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3 ultra som

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23/02/2017
1
ULTRA SOM
Ø Onda: É toda perturbação que se propaga no espaço,
afastando-se do ponto de origem. Propaga energia e não 
matéria.
Ø Qualquer objeto que vibra é uma fonte de som. As
ondas sonoras podem ser geradas mecanicamente, como 
por exemplo com o diapasão. Em fisioterapia se geram por 
meio dos chamados transdutores eletroacústicos.
Efeito piezoelétrico 
Espectro acústico 
Ø As ondas mecânicas perceptíveis
ao ouvido humano estão compreendidas,
aproximadamente, entre as freqüências
de 20 Hz a 20.000 Hz. Quanto maior a 
freqüência, mais agudo é o som; quanto menor for a
freqüência mais grave é o som.
Ø Os sons de freqüências abaixo de 20 Hz e 
acima de 20.000 Hz são inaudíveis 
ao ouvido humano, sendo 
denominados,
infra-sons e ultra-sons.
ULTRA SOM TERAPÊUTICO
Ø BIOFÍSICA
Absorção:
É a capacidade de retenção da energia acústica do meio exposto às
ondas ultra-sônicas, onde são absorvidas pelo tecido e transformadas
em calor. As proteínas são as que mais absorvem a energia ultra
sônica.
Garcia (1998) mencionou que pesquisas realizadas mostraram que o 
coeficiente de absorção aumenta quando se eleva a quantidade de 
proteína presente no meio condutor. Por isso tecidos ricos em 
colágeno absorvem grande parte da energia do feixe ultra sônico 
que os atravessa.
Princípios da absorsão
Ø Quanto maior a freqüência do ultra som, menor o comprimento de
onda, maior será a absorção.
Consequentemente no ultra som de maior frequência haverá maior
interação das ondas sonoras com os tecidos superficiais, fazendo com 
que haja uma menor penetração.
Emissão de onda ultrasonica
1 Mhz 3Mhz
23/02/2017
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Princípios da absorsão
Ø Furini e Longo (1996) mencionaram como princípios de absorção:
Ø Aumento da freqüência = Aumenta a absorção (quanto maior a
freqüência, menor o comprimento de onda, maior será a absorção
superficial
Ø Aumento da temperatura = Aumenta a absorção
Ultra Som (observações)
Ø Fuirini e Longo (1996) aconselham o não aquecimento superficial da
região antes da aplicação do ultra som caso a intenção seja atingir níveis 
mais profundos, pois o aumento da temperatura tecidual superficial 
aumentaria a absorção, e quando se resfria (gelo) a área diminui-se a 
absorção (em 20%) e aumenta-se a penetração das ondas sonoras. 
Ø Já Rodrigues (1995) afirma, com relação ao uso do gelo, que a
crioterapia precedendo ao ultrasom não permite aumento da temperatura 
tecidual local ou limita sua elevação. Portanto entende-se que se quisermos 
impedir que haja aumento da temperatura tecidual durante a aplicação do 
ultrasom tipo contínuo (térmico), como por exemplo em patologias agudas, 
devemos realizar procedimentos crioterápicos antes da aplicação do ultra 
som.
Ultra Som
Ø Atenuação:
Quando se tem a penetração da onda ultra sônica no tecido orgânico,
teremos perdas na capacidade terapêutica do ultra som que irão acontecer,
até chegar a um ponto chamado de atenuação, ou seja a amplitude e 
intensidade diminuem a medida que as ondas de ultra-som sob sua forma
de feixe passam através de qualquer meio. 
Esta diminuição de intensidade é causada pela 
difusão de som em uma meio heterogêneo, pela
reflexão e refração nas interfaces e pela absorção 
do meio. O feixe tem sua intensidade original 
reduzida pela metade a determinada distância, em 
determinados tecidos com espessuras específicas.
