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resumo estacio PSICOLOGIA

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PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM 
AULA 1 Teorias de Desenvolvimento: Introdução
tomar conhecimento dos objetivos e valores que delineiam o estudo científico do desenvolvimento humano nos domínios: biossocial, cognitivo e psicossocial, identificando seus fundamentos e aplicação no estudo da infância e adolescência e consequentemente na prática docente.
Nesta aula, iremos explorar o que trata a disciplina Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem, o que ela propõe estudar e qual sua contribuição para nossa formação enquanto educadores e docentes.
A Psicologia pode ser considerada como a ciência que estuda os processos mentais (sentimentos, pensamento, razão) e o comportamento humano e animal.
As antigas concepções de inteligência e de desenvolvimento cognitivo sofreram uma revolução com as ideias introduzidas por Piaget. 
Em seus estudos, Piaget partiu de pesquisas baseadas na observação e em entrevistas que realizou com crianças.
Interessou-se fundamentalmente pelas relações que se estabelecem entre o sujeito que conhece e o mundo que tenta conhecer. 
Piaget considerou-se um epistemólogo genético, porque investigou a natureza e a gênese do conhecimento nos seus processos e estágios de desenvolvimento. Piaget fez a distinção entre dois problemas da Psicologia, que serão objeto do nosso estudo: o desenvolvimento em geral, e a aprendizagem. Ele acreditava que estes problemas eram muito diferentes, ainda que algumas pessoas não fizessem esta distinção. 
Piaget considera o desenvolvimento do conhecimento como um processo espontâneo, ligado ao processo global da embriogênese.
Trata-se de um processo de desenvolvimento total que devemos re-situar no contexto geral biológico e psicológico. 
Assim, define o desenvolvimento como um processo que se relaciona com a totalidade de estruturas do conhecimento. 
Piaget considera que a aprendizagem é o oposto do desenvolvimento. Ela é provocada por situações desafiadas por: um experimentador psicológico; um professor, com referência a algum ponto didático; ou uma situação externa. Ela é provocada, em geral, como oposta ao que é espontâneo. 
Trata-se de um processo limitado a um problema simples ou uma estrutura simples. 
Segundo Piaget (1972), para alguns psicólogos o desenvolvimento é reduzido a uma série de itens específicos aprendidos, e então o desenvolvimento seria a soma, a acumulação dessa série de itens específicos. 
Ele classifica essa visão de atomista, que deforma o estado real das coisas. Na realidade, para ele, o desenvolvimento é o processo essencial, e cada elemento da aprendizagem ocorre como uma função do desenvolvimento total, em lugar de ser um elemento que explica o desenvolvimento. 
Para compreendermos o desenvolvimento do conhecimento, devemos também compreender uma ideia que parece central para Piaget, que é a ideia de uma operação.  
O estudo do desenvolvimento tem como finalidade produzir teorias sobre as modificações humanas que ocorrem em todos os estágios da vida.  Esse conhecimento pode ser utilizado como ferramenta para ajudar as pessoas a desenvolverem seu pleno potencial humano.
Veja a seguir o que os educadores podem fazer para tornar isso possível.
Para Saltini (1997) as escolas deveriam entender mais de seres humanos e de amor do que de conteúdos e técnicas educativas. Para ele as escolas têm contribuído em demasia para a construção de “neuróticos por não entenderem de amor, de sonhos, de fantasias, de símbolos e de dores”. Desse modo, a psicologia pode contribuir para que a escola humanize sua ação, oportunizando aos seus participantes o pleno desenvolvimento, condição fundamental para seus aprendizados escolares.
Segundo Berger, “conhecer a criança implica estudar sua saúde (biossocial), sua curiosidade (cognitivo) e seu temperamento (psicossocial), bem como dezenas de outras  características do desenvolvimento pertencentes aos três domínios predominantes.” 
BIOSSOCIAL Diz respeito ao crescimento e às modificações que ocorrem no corpo de uma pessoa, além dos fatores genéticos, nutricionais e de saúde que afetam esse crescimento e tais modificações. Também fazem parte do desenvolvimento biossocial: as habilidades motoras; os fatores sociais e culturais que afetam essas áreas como, por exemplo, a duração da amamentação ao seio, a educação de crianças com necessidades especiais e as atitudes quanto às formas ideais do corpo.
PSSICOSOCIAL Diz respeito ao desenvolvimento das emoções, do temperamento e das habilidades sociais. As influências da família, dos amigos, da comunidade, da cultura e da sociedade como um todo são especialmente importantes para esse domínio. Assim sendo, diferenças culturais relativas ao valor das crianças ou às ideias sobre os papéis “apropriados” a cada sexo, ou ao que é considerado a estrutura familiar ideal, são considerados parte desse domínio.
