaptação da função da mmotricidade ampla (grossa) da criança ao ambiente Entrevista: com criança e pais, perguntar a área de maior preocupação dos pais História: registros médicos, história genética, sobre a gravidez, eventos peri e neonatais Obeservar: em repouso, movimento em diferentes posturas, interação da criança com o ambiente, resposta social, cognição Importante avaliar Aspectos de comportamento: estado de alerta, apatia, irritabilidade Aspectos da comunicação: como interage, cominuicação Aspectos da compreensão Aspectos da postura: posição que prefere ficar, como participa Aspectos de controle postural e alinhamento Uso dos membros e mãos: como membros se movem para mudar de posição, tipo de preensãoo, movimentos involuntários, tremores ou espasmos Aspectos sensoriais Forma de locomoção: como a criança pe carregada, se usa órteses e outras formar de locomoção Deformidades Exame físico Testes de desenvolvimento padronizado Tesres específicos de funcionalidade Avaliação do tônus muscular: padrões estereotipados,movimentos flutuantes involuntáriose ausência de movimentos espontaneos (escala de Ashworth) Avaliação do trofismo muscular: perimetria, relativo a massa msucular Avaliação dos reflexos tendinosos Avaliação do equilíbrio estático e dinâmico Avaliação da coordenação: índex nariz, calcanhar joelho Avaliação do grau de força musuclar Avaliação de mobilidade: flexibilidade e goniometria Avaliação de sensibilidade: térmica, átil, dolorosa Avaliação de posturas e transferencias Avaliação da marcha: desvios musculares, lateralização de pelve e tronco, marchas patologicas Avaliação do lactente Marcos motores, reflexos e reações Testes seletivos de movimento Testes de função motora Avaliação de capacidades funcionais Objetivos dos testes de desenvolvimento Promover intervenção precoce Auxiliar na determinação do diagnóstico Orientar o planejamento de um programa de intervenção Monitorar progressos funcionais Testes seletivos Diferencias pessoas saudaveis das que não são Milani-Comparetti Objetivo: examinar integração dos reflexos primitivos e a emergência de reações posturais Público alvo: crianças do nascimento até dois anos Teste de Denver Identificar dervios no desenvolvimento Variedade de tarefas x crianças da mesma idade Avaliação neuropsicomotor Educação infantil é o público alvo Testes de função motora Avaliação do comportamento motor Avaliação da função motora ampla e fina TIMP Avalia a postura e o movimento em lactentes: controle de cabeça e tronco, controle seletivo dos membros Lactentes até 4 meses Medir mudanças no desenvolvimento Avaliação através de observação e estímulos (4 questões principais) Escala motora infantil de Alberta Avalia a maturação motora ampla Observativa, sem restrições, manuseios e facilitações Lactentes até 18 meses Avaliar desenvolvimento motor sequencial Medida de função motora ampla Avaliar função motora da criança no sentido de identificar as habilidades atuais, permite quantificar as mudanças Até 18 meses 88 itens agrupados em cinco diferentes categorias: deitar e rolar, sentar, engatinhar e ajoelhar, ficarem pé e andar correr e pular Há instruções específicas de equipamentos, vestuário e ambiente utilizado para a avaliação Sistema de classificação de função motora Mobilidade até 18 anos Deambulação com ou sem dispositivo de mobilidade Escala de desenvolvimento motor de Peabody Habilidades motoras finas e grossas até sete anos Avalia competencia motora e indentifica deficits Dividido em duas partes motoras finas e grossas Teste de proeficiência de Bruininks-Oseretsky Proficiência motora grossa e fina Crianças de quatro anos e meio a 14 anos 46 itens agrupados em 8 subtestes Testes de capacidades funcionais Avaliação das habilidade funionais ao ambiente (AVD) O quanto determinada deficiencia restringe essa criança Mobilidade, transferencia, autocuidados e função social Avaliação pediátrica do inventário de incapacidades Autocuidado, mobilidade e função social 6 meses- 7 anos e meio Medidas de indepencência funcional para crianças Autocuidado, controle de isfincteres, mobilidade/transferencia, locomoção, comunicação, cognição social 6 meses- 7 anos e meio Bebê de risco – aspectps gerais Sheperd: RN prematuro apresenta alto risco de desenvolver atraso no DNPM e distúrbios do SNC em decorrência da iimaturidade e fatores externos que é exposto Para Tecklin os fatores de risco incluem condições: neurológicas, respiratórias, metabólicas, cardiopatias congênitas, infecciosas, exposição do feto a substâncias intra-útero Avanços em neonatoloia