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INSTITUTO FEDERAL GOIANO CAMPUS MORRINHOS RESIDUO POR INCINERAÇÃO (CINZA) Aluno(a): Karyzia Celine Gomes da Silva Professor (ª):Vania Silva Carvalho Morrinhos, 04 de Abril de 2018 Trabalho nº 2 como exigência da disciplina de Analise de Alimentos 1. Introdução Resíduo por incineração ou cinzas é o nome dado ao resíduo obtido por aquecimento de um produto em temperatura próxima a (550-570)°C. (ADOLFO, 1985) As cinzas de um alimento são os resíduos inorgânicos que permanecem após a queima da matéria orgânica. Não possui necessariamente a mesma composição que a matéria mineral presente originalmente no alimento, pois pode haver perda por volatilização ou alguma interação entre os constituintes da amostra (CECCHI, 2003). A determinação dos constituintes minerais nos alimentos pode ser dividida em duas classes: análise de cinzas (total, solúvel e insolúvel) e determinação dos componentes individualmente. (CECCHI, 2003). Na determinação rotineira da composição centesimal, são perfeitamente convenientes os cadinhos de porcelana, pois possuem uma resistência maior a temperaturas altas, sendo que, em mudanças de temperaturas bruscas, podem rachar, mantendo, no entanto, sua massa constante. (HEIDEN, 2014) Extrato de tomate segundo a resolução nº12 de 1978 da ANVISA é o produto resultante da concentração da polpa de frutos maduros e sãos do tomateiro Solanum lycoperaicum por processo tecnologia adequado. (ANVISA). Desde modo, o objetivo principal da aula pratica foi determinar o teor de cinzas do extrato tomate produzido nas empresa dez alimentos por incineração em temperatura 550-570°C e saber se o resultado esta igual ou aproximado a tabela do TACO. 2. Matérias e Métodos Lista abaixo dos equipamentos e matérias usado pelo 3° período do curso tecnologia em alimentos na aula pratica de Análise de alimento. 2.1 Matérias 2.1.1 Amostra • Extrato de tomate 2.1.2 Equipamentos e aparelhagem • Forno mulfla regulada a 500 - 550°C • Pinça • Cadinho de porcelana • Dessecador • Espátula • Espátula • Tela de amianto • Tripé • bico de bunsen • Balança analítica 2.2 Métodos Com a balança tarada foi efetuado a pesagem do cadinhos com a identificação e vazio sem a amostra e anotado, foi tarada a balança novamente pesou-se 2,009 da amostra de extrato de tomate e anotado, ligou se o bico de gás e colocado a tela amianto é em cima da tela foi colocado o cadinho em cima assim aquecendo todas as faces do cadinho para carbonizar, juntou se grupos de 3 cadinho para cada bico de gás, depois do conteúdo do cadinho carbonizado foi retirado do bico de gás com uma pinça e colocado no dessecador pra que a técnica colocasse na mulfla onde ficaria por 4 horas na temperatura de 500 - 550°C pra que acontecer destruição da matéria orgânica. Depois de passado as 4 horas esperou se que a mulfla abaixasse a 50 - 80 °C para que a técnica com ajuda da pinça passar para o dessecador e deixar la por uma hora depois desse tempo foi tirado do dessecador passado para a balança o valor encontrado foi anotado e passado para o aluno (a) para ele descobrir a massa cinza que se encontra no na amostra usando a seguinte formula . Cinza = 100𝑥[(Peso cadinho mas amostra seca)−(pesodo cadinho vazio)] 𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑎 𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎 𝑐𝑜𝑙𝑜𝑐𝑎𝑑𝑎 3. Resultados e discussão A determinação de cinzas fornece apenas uma indicação da riqueza da amostra em elementos minerais. Assim, a cinza de um material de origem tanto vegetal como animal é o ponto de partida para a análise de minerais específicos (MORETTO, 2008). Sua determinação é feita pela pesagem do resíduo após a combustão completa dos compostos orgânicos do alimento, fornecendo estimativas do total do teor mineral.(HEIDEN, 2014) Para a chegada do resultado foi usado o calculo de porcentagem de cinza: 100𝑥[(25,240) − (25,188)] 2,009 100 𝑥[ 0,052] 2,009 0,052 2,009 100𝑥 0,025 = 2,5 𝐶𝑖𝑛𝑧𝑎𝑠 = 2,5 𝑔 Segue a baixo fotos capturada na aula pratica: Figura 1: Embalagem da amostra Fonte : Arquivo pessoal Figura 2: Depois de colocada no bico de gás Fonte : Arquivo pessoal Figura 3: Depois de carbonizado ele fica preto Fonte : Arquivo pessoal Figura 4: Cadinho no Dessecador Fonte : Arquivo pessoal Figura 5 : Mulfla fechada Fonte: Arquivo pessoal Figura 6: Foto da direita Mulfla aberta, Foto da esquerda marca da mulfla Fonte: Arquivo pessoal Os resultados obtidos para os teores de cinzas das amostras estão próximos aos valores encontrado na tabela do TACO. Entretanto a uma variância aceitável pois meu resultado final foi de 2,5 e a encontrada na tabela do TAC deu : 2,8. Para justificar tal variância podemos dizer pode ter ocorrido influencia no método de fabricação, espécie, plantio e manejo durante o processo do teor de cinzas feito através do método do Bico de bunsen. Cabe ressaltar que muitas matrizes analisadas foram produzidas no próprio Campus, o que pode implicar em diferenças na sua composição, quando comparadas com dados da literatura, como decorrência dos fatores mencionados (CECCHI, 2003; MORETTO, 2008). Figura 7 : Tabela do TACO correspondente a cinzas do extrato Fonte: (TACO, 2011) 4. Conclusão Tendo um final satisfatório para o entendimento que a analise de cinza e importante para identificar pureza,adulterações e descobrir valor nutricional de alguns alimentos. A amostra em si foi difícil de trabalhar porque ela espirrou de acordo com que ela carbonizava alguns alunos perderam parte do experimento por esse acontecimento mas fora isso tudo sai com os conformes. Finalizando proporcionou conhecimento sobre incineração, mais sobre cinzas e equipamentos que se pode encontrar no Instituto Federal Goiano Campus Morrinhos. Referência Bibliográfica • BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Resolução – CNNPA nº 12, de 1978. Extrato de Tomate. • CECCHI, Heloisa M. Fundamentos Teóricos e Práticos em Analise de Alimentos. 2 ed. revisada. Campinas SP. editora Unicamp, 2003. • HEIDEN, Thaisa ET al. Determinação de cinzas em diversos alimentos. Instituto Federal Catarinense, Araguari SC, 2014. • INSTITUTO ADOLFO LUTZ. Normas Analíticas do Instituto Adolfo Lutz. v. 1: Métodos químicos e físicos para análise de alimentos, 3. ed. São Paulo: IMESP, 1985. p. 27-28. • MORETTO, E. Introdução à ciência de alimentos. 2.ed. Ampliada e revisada. Florianópolis: Editora da UFSC, 2008. • TACO. Tabela brasileira de composição de alimentos. 4 ed. revisada e ampliada. Campinas: SP. UNICAMP, 2011. Disponível : http://www.nepa.unicamp.br/taco/contar/taco_4_edicao_ampliada_e_revisada.pdf?arq uivo=taco_4_versao_ampliada_e_revisada.pdf
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