Buscar

Normas TG 28

Prévia do material em texto

1 
 
TEORIA DA CONTABILIDADE 
 
 
 
 
 
 
 
INVESTIGAÇÃO SOBRE A RESOLUÇÃO NBC TG 28 (R3) 
PROPRIEDADE PARA INVESTIMENTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
JARLIA DE ALENCAR GÓIS 
Ciências Contábeis 
 
 
Vila Velha - ES 
2018 
 
 
 
2 
 
SUMÁRIO 
1 Introdução………………………………………………………………… 03 
2 Objetivos Gerais.…………………………………………………....... 04 
3 Questões e Respostas.................................................................... 04 
4 Referências bibliográficas............................................................... 05 
5 Questionário 1.……………………………………………....……....... 06 
5 Questionário 2 .………………………………………………….......... 06 
5 Questionário 3 .………………………………………………....…....... 06 
5 Questionário 4.....…………………………………………………....... 06 
5 Questionário 5.......…………………………………………………....... 06 
5 Questionário 6.......…………………………………………………....... 06 
5 Questionário 7.......…………………………………………………....... 07 
5 Questionário 8 ......…………………………………………………....... 07 
5 Questionário 9 ......…………………………………………………....... 08 
5 Questionário 10 ......…………………………………………………..... 08 
5 Questionário 10.....…………………………………………………....... 09 
5 Questionário 11.....…………………………………………………....... 10 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
A contabilidade se baseia em normas fiscais para a elaboração de seus 
demonstrativos. Neste contexto temos o Pronunciamento Técnico CPC 28 que 
determina o seguinte conceito de Propriedade para Investimento: “é a propriedade 
(terreno ou edifício – ou parte) mantida pelo proprietário (ou arrendatário em 
arrendamento financeiro) para auferir aluguel ou para valorização do capital ou para 
ambas (CPC, 2009, p. 3).Conforme Ludícibus. 
 Trata da mensuração e divulgação de propriedades para investimento, por meio de sua 
política contábil, é classificada pelo valor justo ou método do custo. Essas propriedades 
geram fluxos de caixa significantes independentemente dos demais ativos mantidos 
pela entidade. Diante disso, surge a relação entre PPI e Imobilizado é o que veremos 
no presente trabalho. 
A Propriedades para Investimento fazem parte do subgrupo Investimento, dentro do 
Ativo Não Circulante, no grupo do Imobilizado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
2. OBJETIVOS GERAIS 
 
 
O objetivo geral do presente trabalho busca explicar os conceitos da mensuração e 
divulgação das NBC TG 28, para melhor esclarecimento da aplicação dos métodos nas 
demonstrações contábeis. 
 
 
 
 
3. QUESTÕES E RESPOSTAS 
 
3.1 Qual a diferença do arrendamento mercantil financeiro e operacional? 
 
Leasing Financeiro – é a operação na qual a Arrendatária tem intenção de ficar com o 
bem. 
Leasing operacional – é quando a Arrendatária não tem intenção de adquirir o bem. 
A diferença está ligada às intenções da Arrendatária. 
 
 
3.2 Propriedade para Investimento não necessita ser necessita ser juridicamente da 
entidade que está reportando as demonstrações contábeis, pode ser de um 
arrendamento mercantil financeiro? 
 
Não. Pois se trata da primazia da essência sobre a forma. 
 
 
3.3 Não é considerada Propriedade para Investimento quando? 
 
Quando o proprietário está ocupando, ativos biológicos, propriedades destinadas à 
venda, entre outros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE, NBC TG 28 (R4). Disponível em: 
<https://www.editoraroncarati.com.br/v2/Diario-Oficial/Diario-Oficial/NORMA-
BRASILEIRA-DE-CONTABILIDADE-NBC-TG-28-R4-DE-24-11-2017.html> Acesso em: 
20 fev. 2018. 
 
NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE (NBC) Disponível em: 
<http://www.portaldecontabilidade.com.br/nbc/normascontabilidade.htm> Acesso em: 
20 fev. 2018. 
 
Propriedade para investimento X ativo imobilizado – FGV. Disponível 
<https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/propriedade-para-investimento-x-ativo-
imobilizado-fgv/> Acesso em: 20 fev. 2018. 
 
NBC TG – GERAL- NORMAS COMPLETAS <http://portalcfc.org.br/wordpress/wp-
content/uploads/2013/04/NBC_TG_COMPLETAS03.2013.pdf> Acesso em: 22 fev. 
2018. 
 
Propriedade para investimento (CPC 28 – IAS 40). Conceito e& opções contábeis 
<http://lopesmachado.com/propriedade-para-investimento-cpc-28-ias-40-conceito-
opcoes-contabeis/> Acesso em: 22 fev. 2018. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 
5. QUESTIONÁRIO 
1. O que é propriedade para investimento? 
É a propriedade mantida para auferir aluguel ou para valorização do capital ou 
para ambas, e não para uso, com outras palavras, comprar para investir. 
Exemplo: Suponhamos que uma empresa tenha um terreno sendo inutilizado ou 
seja sem utilidade, e vê que está perdendo dinheiro, ele acaba colocando para 
ser alugado, assim terá um ganho de capital. 
 
