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Estudos D. Familia Mauro NP1

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CAPÍTULO VII 
Das Provas do Casamento – 
 Prova-se o casamento pela certidão de registro, além disso, há uma teoria 
interessante próxima ao Direito penal que diz que não se duvida do 
casamento de pessoas que na posse do estado de casado e se mortas os 
filhos precisa fazer prova do casamento. Casamento do brasileiro que se 
casa no estrangeiro é provado pela certidão consular. Depois que se casa 
não se usa mais a certidão de nascimento, só de casamento. Irá usar 
certidão de nascimento se possivelmente no pedido de nacionalidade, além 
disso somente usara a certidão de casamento, seja com a declaração de 
divorcio atestada no verso ou seja com o atestado de óbito do cônjuge 
também no verso. 
• PROVA DIRETA: ordinária. Registro em Cartório. 
Art. 1.543, CC. E SE PERDER A CERTIDÃO? Tira a 
segunda via. Por algum motivo pode ocorrer o extravio 
do registro (inundação, incêndio, pane no sistema de 
informática). Surgindo a prova indireta. 
• PROVA INDIRETA (supletória): se dá mediante a 
Ação de Justificação de Casamento (jurisdição 
voluntária – o juiz não está adstrito ao princípio da 
legalidade, decidindo por equidade, art. 1109, CPC) 
pendente de produção de provas que o 
casamento existiu: provas documentais (fotos, 
filmagem), provas testemunhais (autoridade que 
celebrou). Qualquer meio de prova possível e lícito. 
Art. 1547, CC. Regra do in dubio pro casamento, 
havendo dúvida entre as provas, julga-se pelo 
casamento. 
 
Art. 1.543. O casamento celebrado no Brasil prova-se pela certidão do 
registro. 
AULA DIA 
12∕03∕2018 
Parágrafo único. Justificada a falta ou perda do registro civil, é 
admissível qualquer outra espécie de prova. 
Começamos a fala de In dubio pro Casamento (havendo dúvida entre as 
provas, julga-se pelo casamento. ). Na condição já explicada, morto os 
cônjuges os filhos precisam fazer provas do casamento. O casamento do 
Brasileiro casado no exterior é provado por certidão consular. Após 
casados só se usa certidão de casamento, seja com a declaração do divorcio 
ou do óbito. 
Art. 1.544. O casamento de brasileiro, celebrado no estrangeiro, 
perante as respectivas autoridades ou os cônsules brasileiros, deverá ser 
registrado em cento e oitenta dias, a contar da volta de um ou de ambos os 
cônjuges ao Brasil, no cartório do respectivo domicílio, ou, em sua falta, no 
1oOfício da Capital do Estado em que passarem a residir. 
Esse retorno é com animus permanente, não como uma mera visita a 
parentes. 
Art. 1.545. O casamento de pessoas que, na posse do estado de 
casadas, não possam manifestar vontade, ou tenham falecido, não se pode 
contestar em prejuízo da prole comum, salvo mediante certidão do Registro 
Civil que prove que já era casada alguma delas, quando contraiu o 
casamento impugnado. 
Se os pais já estiverem falecidos e preciso fazer prova do casamento, 
mas não consigo nenhum documento a única coisa que pode contestar é um 
dos registros do casamento anterior a data do casamento. Ex: de uma 
cidade que pegou fogo em tudo e muitas pessoas precisaram fazer provas 
por meio de fotos, testemunha e se não fizessem prova ficariam no prejuízo 
e se não fizessem prova daria In dubio pro Casamento. 
Ex que não faz parte da matéria, mas é bom saber. Imaginemos o 
Divorcio de brasileiro no exterior , casamento mulçumano, que admite a 
poligamia, a brasileira seja a terceira esposa e por uma briga, ela retorna 
ao Brasil e pede o Divorcio do homem. Nesse caso o casamento dela aqui 
não é valido, deve resolver onde fez o casamento. 
Art. 1.546. Quando a prova da celebração legal do casamento resultar 
de processo judicial, o registro da sentença no livro do Registro Civil 
produzirá, tanto no que toca aos cônjuges como no que respeita aos filhos, 
todos os efeitos civis desde a data do casamento. 
 Esta de forma explicita o entendimento 
Art. 1.547. Na dúvida entre as provas favoráveis e contrárias, julgar-
se-á pelo casamento, se os cônjuges, cujo casamento se impugna, viverem 
ou tiverem vivido na posse do estado de casados. 
 In dubio pro Casamento. 
CAPÍTULO VIII 
Da Invalidade do Casamento 
 Em situações devidamente elencadas na lei, o casamento poderá ser 
declarado nulo (nulidade absoluta) ou anulável (nulidade relativa). 
Art. 1.548. É nulo o casamento contraído: 
I - (Revogado); (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 
2015) (Vigência) 
II - por infringência de impedimento. 
 
