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COMPETÊNCIAS GERENCIAIS Conhecimentos Habilidades Atitudes Comunicação interpessoal e organizacional Processos Grupais Autoconhecimento Liderança: teorias, estilos e modelos Gerenciamento de Mudanças Gerenciamento de equipes Gerenciamento do desempenho Contextualizar Conhecimentos Comunicação interpessoal e organizacional Processos Grupais Processos de Grupos O que é um grupo? É um conjunto de dois ou mais indivíduos com um objetivo em comum Grupos não-sociais Conjunto de pessoas que estão no mesmo lugar ao mesmo tempo, mas não é preciso ter interação Grupos sociais Duas ou mais pessoas que interagem entre si e são interdependentes, no sentido de que suas necessidades e seus objetivos levam-nas a depender umas das outras “Um mero contato social gera... Um estímulo do espírito animal que eleva a eficiência de cada operário individual” Karl Marx A mera presença de outras pessoas afeta o desempenho. Exemplo gráfico Contexto: Observação de jogadores em um salão de bilhar Grupos não-sociais: Os efeitos da presença de outras pessoas Facilitação Social Tendência das pessoas de realizar melhor trabalhos simples e pior tarefas complexas, quando na presença de outras pessoas que podem avaliar seu desempenho individual. • A presença de outras pessoas aumenta a excitação fisiológica – o corpo torna-se mais energizado • Ocorrendo a excitação, torna-se mais fácil fazer alguma coisa simples. Facilitação Social – Qual a causa da excitação? Teorias: 1)A presença de estranhos tornam as pessoas alertas. Ex: Ler um livro sozinho e ler um livro na presença de outra pessoa. Existe a possibilidade de que a pessoa faça alguma coisa que exija uma resposta. 2) As pessoas ficam apreensivas quanto à maneira como estão sendo avaliadas – Medo de avaliação 3) A presença de pessoas distraem a execução de tarefas Tentar prestar atenção a duas coisas diferentes ao mesmo tempo produz excitação Facilitação Social Presença de outras pessoas O esforço individual pode ser avaliado Estado de alerta Apreensão de avaliação Distração-conflito Excitação Melhor desempenho em tarefas simples Pior desempenho em tarefas complexas Indolência Social Tendência das pessoas de realizar pior trabalhos simples e melhor tarefas complexas, quando na presença de outras pessoas e quando o desempenho individual não pode ser avaliado. • Quando o desempenho no grupo não pode ser identificado, as pessoas tornam-se mais relaxadas. • Quando as pessoas não estão preocupadas com o fato de serem avaliadas, ficam relaxadas e é menos provável que faça um esforço extra em uma tarefa difícil , conseguindo melhor resultado. • No caso da tarefa simples, quando é realizada sozinha o resultado é melhor do que quando dentro de um grupo. Ex: Puxar corda, bater palma Presença de outras pessoas O esforço individual não pode ser avaliado Nenhum apreensão de avaliação Relaxação Pior desempenho em tarefas simples Melhor desempenho em tarefas complexas Indolência Social A tendência de relaxar mais em trabalhos de grupos, quando não será avaliada a contribuição individual é maior nos homens. • As mulheres tendem a focalizar o coletivo, preocupando mais com o bem-estar dos outros no grupo • Os homens tendem a ser mais individualistas, focalizando mais no seu próprio desempenho e menos o do grupo. Indolência Social – Quem faz menos esforço? Melhor em tarefas simples Pior em tarefas complexas Resumo A presença de outras pessoas ajudará ou prejudicará o seu desempenho? Esforço individual pode ser avaliado? SIM A presença de outras pessoas tornam você ativo e alerta Facilitação Social NÃO A presença de outras pessoas tornam você mais relaxado Indolência Social Pior em tarefas simples Melhor em tarefas complexas Para que serve tudo isso? Para definir como os grupos devem ser organizados Ex: • Se você for um gerente que quer que seus empregados trabalhem em um problema simples – Um pouco de apreensão com a avaliação deve melhorar o desempenho. • Se você quer que seus empregados realizem uma tarefa difícil, complexa – Reduzir a apreensão da avaliação, inserindo-os em grupos nos quais o desempenho individual não possa ser observado resultará em melhor desempenho Desindividuação Afrouxamento das restrições normais ao comportamento quando o indivíduo faz parte de uma multidão, o que leva aumento de atos impulsivos e desviantes. Em outras palavras, perder-se na multidão pode desencadear comportamentos que sequer sonharíamos em ter sozinhos. • Quanto mais gente na multidão, maior a selvageria e perversidade; • Usar uniforme, como de um time esportivo, aumenta a agressividade, pois dificulta a identificação dos indivíduos que compõem o grupo; • Em um grupo as pessoas sentem-se menos responsáveis por seus atos; • A presença de outras pessoas reduz a consciência de si mesmo, desviando-se dos padrões morais. “ Se puder, conserve a cabeça, quando todos os outros estão perdendo a deles.” Rudyard Kipling • As pessoas de todas as culturas são motivadas a formar relacionamentos com outras e a resistir a dissolução desses relacionamentos; • Os grupos tornam-se parte importante de nossa identidade, ajudando- nos a definir quem somos; • Os grupos podem ajudar a estabelecer normas sociais, ou seja, regras explícitas ou implícitas que definem o que é o comportamento aceitável. Grupos sociais: Entrada, liderança, trabalho e competição O que os grupos a que pertencemos têm