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PROJETO DE PESQUISA 3 22.11.17

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1 - TÍTULO:
COMO ESTÁ A ATUAÇÃO DOS ASSISTENTES SOCIAIS NO CENTRO DE REFERÊNCIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL - CRAS/RJ
2 - OBJETO DE ESTUDO
Serviço Social e Centro de Referência dos Assistentes Sociais (CRAS)
3 - DELIMITAÇÃO DO TEMA:
O esforço coletivo para a incorporação da dimensão territorial, na perspectiva da Política Social Nacional de Assistência Social e do Sistema Único de Assistência Social, ainda não alcançou uma suficiente problematização que de conta da magnitude de seus significados para a apropriação, não apenas no âmbito conceitual, mas que faça sentido para a prática da formulação, implementação e avaliação de políticas públicas que visem ao enfrentamento e prevenção de situações de vulnerabilidade e riscos sociais.
Com a apresentação conceitual sobre o território, e explora, a partir daí sua relevância para a consolidação do SUAS e das propostas de ações públicas de assistência social formuladas e implementadas territorialmente. Ganha relevância, então o CRAS - Centro de Referência da Assistência Social, com base nos princípios de descentralização, da superação da fragmentação das ações e de busca pela universidade de cobertura. Porém, como será como será visto, problematiza-se a necessária superação de um reducionismo analítico que teima em considerar apenas ideias de localização e proximidade como suficientes. A construção de um olhar comum sobre o permanente processo de produção do espaço e os vários sentidos que o uso do território pode assumir no desenvolvimento de políticas públicas.
4 - PERGUNTA CENTRAL
Como é a atuação do Serviço Social no CRAS?
5 - PROBLEMATIZAÇÃO
• Quais os desafios enfrentados pelo Assistente Social no que se refere a sua atuação dentro do CRAS/RJ?
• Como relacionar as políticas públicas direcionadas aos usuários com o Serviço Social e o CRAS/RJ?
• De que modo podemos enfatizar as necessidades de comunidades de determinadas regiões com o trabalho dos profissionais de Serviço Social do CRAS?
6 - OBJETIVOS
6.1 - OBJETIVO GERAL:
Analisar o trabalho do Assistente Social no CRAS/RJ.
6.2 - OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
• Analisar os programas e projetos pelo Serviço Social;
• Verificar os espaços físicos do CRAS com o atendimento dos usuários;
• Verificar se os procedimentos estão sendo avaliados de forma técnica.
7 - JUSTIFICATIVA
A relevância deste trabalho inicia-se a partir da curiosidade em saber como é feito o trabalho profissional do assistente social no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) , no município do Rio de Janeiro, bairro Penha um tema que me interessa despertando-me a curiosidade a partir de conhecer as dimensões ético-política, teórico-metodológico e técnico-operativo que o profissional articula, em sua historicidade, totalidade e individualidade, relacionando com o importante papel da Política de Assistência Social par a a efetivação dos direitos aos usuários que perpassam neste espaço sócio-ocupacional do Serviço Social. 
O Centro de Referência de Assistência Social – CRAS – é uma unidade pública descentralizada da política de assistência social onde são ofertados serviços sócio-assistenciais, de transferência de renda, oficinas sócio-educativas e atividades diversas com o objetivo de favorecer o convívio e o fortalecimento de vínculos.
Entende-se que a localização do CRAS é fator essencial para que ele possa cumprir com seus objetivos.
O Centro de Referência das Assistentes Sociais (CRAS) vinculado a Secretaria de Assistente Social,realiza eventos, e bolsa família,buscando atender a comunidade em diferentes bairros.
Oferece serviços e atividades de intervenção de melhorar a qualidade de vida da população, com ações focadas no atendimento das necessidades do cidadão.
O CRAS atua como principal porta de entrada do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), data a capilaridade nos territórios e é responsável pela organização e oferta de serviço de Proteção Social Básica nas áreas de vulnerabilidade e risco social.
Além de ofertar serviços e ações de proteção básica, promovendo a organização e a articulação das unidades a ele referenciados e o gerenciamento dos processos neles envolvidos. No CRAS as pessoas tem suas necessidades e potencialidades identificadas e não encaminhadas para a rede de serviços socioassistenciais,como os serviços de educação,saúde,obtenção de documentos e outros.Recebe atenção especial as pessoas com deficiência e idosos,principalmente aqueles que recebem o BPC- Beneficio da Prestação Continuada.Os serviços prestados no CRAS incluem ações preventivas e de convivência,socialização,inserção e acolhida,capacitação e inserção produtiva,apoio e acompanhamento familiar.
Acolhida atitude qualificada que envolve a postura do profissional frente ao usuário ou grupo de usuários.
A garantia dos direitos trabalhistas desses profissionais de portanto, constituir prioridade dos órgãos gestores de assistência social.
A importância do trabalho do assistente social em uma unidade pública responsável pela oferta de serviços de proteção social básica de assistência social as famílias, grupos e indivíduos em situação de vulnerabilidade social. Uma vez que a sociedade vulnerável vem aumentando ainda mais com ela a necessidade de políticas sociais capacitadas para atendimento aos usuários na melhoria da qualidade de vida. 