Ultra Som 
Cada tecido possui valores diferentes de atenuação, conforme tabela abaixo:
1 Mhz
Ø - Osso 2,1 mm 
Ø - Pele 11,1 mm
Ø - Cartilagem 6,0 mm 
Ø - Ar 2,5 mm 
Ø - Tendão 6,2 mm
Ø - Músculo 9,0 mm 
Ø - Gordura 50,0 mm 
Ø - Água11.500,0mm 
Cavitação 
Estável 
Ø As bolhas de gás que são
formadas nos líquidos 
orgânicos sofrem ação das 
ondas sonoras, na fase de 
compressão (são 
comprimidas e o gás se 
move de dentro da bolha 
para o fluido circundante) e 
de tração (aumentam sua 
área e o gás se move do 
fluido para dentro da
cavidade).
Instável 
Ø Se a intensidade for 
muito elevada ou o feixe 
ultra-sônico ficar 
estacionário vai acontecer 
um colabamento dessas 
bolhas e elas vão ganhando 
energia, até que“explodem”
(devido ao ganho muito 
grande de energia) e isso 
provoca um aquecimento 
muito grande a esse nível. 
Ultra Som 
Ø Somente a cavitação estável pode ser considerada terapêutica 
visto que seus efeitos são basicamente não térmicos. 
Ao contrário, a cavitação instável pode promover danos teciduais 
decorrentes das altas temperaturas e pressões geradas em razão da 
liberação de energia no instante da ruptura da bolha de gás. 
Ø 1 A cavitação pode ser visualizada ao 
colocarmos um pouco de água sobre o 
cabeçote e ligarmos o aparelho.
Ø 2 A ocorrência de cavitação instável 
pode ser minimizada pela movimentação
constante do transdutor e a administração 
de baixas doses.
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PROPRIEDADES DO ULTRA-SOM TERAPÊUTICO
Ø A área de radiação ultra sônica do cabeçote corresponde a área do 
cristal onde há emissão de ondas sonoras, e chama-se ERA (Área Efetiva
de Radiação).
Ø Em virtude do ultra som não se propagar através do ar, ocorre intensa
reflexão do som caso não haja nenhuma substância à frente do cabeçote
quando o aparelho for ligado. E esta reflexão faz com que o som volte 
para a região do cristal, podendo trazer alterações estruturais no
equipamento.
No implante metálico 90 % de radiação ultra-sônica 
que chega é refletida e concentra-se nos tecidos 
vizinhos (ondas estacionárias). 
O ultra som não aquece o implante metálico. 
Ultra som - frequência
O ultra-som terapêutico normalmente é construído com freqüência de:
Ø 1 MHz - Lesões profundas
Ø Penetração de 11 cm
Ø 3 MHz - Lesões superficiais
Ø Penetração de 4 cm
Segundo o regime de emissão de ondas sonoras, o ultra-
som pode ser utilizado no modo Contínuo ou Pulsado.
Ultra som (pulsado)
Ø No regime pulsado há um intermitência na saída das ondas sonoras 
no cabeçote transdutor.
Ø Quanto menor o tempo de pulso, menor o calor produzido.
Ø Relação Duração dos pulsos Pausa entre os 
pulsos
1:2 5 ms 5 ms
1:4 2,5 ms 7,5 ms
1:5 2 ms 8 ms*
1:10 1 ms 9 ms
1:20 0,5 ms 9,5 ms
Fonte: Hoogland
* 20% de US / 80% de pausa (sem US)
Ultra som (efeitos fisiológicos)
Ø 1) Efeito mecânico
Chamado de micromassagem celular, e é responsável por todos os efeitos da terapia ultra sônica. Esses
efeitos são obtidos tanto no modo contínuo quanto pulsado, e dependendo da intensidade usada para
tratamento, esses efeitos podem ter um influência favorável ou não sobre os tecidos.
A micromassagem dos tecidos se deve às oscilações provocadas pelo feixe ultra-sônico que os
atravessa. A movimentação dos tecidos aumenta a circulação de fluidos intra e extracelulares,
facilitando a retirada de catabólitos e a oferta de nutrientes.