2. Qual a norma contábil atual que trata do assunto? 
NBC TG 28 – Propriedade para Investimento 
 
3. Qual a sua vigência? 
Data de publicação 31/07/2009, resolução 2015/NBCTG28(R3) 
 
 
 
4. .Houve alterações nesta NBC? E, se houve, quais foram? 
 
Alteração da Resolução 2015/NBCTG28(R3) altera a NBC TG 28 (R2) – D.O.U 
DE 22/12/2017 Págs. 406-407 Seção 1 
(a) ativos biológicos relacionados com a atividade agrícola (ver NBC TG 29 – Ativo 
Biológico e Produto Agrícola); e 
(b) direitos sobre reservas minerais tais como carvão mineral, petróleo, gás natural e 
recursos semelhantes não renováveis. 
 
 
5. Qual o objetivo da norma contábil? 
Tem por objetivo esclarecer a aplicação das NBC, por meio das regras, 
procedimentos e demandas da sociedade. 
 
6. Qual a relação existente entre propriedade para investimento e imobilizado? 
Ambas se tratam do mesmo bem, um Imobilizado. 
 
 
 
7 
 
A única diferença entre elas, é saber quando um imóvel alugado será classificado 
com “Propriedade para Investimento” e quando será considerado um 
“Imobilizado” 
Por exemplo: se um imóvel for alugado pela entidade a terceiros é considerado 
uma Propriedade para Investimento, ou seja para auferir aluguel. 
Agora se a empresa utiliza esse imóvel pra uso próprio não é mais considerado 
uma PPI e sim um Ativo Imobilizado 
 
7. Cite exemplos de aplicação da norma? 
Propriedade que esteja sendo construída ou desenvolvida para futura utilização 
como propriedade para investimento. 
Edifícios que sejam propriedades da entidade, ou mantido em arrendamento 
financeiro, e que seja arrendado sob um ou mais arrendamentos operacionais 
(incluindo edifícios desocupados). 
 
8. Quais situações não se aplica a norma contábil? 
Quando a propriedade for alienada ou seja destinada a venda, isso inclui também 
as empresas que tem por objetivo compra e venda de imoveis. 
Exemplos: 
(a) Propriedade destinada à venda no decurso ordinário das atividades ou em vias de 
construção ou desenvolvimento para tal venda (NBC TSPNBC TSP 12 - Estoques). Por 
exemplo, um governo municipal pode rotineiramente suplementar resultados pela compra 
e venda de propriedades, nesses casos em que as propriedades são mantidas 
exclusivamente para baixa subsequente em um breve futuro ou para desenvolvimento 
para revenda são classificadas como estoque. Um departamento de habitação pode 
vender rotineiramente parte de suas habitações em estoque no curso ordinário das suas 
operações como resultado de alterações demográficas, nesses casos qualquer habitação 
em estoque mantida para venda é classificada como estoque. 
(b) Propriedade em construção ou desenvolvimento por conta de terceiros. Por exemplo, 
um departamento de propriedades e serviços pode se engajar em contratos de construçãocom entidades externas ao seu governo (ver NBC TSPNBC TSP 11 - Contratos de 
Construção); 
(c) Propriedade ocupada pelo proprietário (ver NBC TSPNBC TSP 17), incluindo (entre 
outras coisas) propriedade mantida para uso futuro como propriedade ocupada pelo 
proprietário, propriedade mantida para desenvolvimento futuro e uso subsequente como 
propriedade ocupada pelo proprietário, propriedade ocupada por empregados (paguem 
ou não aluguéis a taxas de mercado) e propriedade ocupada pelo proprietário no aguardo 
de alienação; 
(d) Propriedade que é arrendada a outra entidade por arrendamento financeiro. 
 
 
8 
 
(e) Propriedade mantida para proporcionar serviço social e que também geram influxos de 
caixa. Por exemplo, um departamento de habitação pode manter amplos estoques de 
habitações usados para proporcionar habitação para famílias de baixa renda por alugueis 
abaixo do mercado. Nessa situação, a propriedade é mantida para proporcionar serviços 
de habitação ao invés de obter renda ou apreciação de capital e a renda de aluguel gerada 
é atinente aos propósitos pelos quais a propriedade é mantida. Tais propriedades não são 
consideradas como “propriedades para investimento” e vão ser contabilizadas de acordo 
com a NBC TSP 17. 
(f) Propriedade mantida para propósito estratégico que serão contabilizadas de acordo 
com a NBC TSP 17. 
 