reduzem as taxas de morbidade e mortalidade em bebês de alto risco Características do RN prematuro Hipotonia global e falta de flexão fisiológica Reflexos primitivos podem estar ausentes, reduzidos ou inconsistentes e o movimento espontâneo é mínimo Desequilíbrio entre tônus flexor e extensor, interfere no controle cefálico, equilíbrio sentado, habilidades exploratórias Fatores de risco Condições neurológicas Asfixia Durante a gravidez e o parto: interferência no fluxo sanguíneo do cordão umbilical e placenta, falha do pulmão Pode levar a distúrbios metabólicos como hipoglicemia- lesão maior no encéfalo Pode levar a uma PC coreoatetóide ou diplegia espástica Leucomalácia Periventricular (LPV) Necrose da substância branca periventricular- não mielinizada Redução da perfusão cerebral por auto-regulação insuficiente em RNs pré-termo com baixo peso e/ou expostos à infecção intra-uterina Hemorragia intraventricular Maior risco em RN com baixo peso devido a frágil estrutura vascular do encéfalo do prematuro HI graus I e II: mínimo risco de déficits neurológicos a longo prazo HI graus III e IV: risco elevado de PC, hidrocefaia e deficiência intelectual a longo prazo Condições Metabólicas Acidose metabólica Causada por excreção inadequada de H+ ou perda de HCO3 na urina Podendo causa no RN: deficiência de contratilidade do miocárdio, insuficiência renal aguda Icterícia- hiperbilirrubinemia Acúmulo de bilirrubina no sangue, se não for tratada ese excesso pode se depositar no encéfalo causando danos em núcleos da base e hipocampo, gerando PC coreoatetóide, surdez e deficiência cognitiva/intelectual Cuasa da icterícia: fisiológica, incompatibilidade de Rh ou fator ABO, reabsorção de sangue e infecção Tratamento: fototerapia Condições respiratórias Síndrome do desconforto respiratório do RN/Doença da membrana Hialina RN com menos de 37 semanas possuem o pulnão imaturo e deficiência na produção de surfactante, gerando insuficiência respiratória podendo ser fatal Sinais clínicos: retrações da parede torácica, batimentos de asas nasais e taquipnéia, cianose, roncos expiratórios Tratamento e prevenção: admistraçãoo de surfactante exógeno Displasia broncopulmonar Iatrogenia: barotrauma associado a VMI, frações inspiradas de oxigênio elevadas levam a inflamação e posteriormente fibrose pulmonar Outros fatores: imaturidade pulmonar, infecções pré e pós natal Afeta RNs com menos de 25-25 semanas IG Recupeação lenta por VM Aspiração de mecônio Leva a obstrução de vias aéreas- hipóxia RN com mais de 42 semanas possuem maior risco Cardiopatias congênitas Acianóticas Persistência do canal arterial: taquipnéia e dispnéia Defeito do septo atrial: defeito cardíaco congênito mais comum, pode levar a doença obstrutiva vascular pulmonar e hipertensão pulmonar associada pelo retorno de sangue aos pulmões Defeito no septo ventricular: pequenos defeitos são assintomáticos e fecham espontaneamente, defeitos maiores geram hipertrofia do VD podendo ocorrer cianose Cianóticas Tetralogia de Fallot: estenose a artéria troncopulmonar, defeito no septo interventricular, hipertrofia de VD e dextroposição da aorta. Tem como sinais clínicos cianose dispnéia Transposição de grandes vasos: defeito na septação do tronco arteioso, leva a anormalidades hemodinâmicas graves e a anomalia é incompatível com a vida se não tratada Condições infecciosas Infecções por vírus SNC imaturo por isso suscetível As infecções virais podem resultar em malformações ou retardo do desenvolvimento do encéfalo Infecções bacterianas Comumente afetam o neonato e podem afetar o feto tamém durante a gravidez, como: toxoplasmose, sífilis, rubéola, citomegalovírus e herpes simples Sequelas: retardo psicomotor, microcefalia, déficits de aprendizagem, convulsões, deficiências visuais e auditivas e hidrocefalia HIV 80% por transferência transplacentária Características: suscetíveis a infecções oportunistas, pneumonia com angústia respiratória, microcefalia, anormalidades neurológicas e sinais de encefalopatia não progessiva Exposição a substâncias in útero Exposição à cocaína/crack Efeitos: baixo peso, retardo do crescimento intrauterino, perímetro cefálico reduzido, complicações obstétricas, nascimento prematuro, malformações congênitas Deficits de orientação e habilidade motora, comportamentos reflexos anormais Sinais de abstinência: termores, hiperirritabilidade, sono reduzido, vômito e diarreia são comuns Outras condições Enterocolite necrosante RNs prematuros com menos de 2kg Ulceração da mucosa intestinal, hemorragia, necrose, pode levar a