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Desafio Setembro2015 corrigido

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Curso Serviço Social – Segundo Semestre
Desafio Profissional 
As transformações do Serviço Social de histórico para contemporâneo.
Disciplinas Norteadoras: 
Fundamentos Históricos e Teóricos-Metodológicos do Serviço Social I 
Formação Social, Econômica e Política do Brasil.
Ana Fabiana da Silva			RA 2816709451
Angela Zaretzki Tomaz			RA 2869932729
Carmelita Aparecida de Campos		RA 0135452248
Kelli Cristina Torres da Silva		RA 2816843469
Leda Ferreira Lima				RA 2862935960
Sueli Aparecida da Silva			RA 1221388079
Professora Tutora a Distância: Rebeca Barbosa de Oliveira.
Professora Tutora Presencial: Adilana Goulart Silva Ovando.
Santo André, 20 de Setembro de 2015.
Sumário
Introdução 											 3
Passo 1 - O Assistente Social na década de 80 e suas observâncias. 		4-6
Passo 2 - Lutas e avanços do Serviço Social contemporâneo.	 	7-8
Passo 3 - Diferenças e igualdades diante da evolução da profissão. 		9-10
Conclusão 											11
Referências Bibliográficas 								12
	Introdução
	Segundo Martinelli,
 “A origem do Serviço Social como profissão tem, pois, a marca profunda do capitalismo e do conjunto de variações que a ele estão subjacentes – alienação, contradição, antagonismos – pois foi neste vasto caudal que ele foi engendrado e desenvolvido” (MARTINELLI, 2007, p. 66). 
	Diante desta afirmação vislumbramos a origem da profissão que se coloca de forma mais intrínseca nas questões humanas e sociais, buscando a evolução, estimulando o entendimento entre o público e o privado.
	Como indicativo desta época podemos ressaltar a relação entre a alienação e a crítica quanto ao profissional Assistente Social, este, que buscava colocar sua força de ação com o intuito de influenciar a aceleração das mudanças que estavam ocorrendo no cenário profissional.
	A profissão do Assistente Social sofreu grande impacto com as mudanças vividas não apenas no Brasil, mas em todo o cenário mundial, grandes mudanças em seu entorno, trouxe a profissão, uma postura nova e readequada de todos seus aspectos; o profissional foi levado pelo mar de mudanças, vivido em todo o mundo, posicionando-se diante das mazelas da sociedade e se tornando ainda mais imprescindível no que tange seu aspecto de cunho social, considerando a base de fundamentação sócio-histórica da questão social sem se prender a rótulos e paradigmas.
	
	Passo 1 - O Assistente Social na década de 80 e suas observâncias.
	Diante de seu histórico de serviliência quanto a profissão, o Assistente Social traz desde o inicio o assistencialismo atrelado a profissão, vista como ajuda, se manteve por longo período, o profissional, subjugado às intervenções da burguesia capitalista; levando os interesses burgueses ao proletariado de forma sutil com o desejo de ser aceito de forma plena.
	O profissional formado com estes valores carrega em si o estigma de servir os burgueses sem objetivo real de melhora do atendido, apenas prestando pequenos auxílios como prática profissional nos primórdios da prática.
	A profissão se fechou diante das mudanças drásticas sofridas na sociedade mundial, onde buscou se reconceituar, renovando seus valores, se aprofundando na essência da profissão e transformando o agente social em assistente social, legitimando a profissão.
	O significado do movimento de reconceituação para o Serviço Social, aponta uma direção de mudanças, baseada no desprendimento do conservadorismo e das técnicas importadas do Serviço Social Norte-Americano. Este movimento que surge com a necessidade de aprimorar as práticas profissionais quanto a atual situação do país e rompendo com o conservadorismo, construindo novos métodos e técnicas a partir das necessidades populares, para um agir profissional com identidade própria, condizente com a realidade social.
