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menopausa precoce

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INTRODUÇÃO
 O trabalho a seguir tem como objetivo abordar o impacto psicológico que a menopausa precoce causa na mulher. Ela acontece antes dos 40 anos de idade devido a algum fator que impeça os ovários de funcionarem corretamente.
 São muitos os aspectos psicológicos que a menopausa precoce pode causar, incluindo depressão e ansiedade como os mais comuns.
JUSTIFICATIVA
 É importante que o tema "menopausa precoce" seja abordado, pois passar pela menopausa não é algo muito fácil, ainda mais se for antes da idade normal, e é de extrema importância que haja um agrupamento de informações acerca do tema, tanto para ajudar a entender as mulheres que estão nessa situação quanto para poder passar para outras pessoas durante o dia-a-dia o resultado do que aprendemos com este trabalho. 
DESENVOLVIMENTO
Menopausa precoce ou Falência Ovariana Prematura 
 A falência ovariana prematura (FOP) é a perda temporária ou definitiva da função gonadal, que produz hormônios, o que acontece após a primeira menstruação e antes dos 40 anos de idade. Caracteriza-se pela diminuição do número de folículos (óvulos) e, consequentemente, gera alteração hormonal.
 A menopausa precoce pode ser induzida ou surgir naturalmente, provocando sintomas inesperados. Descobrir as diferenças e os sinais quando ela estiver se apresentando é o primeiro exercício de viver bem com os sintomas. Embora a menopausa esteja associada normalmente às mulheres na faixa etária entre 45 e 55 anos de idade, ela pode surgir bem mais cedo. 
 Menopausa precoce é quando uma mulher deixa de menstruar muito antes dos 40 anos de idade. Manifesta-se com sintomas muito semelhantes à menopausa dita normal, mas não se iguala pela grande diferença na intensidade dos mesmos. 
 Inexistem sintomas que antecedem o final do ciclo dos períodos menstruais. A maioria tem idade da menarca, história menstrual e, possivelmente, fertilidade normal antes do aparecimento dos sintomas da FOP. Uma apresentação comum é a falha ao retomar a menstruação após a gravidez ou ao parar de tomar a pílula anticoncepcional oral. Embora o diagnóstico precoce da FOP seja importante para a prevenção da osteoporose e, possivelmente, a prevenção da doença cardíaca coronariana, muitas mulheres têm um atraso significativo no diagnóstico (cerca de cinco anos). Além disso, mais de 50% das jovens com FOP relataram ter consultado três ou mais clínicos antes de testes de laboratório finais.
 Os estudos e pesquisas em torno do assunto são intensos e são várias as causas que se conhece da FOP, dividindo-se assim:
- Menopausa natural: 
 É provável que apresente fatores genéticos na sua origem, se houver três ou mais casos na família. Há ainda fatores imunológicos que, quando surgem doenças autoimunes, o organismo produz auto-anticorpos que atacam os ovários, provocando a sua degeneração e, consequentemente, a menopausa.
- Menopausa induzida:
 Relaciona-se, diretamente, com cirurgias e tratamentos de quimioterapia e radioterapia. Menopausa cirúrgica ou induzida é aquela que procede da remoção dos ovários em consequência de tumores ou quistos localizados nos mesmos, mas também devido à endometriose ou a graves doenças da pélvis. Quando o diagnóstico médico não for conduzido a retirada dos ovários, ao associar tratamentos quimio-radioterápicos podem danificar os ovários permanentemente.
- Histerectomia:
 É bem comum a prática de retirar parte ou a totalidade do útero como prevenção às doenças dos ovários no futuro. Esse procedimento pode ser outra fonte do surgimento da menopausa precoce, tendendo a aparecer até cinco anos antes da fase considerada normal. 
- Menopausa falsa ou reversível:
 Alguns tratamentos utilizados para combater a endometriose, o cancro da mama ou as fibroides, podem causar sintomas relativos a menopausa. Estes sintomas desaparecerão com a suspensão ou conclusão do tratamento, tratando-se, portanto, de uma menopausa falsa ou reversível. 