perfuração do intestino Retinopatia da prematuridade Principal causa de deficência visual infantil Doença vascular vasoproliferativa secundária à vascularização inadequada da retina Etiologia ainda é investigada Problemas ortopédicos Lesão do plexo braquial, subluxação congênita de quadril, pé torto congênito, torcicolo cogenito; Classificação do RN Quanto à idade Neonato: nascimento até 28º dia de vida RN a termo: a partir de 37 semanas IG RN pós termi: mais de 42 semanas IG RN pré termo: menos de 36 semanas e seis dias de IG RN pré termo extremos: menos de 32 semanas IG Quanto ao peso Baixo peso: peso menor de 2,5 kg Muito baixo peso: peso menor de 1,5 kg Extremo baixo peso: peso menor 1,0 Kg Quanto ao tamanho AIG: adequado para a IG PIG: pequeno para a IG GIG: grande para IG Escore ou índice de APGAR 7-10: RN está bem 4-6: necessidade de vigilância e/ou estimulação vigorosa eou adiministração de oxigênio 0-3: grave asfixia e necessidade de providências imediatas- entubação e massagem cardíaca A Criança com Paralisia Cerebral Lesão pré e peronatais e encefalopatia crônica não progressiva da primeira infância Disturbios do tônus, da postura e do movimento persistentes, mas não invariáveis, com início precoce Quadro clínico persistente porém não imutavel Anatomopatologia Lesões hipoxica-isquêmicas e/ou hemorragicas necroses focais ou multifocais de neuronios lesões podem ocorrer em diferentes regiões do cérebro, do cerebelo e tronco Etiologia Qualquer agressão ao SNC que cause lesão irreversivel e não progressivo-multifatorial Causas pré-natais Disturbios no desenvolvimento do SNC durante a vida fetal devido à suscetibilidade herdotária e outros fetores de risco Malformaçãos do SNC- quadro graves (quadro motor+DM+epilepsia) Infecções congênitas- DM e sensorial (rubeola, sífilis, toxoplasmose, citomegalovírus) Fatores genéticos e hereditários Mais comuns nas formashemiplégica e quadriplégica Acidente vaculares cerebrais e fenômenos hipoxico-isquemicos provocados por fatores maternos Causas peri-natais Mais frequentes em países subdesenvolvidos Grande relação com prematuridade e baixo peso ao nascimento Infecções do SNC Lesão da substância branca (leucomalácia) periventricular no RN prematuro Icterícia neonatal: acúmulo de bilirrubina no sangue Causas pós-natais Menos frequente Infecções do SNC: meningites, encefalites antes dos 3 anos TCE, AVC Sindromes epiléticas A criança com paralisia cerebral Atraso no DNPM Presença de reflexos primitivos Alterações do tônus (hipertonia) Comprometimento cognitivo Crises convulsivas Alterações sensoriais Comprometimento de funções corticais Alterações dos órgãos fonoarticulatórios Problemas digestivos e respiratórios Classificação topográfica Quadriplegia Comprometimento dos MMII e MMSS Hipertonia flexora de MMSS e extensora de MMII Displegia Comprometimento dos MMII e envolvimento leve dos MMSS Hemiplegia Hemicorpo afetado (MS e MI do mesmo lado) Monoplegia Mais rara Apenas em um membro Quanto ao tônus e desordem no movimento Tônus muscular Tensão permanente do músculo estriado, mesmo quando em repouso Resistência em movimentos passivos Condição muscular que determina a postura do corpo e ADM Forma espástica da PC Lesão do primeiro neuronio motor, desde córtex até os neurônios motores na medula espinhal em qualquer ponta da via piramidal Aumento do reflexo miotático Hipertônia acentuada Redução nos movimentos voluntários Hiperreflexia profunda, clônus e sinal de babinski Dificuldade na fonação e deglutição Pode haver deficiencia intelectual Desenvolvem contraturas e deformidades mais severas Alteração de sensibilidade Marcha em tesoura Forma discinética ou atelósica da PC Sinais de comprometimento do sistema extrapiramidal lesão de ganglios da base Contribuem para preparação e execução do movimento Tônus flutuante Movimentos involuntários anormais Hipertonia e hipercinesia: aumentam com a atividade voluntária e estado emocional Forma descinética Movimentos involuntários Padrões gerados durante a tentativa de movimento Coreia: movimentos rápidos, abruptos e irregulares, normalmente occorre na face e extremidades (proximal) Atelose: movimentos contorcidos, mais lindos, na face e extermidades (distal) Distonia: distorções ritmicas e mudança de tônus no tronco e musculatura proximal Deglutição difícil e mastugação as vezes nçai se desenvolve Fala não se desenvolve ou é de dificil compreesão Ataxia Periodo inicial: hipotonia, depois diminuição do tônus axial Sinais cerebelares: incoordenação, dismetria, disturbios do equilíbrio Nistagmo Descontrole