9. Quais custos estão envolvidos no processo de registro da propriedade para 
investimento? 
A entidade reconhece todos os custos da propriedade para investimento no momento 
em que eles são incorridos. Esses custos incluem custos inicialmente incorridos para 
adquirir uma propriedade para investimento e custos incorridos subsequentemente 
para adicionar, substituir, ou prestar manutenção à propriedade. 
24. Segundo o princípio de reconhecimento do parágrafo 20, a entidade não reconhece 
no valor contábil da propriedade para investimento os custos de serviços diários da 
propriedade. Pelo contrário, esses custos são reconhecidos na demonstração do 
resultado quando incorridos. Os custos de serviços diários são basicamente os custos da 
mão-de-obra e dos bens consumíveis, e podem incluir o custo de pequenas peças. A 
finalidade dessas despesas é muitas vezes descrita como sendo para reparo e 
manutenção da propriedade. 
 
10. Segundo a norma contábil, qual o tratamento contábil previsto nesta para 
fins de: 
 RECONHECIMENTO 
No reconhecimento é obrigatório que a mensuração desse ativo seja feita pelo método de 
custo, deve ser reconhecida como ativo quando for provável que benefícios 
econômicos futuros associados ao ativo fluirão para a entidade; e o custo do ativo 
possa ser mensurado confiavelmente. 
 
MENSURAÇÃO 
Após o reconhecimento a entidade deve escolher como sua política contábil, o 
método do valor justo ou o método do custo. Como podemos ver no CPC 28 
mensuração após o reconhecimento nos itens 20 a 28, e, 30 a 56. 
 
 
9 
 
É relevante saber que, quando uma entidade escolhe um desses métodos para 
valorar suas propriedades, ela deve mensurar todas as demais propriedades pelo 
mesmo método. No caso de a empresa escolher o método de custo para registro 
contábil, deverá ser divulgado o valor justo da sua Propriedade de Investimento 
nas notas explicativas. 
Atenção: Se as partes da propriedade puderem ser vendidas (ou arrendadas) 
separadamente, cada parte deverá ser contabilizada separadamente. 
DIVULGAÇÃO 
A entidade deve divulgar, conforme CPC 28. 
O método de avaliação da Propriedade para Investimento. 
Os critérios que levam a classificação como esse tipo de propriedade. 
Os métodos e pressupostos utilizados na determinação do valor justo ou método 
do custo 
 
 
86. A entidade deve divulgar: 
(a) se aplica o método do valor justo ou o método do custo; 
(b) caso aplique o método do valor justo, se, e em que circunstâncias os direitos sobre 
propriedades mantidas sob arrendamentos operacionais são classificados e contabilizados 
como propriedade para investimento; 
(c) quando a classificação for difícil (ver parágrafo 18), os critérios que usa para distinguir 
propriedades para investimento de propriedades ocupadas pelo proprietário e de 
propriedades mantidas para venda no curso ordinário dos negócios; 
(d) os métodos e pressupostos significativos aplicados na determinação do valor justo 
de propriedade para investimento, incluindo declaração afirmando se a determinação do 
valor justo foi ou não suportada por evidências do mercado ou foi mais ponderada por 
outros fatores (que a entidade deve divulgar) por força da natureza da propriedade e da 
falta de dados de mercado comparáveis; 
(e) a extensão até a qual o valor justo da propriedade para investimento (tal como 
mensurado ou divulgado nas demonstrações contábeis) se baseia em avaliação técnica. Se 
não tiver havido tal avaliação, esse fato deve ser divulgado; 
(f) as quantias reconhecidas no resultado para: 
 iii) lucros de rendas de propriedade para investimento; 
iv) gastos operacionais diretos (incluindo reparos e manutenção) provenientes de 
propriedades para investimento que tenham gerado rendas durante o período; 
v) gastos operacionais diretos (incluindo reparos e manutenção) provenientes de 
propriedades para investimento que não tenham gerado rendas durante o período; e 
(g) a existência e valores de restrições sobre a capacidade de realização de propriedades 
para investimento ou a remessa de lucros e recebimentos de alienação; 
 (h) obrigações contratuais para comprar, construir ou desenvolver propriedades para 
investimento ou para reparos, manutenção ou aumentos. 
 
 
 
 
 
 
10 
 
 
 
11. Explique os métodos de custo e de valor justo aplicado a propriedade para 
investimento. 
 – Valor justo: O preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria 
pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada entre 
participantes do mercado na data de mensuração; • Atualização a cada balanço, 
com efeito no resultado. 
– Custo : Modelo similar ao CPC 27/IAS 16, ou seja, custo inicial menos 
depreciação e eventuais perdas por impairment ao longo do tempo. 
Transferências: Quando o ativo muda de propriedade para investimento para 
estoque ou imobilizado: 
 – Modelo do valor justo: O custo da propriedade para a contabilização 
subsequente deve ser o valor justo na data da reclassificação. 
– Modelo do custo: As transferências não alteram o valor contábil da propriedade 
transferida.

Outros materiais