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Corrente Tripartite
O modelo tripartite tem como principais pensadores Platão, Aristóteles, Locke, Montesquiel entre outros, que elaboraram o modelo tripartite principalmente como principio constitucional. Tal modelo consiste em artribuir a três orgãos independentes e harmônicos entre si as funções Legislativa, Executiva e Judiciária.
A teoria da separação de poderes em corrente tripartite primeiramente foi elaborada por Aristóteles em sua obra ’’A Política’’, em que trazia a idéia de que existia três orgãos separados, poder Deliberativo, Executivo e Judiciário, e que as decisões ficavam por conta do Estado. Depois Locke em sua obra ‘’ Segundo Tratado sobre o governo Civil’’concede ao poder Legislativo poder superior aos outros dois poderes, Executivo e Judiciário. Ao Executivo cabe executar as leis e o Federativo que letigima vinculado ao poder Execultivo, cabe cuidar das relações ineternacioanais do governo.
Montesquieu em sua obra ‘’O Espírito das Leis’’ considera o poder Judiciário como fundamental do Estado e teve grande participação na legislação e defesa de seus ideais contribuindo grandemente para a divisão dos poderes e lançou as bases do princípio constitucional. Porém , Mostesquieu Aristóteles e Locke entre outros não foram quem criou o sistema, mas contribuiram sabiamente, tomando com base teorias que já existiam, como na obra de Platão, em’’ A República’’, onde são bem claras as subdivisões das funções do Estado, para que essas funcões não seja delegada a uma só pessoa.
A doutrina tripartite foi elaborada com o propósito de separação das funções do Estado, devendo ser atribuidas a três orgãos independentes e legitimados a exercer suas funções com autonomia e igualdade respeitando sua esfera de competência no exercício do poder Estatal.
Os poderes executivo, Legislativo e Judiciário possuem atribuições próprias, cada um em sua esfera de poder. Também é legitimado uma esfera de poder legitimar funções próprias de outra esfera de poder, conceituando- se um sistema de freios e contrapesos, uma prescrição constitucional, onde um poder delimita poder por outro.
A doutrina ou corrente de separação de poderes surgiu com o objetivo de limitar o poder do homem , para impedir que este o use indiscriminadamente, o que causaria maior desigualdade em relação àqueles que são subordinados e devem obediência.
O Estado é a instituição do pode político para a realização do bem comum, sendo o poder estatal indispensável para a organização do Estado.
Alguns antigos pensadores já faziam menção da importância da limitação do poder político. Isso para que o poder não fosse centralizado em um só poder, mas dividido, onde um poder fosse limitado por outro e não ocorresse autoridades sem limites por parte de nenhum deles. Platão foi o primeiro pensador a falar sobre a Pólis prefeita. Para ele cada pessoa da comunidade deveria ter uma função junto ao grupo social. Platão defende a idéia de descentralização do poder, onde exista equilibrio, uma organização política constituida onde tudo procede as partes. Pra ele o ordem política deve estar baseado na justiça. Mais tarde foi que Aristóteles , deu uma nova especificidade as distribuições de funções, quando investigou a Constituição para descobrir quais eram as formas de governo que poderiam assegurar a felicidade de todos.
A tripartição dos poderes pressupõe a divisão das funções do Estado em funcções legislativa, executiva e judiciária. Tal classificação foi feira por Montesquieu e também encontra registros nas obras de Aristóteles e Locke.
Para Aristóteles cada parte constitutiva do Estado tem a sua uma função e para ele o primeiro poder era o Deliberativo, que decide sobre todos os negócios do Estado; a Executiva consistia na aplicação das decisões por parte dos magistrados e a de jurisdição ou judiciária.
 As funções específicas do Estado eram relizadas pela assembléia dos cidadãos que eram escolhidos por votação ou por sorteio. Depois quem decidia era a magistratura governamental que era a voz soberana do Estado, sendo o poder executivo. O poder judiciário , se fazia com a ecolha dos juizes também atraves do voto ou por eleição. Ele considerava a justiça e aigualdade um bem inseparável do povo devendo ser comum à todo.
Para Locke o Poder Legislativo é supremo em toda comuniade civil. Ao Poder Legislativo estabelece algumas limitações, e que as leis devem ser estabelecida para todos de forma equiparada, não devendo ser modificada em benefício próprio, mas as leis devem ser para o bem do povo. Ao poder executivo , Locke concede a responsabilização das leis internas. Ainda não separado do executivo , estabelece um terceiro poder, o Federativo, responsável por administrar a comunidade e as relações internacionais , como forma de aliança sobre guerra e paz. O rei também exercia uma função executiva, mas não era considerado poder, era somente em caso de estado de emergência.
Montesquieu dá continuidade as idéias de Lock. Ele atribui ao Estado três esferas de poder.	
Ele considerava que para o homem ser livre ´este deveria ser governado. Montesquieu estabelece um ouro caráter ao poder legislativo, a câmara alta confiada aoas nobres e a cêmera baixa formada pelos ecolhidos para representar o povo.
O poder executivo segundo Montesquieu deveria ser exercido por um rei ou imperador, por ser pessoa legitimada, melhor do que o poder exercido por várias pessoas.
O poder judiciário era de soberania do Estado , não sendo atribuido pelo Executivo nem pelo Legislativo. O tibunal era formado uma vez por ano por pessoas escolhidas do povo, e permanece ate qundo houver necessidade. O poder de julgar não era limitado ao Estado, mas o juíz aplicava as leis elaboradas pelo Executivo e Legislativo.
Foram os americanos que em 1787, inauguraram o modelo constitucional tripartite, atribuindo cada poder individualmente as suas atribuições, embora Lock tivesse traçado as orientações e Montesquieu o equilíbrio, mas ainda prevalecia o poder legislativo sobre os demais poderes do Estado. Depois de dois anos é que esse princípio americano foi aderido à Declaração dos Diretos do Homem e do Cidadão, transidindo para um Estado democrático de direito.
A tripartição na constituição brasileira
Os poders políticos reconhecidos na Constitução do Brasil são quatro entre os poderes tripartite clássicos: Poder Legislativo, Executivo, Judicial e tendo a inclusão do Poder Moderador. Tanto o poder Executixo quanto o Moderador fica sob a reponsabilidae do imperador tendo este uma concentração de poderes. Isso perdurou 65 anos, até que a Constituição da Rúpública dos Estados Unidos do Brasil, deixa de lado o poder centralizado na monarquia e adere ao modelo americano de constituição, onde os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário são harmônicos e indepoendentes entre si.
Poder legislativo
Estabelecer e fiscalizar leis são as imcubências do Poder Legislativo. Exerce também controle políco e administrativo e o financeiro orçamentário, análise do gerenciamento do Estado, podendo inclusive questionar o Poder Executivo.
Poder executivo
No Brasil o Poder Executivo é exercido pelo Presidente da República junto com o os Ministros por ele indicados. A ele cabe a liderança do Estado através das regras do Poder Legislativo.
Poder judiciário
Ao poder Judiciário incube na aplicações das leis , e as funções não comuns a este, de administrar e legislar.
Para que o príncipio da separação de poderes seja conlucivo em seu ideal, de dividir o poder do estatal com igauldade e harmonia, é preciso que sejam observadas os limites das atribuições de cada esfera de poder .
Atualmente , sob a proteção da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, chamada constituição cidadã, referenciada assim por ser a mais democratica de todas que antecederam. A corrente tripartite cumpre a sua função constitucional unificador da ordem jurídica e constitucional, restringindo e ao mesmo tempo expandindo as esferas de competência dos poders do Estado
 
