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Semiologia e Semiotécnica na Enfermagem

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RESUMO DE SEMIOLOGIA E SEMIOTÉCNICA 1 
Halanna Kimberly 
ANAMENESE 
 Coletar dados de uma infinidade de fontes para a análise de estado de 
saúde de um paciente. 
∙ TIPOS DE DADOS: 
Subjetivos: são descritos com a visão do paciente. 
Objetivos: são observáveis e mensuráveis. 
 Existem três métodos para a coleta de dados: 
OBSERVAÇÃO - ENTREVISTA - EXAME FÍSICO 
∙ INSTRUMENTOS: 
-Dados de identificação 
-Queixa principal 
-História de doença atual 
-História patológica pregressa 
-História familiar 
-Revisão dos sistemas 
∙ HABILIDADE INTERPESSOAL 
 É mais desenvolvida tanto por nosso comportamento, quanto por nossa 
forma de comunicação: os atos falam mais alto que nossas palavras. 
* mostrar desenvolvimento de comportamento, que favoreçam o relacionamento 
interpessoal. 
∙ COMO OUVIR 
 Seja um ouvinte empático 
∙ COMO FAZER PERGUNTAS 
 Qual o principal motivo da sua vinda hoje? 
 
MEDIDAS DE BIOSSEGURANÇA/ LAVAGEM DAS MÃOS 
 Lavagem das mãos foi substituído por higienização das mãos. 
O termo engloba: 
-Higienização simples; 
-Higienização anti-séptica 
-Fricção anti-séptica 
-Anti- Séptica cirúrgica das mãos 
* PRINCIPAL VIA DE TRANSMISSÃO DE MICRORGANISMOS É ATRAVÉS 
DAS MÃOS. 
Por que higienizar as mãos? 
 Remoção da sujidade, suor, oleosidade, pêlos... 
 Prevenção e redução das infecções. 
Quem deve higienizar? 
 Todos os profissionais que trabalham em serviços de saúde. 
Como fazer? Quando fazer? 
 Água e sabão, preparação alcoólica e anti-séptico. 
∙ MICROBIOTA DA PELE 
 Bactérias encontradas nas mãos: 
-Transitória: microrganismos adquiridos por contato direto com o meio ambiente, 
contaminam a pele temporariamente. 
-Residente: microrganismo que vivem e multiplicam-se nas camadas profundas 
da pele, glândulas sebáceas e folículos pilosos. 
-Microbiota infecciosa: microrganismo de patogenicidade comprovadas, que 
causam infecções específicas. 
∙ MICROBIOTA NORMAL 
- Residente: pouco associados às infecções veiculadas pelas mãos. 
- Transitória: coloniza a camada mais superficial da pele, o que permite sua 
remoção mecânica pela higienização das mãos. 
∙ QUAIS OS PRODUTOS INDICADOS PARA HIGIENIZAÇÃO DAS MÃO? 
-Álcool gel 
-Sabão comum 
- PVPI 
-clorexedine 
 Uso de água e sabão: quando as mãos estiverem visivelmente sujas ou 
contaminadas com sangue e outros fluidos corporais. 
 Uso de preparação alcoólica: quando não estiverem visivelmente sujas. 
 Álcool gel: 
-Vantagens: 
Menor agressão à pele; 
Redução de 1/3 do tempo de higienização; 
Maior adesão; 
Mais acessível 
-Desvantagens: 
Odor nas mãos 
Não substitui a limpeza com água e sabão 
 Uso de anti-séptica 
Indicação: 
Higienização anti-séptica: 
 -casos de precaução de contato 
- casos de surtos 
Degermação da pele: 
- pré-operatório 
-antes da realização de procedimentos invasivos. 
 Clorexidine 
-alcoólica ou detergente 
-remoção microbiota transitória e residente 
-estável em matéria orgânica 
 
EXAME FÍSICO GERAL 
 Investigação e estudo dos sintomas e sinais apresentados pelo paciente. 
 O exame clínico é a parte mais importante na obtenção do diagnóstico. 
SINAIS X SINTOMAS 
O que é? 
 Caracteriza-se por ser a parte da avaliação clínica em que o enfermeiro levanta 
dados pertinentes do estado físico do paciente, permitindo a identificação de 
problemas de enfermagem. 
Método clínico: 
∙ ENTREVISTA 
∙ INSPEÇÃO 
∙ PALPAÇÃO 
∙ PERCUSSÃO 
∙ AUSCULTA 
ENTREVISTA 
 -Anamenese 
∙ identificação 
∙ linguagem comum 
∙ comunicação 
∙ queixa principal 
∙ cronologia 
∙ intensidade 
∙ fatores de melhora e piora 
INSPEÇÃO 
 O enfermeiro observa o estado aparente de saúde, nível de consciência, 
estado nutricional e de hidratação, estatura, postura, atividade motora, cor da 
pele, higiene pessoal, humor e fala. 
 A inspeção pode ser estática, paciente em repouso, ou dinâmica, no qual 
observa os movimentos corporais do paciente e as alterações decorrentes. 
SEMIOTÉCNICA 
- olhando frente a frente a região a ser examinada (inspeção frontal-padrão) 
- observando tangencialmente. 
PALPAÇÃO 
 Recolhe dados através do tato e pressão. 
-Tato: impressões sobre a parte mais superficial. 
-Pressão: sobre partes mais profundas. 
 Existem várias técnicas de palpação e sua escolha depende do local a 
ser examinado e do que pretende investigar. 
∙ textura 
∙ espessura 
∙ consistência 
∙ sensibilidade 
∙ volume 
∙ reconhecimento de flutuações 
∙ elasticidade 
SEMIOTÉCNICA 
- aquecer as mãos 
-atenção as unhas 
Tipos: 
-palpação com mãos espalhadas, usando-se toda a palma de uma ou ambas as 
mãos 
palpação com uma mão sobrepondo-se à outra 
-mãos em garra 
- dedos pinça 
- dorso dos dedos 
-palpação bimanual 
-fricção com algodão 
-puntipressão 
-digitopressão 
 
 
 
 
 Pontos para uma palpação eficaz: 
- indivíduo deve relaxar 
-examinador tranquilo e gentil 
-aqueça as mãos 
- regiões dolorosas por último 
-comece suavemente, superficial, depois aprofunda. 
- orientação técnica de relaxamento 
- faça compressões intermitentes (leves), melhor que contínua ou duradouras. 
- evite situações de dor ou possibilidade de causar lesões 
-tensão muscular compromete a eficiência 
- observar sinais não verbais de desconforto. 
PERCUSSÃO 
 Golpear a pele com toques curtos e firmes para avaliar estruturas 
subjacentes. 
 Geram vibrações palpáveis e som característico. 
 Usa principalmente para: 
-delimitar órgãos 
-detectar coleções de líquidos ou ar. 
-perceber formação fibrosas teciduais 
 O som é influenciado pela espessura da parede e pela natureza das 
estruturas subjacentes. 
* Dois métodos utilizados para percussão; 
-DIRETA (imediata) 
-DÍGITO-DIGITAL (mediata) 
 
