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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA... VARA DO TRIBUNAL DO JÚRI DA COMARCA DE... DO ESTADO DE...
Processo número:...
	GEORGE, já qualificado no processo em epígrafe, por seu advogado, com procuração em anexo, com endereço profissional (endereço completo), vem perante Vossa Excelência, inconformado com a sentença condenatória proferida, interpor:
RECURSO DE APELAÇÃO
Com fulcro no art. 593, lll alínea “a” do CPP, Requerer que o presente recurso seja recebido e processado e encaminhado ao tribunal de Justiça competente, com as inclusas razões.
Nestes termos
Pede deferimento
Local e data
Advogado/OAB-UF número...
RAZÕES DE APELAÇÃO
Apelante: GEORGE
Apelado: JUSTIÇA PÚBLICA
Autos número:...
EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA
 COLENDA CÂMARA
 DOUTO PROCURADOR
Em que pese o indiscutível saber jurídico do magistrado, Juiz a quo, merece a respeitável decisão ser reformada pelos fatos e fundamentos a seguir exposto:
I – DOS FATOS
O apelante foi pronunciado, na forma do art. 413 do CPP, pelo crime previsto no art. 121. II do CP.
O processo tramitou regularmente na primeira fase do procedimento, tendo o julgamento em plenário ocorrido no dia 9 de dezembro de 2016.
O apelante exerceu o seu direito constitucional de permanecer calado, na sede de Instrução e Julgamento.
Em sede de debates orais o MP sustentou a acusação nos limites da denúncia, por sua vez a defesa técnica sustentou a legitima defesa, como também a ausência de provas nos autos.
Em réplica o membro parquet, apontou para o apelante sustentando para os jurados que se ele fosse inocente não teria ficado calado, pelo fato de ele ser mesmo culpado. Em tréplica, a defesa reforçou seus argumentos defensivos, contudo o apelante foi condenado, com uma sentença de 15 anos de reclusão, com o regime inicialmente fechado.
II – DO DIREITO
Trata-se claramente de nulidade absoluta do julgamento em plenário, em razão do MP ter sustentado o silêncio do acusado como tese acusatória, violando a previsão legal do art. 478, II do CPP, que expressamente determina nulidade quando durante os debates orais seja feito referência ao silêncio do acusado. Ressaltando-se, ainda, que contraria preceitos constitucionais, que prevê o direito do acusado permanecer calado, nos termos do art. 5º LXIII da CRFB. 
Portanto, por se tratar de nulidade absoluta posterior a decisão de pronúncia, deve ser anulado o julgamento realizado no plenário do júri.
IV – DO PEDIDO
Pelo exposto, requer que seja declarada a nulidade do plenário do Tribunal do Júri, na 2ª fase, por infringir o previsto no art. 478, II do CPP e o art. 5º LXIII da CRFB.
 
Nestes termos
Pede deferimento
Local e data 
Advogado/OAB-UF número...

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