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Sistema linfático anotação

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Anatomia Integrada 
 
Sistema Linfático 
 
 
 
 
 
 
Monitoria de Anatomia – 2011.2 
- José Marcos Vieira de Albuquerque Filho -
José Marcos Vieira de Albuquerque Filho – Anatomia do S. Linfático Página 2 
 
Generalidades 
Aspectos Histológicos 
I – Capilares e Ductos Linfáticos 
- Vasos em geral à Os vasos linfáticos são mantidos abertos através de numerosas miofibrilas 
elásticas. Não possuem uma separação clara entre as túnicas e o número de válvulas é maior que 
o das veias de mesmo calibre. 
- Capilares linfáticos àOrganizam-se como vasos finos sem aberturas terminais, que consistem 
de uma camada de endotélio e uma lâmina basal incompleta. 
- Ductos linfáticos àA estrutura dos grandes ductos linfáticos é semelhante à das veias comuns, 
exibindo uma camada média reforçada por músculo liso. Podem possuir vasa vasorum. 
II – Linfonodos ou Gânglios Linfáticos 
- São órgãos encapsulados constituídos por tecido 
linfóide e que aparecem espalhados pelo corpo, 
sempre no trajeto de vasos linfáticos. Apresentam 
uma forma de rim, tendo portando um hilo, no 
qual penetram as artérias e saem veias e vasos 
linfáticos eferentes; já os vasos linfáticos 
aferentes penetram pelo lado convexo do 
linfonodo. A cápsula de tecido conjuntivo denso 
envia trabéculas para o interior do linfonodo, 
dividindo o parênquima em compartimentos 
incompletos. 
- Regiões do parênquima do linfonodo 
1. Região cortical superficial àNão se faz presente 
na região do hilo. Possui seios subcapsulares e 
peritrabecuilares, nódulos ou folículos 
linfáticos. Os nódulos linfáticos podem apresentar 
os centros germinativos. As células predominantes 
nesse compartimento são os linfócitos B. Há ainda 
nessa região células foliculares dendríticas, que por 
sua vez, não são apresentadoras de antígenos, mas 
retêm os antígenos em sua superfície, de forma que 
sejam melhores examinados pelos linfócitos B. 
2. Região cortical profunda ou Paracortical àNão 
possui nódulos linfáticos e há predominância de 
linfócitos T. 
3. Região medular àPossui cordões medulares, 
formados principalmente por linfócitos B; possui também os seios medulares. 
José Marcos Vieira de Albuquerque Filho – Anatomia do S. Linfático Página 3 
 
- Os linfonodos são os verdadeiros filtros da linfa, pois remove partículas indesejadas antes de 
lançá-la de volta à circulação sanguínea. 
- A recirculação dos linfócitos pode ser por via direta do vaso eferente para confluir e 
desembocar nos grandes ductos linfáticos, ou pode ser pelas vênulas de endotélio alto, presentes 
na região paracortical, após ser drenado por essas vênulas o linfócito cai novamente no tecido 
linfático de forma que o linfócito pode passar por diversas vezes pelo linfonodo. 
III – Baço 
- É o único órgão linfóide interposto na circulação sanguínea. Por sua localização estratégica ele 
age com rapidez aos antígenos que invadem o sangue, sendo um importante filtro fagocitário e 
imunológico para o sangue e grande produtor de anticorpos e linfócitos. 
- A estrutura básica do baço é formada por: Cápsula 
de tecido conjuntivo denso, a qual emite trabéculas 
semelhantes às do linfonodos. No hilo do baço essas 
trabéculas são mais numerosas, do hilo saem às veias 
nascidas no parênquima e os vasos linfáticos das 
trabéculas, tendo em vista que na polpa esplênica não 
há vasos linfáticos; Polpa branca, constituída por 
nódulos linfáticos (Corpúsculos Esplênicos de 
Malpighi); Polpa vermelha, formadas pelos cordões 
esplênicos (Cordões de Billroth), entre os quais se 
situam os sinusóides ou seios esplênicos. A sucessiva 
subdivisão da artéria esplênica no parênquima do 
baço dará origem as artérias centrais, ou artérias da 
polpa branca, e às artéríolas peniciladas para a 
polpa vermelha (os ramos finais destas são 
espessados e denominados elipsóides, são eles que 
fornecem o sangue para os seios da polpa vermelha). 
*Entre a polpa branca e a vermelha existe uma zona 
mal delimitada denominada de seios marginais; 
nestes seios encontram-se linfócitos, macrófagos e 
células dentríticas (apresentadoras de antígenos), por 
isso essa zona concentra muitos antígenos trazidos pelo sangue exercendo um importante papel 
imunitário. 
- As funções principais do baço são a formação de linfócitos, a destruição de eritrócitos 
(hemocaterese), a defesa do organismo contra invasores e o armazenamento de sangue. 
IV – Timo 
- Órgão linfoepitelial, situado no mediastino. Possui dois lobos, envoltos numa cápsula de 
tecido conjuntivo denso. A cápsula origina septos, que dividem o parênquima em lóbulos. O 
timo não apresenta nódulos linfáticos. Cada lóbulo é formado pela zona cortical e pela zona 
medular, onde se localizam os corpúsculos tímicos (Corpúsculos de Hassall). As células mais 
abundantes no timo são o linfócito T e as células reticulares epiteliais (matem a estrutura do 
timo). 
José Marcos Vieira de Albuquerque Filho – Anatomia do S. Linfático Página 4 
 