	O Movimento de Reconceituação foi o ponto de partida desencadeando a ruptura com o conservadorismo e seguindo para o método crítico e investigativo, uma renovação teórica, prática, social, com propostas de intervenção e compreensão da realidade social, sendo questionador da ordem dominante. Desta forma se fundamentou e ocorreu com a aproximação ao Marxismo, mas uma forma banal no agir surgiu, por conta da censura no transcorrer do movimento, devido ao contexto da ditadura Militar.
	"Um notável movimento de renovação do Senso Social surge nas sociedades latino-americanas, a partir da década de 1960, com manifestação e denúncias e contestações do "Serviço Social Tradicional"” (SlLVA, 2002). Havia uma desagregação da categoria entre Revolucionários e Conservadores, um buscando uma Modernização Conservadora e o outro uma renovação transformadora para construção de uma nova ordem societária. 
	A importância do Movimento de Reconceituação para o Serviço Social brasileiro traz a transformação, a renovação do agir profissional que buscando uma formação qualificada, com técnicas mais apropriadas junto com bases teóricas e cientificidade para a profissão. Todas essas questões geram a Reforma Curricular e conduzindo a novos destinos, as organizações profissionais, a intervenção profissional expressando o Código de Ética Profissional; assim fez uma escolha objetiva pela defesa da classe trabalhadora e de seus interesses.
	Neste período de grandes lutas ideológicas vemos forças externas que levam o profissional de Serviço Social a questionar sua forma de trabalho, tendo como base a reconceituação e todos os argumentos que o acompanhavam, a renovação crítica do serviço social brasileiro trouxe de forma recorrente conquistas devido a forma que os profissionais lidaram com essas importantes mudanças; a interação com outros países através de intercâmbios com problemáticas comuns explicitou novas dimensões políticas da ação do profissional levando inclusive ao início do pluralismo profissional.
	O movimento de reconceituação do Serviço Social tornou-o mais próximo da realidade da sociedade, revendo de forma crítica a profissão, construindo uma nova proposta de ação profissional direcionada aos interesses diretos da população, buscando transformação social.
	Os avanços e desafios inerentes ao Serviço Social, tendo como direção a instrumentalidade no auxílio diante do fazer profissional cotidiano visualizando suas dimensões, assim como a diferença entre instrumentos de trabalho utilizados pelo Assistente Social no exercício da prática e instrumentalidade. 
	A atuação do Assistente Social na contemporaneidade se estabelece em seu código de ética, como projeto ético político, seguindo o movimento de reconceituação, superando a visão unilateral que havia sobre a profissão, gerando em seu cotidiano um trabalhar comprometido com o acesso aos direitos, buscando a legitimação social da profissão com o intuito de melhoria palpável no que tange as relações sociais e profissionais.
	Passo 2 - Lutas e avanços do Serviço Social contemporâneo.
	Com o Conselho Federal de Educação em 1982, a vida cotidiana passou a fazer parte das discussões no âmbito do serviço social, o que agregou grande valor a visão da profissão; com a influência de vários autores renomados, principalmente Marx; a renovação da profissão ocorreu de forma crítica, trazendo o papel de educador para a profissão; o que também alavancou a elaboração de um novo Código de Ética Profissional em 1986, ressaltando pontos significativos no processo de ruptura profissional nos aspectos político e teórico com influência direta do pensamento marxista.
	A necessidade de renovação e de estabelecer novos parâmetros diante da nova posição social popular, onde o papel do assistente social deixou de lado o assistencialismo e tomou outro rumo, mais eficaz e eficiente do ponto de vista do usuário e de seu trabalhador, agora visto assim, como trabalhador, profissional do Serviço Social.