SEMIOTÉCNICA 
 Direta: golpeia-se diretamente com as palpas dos dedos e a região alvo. 
 Digito-digital: golpeando-se com a borda ungueal do médio da mão direita 
a superfície dorsal da segunda falange do dedo médio. 
 Percussão com a borda da mão: os dedos ficam estendidos e unidos, 
golpeando-se a região desejada com a borda ulnar, procurando ver se a 
manobra provoca alguma sensação dolorosa. 
SONS: 
∙ maciço: obtido quando se percutem regiões sólidas ou desprovidas de ar. 
∙ timpânico: produzido pela percussão de cavidades fechadas que contêm 
ar. 
∙ ressonante ou claro pulmonar: tecido pulmonar normal. 
∙ hiper-ressonância: pulmões com hiperinsuflação, como no enfisema. 
∙ macicez pétrea: não existe ar presente, musculatura coxa, ossos ou 
tumor. 
 Mãos sempre disponíveis 
 Fornecem respostas instantâneas 
 Não tem efeitos colaterais. 
AUSCULTA 
∙ Use a campânula para ouvir sons graves. 
∙ Use o diafragma para ouvir sons agudos. 
 Consiste na aplicação do sentido da audição para ouvir sons ou ruídos 
produzidos pelos órgãos. 
SEMIOTÉCNICA 
 Inclinação das auriculares, no sentido do nariz. 
 Eliminar: 
-ruído ambiental 
-aquecer o esteto 
-eliminar pêlos 
-expor o paciente 
-cuidados com os próprios artefatos. 
Como posicionar o paciente para o Exame Físico? 
 É necessário que o paciente fique em várias posições durante o exame. 
 Escolha a mais apropriada para que se quer observar 
∙ sentada 
∙ dorsal/supina 
∙ decúbito dorsal 
∙ litotômica/ginecológica 
∙ sims 
∙ decúbita ventral 
∙ decúbita lateral 
∙ genupeitoral 
∙ posição em pé/ ortostática 
 
 
Normas gerais para execução do exame físico 
-iluminação adequada 
-respeitar a privacidade do paciente 
-realizar o exame nosentido céfalo-caudal 
- as mãos do examinador devem estar aquecidas e com unhas cortadas 
- o paciente deve estar relaxado e confortável 
- em órgãos pares, deve-se iniciar o exame pelo lado não afetado 
-monitorar a expressão facial do paciente em relação a manifestação de 
desconforto e dor 
-evitar interrupções e/ou interferências 
-evitar comentários e expressões acerca do problema encontrado 
-solicitar colaboração do paciente. 
ECTOSCOPIA (ou inspeção geral) 
 É a observação do indivíduo como um todo, avaliando o estado geral de 
saúde e as características físicas mais evidentes. 
 Aspectos a serem avaliados: 
-Avaliação física 
-Estrutura corporal 
-Mobilidade 
-Comportamento 
MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS 
-peso: retirar sapatos e roupas pesadas 
-altura: sem sapatos, em pé e olhando para frente. 
SINAIS VITAIS 
-PA 
-FR 
-FC 
-T 
-DOR 
-TOSSE 
 