Falamos de casamento inexistente os autores colocarão três 
possibilidades de casamento inexistente sendo que agora veremos a 
diversidade dos sexos, falamos do casamento valido e nulo. }agora vamos 
esmiuçar o casamento nulo ( Casamento nulo opera-se com infringência de 
impedimento nem todo impedimento transforma o casamento nulo, é 
exclusivamente o impedimento do 1521 (Impedimento de entes 
públicos , efetivamente fala da nulidade), o Art. 1523 ele não obsta o 
casamento, ele obsta a livre escolha do impedimento ( impedimentos de 
ente privado, so transforma o casamento em nulo). 
Segundo Sebastião de Assis neto “Casamento nulo 
(nulidade absoluta) O casamento declarado nulo não 
produzirá efeitos, com exceção do casamento putativo,( 
Casamento putativo é todo casamento que. embora nu! o 
ou anulável. produzirá todos os efeitos jurídicos para o 
cônjuge de bo.a-fé, podendo ser um ou ambos os 
cõnjuges, sendo persentido aquele ou aqueles que esta de 
boa-fé. pois a nulidade retroagirá à data da celebração do 
casamento, ou seja, produzindo efeito ex tunc.” 
Art. 1.549. A decretação de nulidade de casamento, pelos motivos 
previstos no artigo antecedente, pode ser promovida mediante ação direta, 
por qualquer interessado, ou pelo Ministério Público. 
Pessoa com deficiência mental pode se casar. O menor impúbere (0 
aos 16) pode se casar em caso de gravidez ou evitar a imposição de 
pena no tribunal, quem autoriza é o juiz. Aos 14 anos tenho o 
vulneravel e a maioridade civil é aos 18 anos. 
Art. 1.550. É anulável o casamento: 
 Como todo negócio jurídico, os casos de anulabilidade tratados na 
legislação vigente em seus artigos 1.550 e ss do Código Civil deverão ser 
alegados a tempo, sob pena de validação do ato. Ou seja, a nulidade 
relativa propicia às partes a possibilidade de validar o casamento mesmo 
que desrespeitado algum dos elementos referenciados na legislação. O 
casamento realizado com causa de anulação gera espécie de ato inválido, 
ou nulidade relativa, pois viola interesse particular e não social, como nos 
casos de nulidade absoluta. As causas de anulação são descritas no art. 
1.550 do Código Civil, que considera anulável o casamento: 
Diferença de NULIDADE para ANULABILIDADE 
. 
 
O casamento nulo gera 
efeitos sempre aos filhos e ao 
cônjuge de boa fé. 
O casamento pode ser 
tranquilamente corrigido e 
ratificado o ato = novação 
 