 	Estabelecendo normas e regras a direcionar o profissional do Serviço Social e todo seu planejamento para atuação como agente de mudança da sociedade e não mais apenas mero expectador das desigualdadessociais e econômicas, a nova visão sobre o profissional e seu trabalho, fomentaram mudanças mais profundas na sociedade do que inicialmente imaginadas, trazendo aspectos antes nunca imaginados para a profissão, agente de mudança real, levando a população em risco social a seus direitos de forma clara e direta, buscando alavancar a independência familiar com incentivos públicos e outros mantidos por Ongs, agora regulamentadas por lei, e mesmo iniciativas privadas.
	O trabalho do Assistente Social na contemporaneidade nem de longe se parece com o realizado no início da profissão, o instrumental e os suportes disponibilizados são outros; hoje o profissional é reconhecido como tal, buscando implementar as políticas públicas vigentes.
	 	
“a intervenção profissional de Assistente Social não pode ter como horizonte somente a execução das atividades arroladas nos documentos institucionais, sob o risco de limitar suas atividades à ‘gestão da pobreza’ sob a ótica da individualização das situações sociais e de abordar a questão social a partir de um viés moralizante.” (CFESS, 2009, P.5),;	
	De acordo com essa citação, podemos afirmar que o profissional precisa visualizar de forma crítica os processos e relações sociais em sua totalidade, analisando, apreendendo e compreendendo o significado da profissão em todo seu envolvimento sócio-histórico, interagindo com as possibilidades conjuntamente com a realidade.
 
	Passo 3 - Diferenças e igualdades diante da evolução da profissão. 
	O Serviço Social é uma profissão da qual o processo de construção não aconteceu de forma continua e direta.
	Onde o intuito da profissão é a execução de políticas públicas e de programas sociais voltadas para o bem estar coletivo e a integração do indivíduo na sociedade. Tem um quadro diferenciado na atuação profissional devido ao contexto no processo de restauração da democracia que passaram por um período de autoritarismo.
	Aqui apresentado por duas profissionais do Serviço Social Gisele e Maria, profissionais formadas em épocas diferenciadas, cada qual com sua particularidade. 	Estavam num cenário contra a ditadura, a pobreza e a repressão. Gisele formada na década dos anos 80 vive dentro de um contexto onde o processo de restauração da democracia passava por um período de autoritarismo. A crise econômica do país e as dificuldades do regime militar agravaram-se, comprometendo o modelo de crescimento econômico. Os movimentos sociais
	A partir de 1980, houve a aproximação do Serviço Social com a teoria social crítica que levando a uma ruptura com o tradicional conservadorismo profissional.
	E pós a Constituição de 1988 que afirma o direito dos cidadãos brasileiros a um conjunto de direitos no ambiente das políticas sociais o tripé da assistência social se torna real (Saúde, Previdência e Assistência Social). Os profissionais de serviço social iniciam o processo de ultrapassagem da condição de “executadores” de políticas sociais, para “assumir” posições de planejamento e gestão dessas políticas. 
	E dentro de uma nova conceituação, constroem-se novos métodos e técnicas a partir das necessidades populares, para um agir profissional com identidade própria.
	Fazendo com que o Assistente Social aproxime-se mais da realidade da sociedade, buscando uma transformação social. Um cotidiano comprometido com o acesso aos direitos, com a intenção de legitimação social da profissão.
	O que veio favorecer Maria quando se forma nos anos 2000. Desta forma já interage com um quadro profissional diferenciado onde pode contar com muitos benefícios profissionais. Com novos meios tecnológicos, uma economia tranquila. Quando a doutrina proposta pelos economistas começa a enfraquecer.
	Agora o profissional do Serviço Social não é mais um simples expectador das desigualdades sociais e econômicas, levando a população em risco social a ter seus direitos de forma clara e direta.
	Os assistentes sociais podem agora contar com uma profissão com novas dimensões numa possibilidade crítica e interventiva, mesmo tendo ainda um processo de globalização em andamento.
