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Caso Concreto 11 - Penal IV

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Caso concreto semana 11 
a) condutas omissivas e comissivas. Conforme os ensinamentos d e 
Ricardo Antônio Andreucci, o elemento subjetivo dos crimes de 
sonegação fiscal consiste na vontade livre e consciente de praticar 
as condutas típicas, a saber as do Art 1º e 2º da Lei nº 
8.137/90: Art. 1° Constitui crime contra a ordem tributária 
suprimir ou reduzir tributo, ou contribuição social e qualquer 
acessório, mediante as seguintes condutas: I - omitir informação, ou 
prestar declaração falsa às autoridades fazendárias; II - fraudar a 
fiscalização tributária, inserindo elementos inexatos, ou omitindo 
operação de qualquer natureza, em documento ou livro exigido pela lei 
fiscal; 
III - falsificar ou alterar nota fiscal, fatura, duplicata, nota de venda, 
ou qualquer outro documento relativo à operação tributável; IV - 
elaborar, distribuir, fornecer, emitir ou utilizar documento que saiba 
ou deva saber falso ou inexato; V - negar ou deixar de fornecer, 
quando obrigatório, nota fiscal ou documento equivalente, relativa a 
venda de mercadoria ou prestação d e serviço, efetivamente realizada, 
ou fornecê-la em desacordo com a legislação. Art. 2° Constitui crime 
da mesma natureza: (Vide Lei nº 9.964, de 10.4.2000) I - fazer 
declaração falsa ou omitir declaração sobre rendas, bens ou fatos, ou 
empregar outra fraude, para eximir-se, total ou parcialmente, de pagamento 
de tributo; II - deixar de recolher, no prazo legal, valor de tributo ou 
de contribuição social, descontado ou cobrado, na qualidade de sujeito 
passivo de obrigação e que deveria recolher aos cofres públicos; III - 
exigir, pagar ou receber, p ara si ou para o contribuinte beneficiário, 
qualquer percentagem sobre a parcela dedutível ou deduzida de imposto 
ou de contribuição como incentivo fiscal; IV - deixar de aplicar, ou 
aplicar em desacordo com o estatuído, incentivo fiscal ou parcelas de 
imposto liberadas por órgão ou entidade de desenvolvimento; V - utilizar 
ou divulgar programa de processamento de dados que permita ao 
sujeito passivo da obrigação tributária possui r informação contábil 
diversa daquela que é, por lei, fornecida à Fazenda Pública. 
b) A tese defensiva apresentada no habeas corpus é de que há 
necessidade que se tenha uma decisão definitiva no procedimento 
administrativo-fiscal em trâmite, isso tudo com base na Súmula 
Vinculante nº 24 do Supremo Tribunal Federal: “Não s e tipifica crime 
material contra a ordem tributária, previsto no art. 1º, incisos I a IV, 
da Lei nº 8.137/90, antes do lançamento definitivo do tributo. O qual 
corroborou o seguinte precedente da referida súmula: HABEAS CORPUS 
85.185-1 SÃO PAULO da relatoria do M IN. CEZAR PELUSO. 
EMENTAS: 1. COMPETÊNCIA CR IMINAL. Habeas corpus. 
Impetração contra decisão de ministro relator do Superior Tribunal de 
Justiça. Indeferimento de liminar em habeas corpus. Rejeição de 
proposta de cancelamento da súmula 691 do Supremo. Conhecimento 
admitido no caso, com atenuação do alcance do enunciado da súmula. 
O enunciado da súmula 691 do Supremo não o impede de, tal seja a 
hipótese, conhecer de habeas corpus contra decisão do relator que, em 
habeas corpus requerido ao Superior Tribunal de Justiça, indefere 
liminar. 2. AÇÃO PENA L. Tributo. Crime contra a ordem tributária, ou 
crime tributário. Procedimento administrativo não encerrado. Pendência de 
recurso administrativo. Lançamento não definitivo. Delito ainda não 
tipificado. Jurisprudência assentada do Supremo. Constrangimento ilegal 
caracterizado. Extinção do processo. HC concedido de ofício para esse 
fim. Pedido prejudicado. Crime contra a ordem tributária não se 
tipifica antes do lançamento definitivo de tributo devido. 
Objetiva 
Alternativa A

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