na produção de força Fala disártrica, marcha com base alargada Forma hipotônica Pouco ferquente e das mais graves Hipotonia generalizada Hiporreflexia Atraso grave no DNPM, por não realizar posturas antigravitacionais Quanto a gravidade do comprometimento Leve Moderada Grave Problemas associados Convulsões 30-50% Alterações cognitivas/intelectuais Alterações oculares: estrabismo convergente e atrofia do nervo óptico Alterações auditivas Atraso no desaparecimento dos reflexos primitivos Atraso ou não surgimento das reações posturais Diagnóstico Clínico Ultra-som no RN ou lactente TC RM EEG (eletroencefalograma): crianças com quadros convulsivos Testes psicológicos e de personalidade apropriados Tratamento Formacológico Baclofen- relaxante muscular Toxina botulinica Cirurgico Tenotomias Osteotomias Capsulotomias Outras cirurgia ortopédicas Programa de reabilitação Fisioterapia, fono, TO, psicologia e pedagogia Órteses para MMSS e MMII Evitar comorbidades e complicações Promover: independência nas AVD’s, nutrição, comunicação, mobilidade, integração social e lazer Fisioterapia Espasticidades e distonias: risco de contraturas de tecidos moles Quadril e pelve: encurtamento de flexores, adutores e rotadores internos de quadril, limitando a extensão, abdução e RE Subluxações e deslocamento de quadril: prevenção- ortostatismo em estabilizador ortostático Limitações na flexão ou extensão do joleho Dorsiflexão limitada: expasticiddes em flexores plantares Pé: deformidades em equin- órtese AFO Orteses para evitar flexão exajerada dos joelhos Uso de esteira, bancos, olas, rolos, andadores, muletas Fortalecimento de quadriceps, passagem de sentar para 4 apoios, pixado para sentar, transferencia de peso Bobath Fisioterapia na Criança com espinha bífida Doença congenita- má formação da medula, ocorre no desenvolvimento embrionário É considerada um erro no desenvolvimento pré-natal Etiologia: fatores genéticos e/ou ambientais- multifatorial Falha na fusão dos arcos vertebrais que pode comprometer a morfologia e função das raizes nervosas Ocorre no primeiro mês da neurulação (tubo neural origina o SNC, encéfalo e medula) Deficiência nutricional materna de ácido fólico pode provocar defeitos no tubo neural Tipos Bífida oculta Meningocele Mielomeningocele Mielosquise Condições associadas Hidrocefalia: aumento anormal do perímetro cefálico e pressão intracraniana Medulo presa: défict neurológico progesseivo, deofrmidades como pé equino varo ou valgo e escoliose Fisioterapia Manifestações clínicas Paralisia de MMII (flácida) Redução da força muscular e atrofia Diminuição ou abolição dos reflexos tendíneos Diminuição da sensibilidade extiroceptiva ou proprioceptiva Incontinencia de esfíncteres de reto e bexiga Deformidades musculoesqueléticas de origem paralitica e congênita Gravidade depende da altura da lesão Altura da lesão Paralisia alta: defeito ao nível dos segmentos altos (L1-L2) Paralisia média: L3 Paralisia baixa: L4-L5 ou sacrais Manifestações clínicas secundárias Ulceras de decúbito: diminuição da sensibilidade Osteoporose e prováveis fraturas Contraturas de tecidos moles Avaliação Avaliação do nível motor- função muscular Avaliação força muscular Sensibilidade tátil, térmica, dolorosa em MMII Intervenção Promover o DNPM normal Prevenir a instalação de deformidades em MMII: mobilização articular e uso de órtese Prevenção ou correção de deformidades em coluna: alongamento, fortalecimento, uso de coletes Perda de sensibilidade e excesso de peso: orientação a família e postura sentada adequada Fortalecimento de MMSS: realização de AVD’s, trocas posturais e transferências, despositivos auxiliares de marcha Cuidados ortopédicos: órteses e cirurgias Ortostatismo: controle de tronco, fortalecimento abdominal, estabilizadores ortostáticos e extensores de MMII Doenças Neuromusculares na Infância Afecções decorrentes do acometimento primário da unidade motora Neurônio motor inferior na medula espinhal, raiz nervosa, nervo periférico, junção neuromusuclar e fibra muscular Afecções geneticamente determinadas- aconselhamento genético Atrofia muscular espinhal (AME) é uma doença neuromuscular hereditária autossômica recessiva degenerativa que atinge o motoneurônio infeerior Forma frequente de doença neuromuscular da infância Diagnóstico através de sinais clínicos, história familiar, exame genético, biópsia muscular, eletroneuromiografia Amiotrofia Muscular Espinhal (AME) É classificada de acordo com a época de início e com a gravidade do comprometimento motor, sendo dividida em três formas Tipo