EXAME DO SISTEMA TEGUMENTAR 
 Epiderme: camada mais exterior e fina 
-renovação contínua, totalmente substituída em 4 semanas. 
-não é vascularizada 
 Derme ou córion: rico em vaso sanguíneo 
-tec. conjuntivo (colágeno), resistente e fibroso. 
-receptores sensitivos, vasos sanguíneos e linfáticos 
- glândulas sebáceas e sudoríparas, folículos pilosos. 
 Subcutânea/ areolar/ panículo adiposo 
-vasos sanguíneos e células adiposas. 
PÊLOS 
-hastes longos e delgados, formados de ceratina. 
-composto por bulbo e raiz 
-cada pêlo tem seu folículo piloso. 
UNHAS 
- as células epidérmicas transformam em placas rígidas de ceratina. 
- formadas de raiz, placa e leito ungueal, lúnula e cutícula. 
HISTÓRICO DE PELE 
∙ Buscar queixas: 
-lesão de pele 
-prurido 
-erupção 
-anormalidades de pigmentação 
ACHADOS ANORMAIS 
∙ Pruridos: pode ser agravado pelo aumento da temperatura, redução do 
turgor cutâneo, vasodilatação local, dermatose e estresse. 
∙ Urticária: reação cutânea vascular conhecida como vergões. 
∙ Alopecia: desenvolvimento é gradual, diz respeito a perda de cabelos. 
- difusa - em placas -total 
∙ cliente em uso de quimio ou radioterapia 
∙ doença de pele 
∙ fatores hormonais. 
AVALIAÇÃO PELE, PÊLOS E UNHAS 
∙ use luvas durante o exame 
∙ inspeção e palpação 
∙ avaliar sistematicamente mesmo que o cliente refira apenas uma lesão 
localizada 
∙ se toda a superfície não for examinada, terá diagnóstico incorreto e 
planejamento inadequado. 
PELE- SEMIOTÉCNICA 
Exame físico Condições básicas para exame 
-inspeção -iluminação adequada 
-palpação 
-desnudamento das partes a serem examinadas 
-conhecimento dos procedimentos semiotécnicos 
Coletar dados quando a : 
∙ coloração 
∙ continuidade ou integridade 
∙ umidade 
∙ textura 
∙ espessura 
∙ temperatura 
∙ elasticidade 
∙ mobilidade 
∙ turgor 
∙ sensibilidade 
-AVALIAÇÃO PELE, LESÕES PIGMENTADAS (ABCDE) 
Assimetria de uma lesão pigmentada 
Borda irregular 
Cor variável ou cor preta 
Diâmetro maior que 6mm 
Elevação ou crescimento excessivo. 
-ALTERAÇÕES COMUNS DA COLORAÇÃO 
∙ sardas (efélides): pequena expansão plana do pigmento de melanina 
∙ nevo (mancha): proliferação de melanócitos de cor marrom, 
acastanhados, planos ou elevados. 
∙ marca de nascença: podem ser de cor marrom a castanho. 
- ALTERAÇÕES NA COLORAÇÃO DA PELE 
∙ Albinismo: ausência total do pigmento melanina 
∙ Vitiligo: despigmentação em placa por destruição de melanócitos 
∙ Palidez: a pele assume a cor de tec. conjuntivo(colágeno). 
-generalizada: em todo o corpo. 
-localizada: restrita em alguma área. 
∙ Pletora ou hiperemia ou eritema: aumento de sangue circulante na rede 
vascular do subcutâneo, cor rósea chegando ao vermelho. 
-generalizada: febre, insolação 
-localizada: fugaz, rubor facial, processo inflamatório.. 
∙ Cianose: cor azulada ou arroxeada na pele 
-central: doenças cardíacas ou pulmonar crônica 
-periférica: exposição ao frio. 
∙ Icterícia: aumento de bilirrubina no sangue. Expressa-se por uma cor 
amarela. 
ex.: hepatite, anemia falciforme. 
AVALIAÇÃO PELE 
∙ umidade: normal- pele com quantidade mínima de transpiração. 
Palpação e sensação tátil. 
∙ textura: pele normal é lisa, firme, áspera e enrugada. Semiotécnica: 
deslizamento das polpas digitais sobre a superfície cutânea. 
∙ edema: é o fluido que se acumula nos espaços intercelulares e sua 
ocorrência costuma ser rara. Mais evidentes nas partes inferiores do 
corpo. 
∙ mobilidade: capacidade da pele movimentar-se sobre os planos 
profundos subjacentes. Mobilidade normal, diminuída ou ausente (em 
edemas, cicatrizes, neoplasias) e aumentada (idosos) 
∙ turgor: é a capacidade de retroceder rapidamente. Normal: prega desfaz 
rápido; diminuída: prega demora. 
∙ temperatura: utiliza as costas (dorso) das mãos para bilateralmente o 
corpo . Hipotermia: a temperatura abaixo do normal; Hipertermia: 
aumento da temperatura, devido o aumento da taxa metabólica. 
∙ integridade da pele: a pele é íntegra, sem solução de continuidade, 
barreira eficaz de proteção. 
INTEGRIDADE X LESÕES 
Manchas ou máculas: 
 podem ser: 
∙ pigmentares: 
-hipocrômicas ou acrômicas: diminuição ou ausência de melanina. 
-hipercrômica: aumento de pigmento melanínico. 
∙ vasculares: distúrbios da microcirculação da pele. 
-telangiectasias: dilatação de vasos terminais, microvarizes, nervos vasculares. 
-eritemas ou hiperêmica: decorrente da vasodilatação, desaparecem quando 
pressionadas. 
∙ hemorrágicas: são decorrentes de traumatismo, causadas por alterações 
capilares e discrasias sanguíneas, coloração de vermelho- arroxeadas até 
o amarelo. 
Podem ser: 
-petéquias: puntiforme 
-equimoses: placas 
-Hematomas: elevação da pele (palpável) 
Pápulas 
Elevação sólida da pele, pequeno tamanho. 
-superficiais 
-podem ter várias formas e coloração. 
Tumor 
Lesão sólida e elevada com mais de 2mm. 
Nódulo 
Lesão firme e elevada que atinge a camada mais profundas do que a pápula e 
estende-se para dentro da derme. 
Urticária ou lesão urticada 
Lesões sólidas, achatadas, diferentes formas, pruriginosas, eritematosas. 
Líquens ou liquenificação 
Espessamento da pele com acentuação de estrias, formação de crosta 
hipercromia da área (eczema). 
Edema 
Acúmulo de líquidos no espaço intersticial, pele lisa e brilhante. 
Vesícula 
Elevação delimitada da pele, contém líquido em seu interior (varicela, herpes) 
Bolhas ou flictenas 
elevação da pele, contém líquido no interior; diâmetro >0,5cm 
Pústulas 
Vesícula ou bolhas com conteúdo purulento (acne) 
Erosão ou exulceração 
Inexistência da parte superficial da pele, pode ser traumática. 
Fissura ou rágades 
Perda de substância linear, superficial ou profunda, compromete camada 
epitelial, dobras cutâneas e ao redor de orifícios naturais. 
Escamas 
Lâminas epidérmica secas que desprendem-se da superfície cutânea. 
Crosta 
Proveniente do ressecamento de secreção serosa, sanguínea, purulenta ou 
mista que recobre uma área cutânea já lesionada. 
Escara 
Porção do tecido subcutâneo necrosado 
Cicatriz 
Tecido fibroso causado por traumatismo ou incisão cirúrgica. 
-tipos: atrófica (estrias) e hipertrófica (queloide) 
Melanoma 
Pode ocorrer em qualquer área do corpo, origina-se de um sinal pré-existente. 
CABELOS E PÊLOS 
Semiotécnicas: inspeção e palpação (esfregue os fios) 
-Avaliar: cor, textura, distribuição e lesões. 
-Alterações: cabelos sem vida, quebradiços, ausênciade pêlos, piolhos, 
seborreia (caspas). 
UNHAS 
Semiotécnicas: inspeção e palpação. 
-Avaliar: forma e contorno, espessura, cor e enchimento capilar. 
Coiloníquia 
Unhas finas, brancas e opacas com bordas laterais elevadas. 
Onicólise 
Afrouxamento com separação do leito ungueal. 
Paroníquia 
Infecção. 
 
SINAIS VITAIS 
 Monitorização da condição do paciente ou de identificação de problemas. 
Interpretação dos sintomas 
Verificação dos sinais vitais 
∙ TEMPERATURA: é diferença entre a quantidade de calor produzida pelos 
processos corporais e a quantidade de calor perdida para o ambiente. 
Pode ser: oral, membrana timpânica, axilar e retal. 
Padrão normal: 
-axilar 36 a 37ºC 
-retal 36,4 a 37,4ºC 
-oral 36,2 a 37,2ºC 
Termos: 
Afebril: 36 a 37ºC 
Estado febril 37,5 a 38.9ºC 
Febre 37,8 a 38,9ºC 
Pirexia 39 a 40ºC 
Hiperpirexia acima de 41ºC 
Hipotermia abaixo de 35ºC 
Hipertermia acima de 37,8 ºC 
Normatemia temperatura normal 
∙ FREQUÊNCIA CARDÍACA 
∙ FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA: responsável pela troca de O2 e CO2 
entre a atmosfera e sangue circulante. 
Ela envolve: 
 ventilação: gases para dentro e fora 
difusão: movimento dos gases nos alvéolos 
perfusão: distribuição dos glóbulos vermelhos 
Frequência: crianças: 30 a 40 incursões por minuto. 
 adultos: 12 a 20 (normal) 
-Termos 
Eupnéia: consiste na frequência e na profundidade normais da ventilação. 
Taquipnéia: acima do normal 
Bradipnéia: abaixo do normal 
 - apnéia: parada respiratória 
 -ortopnéia: respiração facilitada em posição vertical 
Respiração sibilante: com sons que se assemelham a assobios 
Respiração de Cheyne-Stokes: respiração em ciclos, que aumenta e diminui, 
com período de apneia. 
Respiração de Kussmaul: inspiração profunda, seguida de apneia e expiração 
suspirante. 
Dispnéia: dor ou dificuldade ao respirar. 
∙ PRESSÃO ARTERIAL: são sinais que refletem o funcionamento do 
sistema circulatório. Dez pontos podem ser examinados. 
-Média normal: lactante 120 a 160 mmHg 
idade inferior a 7anos: 80 a 110 
superior a 7anos: 75 a 110 
adolescentes: 60 a 90 
adulto: 60 a 110 
-Deve ser avaliado: frequência, ritmo, força e igualdade. 
-Termos: 
Normocardia: F normal 
Braquicarida: F abaixo do normal 
Taquicardia: F acima do normal 
 -bradisfigmia: pulso fino e bradicárdico 
 -taquisfigmia: pulso fino e taquicárdico 
PA é a força lateral, sobre as paredes de uma artéria, exercida pelo sangue 
pulsando devido a pressão do coração. 
-Termos corretos 
Normotenso: PA normal 
Hipertenso: acima do normal 
Hipotenso: abaixo do normal. 
 