Ø 2) Aumento da permeabilidade da membrana
Alteração no potencial de membrana e aceleração dos processos osmóticos (difusão), e conseqüente aumento
do metabolismo. Ocorre não só pelo efeito de aquecimento como também pelo efeito não térmico do US. Este
efeito é a base para fonoforese.
Ø 3) Efeito térmicos
Tem por base o efeito Joule. É causado pela absorção das ondas ultra-sônicas à medida que penetram
nas estruturas tratadas. A quantidade de calor gerado depende de alguns fatores como por exemplo, o
regime de emissão (modo contínuo produz maior calor que o pulsado), a intensidade, a frequência e a
duração do tratamento.
Ultra som (efeitos fisiológicos)Ø 4) Vasodilatação
É considerado como como um fenômeno protetor destinado a manter a temperatura corporal
dentro de limites fisiológicos. Justifica-se, entre outras, por algumas teorias: Há a liberação de
substâncias vasoativas como a Histamina; há inibição do simpático dos vasos, diminuindo sua
resistência tênsil; há aumento do metabolismo e consequentemente aumento do consumo de
O2, aumentando com isso a presença de CO2, provocando a vasodilatação.
Ø 5) Aumento do fluxo sangüíneo
Em virtude da vasodilatação; e podendo ocorrer através da estimulação reflexa segmentar com
ação na região paravertebral. Andrews e col. (2000) afirmam que o fluxo sanguíneo continua
elevado por 45 a 60 minutos após a aplicação do US.
Ø 6) Aumento do metabolismo
Se dá pela Lei de Van’t Hoff, que relaciona o aumento de temperatura com a taxa metabólica,
mencionando que para cada aumento de 1° C na temperatura corpórea deve ocorrer um
aumento de 10 % na taxa metabólica. Young (1998) cita que este aumento seria de 13% da
taxa metabólica.
Ø 7) Ação tixotrópica
Propriedade que o ultra som tem de "amolecer" ou "liquefazer" estruturas com maior consistência física 
(transforma colóides em estado sólido em estado gel).
Ø 8) Ação reflexa
Ação à distância do ultra som. (dermátomos)
Ultra som (efeitos fisiológicos)
Ø 9) Liberação de substâncias ativas farmacológicas. Principalmente a histamina 
(através da desgranulação dos mastócitos, por exemplo)
Ø 10) Aumento das atividades dos fibroblastos 
Produzir fibras - os fibroblastos contribuem efetivamente para o processo de cicatrização 
de ferimentos. Para tanto, eles são ativados por mediadores químicos de cicatrização, se 
deslocam até a região ferida da pele e tornam-se hipertrofiados (excessivamente 
desenvolvidos), capazes de produzir uma enorme quantidade de fibras. Dentro de pouco 
tempo, a lesão é envolta por uma rede de fibroblastos e por pequenos vasos 
sanguíneos. Os fibroblastos grandes sofrem uma alteração e passam a se contrair 
facilmente, o que sela a lesão.
No ramo da Estética, tem-se utilizado uma técnica de rejuvenescimento cutâneo à base 
de fibroblastos. O processo consiste num implante dessas células na derme, que são 
retirados de outras regiões do corpo. O propósito da técnica não é preencher os sulcos e 
linhas de expressão formados na pele, e sim, estimular as células a produzir colágeno e 
outras substâncias da matriz celular, que são essenciais à saúde e à boa aparência da 
pele.
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Ultra som (efeitos fisiológicos)
Ø 11) Aumento da síntese de colágeno
Ø 12) Aumento da síntese de proteína - desempenham inúmeras funções: 
dão estrutura aos tecidos
regulam a atividade de órgãos
participam do processo de defesa do organismo
aceleram as reações químicas ocorridas nas células
atuam no transporte de gases (hemoglobina)
responsáveis pela contração muscular. 
