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CASO 14 A 16 CPC CORRIGIDOS

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Aula 14
CASO CONCRETO:
Antônia e Joaquim são casados há 10 anos, na constância do matrimônio adquiriram uma casa de praia, uma casa de campo, o imóvel em que residem na cidade do Rio de Janeiro, três carros, aplicações financeiras com ações do Banco do Brasil dentre outros bens que Antônia não sabe especificar. Ocorre que o casal após diversas discussões resolveu se divorciar. Joaquim, com o objetivo de não partilhar os automóveis com Antônia a colocou-os à venda, em jornais de grande circulação local. Com o objetivo de resguardar os interesses de Antônia, qual Tutela Provisória de Urgência se enquadraria no caso? Fundamente e explique a sua resposta.
Resposta: Conforme o Art. 300, caput, do CPC, deixa claro que os requisitos comuns para a concessão da TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA CAUTELAR (repita-se: seja ela antecipada ou cautelar) são:
I) probabilidade do direito (fumus boni iuris);
II) perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo (periculum in mora).
Visto que a tutela são: satisfazer (“antecipada”) e assegurar (“cautelar”)
QUESTÃO OBJETIVA 1
São requisitos da Tutela Provisória de Urgência Antecipada:
Verossimilhança e periculum in mora.
Prova inequívoca e fumus boni iuris.
Fumus boni iuris e pericurum in mora. (Art. 300, caput, do CPC)
Verossimilhança, prova inequívoca e fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação.
Verossimilhança e prova inequívoca.
QUESTÃO OBJETIVA 02:
Sobre a nulidade absoluta é correto afirmar:
De acordo com as regras determinadas pelo NCPC sobre as Tutelas de Urgência Cautelar e Antecipada é correto afirmar:
Não existe pelo NCPC processo autônomo cautelar.
Perante o NCPC desapareceu a possibilidade de Tutela cautelar antecedente.
Perante o NCPC desapareceu a possibilidade de Tutela antecipada antecedente.
Perante o NCPC desapareceu a possibilidade de Tutela cautelar incidental.
O NCPC criou capítulo próprio para o processo cautelar autônomo
Aula 15
CASO CONCRETO:
A correta atribuição de valor à causa é de grande relevância para o desenvolvimento regular do processo, interferindo em todas as suas fases e em institutos, como competência, rito processual, honorários de sucumbência, multas, custas processuais. Com base nesse postulado, responda, de forma fundamentada, aos seguintes questionamentos. Para as ações que têm conteúdo econômico imediato, qual a regra geral de atribuição de valor à causa? 
Resposta: A resposta ao primeiro questionamento deve estar fundamentada na interpretação sistemática dos Arts. 258 e 259 do CPC e na clássica lição doutrinária de que, para as ações que tenham conteúdo econômico imediato, “o valor da causa deve corresponder à vantagem econômica que se quer obter com o processo” (Alexandre Freitas Câmara. Lições de direito processual civil. Rio de Janeiro: Lúmen Juris, 2006, p. 329).
 Se a causa não tem valor patrimonial aferível, como deve ser preenchido pelo autor o requisito previsto no art. 319, V, do NCPC (valor da causa)? 
Resposta: A resposta à segunda indagação deve estar embasada, também, na interpretação sistemática dos Arts. 258 e 259 do CPC e na lição da doutrina clássica, segundo a qual “ainda que a causa não tenha valor patrimonial aferível, deverá ser indicado valor ainda que para outros efeitos” (Nelson Nery Júnior e Rosa Maria de Andrade Nery. Código de Processo Civil comentado. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2005, p. 429).
Como o réu pode insurgir-se contra a incorreta atribuição de valor à causa pelo autor? 
Resposta: Quanto ao terceiro questionamento, deve-se apontar a impugnação ao valor da causa, prevista no Art. 261 do CPC “O réu poderá impugnar, no prazo da contestação, o valor atribuído à causa pelo autor. A impugnação será autuada em apenso, ouvindo-se o autor no prazo de 5 (cinco) dias. Em seguida o juiz, sem suspender o processo, servindo-se, quando necessário, do auxílio de perito, determinará, no prazo de 10 (dez) dias, o valor da causa” bem como o instrumento jurídicoprocessual de que deve se utilizar o réu para se insurgir contra a incorreta atribuição de valor à causa pelo autor.
QUESTÃO OBJETIVA 1
Concurso TJ/RJ Técnico 2014. NÃO se refere a um requisito da petição inicial:
O órgão judicial ao qual é dirigida.
O dispositivo legal aplicável ao caso. (Art. 39, 282 e 283 do CPC)
O pedido, com as suas especificações.
O valor da causa.
O endereço em que o advogado deverá receber intimação
QUESTÃO OBJETIVA 2
A petição inicial será indeferida, exceto na hipótese:
For inepta.
For verificada a incompetência absoluta do juízo.
A parte for manifestamente ilegítima.
O autor carecer de interesse processual
Aula 16
CASO CONCRETO:
Roberto propôs ação de anulação de negócio jurídico em face de Mauro. O juiz reconheceu a alegação de decurso do prazo prescricional suscitada pelo réu no processo. Qual foi o ato processual praticado pelo Juiz? Resposta: Extinção do processo, devido o reconhecimento do prazo decadencial, conforme Art. 332, §1º do CPC “O juiz também poderá julgar liminarmente improcedente o pedido se verificar, desde logo, a ocorrência de decadência ou de prescrição. ” 
Trata-se de hipótese de extinção do processo? Se afirmativo essa extinção seria com ou sem resolução do mérito? Justifique a sua resposta. Resposta: Art. 487. Haverá resolução de mérito quando o juiz:
II – decidir, de ofício ou a requerimento, sobre a ocorrência de decadência ou prescrição.
QUESTÃO OBJETIVA 1
TJ/RJ. Execução de Mandados 2014 41. Vitor Santos ajuizou ação de investigação de paternidade em face de Julio Lima, alegando que este é seu pai. Ao término da fase probatória da instrução, restou cabalmente demonstrado que Julio Lima não é pai de Vitor Santos. Nessa situação, o juiz deve proferir sentença encerrando o procedimento:
Sem resolução do mérito, por ilegitimidade passiva;
Sem resolução do mérito, por ilegitimidade ativa; (Art. 267, inc. VI, do CPC)
Sem resolução do mérito, por ilegitimidade em ambos os polos do processo;
Com resolução do mérito, por improcedência do pedido;
Com resolução do mérito, por perda do objeto.
QUESTÃO OBJETIVA 2
40° Exame da Ordem 1° Fase. Assinale a opção correta no que se refere à extinção do processo.
A desistência da ação bem como a renúncia do direito acarreta a extinção do	processo sem julgamento de mérito.
A existência de coisa julgada anterior acarreta a extinção do processo com julgamento de mérito.
A extinção do processo sem julgamento de mérito acarreta a coisa julgada formal. (Art 267 do CPC) 
Havendo o reconhecimento da prescrição, o processo é extinto sem julgamento de mérito

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