 Sintomaticamente, a menopausa precoce tem os mesmos aspectos da menopausa em geral, embora a diminuição da libido e os afrontamentos sejam mais fortes na menopausa precoce induzida. A menopausa precoce expõe à mulher a infertilidade, podendo ser uma fase muito sofrida se ela ainda não teve filhos. Somando a esse sofrimento, ela poderá ter uma possível frigidez, causando estados depressivos. Se pensarmos que é difícil passar por essa fase estando na idade adequada já com filhos ou simplesmente preparada pro que esta por vir, por saber que vai acontecer, imagine no caso de uma mulher jovem que nem pensa em menopausa, que talvez planeje ser mãe e não pode. Passar por isso precocemente é duplamente ruim, pois há casos de mulheres tendo sua menopausa no auge de seus 28 anos, o que ocasiona uma serie de problemas psicológicos. Se a mulher ainda tiver óvulos de reserva durante esse período inicial pode-se fazer tratamento com medicamentos para induzir a ovulação, contudo, são poucas as chances que essas mulheres têm de engravidar.
 Além disso, uma das consequências da menopausa é a falta de libido, o que numa mulher jovem pode ser devastador, segundo a sexóloga do Instituto de Sexologia de Barcelona, Francisca Molero: "Quando se fala da parada da atividade sexual, não por uma causa voluntária mas sim por algo que a impede, há estudos muito interessantes, como os de Els Pazmany, de 2014, que abordam os efeitos sobre a autoestima da pessoas ou a ideia do autoconceito, aumentando o estado de depressão e ansiedade."
 O médico deve ser consultado na primeira suspeita de menopausa precoce. Descartando uma gravidez, o que altera o ciclo menstrual, possivelmente o médico indicará a realização de exames hormonais.
 Para tratar a menopausa, seja precoce ou não, a terapia hormonal de substituição é o tratamento habitualmente mais usado. 
 Como prevenção as mulheres devem adotar estilo de vida saudável, habituando-se a prática de exercícios físicos e uma adequada reeducação alimentar, alinhando a isso, a não ingestão de álcool e uso do tabaco, o que são extremamente necessários para uma longevidade.
 Em reportagem, a Revista Veja (11 Maio 2017), diz que: 
“Vitamina D reduz risco de menopausa precoce, revela estudo
 Segundo pesquisa da Universidade Harvard, o consumo de vitamina D e leite de vaca pode contribuir para retardar o processo.
 Uma alimentação rica em peixes oleosos, como salmão, atum e sardinha, e ovos – ricos em vitamina D – pode evitar a menopausa precoce. De acordo com estudo publicado no periódico científico American Journal of Clinical Nutrition, o consumo de vitamina D através de alimentos e suplementos pode reduzir o risco da menopausa antes dos 45 anos em até 17%. Já os alimentos ricos em cálcio mostraram uma redução de 13%.
Estudos anteriores já haviam sugerido que a vitamina pode retardar o envelhecimento dos ovários. Cerca de uma a cada dez mulheres enfrenta a fase da menopausa precoce – antes dos 45 anos -, aumentando os riscos de osteoporose, doenças cardíacas e diminuindo a fertilidade.
O estudo
 Pesquisadores da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, analisaram 116.430 mulheres que trabalharam na área da saúde durante duas décadas. Durante esse período, as participantes registraram sua dieta em cinco ocasiões e 2.041 mulheres entraram na menopausa.
Resultados
 Os resultados, levando em conta peso e histórico de amamentação, revelaram que aquelas que consumiram maior quantidade de vitamina D apresentaram um risco 17% menor para a antecipação do período fisiológico do que as outras. Já o consumo de cálcio foi associado a uma redução de 13% na probabilidade de menopausa precoce.
 Acredita-se que o consumo de cálcio relacionado a redução da menopausa precoce pode ser explicada pela quantidade de hormônios no leite de vaca, retardando as mudanças hormonais naturais da mulher.
 Em relação à vitamina D, segundo os autores, existem boas evidências de que a substância acelere a produção de hormônios que retardam o envelhecimento ovariano e a idade em que a mulher perde a capacidadereprodutiva. Isso é importante pois a menopausa surge justamente quando a mulher não produz mais óvulos.
“Acreditamos que o cálcio poderia influenciar, também, a idade ovariana porque no leite está presente hormônios como a progesterona, que pode ajudar a reduzir esses riscos“, explicou Alexandra.
Nos Estados Unidos, leite e queijo são fortificados com vitamina D. Segundo os pesquisadores, foram os laticínios os principais alimentos que indicaram a redução do risco de menopausa precoce e o resultado poderia ser diferente em outros países. “No entanto, mais pesquisas são necessárias para comprovar se a ingestão de suplementos de vitamina D realmente afeta o atraso da menopausa.”
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://www.scielo.br/pdf/abem/v58n2/0004-2730-abem-58-2-0132.pdf
http://vivermenopausa.com/artigos/menopausa-precoce-chega-cedo-sem-avisar
https://veja.abril.com.br/saude/vitamina-d-reduz-risco-de-menopausa-precoce-revela-estudo/

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