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Cândida Albicans e micoses

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Seminário
Mecanismos de Agressão e Defesa 
Odontologia – ACV - UNOESC
Candida Albicans e Micoses
Introdução
A maior parte das infecções fúngicas nos seres humanos é causada por fungos oportunistas. A Candida é um fungo diplóide e polimórfico responsável pelo desenvolvimento de várias patologias (LIMA et al., 2004)
 Candida albicans - O que é ?
É um fungo da microbiota normal;
Uma levedura pequena, ovóide, de parede fina;
Mede 4 a 6 um;
Como essa infecção fúngica se manifesta no corpo?
Agentes antibacterianos que alteram a flora humana normal e permite que espécies não bacterianas comensais se tornem mais prevalentes; 
Reproduz por brotamento; 
Quais são os fatores de virulência?
Fatores de Virulência
Formação de Hifas
Estrutura da superfície celular
Alterações Fenotípicas
Produção de enzimas
Formação de Hifas 
As hifas filamentosas cilíndricas são elementos características da maioria fungos.
Eles consistem em uma linha de células alongadas e fechadas pela parede da célula, reunidos formam o micélio.
Classificação de candida segundo sua apresentação
Não complicada
Complicada
Candidíase vulvovaginalesporádica
Candidíasevuvlvovaginal recorrente
Candidíasevulvovaginal de grau leve a moderado
Candidíase vulvovaginalsevera
Candidíase vulvovaginalfrequentemente associada a C. albicans
Candidíase não albicans
Candidíase na ausência de gravidez
Alteraçõesdo hospedeiro (diabetes, imunodepressão, gravidez)
Fonte: VALL ; ALMEIDA FILHO, 2001. Adaptado.
Candidíase vulvovaginal
Caso Clínico – Candidíase oral
Paciente T.C, 19 anos em tratamento odontológico estético (clareamento dental caseiro), apresentou repentino sangramento, teve primeiramente um diagnóstico errôneo, postergando o diagnóstico e intensificando os sintomas. O aparecimento de placas brancas no periodonto de proteção e ardência da boca, evoluíram para o amolecimento dos dentes. Após o diagnóstico correto, paciente fez uso de Nistadina e enxaguantes bucais.
Células de Candida albicans, visualizada em microscopia.
Crescimento de Candida albicans no meio Ágar Sabouraud dextrose + clorafenicol. 
Tratamento
Uso de remédios antifúngicos em comprimidos ou pomada, prescritos pelo médico, dependendo do tipo de infecção por Cândida.
Doença
Tratamento de escolha
Alternativa
Cutâneo Vulvovaginal
Azul tópico
Fluconazol
(cremeou supositório)
Nistatina tópica
Supositório de nistatina
Oral(sapinho)
Trociscos de clotrimazol
Comprimidos de fluconazol
Nistatina
Micoses – O que é?
Infecção da pele, unhas e cabelos;
Causada por fungos;
Frequentes em regiões quentes e úmidas;
Tipos de Micose
Superficiais: são aquelas em que o fungo se localiza sobre a pele (até epiderme) ou ao redor dos pêlos;
Profundas: os parasitas atingem a pele e órgãos internos (pulmões, intestino, SN);
Oportunistas: infecções causadas por fungos poucos patogênicos em hospedeiros com imunidade comprometida.
Tipos de micose Superficiais:
Pitiríase Versicolor
Tineas
Candidíase
Onicomicoses
Pitiríase Versicolor
Conhecida como micose de praia ou pano branco.
Doença comum, de evolução crônica e recorrente, geralmente em indivíduos de pele oleosa .
Causada: por fungos do gênero Malassezia.
Tineas Corporis (Tinhas)
Popularmente conhecida como Impingem;
Doenças causadas por um grupo de fungos chamados:
Dermatófito – sobrevive e se alimentam de queratina;
Estes fungos podem ser :
Zoofílicos (encontrados em animais);
Geofílicos (encontrados no solo);
Antropofílicos (encontrados nos homens).
TINEA PEDIS
TINEA NIGRA
Onicomicoses
Acomete as unhas dos pés quanto as das mãos.
São raras na infância com predomínio no adulto acima de 50 anos. 
Geralmente a unha se descola do leito e se torna mais espessa. Pode também haver mudança na coloração e na forma.
O que este fungo causa?
Infecção em regiões úmidas e escuras 
Envolve as camadas mais profundas da pele (folículos pilosos e as unhas) 
A micose de pele é comum em climas temperados.
Leve coceira que pode ser maior quando a pele se torna aquecida.
Pessoas com pele oleosa podem ser mais susceptíveis.
Diagnóstico
Exame visual da pele.
Para confirmar o diagnóstico, a escama pode ser gentilmente retirada da pele e então examinada no microscópio identificando a presença do fungo. 
Tratamento
Os tratamentos podem incluir:
Medicações locais: (xampus, sabonetes, cremes ou loções) que podem conter sulfeto de selênio, cetoconazol, piritionato de zinco.
Medicações orais incluindo cetoconazol, itraconazol, fluconazol e terbinafina possuem efeitos colaterais e deve ser prescritos sob orientação do um dermatologista.
Medicações higienizadoras usadas 1 a 2 vezes ao mês, especialmente. 
Referência Bibliográfica
HARRISON, T. R. et al. Medicina Interna de Harrison. 18 ed. Porto Alegre: Artmed, 2013. cap. 16. p. 1651-1655 e 1665-1671.
Sociedade Brasileira de Dermatologia. Micoses. Rio de Janeiro. 2016. Díponivel em:http://www.sbd.org.br/doenca/micose/. Acesso em: 28/04/2017.
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