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Resumo de Fisiologia Humana

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ALUNO
RESUMO
FISIOLOGIA
BRASÍLIA-DF
2018
ALUNO
RESUMO
FISIOLOGIA
Trabalho apresentado ao Curso de 3º Semestre de Enfermagem do Centro Universitário Unieuro de Aguas Claras como pré-requisito para a obtenção de nota bimestral. Orientador Roberto Andrade.
BRASÍLIA-DF
2018
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 
A fisiologia humana é de extrema importância para o curso de enfermagem, seu objetivo é o estudo das características e mecanismos do corpo humano que o torna um ser vivo. Nosso organismo apresenta diversos órgãos e sistemas que participam de processos complexos que garantem seu funcionamento em um bom estado. Estudar e compreender como ele é funciona e como e seu processo é fundamental para promover a saúde de qualquer indivíduo a fim de evitar doenças e permitir uma melhor qualidade de vida. A interação que existe entre a Fisiologia e a Enfermagem serve para que o profissional tenha um entendimento maior sobre o processo que ocorre na estrutura dos pacientes, e são através de alguns desses assuntos já mencionados em sala abordaremos em um resumo os aspectos mais importantes relacionados ao mecanismo de retroalimentação (feedback), potencial de ação, neurotransmissores e o reflexo cardíaco.
MECANISMO DE RETROALIMENTAÇÃO (FEEDBACK)
Os mecanismos reguladores do organismo são compreendidos em termos de uma única função compartilhada: a manutenção da constância do ambiente interno. Um estado de constância relativa do ambiente interno é conhecido como homeostasia, e ela é mantida por efetores que são regulados por informações sensitivas do ambiente interno, eles regulam a homeostase, sendo chamados de retroalimentação positiva e retroalimentação negativa ou feedback. Os componentes básicos da retroalimentação é um receptor, um centro de controle e um efetor. Receptor é uma estrutura do corpo que monitora as alterações em uma condição controlada e envia a informação para um centro de controle na qual ele estabelece uma faixa de valores na qual uma condição controlada deve ser mantida. Avalia a informação que recebe e gera um impulso nervoso ou sinais químicos para o efetor que recebe o impulso e produz uma resposta que altera a condição controlada. A via em que a resposta se opõe ou remove o sinal é o feedback negativo. A maioria dos sistemas do corpo é regulada pelo feedback negativo. Exemplos: o aumento da pressão sanguínea, a regulação da temperatura corporal, controle do volume sanguíneo pelo hormônio antidiurético (ADH), regulação da frequência cardíaca, amplitude da respiração, níveis sanguíneos de oxigênio e dióxido de carbono, controle da pressão arterial, secreção hormonal (controle das atividades dos túbulos semiferos, estrogênio e progesterona baixa secreção, cortisol secretado pelo córtex suprarrenal suprindo a secreção dos hormônios tróficos), concentração da glicose e secreção de insulina. Já o sistema de feedback positivo intensifica e reforça uma alteração em uma das condições controladas do corpo. O centro de controle envia comandos para um efetor que produz uma resposta fisiológica que aumenta ou reforça essa alteração inicial. A ação continua até que seja interrompida por algum mecanismo. Os mecanismos de feedback positivo geralmente controlam eventos que não são frequentes e que não necessitam de ajustes constantes. Eles disparam uma série de eventos que podem se prolongar e que quando iniciados tem efeito amplificador ou em cascata, correm para fora de controle e raramente são para promover o bem-estar do corpo, também conhecido como ciclo vicioso. Exemplos: o controle hormonal das contrações uterinas durante o trabalho de parto, estrogênio antes da ovulação, secreção do hormônio luteinizante (LH), coagulação sanguínea, geração de sinais nervosos criando o potencial de ação do nervo, diminuição de debito cardíaco e perda de sangue.