 
Referências bibliográficas:ANGHER, Anne Joyce. Vade mecum acadêmico de direito. 2 ed. São Paulo: Rideel, 2006.
ARISTÓTELES. A Política. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Curso de Direito Constitucional. 33 Ed. Ver. e at. São Paulo: Saraiva, 2007.
FERNANDEZ, Francisco; LUFT, Celso Pedro; GUIMARÃES, F. Marques. Dicionário Brasileiro Globo.45 ed. São Paulo: Globo, 1996.
LOCKE, John. Segundo Tratado sobre o Governo Civil. Trad. Alex Marins, São Paulo. Martin Claret: 2003.
MONTESQUIEU, Charles de Secondat. O Espírito das Leis. Introdução, trad. e notas de Pedro Vieira Mota. 7ª ed. São Paulo. Saraiva: 2000.
MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. 21ª ed. São Paulo: Atlas, 2007.
PLATÃO. A República. Trad. Enrico Corvisieri, São Paulo: Nova Cultural, 2004.
SILVA, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo. 28 ed. São Paulo: Malheiros, 2005.
 
Notas:
[1] SILVA, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo. 28 ed. São Paulo: Malheiros, 2005. p. 106.
[2] FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Curso de Direito Constitucional. 33 Ed. Ver. e at. São Paulo: Saraiva, 2007. p. 133.
[3] MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. 21ª ed. São Paulo: Atlas, 2007. p. 385
[4] FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Op. Cit., p. 135.
[5] Ibidem. p. 135.
[6] ARISTÓTELES. A Política. São Paulo: Martins Fontes, 2001. p. 146.
[7] MONTESQUIEU, Charles de Secondat. O Espírito das Leis. Introdução, trad. e notas de Pedro Vieira Mota. 7ª ed. São Paulo. Saraiva: 2000.
[8] Ibidem. p. 168.
Informações Sobre o Autor
Julio Cezar da Silveira Couceiro
Advogado e Professor no Rio de Janeiro, pós graduando em Direito Processual Civil pela UCAM-CPGP.

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