- Na zona cortical há a presença da barreira hematotímica, constituída principalmente de 
células reticulares epiteliais, essa barreira dificulta a penetração dos antígenos contidos no 
sangue na zona cortical (onde estão se originando os linfócitos T). O timo não possui vasos 
linfáticos aferentes e não constitui um 
filtro para a linfa, como ocorre nos 
linfonodos. 
- O timo atinge seu desenvolvimento 
máximo no feto e no recém-nascido e 
cresce até a puberdade, quando começa 
sua involução. No timo são eliminados 
cerca de 95% dos linfócitos produzidos, 
principalmente aqueles que não reagem 
a antígenos ou os que reagem aos 
próprios antígenos do corpo. As áreas 
dos órgãos linfóides que dependem dos 
linfócitos T produzidos pelo timo são 
denominadas de timo-dependentes, já o 
resto que contém linfócitos B são timo-
independentes. 
Aspectos fisiológicos 
I – O sistema linfático representa uma via acessória por meio do qual o líquido pode fluir dos 
espaços intersticiais para o sangue. Os vasos linfáticos transportam, para fora dos tecidos, 
proteínas e grandes partículas que não podem ser removidas por reabsorção direta dos capilares 
sanguíneos. 
II – Canais linfáticos do corpo 
- A maior parte do líquido filtrado nas 
extremidades arteriais dos capilares 
sanguíneos flui entre as células e é, 
finalmente, reabsorvido de volta pelas 
extremidades venosas dos capilares; 
entretanto, em média, cerca de 1/10 do líquido 
segue para os capilares linfáticos. Esse líquido 
é extremamente importante tendo em vista 
que ele pode conter substâncias de alto peso 
molecular, que muitas vezes não podem ser absorvidas dos tecidos por qualquer outra via. 
- A passagem para os vasos linfáticos é quase sem impedimentos, tendo em vista da estrutura 
especial dos vasos linfáticos (filamentos de ancoragem prendendo o endotélio ao tecido 
conjuntivo que o cerca; e as válvulas). 
III – Formação da linfa 
- A linfa apresenta praticamente a mesma composição do líquido intersticial – [Protéica] = 
2g/dL. A linfa formada no fígado possui concentração média de proteínas de 6g/dL, já a dos 
intestinos 3 a 4g/dL. Como cerca de dois terços de toda linfa é derivada do fígado e dos 
José Marcos Vieira de Albuquerque Filho – Anatomia do S. Linfático Página 5 
 