 
I - de quem não completou a idade mínima para casar; 
A idade núbil, ou seja, a idade mínima para casar, é 16 anos. No caso 
de gravidez, no entanto, o casamento será validado (art. 1.551, CC). Por 
sua vez, o menor de 16 anos poderá confirmar seu casamento após atingir 
a idade núbil, desde que com a devida autorização dos representantes 
legais ou suprimento judicial. O prazo para alegar a anulabilidade por quem 
não completou 16 anos é de 180 dias, e apenas os menores, após atingir os 
16 anos, representantes legais e seus ascendentes, poderão propor a ação 
de anulabilidade, por ser personalíssima. 
II - do menor em idade núbil, quando não autorizado por seu 
representante legal; 
Menor núbil é entre 16 e 18 anos o representante deve autorizar, pode 
ser negado até a data da celebração.É mister que o menor, com mais de 
16 anos e menor de 18, necessita de autorização dos seus representantes 
legais para o casamento e, em caso de divergência ou ausência, poderá ser 
substituído por decisão judicial. Dessa forma, a ausência de autorização 
provocará a anulabilidade do ato. O prazo para alegar a anulabilidade por 
ausência de autorização legal será de 180 dias, podendo ser arguida pelo 
próprio incapaz, seus representantes legais e seus herdeiros necessários, no 
caso de morte do incapaz. Quando autorizado ele se torna emancipado. 
 Vale ressaltar que a autorização poderá ser suprimida caso os 
representantes legais do incapaz tenham assistido a celebração do 
casamento, ou tiverem, de algum modo, manifestado sua aprovação. 
III - por vício da vontade, nos termos dos arts. 1.556 a 1.558; 
 
