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A7 doenças transmissiveis

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*
TUBERCULOSE
Profª Márcia Cristina dos Santos de Oliveira
*
TUBERCULOSE
Doença infecciosa causada pelo Mycobacterium tuberculosis ou bacilo de Koch.
Doença ligada à pobreza, má alimentação e más condições de habitação.
 FORMAS DA DOENÇA
Tuberculose pulmonar é mais comum, mas pode afetar outros órgãos como: rins, intestino delgado, ossos, meninges.
RESERVATÓRIO
Homem, gado bovino doente.
*
DIAGNÓSTICO
 Exames de baciloscopia de escarro;
 Radiografia do tórax;
 PPD (teste tuberculino, indica apenas infecção e 
 não a doença).
PERÍODO DE INCUBAÇÃO
Varia de 6 semanas até anos dependendo das condições de saúde do indivíduo.
*
SINAIS E SINTOMAS
 Perda de apetite;
 Fadiga;
 irritação;
 Febre baixa e vespertina;
 Sudorese noturna;
 Inapetência;
 Emagrecimento;
 Tosse com escarro;
 Dor torácica.
Em geral, as lesões primárias regridem espontaneamente através da absorção do processo inflamatório e da fibrose e calcificação da lesão.
É comum encontrarem nódulos calcificados em adultos que nunca estiveram doentes.
*
 TRANSMISSÃO
- No adulto: É mais comum ser contraída pelo sistema respiratório diretamente ou poeira contaminada.
- Nas crianças: A transmissão ocorre através da ingestão de leite de vaca contaminado.
*
TRATAMENTO
 Dura em média 6 meses;
 Ambulatorial;
 Associação de 3 medicamentos ( Isoniazida, 
 Pirazinamida, Rifampicina);
 Tratamento é gratuito nas US;
 Para de transmitir a doença após 15 dias de 
 tratamento.
*
COMPLICAÇÕES
 Empiemas;
 Tb multidrogaresistente:
 PRIMÁRIA
Quando o paciente nunca recebeu nenhum tratamento anterior de Tb e já apresenta resistência aos medicamentos.
 SECUNDÁRIA
Quando os pacientes já receberam no mínimo um tratamento anterior com mais de 1 mês de duração.
OBS: Normalmente é ocasionada pelo mal uso do fármaco, administração irregular e principalmente pelo abandono do tratamento.
*
ORIENTAÇÕES
 Evitar aglomerações;
 Ao tossir ou espirar proteger a boca com lenço de 
 papel;
 Manter ambiente arejado;
 Alimentação (hipercalórica e hiperproteica);
 Observar sinais de complicações, como hemorragias 
 pneumotórax espontâneo;
 Orientar a família quanto a importância da 
 medicação;
 Controle do tratamento é feito através da 
 baciloscopia.
*
Números da doença 
1/3 da população mundial está infectado com o bacilo da tuberculose; 
45 milhões de brasileiros estão infectados; 
5% a 10% dos infectados contraem a doença; 
30milhões de pessoas no mundo podem morrer da doença nos próximos dez anos; 
6 mil brasileiros morrem de tuberculose por ano
*
HANSENÍASE
*
 CONCEITO
Doença infecto contagiosa, crônica, curável, causada pelo bacilo de Hansen. A doença ataca os nervos das extremidades do corpo produzindo lesões na pele, principalmente em braços e pernas. Esse bacilo é capaz de infectar grande número de pessoas, mas poucas adoecem, devido a baixa patogenicidade.
 AGENTE ETIOLÓGICO
Mycobacterium leprae
 SINONÍMIA
Mal de Hansen, Lepra
 MODO DE TRANSMISSÃO
 Contato íntimo e prolongado com pacientes bacilíferos não tratado pelas secreções nasais e orofaringe.
*
 PERÍODO DE INCUBAÇÃO
Em média 5 anos, podendo ir de meses a mais de 10 anos
 TRANSMISSIBILIDADE
 Pode transmitir a doença antes de iniciar o tratamento.
 SINAIS E SINTOMAS
Tem tropismo especial por nervos periféricos ou outras 
 regiões mais frias do corpo-pele e membranas mucosas 
 causando problemas cutâneos e nervosos:
 Manchas na pele;
 Diminuição da sensibilidade cutânea;
 Redução ou ausência de sudorese;
 Atrofia ou paralisia muscular;
 Problemas oftalmológicos
*
FORMAS CLÍNICAS DA DOENÇA
 Indeterminada
 Tuberculóide
 Virchoviana
 Dimorfa
*
FORMAS PAUBACILARES (NÃO CONTAGIANTES)
Manchas vermelhas que podem ser confundidas com "impingem"ou "rabicha" ocorre dormência e a queda de pêlos sobre as manchas são mais evidentes. O doente pode ter dor nos nervos dos braços e pernas. 
HANSENÍASE TUBERCULÓIDE
Manchas brancas na pele, dormentes, podendo ocorrer também o desaparecimento de pêlos no local. 