Ø 13) Estimulação da angiogênese
Ø 14) Aumenta as propriedades viscoelásticas dos tecidos conjuntivos e ricos 
em colágeno
Ultra som (efeitos terapêuticos)
Ø 1) Anti-inflamatório
Sua ação na fase inflamatória inicial da reparação é uma aceleração do processo, aumentando
a liberação de fatores de crescimento pela desgranulação dos mastócitos, plaquetas e 
macrófagos. O ultra som atuaria como um acelerador do processo inflamatório, portanto não
como anti-inflamatório. Afirmam ainda que o que se pode definir como efeitos já confirmados do
ultra-som sobre o processo inflamatório e a reparação tecidual é a possibilidade de 
potencializar ou inibir a atividade inflamatória dependendo da geração de radicais livres 
nos tecidos. Ou por ação direta ou por meio da circulação sanguínea, existe mediação do ultra
som sobre a inflamação, alterações na migração e função leucocitárias, aumento na 
angiogênese, na síntese e maturação de colágeno e também na formação do tecido cicatricial.
Há um consenso no sentido de que o ultra som pode acelerar a resposta inflamatória,
promovendo a liberação de histamina, macrófagos, monócitos, além de incrementar a síntese
de fibroblastos e colágeno.
Na fase inflamatória do reparo tecidual há interação com vários tipos de células (plaquetas,
mastócitos, macrófagos, neutrófilos) que entram e saem do local lesionado, levando à 
aceleração do reparo.
Como consequência do aumento da circulação sanguínea há um fator de aumento da ação de
defesa (elementos fagocitários do sangue)
Ultra som (efeitos terapêuticos)
Ø 2) Regeneração tissular e reparação dos tecidos moles
Fase inflamatória: O ultra som pode acelerar a resposta inflamatória, promovendo a
liberação de histamina, macrófagos, monócitos, além de incrementar a síntese de
fibroblastos e colágeno.
Fase proliferativa do reparo: Potencialização da motilidade e proliferação dos
fibroblastos, indiretamente através da estimulação ultra sônica dos macrófagos;
incremento da velocidade angiogênica; aumento da secreção de proteína e
colágeno; estimulação da "contração" da ferida, diminuindo significativamente com
isso a o tamanho da cicatriz.
Fase de remodelagem do reparo: O US aumenta a resistência tênsil e a quantidade
de colágeno em resposta ao estresse mecânico promovido pelo US. 
Este aumento pode ser maior se o ultra som for usado anteriormente na fase
inflamatória e na fase proliferativa da lesão. O US pulsátil deve ser o utilizado.
Ultra som (efeitos terapêuticos)
Ø 3) Analgésico
Justifica-se por alguns fatores:
aumento do limiar de dor com ação nos nervos periféricos;
eliminação de substâncias mediadoras da dor como consequência 
do aumento da circulação tissular;
normalização do tônus muscular; 
bloqueio da condução nervosa ...
Ø 4) Fibrinolítico
Ø 5) Reflexo
Ø 6) Relaxamento muscular
Ø 7) Regeneração óssea
Algumas pesquisas mostraram que o ultra-som pode produzir um efeito
piezoelétrico no osso (na molécula de colágeno) que, por sua vez, pode
produzir osteogênese; outras mostraram melhora significativa no retardo de
consolidação de fratura. A fase proliferativa do reparo é subdividida na
formação do calo mole e do calo duro.
Ultra som (técnicas de aplicação)
Ø Intensidade:
Para a determinação da intensidade correta, em cada caso, devemos ter 
em mente a dose ideal que deverá chegar no lugar dos tecidos 
afetados, levando-se em consideração a atenuação das ondas sonoras 
nos tecidos superficiais à área da lesão.
TABELA DE REDUÇÃO DE 50% DA POTÊNCIA (D/2) (Hoogland, 1986)
1 MHz 3 MHz
Osso 2,1 mm ??