Aqui entra o Erro essencial. 
IV - do incapaz de consentir ou manifestar, de modo inequívoco, o 
consentimento; 
 Se o portador de necessidade mental conseguir expressar o 
sentimento, ele casa. O que pode impedir o casamento é se caso ele tenha 
uma ação de interdição e o juiz entender que ele não é capaz de expressar 
a vontade de modo equivoco. Que o sim que ele disser não 
necessariamente combinara com a manifestação de vontade. 
Todo aquele que por qualquer motivo tenha seu consentimento 
comprometido poderá alegar a anulabilidade do casamento. Um caso 
comum é quando a pessoa realiza matrimônio sob o efeito de bebida 
alcoólica, entorpecentes ou qualquer outro tipo de droga. O prazo para 
alegar a anulabilidade em caso de incapacidade para manifestar seu 
consentimento será de 180 dias, contados da data da celebração, podendo 
ser arguida pelo próprio incapaz ou seu representante legal. 
V - realizado pelo mandatário, sem que ele ou o outro contraente 
soubesse da revogação do mandato, e não sobrevindo coabitação entre os 
cônjuges; 
 Se houver a coabitação entre os cônjuges, o casamento é 
valido, mesmo com a revogação. Se não houver coabitação 
será anulável. O grau de deficiência do deficiente mental é 
comprovado mediante laudo pericial, para os casos dos 
portadores de necessidades especiais. 
Caso, porém, o mandante revogue a procuração, e o mandatário 
(procurador) com mandato revogado realiza o casamento, o casamento é 
anulável. Mas se ocorrer coabitação dos noivos, o casamento se valida. O 
prazo para alegar a anulabilidade em caso de revogação de mandato será 
de 180 dias, contados da data em que tiver conhecimento da celebração, 
podendo ser arguida pelo próprio mandante. 
VI - por incompetência da autoridade celebrante. 
§ 1o. Equipara-se à revogação a invalidade do mandato judicialmente 
decretada. (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 
2015) (Vigência) 
§ 2o A pessoa com deficiência mental ou intelectual em idade núbia 
poderá contrair matrimônio, expressando sua vontade diretamente ou por 
meio de seu responsável ou curador. (Incluído pela Lei nº 13.146, de 
2015) (Vigência) 
Casamento realizado por autoridade celebrante incompetente será 
anulável, desde que a incompetência da autoridade celebrante seja relativa 
(caso da competência territorial), pois se for caso de competência material 
o casamento será inexistente, e não inválido. Por sua vez, casamento 
celebrado por celebrante sem a devida competência, mas que exerce a 
função publicamente, e registra corretamente o ato no Registro Civil, 
validará o casamento. O prazo para alegar a anulabilidade em caso de 
celebrante incompetente será de dois anos, contados da data da celebração 
do casamento, podendo ser arguida apenas pelos legitimamente 
interessados. Foi inserido pela Lei 13.146/2015 o § 2o ao art. 1.550, que 
possibilita o casamento da pessoa deficiente mental ou intelectual, ou seja, 
o relativamente incapaz, através de assistência ou manifestação de 
vontade. Esse parágrafo confirma a intenção do legislador de possibilitar o 
matrimonio das pessoas que possuírem qualquer deficiência mental ou 
intelectual, restringindo a interdição apenas às questões patrimoniais. Veja-
se: A pessoa com deficiência mental ou intelectual em idade Núbia poderá 
contrair matrimonio. Expressando sua vontade diretamente por meio de seu 
responsável ou curador. 
É importante saber: 
A característica do erro essencial é o desconhecimento anterior 
e a insuportabilidade da vida incomum. 
O erro essencial, para ser caracterizado. Leva em conta as qualidades 
e condições pessoais e sociais dos envolvidos, pois deve prevalecer a 
razoabilidade, a fim de evitar excessos que ultrapassem u natural ou o 
ordinário. Erro é uma falsa representação da realidade e faz com que uma 
pessoa acabe por manifestar uma diferente daquela a ser realmente 
externada se tivesse conhecimento estado da situação. O erro vicia a 
,vontade que não se fez livre e nem ssoberana, e para determinar a 
anulação do casamento. o erro há. de ser substancial fundamental 
determinante para a manifestação e escusável como ordena o artigo 139 do 
código civil A simulação não escapa à causa adicional de anulação do 
casamento, quando em desarmonia entra a vontade formal do ato 
matrimonial e a vontade subjacente. 
Art. 1.551. Não se anulará, por motivo de idade, o casamento de que resultou 
gravidez. 
Art. 1.552. A anulação do casamento dos menores de dezesseis anos será 
requerida: 
I - pelo próprio cônjuge menor; 
II - por seus representantes legais; 
III - por seus ascendentes. 
Art. 1.553. O menor que não atingiu a idade núbil poderá, depois de 
completá-la, confirmar seu casamento, com a autorização de seus representantes 
legais, se necessária, ou com suprimento judicial. Explicito 
Art. 1.554. Subsiste o casamento celebrado por aquele que, sem possuir a 
competência exigida na lei, exercer publicamente as funções de juiz de casamentos 
e, nessa qualidade, tiver registrado o ato no Registro Civil. Explicito 
Art. 1.555. O casamento do menor em idade núbil (+ de 16 anos), quando 
não autorizado por seu representante legal, só poderá ser anulado se a ação for 
proposta em cento e oitenta dias, por iniciativa do incapaz, ao deixar de sê-lo, de 
seus representantes legais ou de seus herdeiros necessários. 
§ 1o O prazo estabelecido neste artigo será contado do dia em que cessou a 
incapacidade, no primeiro caso; a partir do casamento, no segundo; e, no terceiro, 
da morte do incapaz. 
§ 2o Não se anulará o casamento quando à sua celebração houverem assistido 
os representantes legais do incapaz, ou tiverem, por qualquer modo, manifestado 
sua aprovação. 
Art. 1.556. O casamento pode ser anulado por vício da vontade, se houve por 
parte de um dos nubentes, ao consentir, erro essencial quanto à pessoa do outro. 
Ex: Se eu compro um carro com defeito( vicio redibitório), se eu compro um 
cavalo com defeito ( vicio redibitório para semovente) para cada vicio há um nome 
e no casamento é chamado de ERRO ESSENCIAL. Deficiencia de caráter repulsivo 
ao sexo, Não é qualquer deficiência 
Art. 1.557. Considera-se erro essencial sobre a pessoa do outro cônjuge: 
I - o que diz respeito à sua identidade, sua honra e boa fama, sendo esse erro 
tal que o seu conhecimento ulterior torne insuportável a vida em comum ao 
cônjuge enganado; 
A pessoa que induz o outro age por ela mesma, porque o outro se quer sabe o 
que esta fazendo, deve haver o desconhecimento. A identidade, a pessoa desposa 
uma mulher e na realidade é homem. O sexo não pode causar desconforto aos 
dois ( Macropenia), a medicina legal diz que quando o pênis ereto não chega 7 
centímetros, causando repulsa a outra pessoa pode ser considerado um erro 
essencial na qualidade da pessoa.O difícil provar o desconhecimento. A recusa do 
sexo vaginal também pode dar erro essência. É PESSOAL, para aquele que achar a 
situação insuportável 
II - a ignorância de crime, anterior ao casamento, que, por sua natureza, torne 
insuportável a vida conjugal; 
Conforme inciso anterior, a ignorância de crime anterior ao casamento que torne 
insuportável a vida em comum poderá causar sua anulabilidade, por exemplo, desconhecer 
que o marido foi condenado por estupro ou estelionato. Não há mais falar em fiança, cabendo 
ao cônjuge apurar a gravidade do crime e sua insuportabilidade. 
III - a ignorância, anterior ao casamento, de defeito físico irremediável que 
não caracterize deficiência ou de moléstia grave e transmissível, por contágio ou 
por herança, capaz de pôr em risco a saúde do outro cônjuge ou de sua 
descendência; (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência) 
A maioria dos juristas entende que a ímpotência coeundi ou impotência gravitacional 
pode anular o casamento. Pois impede o coito, destacando que essa forma de impotência 
deverá existir anteriormente ao çasamento e ser absoluta, ou seja, não há correção médica. A 
impotência generandi ou impotência de gerar prole, no entanto, não anularia o casamento. 
pois o fato de poder procriar não é elemento essencial ao casamento, podendo ser substituída 
pela adoção. Tal interpretação deve-se ao fato de que o Brasil, por ser um estado laico. não 
tem a reprodução como elemento essencial para o casamento. Se, porém, a infertilidade foi 
descoberta após o casamento e ficar comprovado que o in fértil enganou o cônjuge. não 
informando sobre sua in fertilidade anterionuente ao casamento. poderá ser declarada a 
anulabilidade por eno essencial quanto à pessoa do outro. Existem ainda discussões quanto ao 
câncer, pois alguns estudos apontam para a predisposição genética. No entanto, tem sido 
pacífica a posição de que o câncer, ou qualquer manifestação de carcinoma, não seria moti\'O 
de anulação do casamento. A presença da Aids e o desconhecimento de que o cônjuge é 
portador do vírus HIV. poderia. entretanto, ser ca~Jsa de anulabilidade, pois ainda é uma 
doença que coloca em risco a vida da pessoa, se contaminada, assim como de futuros 
descendentes. 
IV - (Revogado). (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 
2015) (Vigência) 
As impotências se dividem em: 
 