COGNITIVO Diz respeito aos processos mentais utilizados para obtermos conhecimentos ou para nos tornarmos conscientes do ambiente. A cognição abrange percepção, imaginação, discernimento, memória e linguagem, que são processos utilizados pelas pessoas para pensar, decidir e aprender.  A educação, incluindo o currículo formal das escolas, a instrução informal proporcionada pela família e pelos amigos, e outros espaços sociais, além do resultado da curiosidade e da criatividade individuais, também fazem parte desse domínio.
Embora o estudo do desenvolvimento seja organizado em aspectos ou domínios predominantes e depois segmentado por faixa etária, devemos ter consciência de que o desenvolvimento é holístico.
Isto significa que cada pessoa cresce como um todo integrado, embora os diferentes aspectos ou domínios do seu desenvolvimento sejam estudados separadamente em diferentes disciplinas acadêmicas.Este estudo considerará, também, os contextos da vida humana: histórico e cultural.
Em nosso estudo, iremos utilizar os conhecimentos construídos pela ciência, por pesquisadores do desenvolvimento e da aprendizagem. 
A ciência se utiliza do método científico que parte da: observação da realidade, identificando um problema de estudo; elaboração de hipóteses; testagem das hipóteses; e elaboração de conclusões com base nesses dados. A etapa final de uma pesquisa científica deve culminar na socialização e/ou publicação de seu processo e resultados.
Para a testagem das hipóteses são utilizados diferentes procedimentos metodológicos. 
As pesquisas sobre desenvolvimento tem quase sempre o objetivo de identificar mudanças ao longo de um período. Nem sempre as mudanças são diretas e lineares, o desenvolvimento pode ocorrer de modo irregular, em etapas e também de outras maneiras. 
Assim temos que projetar nossas pesquisas sobre desenvolvimento de modo a incluir o tempo ou a idade como fatos. Em geral fazem isso em projetos de pesquisa com cortes transversais ou longitudinais, ou ainda utilizando os dois. Logo, estes estudos podem acontecer através de três tipos de pesquisa.   
É preciso que todo pesquisador se preocupe com a ética tanto no desenvolvimento das pesquisas, no tratamento dos dados, no sigilo dos mesmos, quanto na sua divulgação, bem como na escolha do problema a ser investigado, que precisa ser relevante socialmente, ou seja, trazer alguma contribuição para a realidade social
Ao nos apropriarmos desses conhecimentos poderemos nos tornar investigadores da nossa própria prática, passando a identificar, compreender e buscar soluções para os problemas, nela identificados.
Aula 02 – Teorias de Desenvolvimento
familiarizar-se com os objetivos e valores que delineiam o estudo científico do desenvolvimento humano nos domínios: biossocial, cognitivo e psicossocial;
Embora o estudo científico do desenvolvimento humano seja didaticamente mais fácil através da divisão de domínios, cabe relembrar que o desenvolvimento não se divide em partes, mas é holístico na medida em que cada domínio do desenvolvimento tem relação com todos
os três domínios predominantes. 
identificar e caracterizar as grandes teorias sobre esta área de conhecimento e as novas teorias sobre seus fundamentos. 
A teoria psicanalítica de Freud interpreta o desenvolvimento humano em termos de impulsos e motivos intrínsecos, muito dos quais são irracionais e inconscientes. 
Segundo Freud o desenvolvimento nos seis primeiros anos ocorre em três fases, cada qual caracterizada pelo interesse e pelo prazer sexual concentrados em uma determinada parte do corpo. 
Para Freud, as emoções relativas a cada fase permanecem como forças poderosas, mas disfarçadas na personalidade adulta, parte do legado inconsciente da infância. 
A maneira como a pessoa suporta e resolve os problemas na infância, determina sua personalidade e seus padrões de comportamento durante toda a vida.
Assim como os demais seguidores de Freud, Erikson reconhece a importância das forças inconscientes e irracionais. Entretanto, considerando insuficientes as fases propostas por Freud sugeriu, no lugar delas, oito fases de desenvolvimento, que cobrem todos os estágios da vida. Cada uma destas fases é caracterizada por uma crise de desenvolvimento que, sendo fundamental, precisa ser resolvida. 
Watson, seu principal representante, se opunha abertamente à ênfase dada por Freud ao inconsciente, especialmente aos impulsos e a fatos dos quais o paciente só conseguia se lembrar anos depois de sondagens psicanalíticas, ou que só conseguia recordar por meio de sonhos ou por manifestações disfarçadas. 
Segundo Watson, o comportamento real, ao contrário dos motivos e dos impulsos inconscientes, pode ser estudado de maneira muito mais objetiva e científica. 
A teoria behaviorista da aprendizagem focaliza os meios pelos quais as pessoas aprendem comportamentos específicos. 