EXAME FÍSICO NEUROLÓGICO 
 Identificar disfunções presentes no sistema nervoso. 
 Determinar os efeitos dessas disfunções na vida diária do paciente. 
 Detectar função de risco de vida. 
*REALIZAR ANAMNESE COM PERGUNTAS RELACIONADAS AO EXAME 
EXAME NEUROLÓGICO 
-dados do EF geral 
Consciência: definida como conhecimento de si mesmo e do ambiente 
 lesões no córtex podem ocasionar distúrbios de conteúdo de 
consciência: afasia, agnosia. 
SRAA: sistema reticular ativador ascendente. 
-avaliação do nível de consciência 
∙ perceptividade: relacionada à função cortical 
∙ reatividade: relacionada ao tronco cerebral, mecanismo de reflexos. 
∙ inespecífica: reação é abrir os olhos 
∙ à dor: reação é retirar um membro 
∙ vegetativa: controle de funções vegetativas (estímulos auditivos e táteis) 
Alterações mais comuns: 
 -letargia ou sonolência= paciente acorda com estímulo auditivo 
 -estado confusional agudo= caráter flutuante com intervalo de lucidez 
 -obnubilação= muito sonolento, precisa de estímulos intensos 
 -estupor ou torpor= mais sonolento, estímulo doloroso 
 -coma= estado que o indivíduo não demonstra conhecimento de si e do 
ambiente. 
Nível de consciência 
 -escala de coma de glasgow (ECG) 
 
 
 -escala de Ramsay 
 
∙ Pacientes sedados. 
-Avaliação pupilar 
 Observar: diâmetro, forma e reação a luz. 
 Comparar uma pupila com a outra e observar diferenças. 
Diâmetro da pupila: 
 -mantido pelo SNA: simpático (midríase=dilatação) parassimpático (miose 
=contração). 
 -pupilas de mesmo diâmetro: isocóricas 
 -pupilas maior que a outra: anisocóricas (notar qual está maior). 
Forma pupilar: 
 -geralmente arredondadas 
 -formas anormais: 
∙ ovoides: hipertensão intracraniana 
∙ buraco de fechadura: catarata 
∙ irregular: trauma na órbita. 
Fotorreação pupilar 
∙ depende do nervo óptico 
∙ avalia-se as duas pupilas 
∙ avalia a velocidade da resposta. 
-Avaliação da função motora 
 Avaliar tônus e força muscular 
 Mede forças dos m.m.i.i. e m.m.s.s. 
 Compara-se membros do lado oposto 
Avaliação da força muscular: 
-comprometimento da força 
-ausência de força 
-hemiparesia: diminuição da força na metade do corpo 
-hemiplegia: paralisia na metade do corpo 
-paraplegia: ausência de força muscular dos m.m.i.i. 
-tetraplegia: paralisia dos quatros membros 
-Avaliação da função sensitiva 
 Tátil: pequeno pincel, algodão ou pedaço de papel de seda. 
 Térmica: tubos de ensaio com água quente e gelada. 
 Dolorosa: alfinete de ponta fina 
Avaliação 
-analgesia: perda ou ausência de sensibilidade à dor 
-hiperalgesia: exacerbação da sensibilidade à dor. 
-anestesia: suspensão geral ou parcial da sensibilidade 
-hipoestesia: perda ou diminuição de sensibilidade em determinada região 
do corpo. 
-hiperestesia: distúrbio neurológico que se dá ao excesso de sensibilidade 
de um sentido ou órgão a qualquer estímulo. 
-parestesia: dormência ou formigamento 
-Avaliação da função cerebelar 
Paciente com disfunção; 
 -incoordenação motora 
 -instabilidade na marcha 
 -incoordenação de movimentos 
Teste de Romberg= labirintite 
Tocar o nariz com o dedo 
Marcha. 
-Avaliação dos nervos cranianos 
 Doze pares de nervos cranianos: 
I – Nervo olfatório: nervo sensitivo e, como sugere seu nome, transmite impulsos 
relacionados ao olfato. 
∙ anosmia: ausência de cheiro 
∙ hiposmia: diminuição da capacidade olfatório 
II – Nervo óptico: suas fibras estão relacionadas aos impulsos visuais. Passa 
pelo forame óptico e tem função de visão, sua origem se dá na retina. Chega até 
o crânio pelo canal óptico. Lesão: perda dos campos nasais e temporais. 
∙ Hemianopsia: não possui visão em metade do campo visual de cada olho. 
Responsáveis pelos movimentos oculares: III, IV e VI 
III- Nervo óculo-motor: tem a função de motricidade dos músculos ciliar, esfíncter 
da pupila e grande parte dos músculos extrínsecos do bulbo do olho, sua origem 
se dá nos pedúnculos cerebrais. 
IV- Nervo troclear: passa pela fissura orbital superior, tem a função de 
motricidade do músculo oblíquo superior do bulbo do olho, é originado nos 
pedúnculos cerebrais. 
VI- Nervo abducente: nervos predominantemente do tipo motor, responsáveis 
por informações relacionadas aos movimentos dos olhos, incluindo também o 
ajustamento do foco e de luz. Algumas fibras sensitivas atuam no que se diz 
respeito a informações relativas às condições musculares do indivíduo. 
Lesão do III e VI leva a estrabismo. 
V- Nervo trigêmeo: sensibilidade da face e função motora. Fibras motoras estão 
relacionadas aos músculos da mastigação; e as do tipo sensitivas, enviam 
mensagens dos olhos, glândulas lacrimais, pálpebras, dentes, gengivas, lábios, 
palato, pele da face e couro cabeludo. 
V.1- oftálmico V.2- maxilar V.3- mandibular 
VII- Nervo facial: fibras motoras fornecem impulsos relacionados à expressão 
facial e liberação de lágrimas e saliva.Fibras sensitivas são responsáveis por 
aspectos relacionados à gustação. Funções motoras e sensitivas, teste de doce 
e salgado. 
∙ hemiparesia facial 
∙ desvio de lábios 
∙ não fechamento de pálpebras 
VIII- Nervo vestíbulo-coclear: está relacionado ao equilíbrio corporal e audição. 
Acuidade auditiva. 
IX- Nervo glossofaríngeo: fibras sensitivas são responsáveis pelos impulsos 
originários da faringe, tonsilas, língua e carótidas; e as motoras, por levar 
impulsos às glândulas salivares e músculos faríngeos. Abrir a boca e dizer 'ah', 
observar elevação e contração do palato mole e úvula. 
X- Nervo vago: relacionado aos batimentos cardíacos, funcionamento dos 
pulmões e sistema digestório, fala e deglutição. Reflexo de deglutição, funções 
motoras, sensitivas, sensoriais e vegetativas, reflexo de vômito. 
XI- Nervo acessório: do tipo motor, enviando mensagens aos ombros, pescoço, 
faringe, laringe e palato mole. Avaliar a capacidade de encolher os membros e 
fazer rotação da cabeça. 
XII- Nervo hipoglosso: também motor, sendo responsável pelos movimentos dos 
músculos da língua, faringe e laringe 
-Avaliação dos reflexos. 
 Reflexos tendinosos profundos: testar reflexos dos bíceps, tríceps, bradicardia, 
patelar e do tendão de Aquiles. 
Reflexos superficiais: babinski, cremastérico e abdominais. 
EXAME FÍSICO DE CABEÇA E PESCOÇO 
 Identificar principais sinais físicos encontrados 
 Descrever os achados físicos 
 Conhecer as principais alterações. 
Técnica: inspeção e palpação 
 Crânio: linha imaginária 
 Face: olhos, nariz, seios paranasais, boca, orelha e pescoço. 
Cabeça: observação. 
-tamanho e forma do crânio 
-posição e movimento 
-superfície do couro cabeludo 
-exame da face 
-exame dos olhos e supercílios 
-exame do nariz 
-exame dos lábios 
-exame da cavidade oral 
-exame otorrinolaringológico 
Crânio 
Mensuração do perímetro cefálico com fita métrica em volta do crânio 
 -fossa occipital e frontal. 
Utiliza-se técnicas e verifica-se: tamanho, forma, posicionamento, pontos 
dolorosos, couro cabeludo, ulcerações, tumorações e depressões. 
Alterações: macrocefalia: crânio anormalmente grande 
 microcefalia: crânio anormalmente pequeno 
Couro cabeludo 
Normal: liso, sem descamações ou lesões. 
Avalia-se com técnica de corrida. 
Características: quantidade, integridade, cor e higiene. 
-Couro cabeludo e cabelos: 
 Alterações: inflamação (foliculites, abscesso) 
 pediculose: lêndeas e piolhos 
 sujidade e seborreia. 
Face 
Técnicas e verificação: 
-simetria 
-pele 
-expressão fisionômica ou mínima facial= denuncia o humor 
-fácies= traços específicos de doenças 
-movimentos 
 Podem ser: 
∙ involuntários (tiques nervosos) 
∙ voluntários: avaliar o 7º nervo 
 -enrugar a testa 
 -fechar os olhos cerradamente 
 -mostrar os dentes 
 -assobiar 
 -encher as bochechas de ar 
Olhos 
 Inspeção e palpação, frente a frente e boa iluminação. 
Avalia-se: 
∙ Globo ocular= movimento e acuidade visual. Tamanho, simetria e 
distância. 
∙ Supercílios e cílios= quantidade, cor, direção, tamanho 
∙ Estruturas externas: 
 -pálpebras 
 -cílios 
 -sobrancelhas 
∙ Estruturas internas: 
 -conjuntiva; membrana mucosa que reveste a parte interna da pálpebra 
 -esclerótica: túnica externa branca e fibrosa do globo ocular 
 -córnea: recobre a esclera 
 -íris 
 -pupila: diâmetros 
∙ Reflexo fotomotor pupilar 
 -teste com lanterna clínica 
 >reflexo fotomotor direta (constrição da pupila estimulada) 
 >reflexo fotomotor consensual (constrição da pupila oposta) 
∙ Acuidade visual: 
 -testa a 2º par craniano 
 -utiliza-se carta de Snellen: teste do oftalmologista 
 