I ou Werdnig-Hoffman (grave) Tipo II ou doença crônica de Werdnig-Hoffman (intermediaria) Tipo III ou juvenil ou doença de Kugbelberg-Welander (benigna/leve) Manifestações clínicas Fraqueza, atrofia e hipotonia Arreflexa tendinea Dificuldade para sugar ou deglutir Atraso no DNPM Retrações fibrotendineas e deformidades musculoesqueléticas Comprometimento da função respiratória AME tipo I ou Werdnig-Hoffman (grave) Início até 6 meses de vida Redução dos movimentos fetais Neonato Hipotonico Dificuldade na alimentação Lingua atrófica- fasiculações Angustia respiratória- respiraçãoabdominal Apresenta atraso do DNPM Diminuição ou abolição dos reflexos tendineos Sem alterações sensoriais Infecções respiratórias recorrentes nos primeiros anos de vida Expectativa de vida até 3 anos AME tipo II ou intermédia Inicio antes dos 18 meses Atraso no DNPM Perda de força e fraqueza muscular em tronco e MMII Sem alterações sensoriais Abolição do reflexos patelar e aquileu Complicações respiratórias e dificuldade de tossir Dificuldade de engolir Tremor fino nos dedos quando utiliza MMSS- minipolimioclônus Órteses e utilizam CR Sobrevivem até a idade adulta (40 anos) AME tipo III ou doneça de Kugelberg-Welander ou Juvenil Ínicio após 10 meses, entre 5 e 15 anos Perda de força e fraqueza muscular progressiva Dificuldades de deambulação: andar, pular, correr Reflecos tendíneos profundos diminuidos Complicações respiratórias são raras: fadiga diurna que pode resultar apneia do sono ou hiperventilação noturna Escoliose Limitação motora variavel Mehor prognóstico- expectativa de vida indefinida Distrofias Musculares Miopatias primárias, genéticamente determinadas, carater progressivo, intensa variabilidade Distrofia Muscular de Duchenne Distrofia muscular pseudo-hipertrofica ou distrofica muscular progressiva uma das mais prevalentes e graves miopaticas Disturbio genético ligado ao cromossomo X, mulheres são apenas portadoras Afeta a musculatura estriada, musculo esquelético e cardiaco Degeneração das fibras musculares, aumento do tecido conjuntivo e adiposo, irregularidade no diametro das fibras Fibras musculares atroficas e hipertroficas Inicio antes dos 3 anos Classica “hipertrofia” de panturrilhas Sinal de Gowers positivo ou levantar miopatico (“escala sobre as pernas”) Fraqueza precose do quadril e dos extensores do joelho hiperlordose lombar Tratamento AME tipo II Fisioterapia motora respiratória Manter ou melhorar a força muscular Prevenir deformidades Manter função respiratória Estimular a pratica de exercícios físicos Variação da postura para facilitar a drenagem de secreções e exercitar a expansibilidade dos pulmões Mobilização articular e uso de prótese (AFO) Carrinhos com adaptações para prevenir a escoliose Intervenção Fisioterapêutica na Distrofia Muscular de Duchenne Retardar o desenvolvimento de deformidades, estimular a independencia nas AVD’s, melhorar a ventilação pulmonar Evitar exercícios intensivos: fadiga e comprometimento da função cardiaca Órteses em deambuladores quando necessario Atividades com bolas, jogo de botão, bambole, dominnó, xadrez, baralho Função pulmonar: insperometria de incentivo, “lingua de sogra”, “soprar barquinho” Treino de vestuário, higiene pessoal e alimentação Desordens Musculoesqueléticas Paralisia obstétrica Lesão do plexo braquial ao nascimento Perturbação motora e sensitiva do MS Habitualmente por parto natural Lesão por estiramento dos troncos e raiz nervosa C5-C6: movimento de ombros e cotovelos C7: extensão dos dedos da mão C8-T1 fechamento da mão Trauma: aplicação de força de ereção com distócia de ombro (afastamento ombro-cabeça) ou intervalo maios que 60seg entre saída da cabeça e ombro Fatores de Risco Macrossomia fetal Aumento de peso superior a 12Kg Diabetes gestacional Baixa estrutura da mãe Parto estrumentado Apresentação pélvica cujas lesões são graves e com frequência bilaterais Classificação Alta (erb-duchenne): raizes superiores C5-c7 80-90% Baixa (Klumoke): raizes inferiores C8-T1 5% (incomum) Completa (Erb-Klumpke): todas as raizes (atrofia-arreflexia) Paralisia Alta “Postura da gorjeta do garçom” adução e RI de braço, extensão de cotovelo, antebraço em pronação, flexão de mão Perda de abdução e RE do braço Incapacidade de flexão de cotovelo e supinação do antebraço Ausencia do reflexo biciptal e de Moro no lado acometido Preservação da força do antebraço e de capacidade de preensão da mão Paralisia Baixa Flexão do cotovelo, supinação do antebraço e paralisia da mão com ausência da mão com ausência do reflexo de preensão palmar “Bom ombro, má mão” Reflexo bicipital e estiloradial presentes Movimento de punho e dedos comprometidos Paralisia completa Membro superior acometido flácido com todos os reflexos ausentes e com diminuição importante da sensibilidade Mão em “garra” devido a hiperextensão das articulações metacarpofalangianas e flexão das interfalangianas Cirurgia Nas lesões altas Realizada em torno do sexto mês Fisioterapia ADM passiva e ativa: flexão, extensão, abdução e rotação do ombro Sensibilidade tátil, tpermica e dolorosa, avaliar reflexo de Moro e preensão palmar Objetivos: orientar posicionamento adequado, manter ADM, eviatr deformidades e contratura de tecidos moles, recuperar a movimentação ativa, recuperar a sensibilidade, estímulo do DNPM Torcicolo congênito Contratura unilateral do musculo esternocleidomastóideo Cabeça fica inclinada para o lado do músculo afetado e rodada para o lado oposto Prováveis causas Traumatismo cervical durante o parto Esquemia arterial com hipofluxo sanguíneo para o esternocleido Obstrução venosa do musculo Mau posicionamento intrauterino Observa-se no exame Elevação do músculo contraturado: inclinação epsilateral e rotação contralateral Limitação da ADM do pescoço, não ultrapassa a linha média Nódulo no músculo Complicações Hemi-hipoplasia facil ou em plagiocefalia Prognóstico e tratamento 90-95% melhoram antes de um ano Com correção do posicionamento da cabeça, a assimetria facial desaparece e o crânio assume configuração normal Se a fisioterapia é tardia pode haver escolioses cervicais e/ou torácicas e dores crônicas Analgesia com calor local superficial Massoterapia Alongamento passivo Movimentação ativa da cabeça em todas as posturas Displasia do desenvolvimento do quadril (DDQ) “Luxação congênita do quadril” Anormalidades anatômicas do quadril, quer de natureza congenita, ou desenvolvimento nos primeiros meses de vida Anormalidade no tamanho, morfologia, orientação anatomica ou organização da cabeça, cavidade acetabular Etiologia e incidência Multifatorial: mau posicionamento, fatores mecânicos, frouxidão ligamentar, fatores genéticos Apresentação pélvida- traumatismo durante o parto Mais frequênte no sexo feminino e unilateral Avaliação Manobras de Ortolani e de Barlou antes 2-3 mês Ortolani: DD, quadril abduzido com quadris e joelhos em posição de flexão de 90º- recolocação Barlou: DD, coxa mantida a 90º com o tronco, em posição de adução e a força exercida pelo joelho da criança em direção vertical ao quadril- provocativa de luxação Assimetria de coxa ou prega glútea Limitação de ADM importante em abdução Comprimento demural desigual- sinal de Galeazzi + Ultrassonografia- neonatos Raio X- crianças mais velhas Tratamento Até 3 meses órtese tipo suspensório de Pavlik: mantem quadril em flexão e abdução Reeducação fechada- gesso Pé torto congênito idiopático PTC Mau alinhamento complexo do pé que envolve partes moles e ósseas, com deformidade em equinovaro do retropé, cavo e adução do médio pé e antepé Predomina no sexo masculino 50% dos casos bilateral Causas Posição intrauterina Compressão mecânica Parada no desenvolvimento fetal Infecções virais Alterações musculares e vaculares Alterações neurológicas Defeitos genéticos Tratamento Cirurgico: extensas liberações articulares rigidez articular e ligamentar, fraqueza muscular e anquilose Conservador: alongamento, mobilização passiva, órtese (Devis Browne), bandagens, apoio sobre os pés Método de Ponseti: manipulações, trocas gessadas seriadas, tenotomia percutânea do tendão calcâneo e órtese de abdução- mais atual Síndrome de Down Desordem genética: trissomia do cromossomo 21 Variedade de feótipos Translocação: cromossomo 21 ligado a outro comossomo 4% Mosaicismo: cromossomo extra somente em algumas células 2% Fatores etiológicos Exposição a radiação Infecção Idade materna Características físicas Braquicefalia Face achatda Palpebras oblíquas e dobras doepicanto Achatamento da base nasal Boca pequena e protusão de língua Prega palmar única ou semiextra Abdomem afastado Diagnóstico clínico Hipotonia generalizada Reflexo de moro fraco Hiperextensibilidade articular Excesso de pele na nuca Face achatada Fissura palpebral obliqua Displasia auricular Quinto dedo das mãos pequeno Déficts sensoriais Miopia 50%, hipermetropia 20%, estrabismo e nistagmo 60-80% perda leve a moderada da audição Otite média: perda auditiva Patologias cardiopulmonares Cardiopatias congênitas: 40% defeitos na septação cardíaca o canal atrioventricular e no septo interventricular Pneumonias de repetição Alterações Músculo