intestinos, a linfa do ducto torácico geralmente apresenta uma concentração protéica de 3 a 
5g/dL. 
- O sistema linfático também é responsável pela absorção de grande parte dos nutrientes do trato 
gastrointestinal, em especial, dos lipídios. Por fim, mesmo bactérias podem chegar aos vasos 
linfáticos e desse modo chegar à linfa. 
IV – Intensidade do fluxo linfático 
- Fatores principais: A pressão do líquido intersticial (relação diretamente proporcional e 
influenciada, principalmente, pelas pressões capilar e coloidosmóticas, além da permeabilidade 
capilar); a atividadeda Bomba linfática (derivada da contração automática dos vasos linfáticos 
na presença de leve estiramento, além das válvulas auxiliando o fluxo e evitando o refluxo). 
- Fatores secundários: Bombeamento causado pela compressão intermitente externa dos 
linfáticos e Bomba capilar linfática (diferente da anterior por derivar da compressão dos tecidos 
pelo excesso de líquido o que acaba por aumentar a pressão nos capilares sanguíneos e regular o 
fechamento das válvulas, evitando o refluxo). 
V – Controle da concentração de proteína, volume e pressão no líquido intersticial. 
Extravasamento contínuo de proteínas pelos capilares sanguíneos para o interstício à Aumento 
da pressão coloidosmótico dos líquidos intersticiais àDeslocamento do balanço das forças na 
membrana do capilar sanguíneo em favor da filtração para o interstício àEssa translocação de 
líquidos e proteínas leva à elevação da pressão do líquido intersticial à Aumento da intensidade 
do fluxo linfático à Eliminação do excesso de líquido intersticial dos tecidos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
José Marcos Vieira de Albuquerque Filho – Anatomia do S. Linfático Página 6 
 
Linfonodos e Vasos Linfáticos 
Plexos capilares linfáticos 
- Não há capilares linfáticos no SNC, nas meninges, no bulbo do olho, no corpo adiposo da 
órbita, na córnea, na orelha interna, na cartilagem, na epiderme, no endomísio dos músculos, no 
endósteo dos ossos e no baço. 
Ducto Torácico 
- Tronco comum a todos os vasos linfáticos, exceto aqueles do 
lado direito da cabeça, do pescoço, do tórax, do membro 
superior direito, do pulmão direito, do lado direito do coração e 
da face diafragmática do fígado. 
- Começa na cisterna do quilo no nível de L2. 
- Desemboca no ângulo formado pela junção da veia subclávia 
esquerda com a veia jugular interna esquerda, ou seja, no 
ângulo da veia braquiocefálica esquerda. 
- Cisterna do quilo àRecebe os troncos lombares direito e 
esquerdo, e o tronco linfático intestinal. Os troncos lombares 
são formados pela união dos vasos eferentes infra-aórticos, 
recebem linfa dos membros inferiores, das paredes e das 
vísceras da pelve, dos rins, dos linfonodos supra-renais e dos 
vasos linfáticos profundos da maior parte da parede abdominal. 
O tronco intestinal recebe linfa do estômago, intestinos, 
pâncreas, baço e face visceral do fígado. 
Ducto linfático direito 
- Corre ao longo da borda medial do músculo escaleno anterior na 
base do pescoço. 
- Desemboca na junção da veia subclávia direita com a veia jugular 
interna direita, ou seja, no ângulo da veia braquiocefálica direita. 
- Recebe a linfa do lado direito da cabeça e do pescoço pelo tronco 
jugular direito; do membro superior direito pelo tronco subclávio 
direito; do lado direito do tórax, pulmão direito, lado direito do 
coração e da face diafragmática do fígado, pelo tronco 
broncomediastinal direito. Esses três troncos coletores com 
freqüência desembocam separadamente no ângulo de união das 
duas veias. 
Linfáticos da Cabeça e do Pescoço 
I – Linfonodos da cabeça 
- Occipitais/ Auriculares anteriores e posteriores/ Parotídeos/ Faciais/ Faciais profundos/ 
Linguais/ Retrofaríngeos 
José Marcos Vieira de Albuquerque Filho – Anatomia do S. Linfático Página 7 
 
*A drenagem que merece destaque da cabeça é a da tonsila palatina, que é feita pelo linfonodo 
tonsilar, situado ao lado do ventre posterior do digástrico. O destaque é dado tendo em vista a 
importância da tonsila palatina como mecanismo de defesa da abertura da garganta. 
II – Linfonodos do pescoço 
- Submandibulares*/ Submentonianos/ 
Cervicais superficiais**/ Cervicais 
profundos** 
*Em número de três, sendo que o mais 
constante, que se localiza sobre a artéria 
facial, chamado de Linfonodo médio de 
Stahr. 
**Esses grupos de linfonodos são 
facilmente palpáveis em casos de 
adenomegalia. 
 