 
Orelhas 
 Inicia-se com inspeção 
 Observa-se a movimentação da pele atrás e na frente das orelhas, além 
da cartilagem, para que se determine a existência ou não de sensibilidade. 
>alterações: anomalias congênitas e adquiridas. 
Canal auditivo externo: 
-encontra-se cerume, pele íntegra, pêlos, sensibilidade normal à tração e 
pressão pré-auricular. 
-membrana timpânica 
Nariz 
 Possui mucosa úmida, rosada e vermelha, sem desvio de septo, lesões 
ou pólipos. 
 Teste com lanterna 
 Apalpe os seios paranasais, em busca de sensibilidade. 
CAVIDADE ORAL 
Boca 
 É limitada anteriormente pelos lábios, inferiormente pelo assoalho da 
boca, onde repousa a língua. 
Lábios 
 Formados pela transição pele-mucosa e umedecidos pela saliva 
 Examina-se na cavidade oral: dentes, bochechas e gengivas 
Alterações na mucosa oral: aftas. 
Língua 
 Situa-se medialmente, musculatura recoberta de mucosa úmida 
avermelhada, possuindo papilas em seu dorso. 
 Para avaliá-la: repouso, para fora e tocando o palato duro. 
Palato duro e mole: são róseos a avermelhados com linha simétrica. 
Amígdalas: muitas vezes não são visíveis. 
Úvula: é rósea. 
Pescoço 
 Deve avaliar: pele e musculatura, cadeias ganglionares (linfonodos), 
traqueia, tireoide, mobilidade, vasos sanguíneos. 
 Forma cilíndrica, regular e grande mobilidade, livre e indolor. 
∙ forma e volume 
∙ mobilidade 
∙ turgências das jugulares 
∙ traqueia 
∙ cadeias ganglionares 
∙ tireoide. 
 
 
EXAME FÍSICO DO TÓRAX 
 Ao exame físico encontramos: a árvore traqueobrônquica e os alvéolos 
limpos; as pleuras são finas e encontram-se próximas. 
∙ Inspeção: vemos que a mobilidade da parede torácica não é afetada. A 
traqueia ocupa a linha média do corpo. 
∙ Palpação: o frêmito tátil e transmissão de sonos vocais estão normais. 
∙ Percussão: o som está claro. 
∙ Ausculta: o murmúrio vesicular está universalmente audível e normal. 
O tórax 
É a cavidade cercada pelas costelas e pela coluna vertebral. 
É uma região em que estão localizados os pulmões e o coração. 
Anatomia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A numeração das costelas e dos espaços intercostais é feita de cima para baixo. 
A 1ª costela não é acessível à palpação por estar situada atrás das clavículas 
Para reconhecimento da 2ª costela, toma-se como referência o ângulo de Louis. 
Linhas e regiões do tórax 
∙ linha médio esternal 
∙ linha paraesternal 
∙ linha hemiclavicular 
∙ linha axilar anterior 
∙ linha médio-espinhal (vertebral) 
∙ linha escapular 
∙ linha axilar anterior 
∙ linha axilar média 
∙ linha axilar posterior 
Pleura 
Fina e deslizante forma um invólucro entre os pulmões e a parede torácica. 
Pleura visceral: reveste a parte externa dos pulmões. 
Pleura parietal: reveste a parte interna da parede torácica e o diafragma. 
Vias aéreas superiores 
Proteção de corpo estranhos 
Aquecimento 
Filtração 
Umidificação do ar inspirado 
∙ nariz 
∙ boca 
∙ faringe 
∙ laringe 
Vias aéreas inferiores 
∙ traqueia 
∙ brônquios 
∙ bronquíolos 
∙ alvéolos 
Anamnese 
Avaliar sintomas respiratórias: 
-quando e em que situação os sintomas ocorrem com maior frequência? 
-o aparecimento é gradual ou súbito? 
-há quanto tempo ocorrem? 
-o que os alivia? 
Queixas respiratórias mais comuns 
-dispneia 
-tosse 
-expectoração 
-hemoptise 
-dor torácica 
Dispneia 
∙ Questionar: 
-surge em movimento, repouso ou em atividade 
-quando deita (ortopedia) 
-constante 
- o acordar a noite: dispneia paroxística noturna 
-duração dos episódios 
-medidas de alívio. 
Tosse 
∙ Resposta reflexa a estímulos irritantes na laringe, traqueia ou brônquios. 
∙ agentes externos: poeira, frio... 
∙ agentes internos: muco, pus, sangue... 
∙ questionar 
-início 
-frequência-dolorosa, produtiva, seca 
-escarro: colorações (claro, amarela, verde, sanguinolento), odor, aspecto 
(aquoso, mucoide, espumoso, espesso) e quantidade. 
História familiar 
∙ membros da família que apresentam: 
-asma 
-enfisema 
-DPOC- doença pulmonar obstrutiva crônica 
-câncer de pulmão 
-infecções respiratórias 
-tuberculose 
presença de familiares tabagistas 
História e estilo de vida 
∙ profissão: agentes ambientais podem contribuir (poeira, produtos 
químicos) 
∙ condições de moradia 
∙ tabagismo 
∙ uso de drogas 
Inspeção do tórax 
∙ estática 
Forma do tórax 
-abaulamentos 
-depressões 
-variações normais (sexo, idade e biótipo) 
Formas anormais 
-tórax em tonel ou barril 
-tórax cifótico 
-tórax escoliótico 
-outros 
 