Neste sentido espera-se que a possa vir á contribuir com o trabalho dos profissionais da assistência social e aos demais, para uma análise crítica da realidade vivenciada hoje no CRAS, auxiliando na melhoria das condições de trabalho para beneficiar aos usuários. Espera-se também que os usuários destes serviços possam usufruir deste trabalho, assim contribuindo e incentivando um maior debate sobre a Política de Assistência Social para se venha conquistar ainda mais possíveis progressos no âmbito da assistência.
Sendo assim, como é a atuação do Serviço Social no CRAS?
8 - HIPÓTESES
• Os profissionais de Serviço Social atualmente tem suporte necessário para suprir as necessidades dos usuários;
• As necessidades básicas dos usuários que buscam o CRAS/RJ estão correlacionados com a atuação dos Assistentes Sociais;
 
• Perante a crise do Brasil a equipe do Serviço Social do CRAS resgata uma atuação positiva nos dias de hoje. 
9 - REFERENCIAL TEÓRICO
O presente Projeto irá abranger sobre a atuação profissional dos Assistentes Sociais no CRAS/RJ. O CRAS atua com famílias e indivíduos em seu contexto comunitário, visando a orientação e o convívio sócio-familiar e comunitário. Neste sentido é responsável pela oferta do programa de atenção integral as famílias. Na proteção básica, o trabalho com famílias deve considerar novas referências para compreensão dos diferentes arranjos familiares, superando o reconhecimento de um modelo único baseado na família nuclear, e partindo do suposto de que são funções básicas das famílias: prover a proteção e a socialização de seus membros; constituir-se como referências morais, de vínculos afetivos e sociais; de identidade grupal, além de ser mediadora das relações de seus membros com outras instituições sociais.
O CRAS de forma isolada não consegue enfrentar todas as demandas relacionadas a ele, é preciso de uma articulação com toda a rede presente em sua área de abrangência, como também os equipamentos de saúde, educação, justiça e outros da assistência social.
As intervenções profissionais são estabelecidas através de acontecimentos que ocorrem na realidade da população. Segundo Iamamoto (2009, p.17): 
Exige um profissional culturalmente versado e politicamente atento ao tempo histórico; atento para decifrar o não dito, os dilemas implícitos no ordenamento epidérmico do discurso autorizado pelo poder [...].
O Assistente Social no CRAS, tem como propósito realizar o acompanhamento de famílias referenciadas a ele, efetivando articulações coma rede socioassistencial presente no seu território de atuação, realizando também encaminhamentos necessários. Dessa forma, a atuação acontece com uma equipe multiprofissional e interdisciplinar, o Serviço Social deve atuar junto com outros profissionais. 
O profissional de Serviço Social tem como competências identificar, analisar e compreender as demandas presentes na sociedade e seus significados, formulando respostas para enfrentar as diversas expressões da questão social. De acordo com CFESS (2011, p.18):
[...] o perfil do/a assistente social para atuar na política de Assistência Social deve afastar-se das abordagens tradicionais funcionalistas e pragmáticas, que reforçam as práticas conservadoras que tratam as situações sociais como problemas pessoais que devem ser resolvidos individualmente.
A partir da reformulação e estrutura para a assistência, os Centros de Referência de Assistência Social - CRAS, como porta de entrada do Sistema Único de Assistência Social - SUAS, assumem as funções de gerenciar e executar ações de proteção social básica no território, o CRAS é uma unidade sócio-assistencial, onde se materializa a política pública através de uma equipe de trabalhadores da política de assistência social responsáveis pela implementação do Programa de Atenção Integral a Família- PAIF e pela gestão articulada no território de abrangência, sempre sob orientação do gestor municipal.
O SUAS, ao eleger a matricialidade sociofamiliar como uma de suas bases estruturantes, organiza toda a rede socioassistencial para o apoio às famílias, a fim de assegurar a toda a população o direito a convivência familiar, seguindo o pressuposto de que para a família prevenir, proteger e manter seus membros é necessária a ação efetiva do poder publico. O CRAS, assim, considera a família como um espaço de ressonância e sinergia dos interesses e necessidades coletivas e de mobilização a participação e ao protagonismo social, ou seja, como um vetor de mudança da realidade social.
Dentro deste tema, cabe mencionar que a assistência social está no tripé da seguridade social, o que representou uma inovação, sendo dessa maneira foi estabelecida como uma política pública. A partir da Constituição Federal de 1988 são garantidos os direitos básicos de cidadania, de forma ampla a cobertura dos serviços de assistência social principalmente, as pessoas que estavam desprotegidas. Segundo Couto (2006, p.170):
Essa inserção, bastante inovadora, introduz o campo da assistência social como política social, dirigindo-se a uma população antes excluída do atendimento na ótica dos direitos. Sua definição impõe compreender o campo assistencial como provisão necessária para enfrentar as dificuldades que podem ser interpostas a qualquer cidadão e que deve ser cobertas pelo Estado.