esqueléticas Variações musculares Ausência do músculo palmar longo e de alguns flexores do antebraço Falta de diferenciação dos ventres musculares para os mm. Zigomáticos e elevador superior dos lábios Frouxidão ligamentar Hipotoina muscular, frouxidão ligamentar e hipermobilidade articular são a principal causa de déficts motores na criança com SD Abdução e RI de quadril Hiperextensão de joelhos Pés pronados Hipotonia generalizada Em grupos musculares de extremidades, do pescoço e do tronco, somada à frouxidão ligamentar e à hipermobilidade contribuem para o atraso do DNPM Hipotonia: atraso da maturação do cerebelo e das vias corticais Deficiência intelectual Primeiros sinais Dificuldades com alimentação: deglutição Atraso das respostas sociais: sorriso e capacidade de reconhecer o rosto da mãe Sono excessivamente prolongado Choro fraco Apatia e escassez de atividade espontânea Fala não se desenvolve ou se desenvolve tardiamente Leva brinquedos e as mãos a boca além dos 12 meses Movimentos repetitivos Níveis de incapacidade cognitiva Variam de “profundamente” a “levemente” incapacitados Dificuldades de atenção e no precessamento de informações Dificuldades no processamento de sequências verbais Dificuldades em habilidades cognitivas: sociais, de emória auditiva e de planejamento motor Co-incapadidades: déficit visual ou auditivo Intervenção fisioterapêutica Estimulação precoce devido ao atraso do DNPM Toda crinaça com SD deve ser encaminhada a programa de estimuulação precoce no primeiro ano de vida, mesmo que não haja diagnóstico de ADNPM “Estimulação precoce” é definida como uma técnica terapeutica que pretende abordar, de forma elaborada, diversos estímulos que podem intervir na maturação da criança, com a finalidade de estimular e facilitar posturas que favoreçam o desenvolvimento motor e cognitico de crianças com alguma deficiência Objetivos da fisioterapia na SD Diminuir os atrasos na motricidade grossa e fina através da estimulação e facilitação das reações posturais necessárias para o desempenho das etapas do DNPM normal Prevenir as instabilidades articulres e deformidades ósseas Fisioterapia motora Diminuir os atrasos da motricidade ampla e fina com técnicas de manusei e posicionamento para promover o cotrole corporalantigravitacional e sustentação do peso Facilitar e estimular reações corporais e posturais necessárias para o desempenho das etapas do DNPM normal Manter o alinhamento e a normalização do tônus pra promover o melhor desenvolvimento biomecânico e a prevenção das instabilidades ADNPM Persistência de reflexos primitivos e atraso do aparecimento das reações e ajustes posturais Dificuldades no controle postural e gravitacional: déficit de equilíbrio Sentar em “W” Marcha imatura: base alargada e pés voltados para fora Incapacidades secundárias devido a habilidade limitada de explorar o ambiente Estimulação da fixação do olhar Estimular a força e contração muscular do pescoço, braços e pernas Vencer a ação da gravidade Estimulação da coordenação viso-cefálica Capacidade de fixar o olhar sobre o objeto e de acompanha-lo em diferentes direções e velocidades Estimulação da coordenação óculo-manual Capacidade de alcançar objetos e de acompanha-lo quando observado visualmente Estimulação da postura prona Objetivo de estimular a extesão de cabeça e tronco necessária a aquisição das posturas sentada e em pé Conforme adquire força de “extensão” estimular o apoio em antebraços e mãos 4 apoios Estimular marcha Artrite Idiopatica Juvenil Conceito e definições Grupo de doenças caracterizadas por artrite crônica que ocorre em crianças e adolescentes até 16 anos Caracterizada por aumento do volume articular ou pela presença de dor associada à limitação do movimento articular, presentes por pelo menos 6 semanas Critérios diagnósticos e classificações A classificação ILAR do comite pediátrico da liga internacional de associações de reumatologia é a mais recente e objetiva identificar 7 subtipos homogêneos de pacientes com AIJ e permitir o avanço das pesquisas relacionadas à doença: sistemico, oligoarticular, poliarticular fator reumatoide negativo, pliarticular fator reumatoide positivo, artrite psoriásica, artrite relacionada à entesite e artrite indiferenciada Epidemiologia e etiopatogenia Doença reumática crônica mais frequente em crianças Faiza etária: distribuição biomodal, com pico de incidência entre 1 e 3 aos e outro entre 8 e 10 anos Etiologia é desconhecida, porém há evidências de participação do sistema imune na patogênia- doença imunoinflamatória ativada pelo contato