 
∙ dinâmica 
-estado da pele 
-estruturas superficiais da parede 
 torácica 
-tipo respiratório: observa-se atentamente a movimentação do tórax e abdome 
torácica 
NORMAL 
abdominal 
 
-ritmo 
 observa-se durante um certo tempo (1') 
 regular ou irregular 
 NORMAIS: o ritmo da respiração é dado pela sucessão regular dos 
movimentos respiratórios. 
 ANORMAIS: 
∙ taquipnéia: respiração rápida e superficial 
∙ bradipnéia: respiração lenta e superficial 
∙ hiperpnéia: respiração rápida e profunda 
∙ apneia: parada respiratória 
∙ respiração de Cheyne-Stokes: períodos de respiração de Biot ou atáxica: 
irregular, incursões superficiais ou profundas e com pausas (cessam por 
curtos períodos) 
∙ respiração de Kussmaul: respiração profunda e sua frequência pode ser 
rápida sem pausas. 
-frequência 
∙ idade 
-recém nascido= 40-45 r.p.m. 
-lactente= 25-35 r.p.m. 
-pré-escolares= 20-35 r.p.m. 
-escolares= 18-35 r.p.m. 
-adultos= 12-20 r.p.m. 
 taquipnéia 
 bradipnéia 
 apneia 
 eupneia 
-amplitude 
∙ respiração profunda: sono tranquilo 
∙ respiração superficial: esforços e emoções 
Ao se instalar alteração no ritmo respiratório anormais, os movimentos 
costumam ficar mais amplos. 
-tiragem 
Quando a passagem de ar para os pulmões é dificultada ou impedida, levando a 
depressão dos espaços intercostais. Pode ser restrita, unilateral ou bilateral. 
-expansibilidade 
 alguns autores sugerem quem é melhor avaliada na palpação 
ALTERAÇÕES: expansão não-uniforme 
 atelectasias, PNM, pneumotórax, fratura de costelas 
 
Palpação do tórax 
∙ Estrutura da parede torácica 
-pele 
-tecido celular subcutâneo 
-músculos 
-cartilagem 
-ossos 
∙ Expansão simétrica 
∙ Frêmito tóraco vocal 
-vibrações percebidas na parede torácica pela mão do examinador quando o 
paciente emite algum som 
- "trinta e três" 
 
 
-vibrações mais fortes são sentidas em áreas de consolidação pulmonar 
(pneumonia), cavidades grandes e superficiais. 
-ou abolodo- anormalidades que afastam o pulmão da parede torácica: 
derrame/espessamento pleural. 
-redução bilateral: enfisema pulmonar 
 
Percussão do tórax 
Semiotécnica 
-anterior/lateral: paciente deitado 
 posterior- paciente sentado 
-ruído gerado pelo golpe= 'dígito-digital' 
Ressonância é um som claro e oco. 
 
∙ Sons 
-claro pulmonar: normal com timbre grave e oco. 
-hipersonoridade: aumento de ar nos pulmões ou no espaço pleural. São mais 
intensos e timbre mais grave. Ex. pneumotórax. 
-timpânico: ocos, semelhantes e rufar de tambor. Áreas que contêm ar. Ex.: 
estômago. 
-maciço: ruídos surdos e secos. Em regiões desprovidas de ar. Ex.: coxa, osso. 
-submaciço: suaves, de alta frequência. Presença de ar em quantidade restrita. 
Alterações dos sons 
-hiper-ressonância pulmonar (aumento de ar nos alvéolos- enfisema pulmonar) 
-macicez (diminuição ou desaparecimento do som pulmonar ou inexistência de 
ar nos alvéolos- derrame, espessamento pleural, pneumonias, Tb, neoplasias). 
-timpânico (ar aprisionado no espaço pleural- pneumotórax) 
Semiotécnica 
-paciente sentado, de preferência (deitado) 
-respirar um pouco mais profundamente com os lábios entreabertos 
-som normal- são criados pela movimentação do ar que entra e sai das VA, com 
variações em sua localização e tamanho. 
Ausculta do tórax 
Semiotécnica 
∙ Som normal 
-som traqueal ou brônquico ou tubular: audível sobre a traqueia, é um ruído 
intenso (como se soprasse dentro de um tubo). A fase inspiratória dura a metade 
da fase expiratória. 
-som bronco vesicular: é uma combinação de som traqueal e murmúrio 
vesicular. Audível na área de projeção da traqueia e brônquios maiores, nas 
regiões intraclaviculares, interescapular (regiões apicais dos pulmões, 
especialmente à direita). Igual intensidade em ambas as fases do ciclo 
respiratório. 
-murmúrio vesicular ou vesicular: é produzido pela turbulência do ar ao entrar 
nos alvéolos. É um som de tom baixo, mais intenso e de duração maior na 
inspiração do que na expiração (quase não se ouve). Audível em todos os 
campos pulmonares. 
∙ Crepitações 
-audíveis quando ocorre abertura súbita das pequenas vias aéreas contendo 
líquido. 
-também chamadas de estertores. 
-som: esfregando uma mecha de cabelo contra os dedos. Velcro 
-auscultados durante a inspiração e não desaparecem com a tosse. 
-encontrada: edema pulmonar, fibrose, bronquite, bronquiectasia e pneumonia. 
-ex.: bronquite, asma, enfisema. 
∙ Subcrepitantes 
-estertores bolhosos 
-assemelha-se ao rompimento de pequenas bolhas 
-auscultados no final da inspiração e no início da expiração. 
-ex.: edema pulmonar e PNM 
∙ Ronco 
-consequência da passagem do ar através de estreitos canais repletos de 
secreções. 
-auscultados durante a expiração e podem desaparecer com a tosse. 
-ocorre quando produção excessiva de muco, pneumonia, bronquite ou 
bronquiectasia. 
∙ sibilos 
-ruídos musicais sussurrantes 
-auscultados na inspiração e expiração 
-podem ser audível sem estetoscópio 
-associado a asma e broncoconstrição 
-ex.: bronquite, crises asmáticas, broncoespasmo 
∙ Atrito pleural 
-decorrente da inflamação pleural 
-ruído semelhante a um roçar de dois pedaços de couro esfregados um com o 
outro. 
-audíveis na inspiração e expiração sobre a área de inflamação. Ex.: pleunte. 
 