Linfáticos do Membro Superior 
- Linfonodos Superficiais 
Supratrocleares (acima do epicôndilo medial do úmero)/ Deltopeitorais 
José Marcos Vieira de Albuquerque Filho – Anatomia do S. Linfático Página 8 
 
 
- Linfonodos Profundos 
Axilaresà Grupos: Lateral/ Anterior ou 
peitoral/ Posterior ou subescapular/ 
Central ou intermédio/ Medial ou 
subclavicular 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Linfáticos do Tronco 
I – Linfonodos (Tórax) 
- Parietais àEsternais/ Intercostais/ Diafragmáticos 
- Viscerais àMediastinais anteriores e posteriores/ Traqueobronquicos 
II – Linfonodos (Abdômen e Pelve) 
- Parietais àIlíaco externo/ Ilíaco comum/ Epigástrico/ Circunflexo ilíaco/ Ilíaco interno/ 
Sacrais/ Lombares/ Aórticos laterais/ Pré-aórticos/ Retro-aórticos 
- Viscerais àGástricos/ Hepáticos/ Pancreaticoduodenal/ Mesentérico/ Ileocólico/ Mesocólico 
José Marcos Vieira de Albuquerque Filho – Anatomia do S. Linfático Página 9 
 
 
 
 
 
 
José Marcos Vieira de Albuquerque Filho – Anatomia do S. Linfático Página 10 
 
 
Linfáticos do Membro Inferior 
- Linfonodos superficiais 
Subinguinais superficiais/ Poplíteo 
- Linfonodos profundos 
Tibial anterior/ Inguinais/ Subinguinais 
profundos* 
*Profundamente à fáscia lata no lado medial da 
veia femoral. O mais superiormente colocado, o 
Nodo de Cloquet ou de Rosenmuller, 
freqüentemente está ausente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
José Marcos Vieira de Albuquerque Filho – Anatomia do S. Linfático Página 11 
 
Baço, Timo, Tonsilas e MALT 
Baço 
I – Etimologia àVem do neerlandês medieval e significa “bolo de mel”. O radical que designa 
baço na linguagem médica é o “splên” do Grego (Ex: Esplenectomia). 
II – Localização àHipocôndrio 
esquerdo, sendo que sua extremidade 
cranial se prolonga até a região 
epigástrica. 
III – Fisiologia àNa vida fetal ele 
possui grande função de formação de 
hemácias (Hematopoese); já nos 
adultos possui função de 
Hemocaterese e preparação da nova 
hemoglobina a partir do Fe liberado. 
Seu volume aumenta durante e após 
a digestão e varia também conforme 
o estado nutricional do indivíduo, 
sendo mais desenvolvido nos 
indivíduos bem nutridos. 
IV – Faces 
1. Face diafragmática ou Face frênica àConvexa e lisa. Orientada para cima, para trás e para 
esquerda (lateralmente), exceto a extremidade superior, orientada um pouco para a direita 
(medialmente). 
2. Face visceral àÉ dividida por 
uma crista em porções gástrica, renal 
e cólica. 
 2.1 Porção gástrica àVentral, 
cranial e medial. Larga e côncava. 
Possui o hilo (L. pequeno ponto 
negro situado sobre uma fava). 
 2.2 Porção renal àMedial e 
caudal. Mais estreita que a porção 
gástrica. Relaciona-se com a parte 
superior da face anterior do rim 
esquerdo e com a glândula supra-
renal esquerda. 
 2.3 Porção cólica àAchatada e triangular. Está sobre a flexura cólica esquerda e sobre o 
ligamento frenocólico. Está em contato com a cauda do pâncreas. 
V – Bordas 
José Marcos Vieira de Albuquerque Filho – Anatomia do S. Linfático Página 12 
 