Pele 11,1 mm 4,0 mm
Cartilagem 6,0 mm 2,0 mm
Ar 2,5 mm 0,8 mm
Tendão 6,2 mm 2,0 mm
Músculo 9,0 mm 3,0 mm (Tec. Perpendic.)
24,6 mm 8,0 mm (Tec. Paralelo)
Gordura 50,0 mm 16,5 mm
____________________________________________________________
Ultra som (técnicas de aplicação)
- EXEMPLOS DE TRATAMENTO:
Ø - Exemplo 1:
Se um feixe ultra-sônico de 1 w/cm2 passar por 50 mm (5 cm) de gordura
sua intensidade cai na metade, ou seja, cai para 0,5 w/cm2 (de acordo com a
tabela anterior).
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Ultra som (técnicas de aplicação)
Ø - Exemplo 2:
Ao passar por 20 mm de gordura a intensidade cairá de 2 w/cm2 para 1,6 w/cm2 (atenuação
de 20% = 0,4 w/cm2) 
ao passar por 9 mm de músculo sua intensidade cairá de 1,6 w/cm2 para 0,8 w/cm2 (atenuação
de 50% = 0,8 w/cm2)ao passar por 3,1 mm de tendão sua intensidade cairá de 0,8 w/cm2 para 0,6 w/cm2 (atenuação
de 25% = 0,2 w/cm2). 
Neste exemplo estaria chegando na bursa, 0,6 w/cm2 de dose de US, após acontecerem as 
atenuações nos tecidos localizados a cima da área lesionada.
Ultra som (técnicas de aplicação)
Ø -Exemplo 3:
Ao passar por 5,5 mm de pele a intensidade cairá de 3 W/cm2 para 2,25 W/cm2 
(atenuação de 25%)
ao passar por 20 mm de gordura a intensidade cairá de 2,25w/cm2 para 1,8 w/cm2 
(atenuação de 20%)
ao passar por 9 mm de músculo sua intensidade cairá de 1,8 w/cm2 para 0,9 w/cm2 
(atenuação de 50%)
ao passar por 6,2 mm de tendão sua intensidade cairá de 0,9 w/cm2 para 
aproximadamente 0,45 w/cm2 (atenuação de 50%)
Ultra som (Tempo de aplicação terapêutica)
A duração do tratamento depende do tamanho da área corporal.
Ø O tempo máximo de aplicação que deve ser realizado com o ultra som, deve ser de 
15 minutos por área de tratamento
Ø Caso uma determinada área tenha seu tempo de aplicação calculado para mais de 
15 minutos deve-se dividir esta área em quadrantes e realizar mais de uma 
aplicação.
Ø Hoogland (1986) orienta que na prática clínica o tempo de aplicação do ultra-som 
pode ser calculado da seguinte maneira: pega-se a área a ser tratada e divide-se 
pela ERA do ultra-som. 
Ø Ex: Numa região que tenha as medidas de 10 cm de comprimento por 4 cm de 
largura, e realiza-se uma aplicação com um cabeçote de 5 cm2 de ERA, o tempo de 
aplicação deverá ser calculado da seguinte forma: 
Ø Área = base x altura
Ø Área ÷ ERA = 40/5 = 8 min. de aplicação
Ø As áreas menores que o cabeçote se tratam, em geral, por poucos minutos (3 a 5 
min) usando o método semiestático.
Ultra som (Tempo de aplicação terapêutica)
Hecox et al. (1994), orientam multiplicar o valor da ERA por valores 
relacionados á fase da doença:
Ø - Fase subaguda: Tempo = Área 
1,5 x ERA
Ø - Fase crônica: Tempo = Área
1 x ERA
Ø - Máximo efeito térmico: Tempo = Área
0,8 x ERA
Ultra som (AS TÉCNICAS DE APLICAÇÃO MAIS UTILIZADAS)
CONTATO DIRETO 
Ø Permite um perfeito contato de toda a área do transdutor com a pele.