POTENCIAL DE AÇÃO
O potencial de ação representa o meio de comunicação do tecido nervoso com outros tipos de tecidos, em funções como coordenar um movimento ou secretar um hormônio na circulação sanguínea, dentre outras tantas atividades. São muitos os estágios que fazem essa geração do potencial de ação, podendo este ser iniciado a partir de vários estímulos físicos. Estímulos que criem PAs são aplicados constantemente, reduzindo a frequência de despolarização em função do tempo e, levando a célula à adaptação. Para transferir informação de um ponto para outro no sistema nervoso, é necessário o potencial de ação, ao iniciar em uma extremidade de um axônio apenas se propaga em uma direção e não retorna pelo caminho já percorrido. Eles são unidirecionais. Uma vez que a membrana axonal é excitável ao longo de toda sua extensão, o potencial de ação se propagará sem decaimento. A velocidade com a qual se propaga ao longo do axônio depende de quão longe a despolarização é projetada à frente do potencial de ação, o que, por sua vez, depende de certas características físicas do axônio. A presença de bainha de mielina acelera a velocidade da condução do impulso nervoso. A base dos potenciais de ação são os canais iônicos, controlados pela voltagem, presentes na membrana plasmática. É propagado com a mesma forma e amplitude ao longo de todo o axônio. Esse mecanismo ocorre quando: Um potencial de ação provocado em qualquer parte da membrana excitável em geral acaba excitando as porções adjacentes da membrana, resultando na propagação do potencial de ação por toda a membrana. A fibra nervosa em repouso normal, depois que ela é estimulada na sua porção central as cargas positivas são levadas pelos íons sódio que se difundem para o interior através das membranas despolarizadas e então por muitos milímetros em várias direções, ao longo do interior do axônio. Essas cargas positivas aumentam a voltagem limiar para o desencadeamento do potencial de ação. Em consequência os canais de sódio nessas novas áreas se abrem e o explosivo potencial de ação se propaga. Essa nova área despolarizada produz outros circuitos locais de fluxo de corrente nas áreas da membrana causando mais e mais despolarização. E aí o processo de despolarização percorre toda a fibra. Essa transmissão do processo de despolarização por fibra nervosa ou muscular é referida como impulso nervoso ou muscular.
 NEUROTRANSMISSORES
Os neurônios, no sistema nervoso são classificados bioquimicamente de acordo com os diferentes neurotransmissores sinápticos que secretam. Assim temos neurônios adrenérgicos, colinérgicos, dopaminérgicos, serotoninérgicos que secretam noradrenalina, acetilcolina (ach), dopamina e serotonina. Mas no SNA todos os neurônios pré-ganglionares, simpáticos e parassimpáticos, secretam acetilcolina. Porém os neurônios pós-ganglionares se relacionam de outra maneira: no sistema nervoso parassimpático estes neurônios são também colinérgicos, enquanto no sistema nervoso simpático eles são adrenérgicos. A acetilcolina é sintetizada a partir da colina e acetil-coenzima A. os neurônios que secretam ACh são chamados de colinérgicos que se dividem em nicotínicos e muscarínicos. Os receptores para os neurotransmissores são os canais iônicos dependente ligante ou receptores acoplados a proteína G. A serotonina é chamada também de 5-HT derivada do triptofano. Tirosina é convertida em dopamina, noradrenalina e adrenalina. A noradrenalina é o principal neurotransmissor da divisão simpática autônoma do SNP. Neurônios que secretam a noradrenalina são chamados de neurônios adrenérgicos ou noradrenérgicos. Já o principal neurotransmissor inibidor no encéfalo é o GABA. Ele abre canais de Cl permitindo a entrada de cloreto na célula. As catecolaminas aumentam o armazenamento de Ca²+ por meio da proteína reguladora, aumenta a forca da contração cardíaca e encurta a duração da contração. Os neurotransmissores são liberados de vesículas que estão ancoradas na zona ativa ao logo da membrana esperando um sinal para liberar seu conteúdo e outras são como um reservatório pertodos sítios de ancoragem. Eles são sintetizados no corpo celular ou no terminal axonal e são armazenados em vesículas sinápticas e liberados por exocitose quando um potencial de ação chega ao terminal axonal. A ação dos neurotransmissores é rapidamente finalizada pela recaptação dos mesmos pela célula, pela difusão para longe da sinapse ou pela degradação enzimática. Todos os neurotransmissores exceto o óxido nítrico ligam-se a tipos específicos de receptores, permitindo que um neurotransmissor tenha efeitos diferentes em tecidos diferentes. A sinalização neural tem sua curta duração, devido a rápida remoção ou á inativação dos neurotransmissores na fenda sináptica. Muitos deles são removidos do liquido extracelular por transporte de volta para a célula pré-sináptica ou para neurônios adjacentes ou para a glia.
