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Crônica Tipo Comentário – Comunicação e expressão Voto obrigatório A tradição brasileira e latino-americana é pelo voto obrigatório; A obrigatoriedade do voto não constitui ônus para o País, e o constrangimento ao eleitor é mínimo, comparado aos benefícios que oferece ao processo político-eleitoral, assim é definido o voto obrigatório em nosso país. Lendo assim, parece até ser o modelo mais correto, porém não é o que o vemos na realidade de nosso país. Ferraço acredita que a atitude de não tomar posição política é, em si, uma posição política e deve ser respeitada. “Não se pode obrigar alguém que não se interesse minimamente pela coisa pública a escolher entre candidatos sobre os quais nada sabe e que, se eleitos, cumprirão funções que ignora quais sejam”, argumenta “O voto facultativo vai melhorar a qualidade da representação política. Muitas pessoas votam sem fazer a reflexão devida que esse gesto precisa e merece. Acaba que vota em qualquer um. Qualquer um, às vezes, é o único que ela conhece”, observa. Reguffe também destaca que os votos dados com esse “critério” acabam por beneficiar os candidatos com as maiores máquinas de propaganda. Nas últimas eleições, a soma de abstenções e votos brancos e nulos no primeiro turno foi a maior registrada no país desde 1998, abrangendo 27,2% do eleitorado. Apenas uma vez a taxa ficou abaixo dos 20%: em 1989, nas primeiras eleições presidenciais diretas em 29 anos. Como deixar esta polêmica de lado em pleno ano eleitoral no Brasil! Para mim, democracia que se preze não obriga, e o povo cidadão deveria entender que voto é direito, livre arbítrio e civilidade... que voto não se vende... assim, só continuaremos alimentando a corrupção.
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