Segundo a visão destes teóricos, todo desenvolvimento envolve um processo de aprendizagem e, portanto, não ocorre só em determinadas fases que dependem da idade e do amadurecimento. 
Segundo Piaget, o principal teórico desta visão há quatro períodos de desenvolvimento cognitivo: Sensório Motor, Pré-operacional, Operacional Concreto e Operacional Formal. 
Para Piaget, cada pessoa tenta fazer com que as novas experiências façam sentido conciliando-as com seu conhecimento já existente. No ponto de vista do autor, este processo é conduzido pela necessidade humana de equilíbrio mental, denominado, por ele, como equilíbrio cognitivo. 
A teoria sociocultural de Vygotsky encontra-se no bloco das teorias emergentes. Essa teoria explica o desenvolvimento humano em termos da orientação, do suporte e da estrutura proporcionados pela cultura. 
Zona de Desenvolvimento Proximal é a distância entre o nível atual de desenvolvimento da criança, determinado pela sua capacidade atual de resolver problemas individualmente e o nível de desenvolvimento potencial, determinado através da resolução de problemas sob a orientação de adultos ou em colaboração com os pares mais capazes. 
Aula 03 – Processos Psicológicos Básicos – Parte I
familiarizar-se com três dos principais processos psicológicos básicos relacionados, diretamente, com o processo ensino-aprendizagem.
Percepção é a função cerebral que atribui significado a estímulos sensoriais. Funciona através de quatro processos: aquisição, interpretação, seleção e organização das informações obtidas pelos sentidos. 
Vamos conhecer a percepção sensorial e visual.
Quando se depara com um novo corpo de informações, o aprendiz pode decidir absorver esse conteúdo de maneira literal, fazendo uma aprendizagem mecânica, pois só conseguirá reproduzir esse conteúdo de maneira idêntica àquela que lhe foi apresentada. 
Memória
Segundo a visão de Papalia, Olds e Feldman, os teóricos do processamento de informações pensam na memória como um sistema de arquivamento em três etapas ou processos: codificação, armazenamento e recuperação.
Aula 04 – Processos Psicológicos Básicos – Parte II
familiarizar-se com os processos psicológicos: pensamento, linguagem, atenção e desempenho;
entender como ocorre o desenvolvimento de expertise. 
Pensamento e linguagem
Segundo Chomsky, linguagem é a propriedade da espécie humana que não tem nada de análogo no restante do reino animal: uso de signos linguísticos para a livre expressão do pensamento distingue o homem dos animais e das máquinas. É a propriedade responsável por termos história, cultura e diversidade. 
A faculdade de linguagem é considerada "um órgão da mente" (the language organ) tal como o sistema visual, o aparelho digestivo, o sistema imunológico ou qualquer outro órgão, decorrente portanto, de uma dotação genética específica e exclusiva da espécie humana. Como todos os demais órgãos, é um sistema internamente complexo, com subsistemas internos distintos (fonologia, sintaxe, semântica, pragmática, etc.). 
O estado inicial da faculdade de linguagem - Language Acquisition Device (LAD) é compartilhado por toda a espécie humana. 
A criança, inatamente dotada do Mecanismo de Aquisição de Linguagem, exposta à língua que é falada ao seu redor, utiliza o LAD para interpretar os dados linguísticos aos quais é exposta. 
A teoria sobre o conhecimento internalizado de uma língua se chama  gramática da língua. Dizemos que a gramática de uma língua gera as expressões possíveis na língua, e daí provêem o termo gramática gerativa. 
O número de arranjos de unidades possíveis como sentenças, em qualquer língua, é infinito. 
Cada expressão gerada pela gramática tem som e significado. Cada uma contém instruções sobre como efetuar a pronúncia e a interpretação conceitual. 
Os subsistemas que servem para saber como pronunciar e como compreender se chamam sistemas de desempenho (performance). 
A guinada fundamental dada por Chomsky nos anos 50 aos estudos de linguagem, coincidentemente com a chamada “revolução cognitiva”, mudou a visão de língua de “objeto externo à mente” para “objeto interno à mente”, uma abordagem mentalista, que se propõe a estudar um objeto real no mundo, o cérebro, em seus estados e funções. Convergência entre estudo da mente e ciências biológicas.
Vimos nesta aula que estudar um instrumento envolve uma experiência humana multifacetada e multidimensional. Compreender as diversas dimensões que compõem tal processo de aprendizagem pode fazer avançar não somente o nosso conhecimento sobre música, mas sobre a mente humana como um todo.
Aula 05 – Os Dois Primeiros Anos de Desenvolvimento 
caracterizar o desenvolvimento biossocial da criança de 0 a 2 anos, destacando as habilidades motoras e capacidades sensoriais e perceptivas;
caracterizar o desenvolvimento cognitivo das crianças de 0 a 2 anos, destacando a inteligência sensório-motora de Piaget e o desenvolvimento da linguagem;
caracterizar o desenvolvimento psicossocial da criança de 0 a 2 anos destacando as origens da personalidade.