 
 
 
EXAME CARDIOVASCULAR 
 
Anamnese 
-obter informações precisas: 
 início dos sintomas 
 motivo 
 atividades diárias 
Sintomas 
-dor: 
 tipo: aperto, facada, latejante 
 localização: valorizar dor precordial 
 intensidade: escala de 0 a 10 
 irradiação: pescoço, braço esquerdo, região epigástrica, costas. 
 duração: início e término, contínua ou intermitente 
 fatores relacionados: pequenos, médios ou grandes esforços; emoções 
 associação: náuseas, sudorese, palpitação, tontura, síncope. 
Tratamentos anteriores 
-clínicos: medicamentos, dietas 
-cirúrgicos: qualquer cirurgia 
-procedimentos invasivos: cateterismo, cardíaco com angioplastia ou 
valvuloplastia 
-implantes de dispositivo: marca-passos. 
Antecedentes familiares e pessoais 
-doenças crônicas na família 
-se o paciente é portador de Diabetes, hipertensão 
-tabagismo, etilismo e sedentarismo 
-história de dislipidemias 
-faixa etária de risco: 40 anos para homens e 45 para mulheres 
-estresse 
-uso de anticoncepcionais 
-medicamentos utilizados em casa: uso regular ou não 
-hipertensão na gravidez 
 
Exame físico 
-observar dados do exame físico geral 
-exame específico com três passos propedêuticos 
 inspeção 
 palpação 
 ausculta 
Dados que se relacionam com o sistemas cardiovascular: 
-peso e altura 
-PA 
-pulso 
-temperatura 
-respiração 
-nível de consciência 
-pele, mucosase anexos 
-estase jugular 
-ascite 
-edema 
-membros 
 
Pressão arterial 
-relação direta com o DC 
-aferir em ambos os braços e pernas 
-observar variações 
-uma diferença de 10 mmHg entre os braços pode indicar presença de síndrome 
do desfiladeiro torácico ou outras formas de obstrução arterial. 
-PA elevada nos braços e normal ou baixa nas pernas sugere presença de 
coarctação da aorta. 
 
CLASSIFICAÇÃO DA PA 
 Classificação da PA de acordo com a medição casual ou no consultório a partir 
de 18 anos de idade 
Classificação PAS (mm Hg) PAD 
(mm Hg) 
Normal ≤ 120 ≤ 80 
Pré-hipertensão 121-139 81-89 
Hipertensão estágio 1 140 – 159 90 – 99 
Hipertensão estágio 2 160 – 179 100 - 109 
Hipertensão estágio 3 ≥ 180 ≥ 110 
Quando a PAS e a PAD situam-se em categorias diferentes, a maior deve ser 
utilizada para classificação da PA. 
Considera-se hipertensão sistólica isolada se PAS ≥ 140 mm Hg e PAD < 90 mm 
Hg, devendo a mesma ser classificada em estágios 1, 2 e 3. 
 
Pressão limítrofe: é a pressão máxima que o paciente pode ter antes de entrar 
no quadro de hipertensão (130-139 e 85-89). 
 
Pulso 
-observar pulso: 
 batimentos 
 intensidade: cheio ou filiforme 
 ritmo: regular ou irregular 
 suspeita de doenças cardíaca: verificar por 1 min. para detectar arritmias. 
 observar frequência cardíaca no pulso apical. 
 60 a 100 bpm. 
-pulsos arteriais 
 apical 
 carotídeo 
 femoral 
 tibial posterior 
 braquial 
 poplíteo 
 dorsal do pé 
 radial 
 
 
Nível de consciência 
-diminuição do DC: alteração na consciência em virtude do hipofluxo cerebral 
Estase jugular 
-pacientes portadores de IC. 
-inspecionar veias do pescoço 
-distensão das veias do pescoço: alterações de pressão e volume dentro do átrio 
direito 
-examinar como paciente em decúbito de 45º. 
-basear em escala de cruzes: de + a ++++. 
Edema 
-Insuficiência ventricular direita. 
-medir por escala de cruzes: de + a ++++ 
-aparece durante todo o dia? 
-observar: membros, pálpebras e região sacral. 
-geralmente afeta primeiro os MMII. 
 
Inspeção e palpação da carótida: 
-localização: medial ao esternocleidomastóideo 
-palpação suave, sem pressão excessiva. 
-em idosos ausculte a carótida com campânula (3 pontos): presença de sopro 
Jugulares: 
-inspeção: pte deitado, sem travesseiro e observe pulsações. 
-palpação da jugular interna: em geral não tem pulsação mas se encontrar 
cuidado para não confundir com a carótida. 
-o pulso da jugular cai e desaparece à medida que o paciente é colocado 
sentado. 
Inspeção: 
-visualizar o impulso apical 
-avaliação do precórdio: paciente em decúbito dorsal com o tórax exposto 
-encontrar o ictus cordis: localizado no 5º espaço intercostal esquerdo na linha 
hemiventricular. 
-mulheres: difícil visualização por cauda da mama. 
Palpação: 
-procurar o ictus cordis: utilizar polpas digitais 
-quando localizado para cima: elevação do diafragma (ascite, gravidez) 
-quando localizado para baixo: enfisema, pneumotórax. 
Ausculta: 
-método semiológico que oferece informações valiosas sobre sons cardíacos 
-sons cardíacos: bulhas cardíacas 
-deve ser feita com o precórdio descoberto. 
-é realizada em pontos do tórax 
Pontos de ausculta cardíaca 
-foco aórtico: 2º espaço intercostal à direita 
-foco pulmonar: 2º espaço intercostal à esquerda 
-ponto de ERB: 3º espaço intercostal 
-foco tricúspide: base do apêndice xifoide 
-foco mitral: 5º espaço intercostal. 
 ápice do coração 
Ausculta 
Observe ritmo e frequência: 
-ritmo: classificando-o em regular ou irregular. 
-frequência: número de batimentos cardíacos em 1 min. Normal de 60-100 bpm. 
-se encontrar alterações procure por déficit de pulso. 
-arritmias cardíacas: é quando há alterações no ritmo, frequência ou ambos. 
Ausculta cardíaca 
-observar frequência e ritmo cardíacos. 
-identificar sempre a primeira bulha (B1) e segunda bulha (B2). 
-procure ruídos adventícios (anormais) 
 terceira bulha 
 quarta bulha 
 sopros 
 atritos 
∙ primeira bulha (B1) 
-está ligada ao fechamento das valvas mitral e tricúspide (valva atrioventricular) 
-marca o início da sístole (contração ventricular) 
-é melhor ouvida no foco mitral e tricúspide. 
-B1 é mais intensa das duas bulhas no ápice 
-B2 normalmente sempre é mais alta na base do coração 
- as duas tem intensidade quase idêntica na altura da borda esternal esquerda: 
ponto de ERB (situa no 3º espaço intercostal esquerdo) 
-tum-tá: o tum é a B1 e o tá é a B2 
∙ terceira bulha (B3) 
-conhecida como galope ventricular 
-ritmo assemelha-se ao galope de um cavalo: 'tum-tá-tá" 
-fisiológica ou patológica 
 -significa que o ventrículo não está suficientemente complacente para aceitar o 
volume de enchimento sem força adicional 
-sinal de insuficiência cardíaca 
-ocorre em distúrbios de sobrecarga de volume (regurgitação mitral ou 
tricúspide) 
-ventrículo esquerdo não complacente: som na área mitral 
-ventrículo direito não complacente: som na área tricúspide. 
∙ quarta bulha (B4) 
-ocorre tardiamente na diástole 
-associada a aceleração e desaceleração do sangue que entra na câmara. 
Relacionado a contratilidade atrial 
-indica sobrecarga sistólica, hipertensão ou doença arterial coronária. 
-galope atrial ou pré-sistólica: "tum-tum-tá" 
-fisiológica ou patológica 
-pode ocorrer no foco tricúspide ou mitral. 
 