A população que busca o CRAS, a Assistência Social são pessoas que vivenciam a vulnerabilidade social, podemos considerar carentes, necessitadas, desempregadas, que dependem dos serviços prestados, estes serviços tem se tornando cada vez mais fragmentados, esse conjunto de fatores também impossibilita a emancipação da Assistência Social. De acordo com Yazbeck (2009, p.44):
No vasto campo de atendimento das necessidades sociais das classes empobrecidas administram-se favores. Décadas de clientelismo consolidaram uma cultura tuteladora, que não tem favorecido o protagonismo nem a emancipação dessas classes em nossa sociedade. A redução de custos tem significado uma deteriorização na qualidade dos serviços, triagens mais severas e a opção por programas assistencialistas e seletivos de combate à pobreza, como o Programa Comunidade Solidária.
O CRAS faz a mediação da proteção social básica tem por finalidade prevenir situações de risco, com um caráter essencialmente preventivo. A proteção social especial apresenta duas modalidades: a de média complexidade, operacionalizada pelo Centro de Referência Especializado de Assistência Social - CREAS, que presta serviços de proteção junto às famílias que tiveram os direitos violados, no entanto ainda há vínculos familiares e a proteção especial de alta complexidade onde além da violação de direitos os citados vínculos já foram rompidos, neste nível se garante a proteção integral propiciando abrigos. Em ambos os centros de atendimento, a família é o foco de atenção, é importante salientar que esses serviços antes da criação do sistema tinham sua prestação de forma disseminada e fragmentada. 
Dessa forma, podemos considerar o CRAS sendo a porta de entrada do SUAS, pois é uma unidade que possibilita o acesso de um grande número de famílias à rede de proteção social da assistência social. Conforme Braga (2011, p. 148) " O CRAS deve prestar serviço, potencializando as mudanças significativas para a população, com vistas a mudar suas condições efetivas e torná-la sujeito de sua própria vida". Segundo Guerra (2010, p.134):
[...] as políticas sociais não se constituem em políticas propriamente ditas; ao contrário, os planos, programas e estratégias governamentais são resultado de situações historicamente determinadas, de revoluções e crises econômicas e de reivindicações operárias, [...] resultando apenas do desabrochar do espírito humano, a política social é uma maneira de expressar as relações sociais [...].
O profissional deve sempre fazer uso de seus conhecimentos ético-político, teórico-metodológico, e técnico-operativo, com intuito de buscar em seu cotidiano a efetivação do Estado de direito aos usuários dentro do CRAS e também no seu trabalho em geral.
10 - REFERÊNCIAS
BRAGA, Léa Lúcia Cecílio. O Trabalho de Assistentes Sociais no CRAS. In: O Trabalho do Assistente Social no SUAS: seminário nacional/ CFESS. Brasília: 2011.
Brasil. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. (2004). Norma Operacional Básica da Assistência Social (NOB\SUAS). 
Brasil. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS). (2009). Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais. 
CFESS, Parâmetros para atuação dos assistentes sociais na política de assistência social. Brasília, 2011.
COUTO, Berenice Rojas. O Direito social e assistência social na sociedade brasileira: uma equação possível? 2.ed – São Paulo: Cortez, 2006.
FERREIRA , Andressa do Nascimento. A Atuação Profissional dos Assistentes Sociais nos Centros de Referência de Assistencia Social (CRAS) do Município de São Pedro da Aldeia – RJ. Universidade Federal Fluminense, 2013. Acesso em: 20/06/2017.
GUERRA, Yolanda. A Instrumentalidade do Serviço Social. São Paulo, Cortez, 2010.
IAMAMOTO, Marilda Vilela. O Serviço Social na cena contemporânea. In.: Conselho Federal de Serviço Social – CFESS; Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social – ABEPSS. Serviço Social: Direitos Sociais e Competências Profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009.
ORLOWSKI, Viviane Matoski; SOUZA, Rafaela Letícia de; NADAL, Isabela Martins. A Prática Profissional do Serviço Social no Centro de Referência da Assistência Social (Cras) 26 De Outubro/ Mariana. Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Acesso em: 20/06/2017
YAZBEK, Maria Carmelita. O significado sócio-histórico da profissão. In: Serviço Social: Direitos Sociais e Competências Profissionais. Brasília:CFESS/ABEPSS, 2009.
Iamamoto e Carvalho, 1995;
Netto, 1996; Pereira, 2008.
Constituição Federal de 1988.
A criação da Lei 8.742/93 LOAS (Lei Orgânica da Assistência Social)
Regulamentado na lei federal nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, SUAS( Sistema Único de Assistencia)
(PRODANOV; FEITAS, 2013, P. 51 e 52)
(Gil, 2007, p 17)
(MINAYO,2008, p. 24). 
(MESTRINER, 2008)
(FERREIRA, 2007)
(Lei nº 1.493/51)
(Lei 3252).
(VIEIRA, 1977, p. 143).
Iamamoto e Carvalho, 1995; 
Netto, 1996
 Pereira, 2008).
Martins (1999) 
 Mouro (2001)
( Richmond ;1950:3)
( Martins; s\d:48).
(Santos;1993:172).

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