REFLEXO CARDIACO
O coração desenvolve a função de uma bomba ejetora com capacidade de regular o seu débito, de acordo com as exigências do organismo. Ele precisa ser capaz de alterar seu estado contrátil na sua larga escala. O DC, pode ser regulado por mecanismos intrínsecos e extrínsecos. Os intrínsecos, envolvem a autorregulação heterométrica e homeométrica. O mecanismo de Frank-Starling (pré-carga) atua ciclo a ciclo controlando a função das quatro câmaras cardíacas. Também é chamado de auto-regulação heterométrica do coração, é uma regulação intrínseca, mediada por alterações do comprimento muscular. A importância da pré-carga na regulação da função cardíaca manifesta-se em várias situações: Em resposta a uma alteração do retorno venoso, no equilíbrio do débito dos dois ventrículos, reforço da função auricular para a manutenção do débito cardíaco e quando o volume cardíaco é inferior ao normal e em condições patológicas. A alteração do volume sanguíneo, não só afeta o DC de forma direta, pelo mecanismo de Starling, mas também desencadeia reflexos que alteram outros aspectos da função cardíaca e outras características do sistema vascular. Diversos outros fatores, especialmente a gravidade e a respiração, também regulam o débito cardíaco. No coração há uma distribuição semelhante de fluxo coronariano nas paredes internas e externas dos ventrículos. Sob condições funcionais em que aparece um aumento abrupto da pressão ventricular, há uma irrigação temporária deficiente, que se traduz em isquemia do segmento interno da espessura da parede ventricular. Como resultado dessa isquemia, a contratilidade é reduzida, resultando o aumento do volume ventricular e da pressão diastólica final da câmara contrátil. Por autorregulação do leito coronariano, essa condição é corrigida lentamente com a redistribuição do fluxo coronariano, provocando uma melhora na contratilidade, sendo o efeito Anrep. Já o efeito Bowditch ou treppe, é conhecido como "escada", aparece logo após a estimulação do músculo cardíaco, onde o coração exibe sucessivas contrações com a peculiaridade de ser de maior intensidade no seguinte e vários batimentos mais tarde alcançam um platô. Dois mecanismos fundamentam a ação inotrópica positiva do efeito: 1) aumento da concentração intracelular de sódio, seguido de ação reversa da proteína trocadora sódio/cálcio e consequente elevação do cálcio intracelular ([Ca]) e 2) acentuação da entrada de cálcio pelos canais lentos durante a fase 2 do potencial de ação. 
CONCLUSÃO
O desenvolvimento do estudo possibilitou uma análise melhor dos assuntos abordados. Além disso, também permitiu uma pesquisa em outras literaturas para assim se obter uma melhor compreensão. Tendo em vista que isso contribuirá grandemente para as avaliações a serem feitas além de contribuir satisfatoriamente para o conhecimento do nosso corpo e das alterações que acontece com os indivíduos hospitalizados. 
De um modo geral podemos constatar que o organismo não trabalha sozinho, como já mencionado pelo Profº Roberto ele trabalha em conjunto com os demais. E mais ainda, esse organismo é completamente competente e eficaz em certas etapas onde cria mecanismos, alterações e regulações que nos ajudam a manter a nossa homeostase. E mais ainda para cada ato, existe uma célula responsável para tal ação, potenciais de ação, estímulos, transmissões a serem realizadas. Onde um depende do outro, onde um interfere na ação do próximo que também pode inibir ou estimular os demais. O coração não poderia ser deixado de ser mencionado pois ele é o principal órgão do corpo humano, responsável por mandar sangue para todo o corpo por meio dos vasos sanguíneos, possuindo seus mecanismos aqui citados ajudando no controle do corpo humano. 
Faz-se necessário que além da abordagem das aulas ministradas, deve-se buscar novas fontes como pesquisas dos demais assuntos, pois assim será mais fácil o entendimento e a compreensão não só aspecto fisiológico mas uma ligação que existe entre as demais matérias estudadas e matérias que serão estudadas posteriormente.
 
BIBLIOGRAFIA
BERNE, R. M., LEVY, M. N., KOEPPEN, B. M. & STANTON, B. A. (2004). Fisiologia, 6ª ed., Ed. Elsevier, Rio de Janeiro, RJ. 
HERRERA E. Lupi, MARTINEZ E. Santos, SOLANO Javier F e ZARATE Julio (2007) Auto-regulação homeométrica no coração. O efeito Anrep. Possível papel no aumento da fisiopatologia da pós-carga do ventrículo direito, Arch Cardiol. Mex. vol.77 no.4 México out./dez. 2007, Disponivel em ttp://www.scielo.org.mx/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1405-99402007000400012, data de consulta 01/04/2018.
AIRES, Margarida de Mello – Fisiologia 4ª. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. 
SILVERTHORN, D.U. Fisiologia Humana: Uma abordagem integrada. 7ª.ed. Porto Alegre: Artmed, 2017
SILVERTHORN, D.U. Fisiologia Humana. 5ª.ed. Porto Alegre: Artmed, 2010
GUYTON, A.C.; HALL, J.E. Tratado de Fisiologia Médica. 12ª ed. Rio de Janeiro, Elsevier Ed., 2011.

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