Ø Nesta técnica o cabeçote fica em contato direto com a pele do paciente, entretanto 
se faz necessário a utilização de uma substância de acoplamento visando
minimizar a presença de ar entre a pele e o cabeçote.
Ø Manter o cabeçote de tratamento em movimento contínuo e uniforme
Ultra som (AS TÉCNICAS DE APLICAÇÃO MAIS UTILIZADAS)
Com o cabeçote em contato com a pele, a técnica de contato direto pode ser
realizada de duas formas:
Ø 1) Semiestacionária - onde o cabeçote realiza movimentos de mínima 
amplitude (movimento menor que os da técnica dinâmica) sobre a região a ser
tratada. Normalmente é utilizado para regiões pequenas (tendinites, lesões
ligamentares, ...).
Ø 2) Dinâmica - onde o cabeçote é deslizado sobre a região a ser tratada 
com movimentos de grande amplitude que podem ser circulares, longitudinais
ou transversais, curtos, de poucos centímetros, que se superpõem para 
assegurar o tratamento uniforme da área. 
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Ultra som
(AS TÉCNICAS DE APLICAÇÃO MAIS UTILIZADAS)
Ø Salgado (1999) diz que os movimentos devem ser lentos e uniformes. 
Ø Winter (2001) menciona que deve-se exercer movimentos circulares muito 
lentos (em câmera lenta).
Ø Michlovitz (1996) relata que muitos profissionais tendem a mover o 
transdutor muito rapidamente, podendo assim diminuir a quantia de 
energia absorvida pelo tecido, e que o propósito do movimento é distribuir 
a energia tão uniformemente quanto possível ao longo do tecido, passando 
longitudinalmente ou sobrepondo movimentos circulares. 
Ø Kramer (1984) propõe que o transdutor deve ser movido lentamente, com 
uma velocidade de aproximadamente 4 cm/seg. 
Ultra som
(AS TÉCNICAS DE APLICAÇÃO MAIS UTILIZADAS)
Ø Michlovitz (1996) desaconselha a técnica Estática 
tomando por base a Zona de Fresnel (Campo próximo). 
Nesta zona as ondas sonoras se comportam de maneira 
desorganizada. Ocorrem picos de intensidade que 
podem aumentar muito a dose que se colocou no 
potenciômetro, ("pontos quentes") podendo causar 
lesões tissulares.
Por isso deve-se mexer o cabeçote fazendo com que 
haja uma homogeneização na área a tratar 
(uniformidade da Zona de Fresnel).
Ø Oakley (1978), menciona a possibilidade da formação 
de um coágulo sanguíneo, na utilização da técnica 
estacionária.
Ultra som (AS TÉCNICAS DE APLICAÇÃO MAIS UTILIZADAS)
Subaquática
Ø Esta aplicação é indicada para regiões de superfícies
irregulares ou quando o paciente refere dor à pressão do cabeçote.
Ø Esta é a aplicação mais perfeita por suas propriedades ideais de acoplamento.
Ø Utiliza-se um recipiente (plástico ou vidro) de tamanho suficiente para conter a
água e o segmento a ser tratado.
Ø Normalmente os cabeçotes são “blindados” para a aplicação subaquática.
Ø Não há necessidade, nem é importante que o cabeçote toque a pele do paciente,
podendo ficar a 1 ou 1,5 cm, mas o ideal é que o cabeçote toque a pele para garantir
a perpendicularidade do feixe ultrasônico com a pele.
Caso haja necessidade da mão do operador ser submersa na água durante o tratamento, poder-
se-à calçar uma luva cirúrgica de borracha. Esta medida reduz a possibilidade de uma infecção
cruzada, no caso de feridas abertas.