Maria a Assistente Social formada nos meados dos anos 2000 pode contar com a Política Nacional de Assistência Social – PNAS de 2004 que sugeri uma nova arquitetura institucional com a criação de um Sistema Único de Assistência Social ‐ SUAS. 
O SUAS é composto por um conjunto de serviços, programas, projetos e benefícios no domínio da assistência social. É um modo de administração compartilhada, que divide responsabilidades para estabelecer, regular, manter e expandir ações de assistência social. 
	Conquista do profissional do Serviço Social é reconhecido como tal, buscando implementar as políticas públicas vigentes.
	Conclusão
	Com esse desafio podemos vislumbrar que os movimentos sociais vêm acompanhando os passos democráticos de diversas nações, inclusive do Brasil, nas últimas décadas, de forma clara se faz presente cotidianamente em contextos expressivos, principalmente nas questões que envolvem as conquistas sociais. 
	Podemos observar a forma como se consiste no mecanismo que os cidadãos utilizam, para cobrar e ser utilizador de seus interesses e desejos coletivos por toda história, as principais conquistas sociais dependeram da organização e mobilização da sociedade civil. 
	Voltar à trajetória histórica dos movimentos sociais no Brasil é sem dúvida necessária para compreender a sua relevância no processo democrático. Com intensas lutas, manifestação e movimentação social, muitos direitos foram conquistados. Desta forma, do interesse coletivo, por meio de movimentos sociais, a sociedade conseguiu de certo modo, atingir diversas oportunidades e efetivar seus anseios sociais diante da lógica do capital opondo-se ao domínio deste. 
	Por fim se alavancam discussões em torno da democracia participativa na sociedade brasileira, enfatizando a importância da participação social diante do processo de redemocratização do país com novas questões em pauta nas relações Estado-Sociedade.
	A profissão de Assistente Social e o profissional da Assistência Social se moldaram ao longo dos tempos, se adaptando e se renovando diante de cada adversidade, transportando através do tempo toda bagagem possível para sua reconceituação, o resultado é assustador em vistas aos primórdios, onde vislumbramos anteriormente alienados cumpridores de ordens para atualmente agentes gestores de suas próprias histórias, influenciando a melhora gradativa e crítica da sociedade atual. 
Bibliografia
	BRASIL, Parâmetros para a atuação do Assistente Social – CFESS, Disponível em http://www.cfess.org.br/arquivos/Parametros_para_a_Atuacao_de_Assistentes_Sociais_na_Saude.pdf; visualizado em 15/09/2015.
	MARCUSSO, Marcus Fernandes; VIEIRA, Lívia Carolina. Formação social, econômica e política do Brasil: As bases da colonização do Brasil. Caderno de Atividades. Valinhos: Anhanguera Educacional, 2014.	
	MARÇAL, Rosana Beatriz Getúlio; GETÚLIO, Valquíria Aparecida. Os avanços e desafios do Serviço Social na contemporaneidade e a importância da instrumentalidade no exercício da prática profissional- RT, VOL 4, NO 1 (2011) Disponível em www.uftm.edu.br › Capa › EDIÇÃO ESPECIAL visualizado em 10/09/2015		
	MARTINELLI, Maria Lúcia. Serviço Social: Identidade e Alienação. 16ª Ed. São Paulo: Cortez, 2011	
	REGO, José Márcio; MARQUES, Rosa Maria (Orgs.). Formação econômica do Brasil. 2.ed. São Paulo: Saraiva 
	SILVA, Flavia Vieira Da; ALMADA, Claudia Lisiane Dornelles; ROCHA ,Tiago Goia Da; GÓIN, Mariléia. Uma análise sobre o Movimento de Reconceituação e sua contribuição para o Serviço Social na América Latina – Jornal Anais do Salão Internacional de Ensino, Pesquisa e Extensão V.6, n.1 (2014) disponível em 
 http://seer.unipampa.edu.br/index.php/siepe/article/view/3009 visualizado em 01/09/2015

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