Gerandi 
 
Couendi 
 
Insipiente 
 
Pesquisa 
A síndrome de gigantismo pode causar uma alteração cromossomial, 
transformando o portador em psiseudomafrodita humano – a aparência externa das 
pessoas se confunde a aparência humana. 
Art. 1.558. É anulável o casamento em virtude de coação, quando o 
consentimento de um ou de ambos os cônjuges houver sido captado mediante 
fundado temor de mal considerável e iminente para a vida, a saúde e a honra, sua 
ou de seus familiares. 
A coação elencada no artigo 1.558 possui os mesmos elementos da 
coação tratada no tópico "Defeitos do negócio jurídico", ou seja, "fundado 
temor de dano iminente e considerável à sua pessoa, à sua família ou aos 
seus bens" (art. 151, CC). Resta claro que a coação, seja física ou moral, 
difere-se do temor referencial, ou seja, o respeito dos filhos para com 
os pais não pode ser dito como coação, mas respeito, sendo a 
coação que motiva a anulação do casamento aquela injusta e 
impossível de não ser cumprida. O prazo para alegar a anulabilidade em 
caso de coação será de quatro anos, contados da data da celebração do 
casamento, podendo ser arguida apenas pelos legitimamente interessados, 
ou seja, o próprio cônjuge. Vale destacar que o conhecimento do erro ou 
coação, ou seja, vício de vontade, prejudicará a anulabilidade do casamento 
em caso de coabitação. 
Art. 1.559. Somente o cônjuge que incidiu em erro, ou sofreu coação, pode 
demandar a anulação do casamento; mas a coabitação, havendo ciência do vício, 
valida o ato, ressalvadas as hipóteses dos incisos III e IV do art. 1.557. 
Por sua vez, conforme os princípios basilares do Direito Civil serão responsabilizados 
civilmente aquele que provocar a anulação do casamento por culpa sua, perdendo todas as 
vantagens matrimoniais, assim como as promessas existentes em pacto antenupcial.

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