1. Anterior àLivre e aguda. Separa a face diafragmática da face gástrica. 
2. Posterior àArredondada e obtusa. Separa a face diafragmática da face renal. Corresponde à 
borda inferior da décima primeira costela esquerda. 
3. Intermediária àÉ a crista interposta entre as faces renal e gástrica. 
4. Inferior àSepara a face diafragmática da face cólica. 
VI – Extremidades 
1. Posterior àDirigida para a coluna vertebral. Fica ao nível de T11. 
2. Anterior (ou inferior) àCorresponde à face cólica. 
VII – Peritônio 
- O peritônio adere à cápsula fibrosa do baço, exceto na região do hilo. 
VIII – Baços acessórios 
- Freqüentemente nas adjacências do baço e, particularmente no ligamento gastroilenal e no 
omento maior, podemser encontrados pequenos nódulos de tecido esplênicos, estes 
denominados de Baços acessórios. 
VIIII – Irrigação e Drenagem 
- Artéria esplênica 
- Veia esplênica 
IX – Inervação 
- Nervos derivados do plexo celíaco e são predominantemente amielínicos. Eles são distribuídos 
aos vasos sanguíneos e à musculatura lisa da cápsula e das trabéculas. 
Timo 
I – Etimologia àDo grego “excrescência carnuda”. 
II – Aspectos anatômicos àConstituído de dois lobos 
unidos por tecido conjuntivo. 
III – Localização àParcialmente no tórax e no 
pescoço, podendo chegar desde a 4ª cartilagem costal 
até a cartilagem tireóidea. Se situa anterior e lateral à 
traquéia no pescoço e anterior ao pericárdio no tórax. 
No tórax o compartimento no qual se situa é o 
Mediastino superior. 
IV – Involução etária àCom o passar dos anos e a acentuada involução o timo passa a ser 
composto principalmente por gordura, a qual circunda ilhotas de tecido tímico. 
V – Irrigação e Drenagem 
José Marcos Vieira de Albuquerque Filho – Anatomia do S. Linfático Página 13 
 
- Artérias tímicas derivadas da torácica superior, tireóideas 
superior e inferior. 
- Veias tímicas que desembocam nas veias braquiocefálica 
esquerda e veias tireóideas. 
VI – Inervação àDerivada dos nervos vagos e da parte simpática 
do SNA. Ramos da raiz descendente do hipoglosso e também do 
frênico alcançam a cápsula do órgão, mas não penetram na 
substância da glândula. 
Tonsilas 
I – Etimologia àÉ o sinônimo latino do termo grego “amígdalas”, 
que significa amêndoas. 
II – Aspectos gerais à São órgãos constituídos por aglomerados de tecido linfáticos, 
incompletamente encapsulados, colocados abaixo e em contato com o epitélio das porções 
iniciais do trato digestivo. São órgãos produtores de linfócitos, que podem infiltrar o epitélio. 
III – Tonsilas palatinas à São em número de duas, localizadas na parte oral da faringe. Cada 
tonsila palatina possui de 10 a 20 invaginações 
epiteliais que penetram profundamente no parênquima 
formando as criptas. As criptas contêm células 
epiteliais descamadas, linfócitos vivos e mortos e 
bactérias, podendo aparecer como pontos purulentos 
nas tonsilites (amidalites). 
IV – Tonsila faringiana (Adenóide) à Única e situa-se 
na porção súpero-posterior da faringe. É formada por 
pregas da mucosa e contém tecido linfático difuso e 
nódulos linfáticos. Não possui criptas. 
VI – Tonsilas linguais àMais numerosas que as 
demais. Situam-se na base da língua. Possuem criptas. 
VII – Anel de Waldeyer à O conjuto das tonsilas palatinas, faringeana e linguais forma 
uma barreira imunológica contra patógenos que entram pela boca. É também 
denominado de Anel Linfático de Waldeyer. 
MALT – Tecido Linfático Associado às Mucosas 
- Localizações àOs tratos digestivo, respiratório e gênito-urinário estão sujeitos a invasões 
microbianas freqüentes. Para proteger o organismo, existem acúmulos de linfócitos (nódulos 
linfáticos) associados a tecido linfático difuso, localizados na mucosa e na submucosa desses 
tratos. A pele também possui muitas células do sistema imunitário, como linfócitos, macrófagos 
e células dendríticas (Células de Langerhans).

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