em comum? • Variam em tamanho, mas a maioria tem de dois a seis membros; • Se os grupos se tornam grandes demais, não podemos interagis com todos os membros; Ex: A universidade onde estudamos não é um grupo social • Os membros tendem a ser semelhantes em idade, sexo, crenças e opiniões; • Os grupos costumam atrair pessoas que já são semelhantes entre si antes de ingressarem no grupo; • Os grupos tendem a funcionar de maneiras que estimulam a semelhança dos membros; Grupos sociais: Composição e Estrutura • Todas as sociedade têm normas sobre que comportamentos são aceitáveis, alguns dos quais são compartilhados por todos os seus membros (como leis formais contra furto), e algumas das quais variam de grupo para grupo (como regras sobre o que vestir); • Quando as normas são violadas, as pessoas são evitadas pelos outros membros do grupo e, em caso extremos, pressionadas a abandonar o grupo; • Enquanto as normas especificam como todos os membros devem comportar-se, os papéis determinam como deve ser o comportamento individual. Grupos sociais: Composição e Estrutura • Os papéis assumidos podem moldar o comportamento de maneira poderosa e inesperada; • As pessoas pagam um preço quando agem de modo que se choca com as expectativas associadas aos papéis; • Os papéis do sexo são designados e não escolhidos. Já a maioria dos papéis nos grupos sociais são posições escolhidas; • Um dos papéis mais importantes em um grupo social é o de LÍDER. Grupos sociais: Composição e Estrutura Autoridade, poder e influência Autoridade é o poder baseado na compreensão geral de que indivíduos ou grupos específicos têm o direito de exercer influência, dentro de certos limites, em virtude de sua posição na organização. Também conhecido como Poder Legítimo (ex. Gerente) Poder é a capacidade de exercer influência, isto é, capacidade demudar as atitudes ou o comportamento de indivíduos ou grupos. (ex. Ambientalistas) Influência é qualquer ação ou exemplo de comportamento que causa uma mudança de atitude ou no comportamento de outra pessoa ou outro grupo. (ex. Sindicato) Tipos de poder Poder de recompensa: é o poder decorrente do fato de que uma pessoa, conhecida como influenciador, tem a capacidade de recompensar outra pessoa, conhecida como influenciado, pelo cumprimento de ordens, que podem ser explícitas ou implícitas. (ex. Patrão e Empregado) Poder coercitivo: é a capacidade que o influenciador tem de punir o influenciado pelo não cumprimento do que foi exigido ou mandado. (Juiz e réu) Poder legítimo: é o poder que existe quando um subordinado ou influenciado reconhece que o influenciador tem o "direito" ou está legalmente autorizado a exercer influência - dentro de certos limites. Teoria do indivíduo: Certos traços decisivos de personalidade transformam alguém em um bom líder, qualquer que seja a natureza da situação por ele enfrentada. Os líderes tendem a ser mais impulsionados pelo desejo de poder, mais carismáticos, mais hábeis socialmente, mais adaptativos e flexíveis. Não é suficiente ser um grande homem. Ele deve ser a pessoa certa, no momento certo, na situação certa. Liderança Teoria da contingência da liderança – A efetividade da liderança depende tanto de quanto o líder é orientado para a tarefa ou para o relacionamento quanto do volume de controle e influência que ele exerce sobre o grupo. Líder orientado para a tarefa – Preocupa-se mais em conseguir que o trabalho seja feito do que com os sentimento e os relacionamento entre os trabalhadores Líder orientado para o relacionamento - Preocupa-se mais com os sentimento e os relacionamentos entre os trabalhadores Liderança Não existe o melhor líder. Tudo depende da natureza da situação. Situações de trabalho: •Alto controle – O líder mantém excelentes relacionamentos interpessoais com os subordinados, sua posição na empresa é claramente percebida como de poder e o trabalho a ser feito pelo grupo é estruturado e bem definido. •Baixo controle – O líder mantém relacionamento medíocre com os subordinados e o trabalho a ser feito não é claramente definido. Liderança Tipos de Poder: • Poder de recompensa e de coerção • Poder do conhecimento • Poder de referência (carisma) • Poder situacional (incerteza, substitubilidade, interdependência) O Poder e o desempenho Gerencial Construir redes de apoio Construir boa imagem Habilidade de diagnóstico Ações coerentes Boas relações Identificar quem tem o poder Informações e idéias Poder Gerencial Uso comum: Mulheres – Preocupam-se mais com os sentimentos dos colegas, são mais hábeis na esfera interpessoal e, portanto são mais orientadas para o relacionamento. Homens – Líderes controladores, que nem mesmo notam o que os colegas sentem e muito menos se preocupam com esses sentimentos. Sexo e Liderança Resultado de estudos: As mulheres tendem a liderar mais democraticamente do que os homens, são mais hábeis na esfera interpessoal, o que lhe permite procurar informações com os membros do grupo quando tomam uma decisão. Sexo e Liderança Muitas mulheres podem adotar um estilo “masculino” de liderança, sobretudo quando a ocupação exige. E muito homens têm boas habilidades interpessoais. Se o estilo de liderança de uma mulher é tipicamente “masculino”, no sentido de ser autocrática, “mandona” e orientada para a tarefa, e ela é avaliada de modo mais negativo do que o homem que exige as mesmas características.
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