Os Dois Primeiros Anos de Vida
Estudar o desenvolvimento humano é buscar conhecer as características comuns de cada faixa etária, identificando individualidades, dando condições, para nós profissionais de processos, de ensinar e aprender, observar e compreender comportamentos de nossos aprendizes, possibilitando planejar o que e como ensinar em cada uma dessas faixas etárias. 
Nessa aula, estudaremos o Desenvolvimento humano da 1ª infância à Adolescência, embora o nosso livro universitário aborde desde a concepção, passando pelo pré-natal até a morte.
A criança não é um adulto em miniatura. Ao contrário, apresenta características próprias de sua idade. Compreender isso é compreender a importância do estudo do desenvolvimento humano. Estudos e pesquisas de Piaget demonstraram que existem formas de perceber, compreender e se comportar diante do mundo, próprias de cada faixa etária, isto é, existe uma assimilação progressiva do meio ambiente, que implica uma acomodação das estruturas mentais e este novo dado do mundo exterior.” (BOCK& FURTADO&TEIXEIRA, 2001, p.98)
O desenvolvimento
humano deve ser compreendido como um processo global, que pode ser dividido em três domínios.
BISSOCIAL 
Inclui o corpo e o cérebro, bem como as modificações que neles ocorrem e as influências sociais que as direcionam.
COGNITIVO 
Inclui os processos do pensamento, as aptidões de percepção e o domínio da linguagem.
PSICOSSOCIAL
Inclui as emoções, a personalidade e as relações interpessoais.
O Desenvolvimento Biossocial
Nos dois primeiros anos o desenvolvimento biossocial é significativo.
Crescimento físico demasiadamente rápido.
 Adoção de novos comportamentos a todo momento. Desenvolvimento de várias habilidades: sentar, levantar, caminhar, correr, tocar, agarrar, apertar, jogar, etc. Desenvolvimento do cérebro: crescimento do tamanho, densidade e complexidade. 
Muitas áreas do cérebro humano têm mais conexões neurais aos dois anos do que nas demais faixas etárias. Nesta fase e nas posteriores, o cérebro humano se prepara para processar todo tipo de experiência. 
Em relação ao desenvolvimento das habilidades motoras, no início da vida humana, elas consistem apenas em reflexos, respostas involuntárias a estímulos e estão relacionadas aos mecanismos de sobrevivência. 
As habilidades motoras se subdividem em grossas e finas. As habilidades motoras grossas envolvem movimentos grandes como correr e saltar; as finas envolvem movimentos curtos e precisos, como pegar um lápis, fazer movimentos de pinça. 
O desenvolvimento das mesmas nos dois primeiros anos de vida são imprescindíveis as novas possibilidades da criança descobrir o mundo.
Embora as crianças saudáveis desenvolvam as mesmas habilidades motoras na mesma sequência, a idade em que essas habilidades são desenvolvidas pode variar de indivíduo para indivíduo. 
Também fazem parte do desenvolvimento biossocial as capacidades de sensação e a percepção. sensacao Ocorre quando um sistema sensorial detecta um estímulo como um ruído, uma luz. percepcao Ocorre quando o cérebro tenta entender esse estímulo, tomando consciência do mesmo. 
A criança pequena, desde o seu nascimento demonstra sensibilidade, sensações para estímulos que envolvam seus cinco sentidos, embora suas percepções sejam limitadas. Ao nascer o recém nascido apresenta sua audição mais desenvolvida que a sua visão.
Para Piaget “a inteligência é uma adaptação – é assimilação, pois incorpora dados da experiência do aprendiz e, ao mesmo tempo, acomodação, uma vez que o sujeito modifica suas estruturas mentais para incorporar os novos elementos da experiência.” (BOCK & FURTADO & TEIXEIRA, 2001, p.127). 
Por volta dos dois anos, a criança evolui de uma atitude passiva em relação ao ambiente e pessoas, para uma atitude ativa, participativa.
Para Piaget a inteligência sensório-motora desenvolve-se através de seis estágios sucessivos. 
Aos dois anos, a criança desenvolve a autoconsciência, que possibilita ampliar suas possibilidades de manifestação das suas emoções, através principalmente do orgulho, da vergonha e do ciúme. Assim, passa a se tornar menos submissa e menos previsível, ou seja, mais independente e mais participativa.
Embora estas teorias enfatizem o papel dos pais, sabemos que em grande parte o temperamento básico e da personalidade da criança também é fator decisivo. Aos dois anos a criança já tem sua personalidade definida, resultado da interação entre a natureza e a criação.

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