com agentes externos, como trauma articular ou infecção sist~emica, fatores hormonais e psicológicos aliados à predisposição genética Há predisposição genética Manifestações clínicas O processo inflamatório envolve as articulações sinoviais como joelhos, punhos, tornozelos e cotovelos, embora não poupe as pequenas articulações A presença de edema articular, alterações no padrão de marcha, diminuição das atividades habituais, dificuldade ou chora à movimentação dos membros e rigidez matinal são as causas mais frequentes do encaminhamento de crianças diagnosticadas como portadoras de AIJ AIJ sistêmica Febre- vespertina, com duração mínima de 2 semanas e documentada por pelo menos 3 dias Manifestações sistemáticas: exantema eritematoso, linfadenomegalia, hepatoesplenomegalia, pericardite, pleurite, miocardite Exantema típico está presente em 95% dos casos e pode surgir ou exacerbar com a febre A criança apresenta peiora das manifestações articulares durante os picos febris Prognóstico 50% das crianças apresentam comprometimento oligoarticular 50% comprometimento poliarticular progressivo e simétrico de grandes e pequenas articulações e também da coluna cervical AIJ Oligoarticular 1-4 articulações em 6 meses Articulações mais acometidas são os joelhos e tornozelos de forma assimétrica Desenvolvimento de uveite anterior (20%) que se não tratada pode levar a catarata, glaucoma e cegueira Prognóstico 30% evoluem para AIJ oligoarticular estendida Remissão em 75% das pacientes com AIJ oligoarticular persistente e apenas 12% na estendida AIJ Poliarticular FR-positivo Menos frequente Incia-se pelos pequenas circulações da mão Acomete posteriormente os joelhos, tornozelos, cotovelos e coxofemorais Recorrencias são frequentes Prognóstico em geral desfavoravel Apresenta semelhanças clínicas, imunogenéticas e evolutivas com a artrite reumatoide do adulto Sinovite persistente por meses ou anos: sequelas irreversíveis como subluxações, fusões ou distruição osteorticulares AIJ Poliarticular FR-negativo Simétrica e as articulações frequentemente envolvidas são os joelhos, tornozelos, punhos, carpos, tarsos e cotovelos Criança pode apresentar febre baixa, adenomegalia e hepatoesplenomegalia discreta, sorologica negativa Prognostico é mais favorável do que nos casos de FR positivo Artrite Associada à intesite Acomete principalmente meninos maiores de 6 anos Locais comuns da intesite: inervação do tendão calcâneo, na fascite plantar, na área do tarso e periarticular no joelho Geralmente assimétrica e aditiva Menos de 4 articulações afetadas: evolução benigna Pode progredir e comprometer as articulações sacroilíacas e da coluna, caracterizando um quadro evolutivo para espondilite anquilosanteTratamento Médico Drogas anti-inflamatórias não hormonais Fisioterapia Preserver a integridade, mobilidade e função articular Promover independência nas AVD’s Dar orientação e apoio ao portador e a família Avaliação da reabilitação Análise minunciosa da integridade das articulações (ADM, força, trofismo, padrão de marcha, AVD’s), questionário pra obtenção de dados para avaliação de melhora e posterior alta do paciente EPM room pediatrico ADM 10 articulações: coluna cervical, ombros, punhos, polegar, quadril, joelhos e tornozelos Escala varia de 0 (sem limitações) a 3 (limitação intensa) Childhood health assessment questionnaire Avaliação da capacidade física de crianças e adolescentes com AIJ e é composta por 30 itens Pediatric quality or life 4.0 Trata-se de questionario genético que avalia qualidade de vida de crianças e adolescentes 23 itens distribuidos em funções físicas, emocional, social e escolar 0 (nenhuma dificuldade) a 4 (muita dificuldade) Intervenção fisioterapeutica Disfunção cardiovascular na AIJ Exercício aeróbico de 30 minutos de atividade com intensidade moderada, 3 vezes por semana Aspectos musculares e treinamento resistido Eficiente recurso no processo de reabilitação das disfunções musculares com perda da força 3x por semana Hidroterapia Aumento da ADM, força muscular, melhora da funcionalidade e qualidade de vida Dor e AIJ Calor superficial: aumenta o limiar de dor, reduz o espasmo muscular Gelo articulação com inflamação aguda- reduz edema e prevenir danos à articulação Órteses e dispositivos de apoio Órtese de repouso: descansar uma articulação inflamada em posição funcional Órtese corretiva: melhorar ADM+cinesio e exercícios Órtese funcional: são utilizadas para apoiar a articulação durante AVD’s Dispositivos auxiliares de marcha.
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