 
Sopros 
-ruído vibratório, soprante ou ressonante 
-fluxo sanguíneo turbulento 
-tipos: inocente e patológico 
-sopro inocente: 
 na ausência de cardiopatia 
 mais ouvido na área pulmonar 
 pode aumentar com fatores que aumentam o DC. 
-sopro patológico: 
 estenose valvar: incapacidade de abertura adequada das valvas 
 insuficiência valvar: incapacidade de fechamento adequado das valvas 
permitindo regurgitação do sangue 
 defeito septal: defeito na parede septal que separa as duas câmaras 
cardíacas. 
 
 
EXAME FÍSICO DO ABDOME 
Abdome: a maioria dos órgãos gastrointestinais e acessórios para a digestão 
situam-se no abdome. 
 
 
 
 
Para o exame abdominal devemos reconhecer: 
∙ divisão do abdome em regiões: 
-a divisão do abdome pode ser em 4 quadrantes ou em 9 regiões 
-para se dividir em quadrantes utiliza-se imaginar uma linha vertical e um 
horizontal que se cruzam perpendicularmente na cicatriz umbilical, obtendo: 
 quadrante superior esquerdo 
 quadrante superior direito 
 quadrante inferior direito 
 quadrante inferior esquerdo 
 
 
 
∙ projeção dos órgãos na parede abdominal 
Exame físico: a realização do exame abdominal deve ter a seguinte ordem: 
∙ inspeção: o abdome é plano, apresenta ligeira depressão na parte 
superior e uma ligeira proeminência na inferior. Sua rede venosa 
superficial não é visível. 
 A pulsação mediana supra umbilical da aorta abdominal é somente 
observada em indivíduos magros. 
 Investiga-se: 
 -forma e volume: variam de acordo com a idade, sexo e o estado de 
nutrição do cliente 
 -problemas: abdome globoso (abscesso, abdome agudo), abdome em 
batráquio (ascite), abdome em avental (obeso), retraído ou escavado 
(desidratação de 3º grau) 
 -abaulamento localizado: distensão dos segmentos do tubo digestivo, 
visceromegalias acentuadas, tumores, hérnias, etc. 
 -pele: cicatrizes, lesões 
 -pêlos 
 -cicatriz umbilical: é mediana, simétrica, com depressão circular 
 Problemas: protrusão, deslocamento para cima, baixo ou lateralmente, 
 tumorações (inflamatórias,neoplásicas), hérnias (manobra da tosse) 
 Forma é plana ou levemente retraída 
 Tem valor prático o encontro da protrusão da cicatriz umbilical, que indica 
a existência de hérnia ou acúmulo de líquido na região. 
 Gravidez: aplanamento ou protrusão 
∙ ausculta: ruídos hidroaéreos (RH) 
 ligeira pressão do estetoscópio 
∙ percussão: o som predominante é o timpânico, próprio das vísceras 
ocas. 
 É um som claro e de timbre baixo, semelhante a batida de um tambor 
 Esse som varia conforme o tamanho das vísceras, a quantidade de 
sólidos, líquidos e gases no interior das mesmas. 
 Posicionar o paciente em decúbito dorsal, com tronco e abdome 
expostos, em ambiente com boa luminosidade e temperatura adequada. 
 Sons abdominais à percussão: 
1 timpanismo 
2 hipertimpanismo 
3 submacicez 
4 macicez 
 Objetivo: em todos os quadrantes. 
 identificar ar, gases e líquidos na cavidade abdominal e determinar o 
tamanho do órgão. 
-ASCITE 
-PERCUSSÃO POR PIPAROTE 
-sistematizar- quantidade de líquido na cavidade abdominal 
-aspecto globoso 
-cicatriz umbilical: plana ou protrusa 
∙ palpação: antes de realizá-la deve-se prestar atenção aos seguintes 
pontos: 
-observar se há dor 
-fazer inicialmente palpação superficial 
-aproveitar a fase inspiratória para aprofundar mais a palpação 
-distrair a atenção do cliente, para relaxá-la 
-observar suas reações 
-verificar sensibilidade, mobilidade, consistência dos órgãos 
-sempre observar uma ordem a palpar 
1 palpação superficial: estudo da parede abdominal e das vísceras que 
podem alcançar a parede (deprimir 1 cm). 
2 investiga-se: sensibilidade, resistência da parede, continuidade da 
parede, pulsações, reflexo cutâneo-abdominal. 
3 palpação profunda: em seguida a palpação superficial, aumentando 
gradativamente a pressão exercida pela mão que palpa. 
 É empregada para palpar as vísceras, massas ou tumores. 
 Se encontrar tumores verificar a localização, volume, forma (malignos são 
irregulares e os benignos são mais regulares), consistência (malignos são mais 
duros), sensibilidade (malignos são geralmente indolores) mobilidade (malignos 
são geralmente fixos). 
 Sinal de irritabilidade peritoneal: sinal de Blumberg ou de descompressão 
dolorosa. 
 
 
EXAME DE ÓRGÃOS 
∙ estômago: é de difícil palpação, é indolor e se houver hipersensibilidade 
pode ser por afecção gástrica. 
∙ ceco e apêndice: o apêndice é de difícil palpação e deve ser indolor. 
 -problema: apendicite. 
∙ fígado: técnicas para apalpá-lo: bimanual, em garra. 
∙ baço: raramente palpável no indivíduo adulto 
∙ rins: geralmente indolores, de consistência firme, superfície lisa e regular 
∙ bexiga: não é visível, mas pode ser palpável. 
∙ reto: examina-se a região anal e perianal.

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