Ultra som (AS TÉCNICAS DE APLICAÇÃO MAIS UTILIZADAS)
BOLSA DE ÁGUA
Esta técnica é utilizada onde há superfícies irregulares, onde normalmente 
há a ausência do recipiente para o US subaquático, ou há a impossibilidade 
de se introduzir o segmento corpóreo tratado num recipiente adequado 
(tronco, axila, ombro, articulações, etc).
Ø Deve-se utilizar uma substância de acoplamento entre a pele e a bolsa, e
entre a bolsa e o cabeçote.
Ø Alguns profissionais contra-indicam esta técnica porque as interfaces 
formadas por substâncias de acoplamento - plástico - água – plástico –
substância de acoplamento – pele - prejudicariam a propagação do feixe 
ultra-sônico (como se quiséssemos introduzir profundamente no corpo). 
Esta técnica produz intensa atenuação.
Técnica de utilização
Subaquática Bolsa d’água
Ultra som (AS TÉCNICAS DE APLICAÇÃO MAIS UTILIZADAS)
Fonoforese
Ø Esta técnica consiste no método direto, utilizando como meio de acoplamento, ou seja, é a
“introdução” de substâncias medicamentosas no corpo humano mediante a energia ultra sônica.
Ø Somente alguns produtos com boas características de transmissão ultra sônica possuem
condições físicas ótimas necessárias para a fonoforese transmissão podem diminuir a
efetividade da terapia ultra sônica.
Ø Outro ponto a ressaltar é a frequência do ultra som utilizado. Pois os que apresentaram, em
todas as formulações, um maior índice de transmissão foram os que utilizaram frequências
maiores.
Ø Andrews e col. (2000), relatam que em estudos com animais foram registradas penetrações
de medicamento com fonoforese detectada nos tecidos a profundidades de 5 a 6 cm.
Pode ser realizada de três formas:
Ø Aplicar o US + medicamento --- Após absorção, adicionar mais medicamento ou gel comum
Ø Passar medicamento com a mão --- Após absorção, aplica-se US + gel comum
Ø Aplica-se o US + gel comum --- Após, passar medicamento com a mão
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Ultra som (AS TÉCNICAS DE APLICAÇÃO MAIS UTILIZADAS)
Ø Reflexo segmentar
Ø Na utilização do ultra som nas diversas situações patológicas podemos sonar 
diretamente as áreas em tratamento (efeito direto), ou sonar outros lugares que 
tenham uma relação segmentária com a área alvo que se queira tratar (efeito
indireto). Esta aplicação também é conhecida como Tratamento Segmentar e está
relacionada com a maioria das aplicações paravertebrais, ou seja, utiliza-se a
mesma técnica do método direto, porém estimulando-se 
áreas as raízes nervosas paravertebrais, de acordo 
com o segmento que queremos estimular.Ultra som
Indicações
Ø Fraturas
Ø Espondilalgias(lombalgias/lombociatalgias/cervi
cobraquialgias
Ø Contraturas (Dupuytren, De Quervain)
Ø Epicondilites/Tendinites/Bursites/Fascites/Artrite
/capsulite
Ø Processos fibróticos e processos calcificados
Andrews e col. (2000) mencionam o aumento do
fluxo sanguíneo como útil na resolução dos
depósitos de cácio nas bursas e bainhas tendinosas.
Ø Distensão muscular
Ø Entorse
Ø Tecidos em cicatrização (cicatrizes cirúrgicas e
traumáticas) / Feridas abertas / úlceras de
decúbito)
Ø Celulite
Ø Pré cinésioterápico
Contra indicações
Ø Aplicações a nível dos olhos
Ø Útero grávido
Ø Sobre área cardíaca
Ø Espondilartrose lombar 
Ø Tumores malignos
Ø Epífises férteis
Ø Testículos
Ø “Implante metálico”
Ø Sobre tromboflebites / varizes
(principalmente trombosadas) 
Ø Diretamente sobre o marcapasso 
Ø Inflamação séptica
Ø “Áreas com saliências ósseas
Subcutâneas”
Ø Sequelas pós traumática

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