HANSENÍASE INDETERMINADA
*
FORMAS MULTIBACILARES (CONTAGIANTE)
Manchas avermelhadas ou de cor castanho, espalhadas pelo corpo. 
HANSENÍASE DIMORFA
Caroços nas orelhas e no corpo. Perda de pêlos (cílios e sobrancelhas). 
As mãos e os pés ficam inchados e o nariz entupido e escorrendo.
HANSENÍASE VIRCHOVIANA
*
 CUIDADOS
 Assistência psicológica e social;
 Limpe o nariz com soro fisiológico, inspirando e expirando.  Nunca arranque as casquinhas.
 Proteção dos olhos com óculos e uso de colírios lubrificantes;
 Hidratação e lubrificação da pele pelo menos duas vezes ao 
 dia;
 Adaptação de calçados por meio de palmilhas;
 Exercícios terapêuticos e massagem 
 de estiramento;
 Imobilização de locais afetados, para 
 evitar agravamento das lesões;
 Tratamento imediato de possíveis 
 lesões traumáticas. 
*
MENINGITE
*
Inflamação das membranas que recobrem e protegem o Sistema Nervoso Central. Conhecidas por meninges.
CONCEITO
1 – Dura-máter: Camada mais 
 externa.
2 – Aracnóide: Camada 
 intermediária.
3 – Pia-máter: Camada mais 
 interna.
 AGENTE ETIOLOGICO
BACTERIANA: Neisseria meningitidis, Haemophilus influenzae, Streptococus pneumoniae.
VIRAL
TUBERCULOSA
*
 MODO DE TRANSMISSÃO
De pessoa para pessoa, através das gotículas de secreção de nasofarínge.
 PERÍODO DE INCUBAÇÃO
Curto (2 a 4 dias)
 PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE
Enquanto houver microorganismo na nasofaringe, geralmente 24/48 horas após o início da terapêutica com antibiótico.
*
 SINTOMAS
 Febre;
 Cefaléia intensa;
 Náuseas;
 Vômitos;
 Rigidez de nuca (crianças maiores de 2 anos)
 Crianças menores abaulamento de fontanela.
 DIAGNÓSTICO
 Clínico e laboratorial 
*
 TRATAMENTO
Antibioticoterapia (Cloranfenicol, Ceftriaxona, Penicilina)
 CUIDADOS
 Precauções para transmissão por gotículas;
 Controle de diurese;
 Controle dos SSVV;
 Observar nível de consciência;
 Manter paciente em contenção e com grades;
 Quimioprofilaxia para os contatos;
 Vacinação
*
VARICELA
*
 CONCEITO
Doença infecciosa aguda, contagiosa, conhecida por catapora.
 AGENTE ETIOLÓGICO
Vírus da Varicella-Zoster, família Herpetoviridae.
 RESERVATÓRIO
O homem
 MODO DE TRANSMISSÃO
 Pessoa a pessoa, através do contato direto ou através de secreções respiratórias e, raramente, através do contato com lesões.
*
É muito comum em época de chuva e frio, quando as pessoas se juntam em locais fechados com maior freqüência. Crianças em fase escolar têm maiores chances de se contagiar pelo vírus.
TRANSMISSÃO
*
MODO DE TRANSMISSÃO
*
PERÍODO DE INCUBAÇÃO
Entre 14 a 16 dias, podendo variar entre 10 a 20 dias após o contato.
PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE
Varia de 1 a 2 dias antes da erupção, até 5 dias após o surgimento do primeiro grupo de vesículas, até que todas as lesões tenham evoluído para crostas.
*
 SINAIS E SINTOMAS
 Febre baixa;
 Mal-estar;
 Surgem os exantemas máculo papular(com maior
 concentração no tronco, podendo aparecer no courocabeludo e nas mucosas das vias aéreas superiores).
 Cefaléia;
 Anorexia;
 Prurido, principalmente na fase de 
 vesícula
 DIAGNÓSTICO
Clínico: baseado nos sintomas e dados epidemiológicos.
*
 TRATAMENTO
 Não existe tratamento específico,
 Prurido: Compressas úmidas, loções à base de 
 Calamina, Anti-histamínicos orais;
 Evitar o uso de AAS.
 MEDIDAS DE CONTROLE
 Higiene: cortar as unhas, banhos diários fazendo palpações, 
 limpeza da boca e olhos;
 Alimentação e hidratação;
 Colocar luvas para evitar que provoquem lesão maior;
 Usar roupas leves, para evitar calor e aliviar o prurido;
 Usar talco mentolado ou banho com amido de milho para 
 aliviar o prurido;
 Vacinação
*
 Dê banho de banheira frio, sem sabão;
 Coloque um pano frio molhado nos locais que coçam. 
 Mantenha as unhas das crianças bem curtas; 
 Se a criança for um bebê cubra as mãos do bebê com meias de algodão para evitar que ela se coce; 
 Mantenha a criança longe do sol; não arrancar crostas
Para a febre, dê anti-têrmico; Não dê Aspirina;
 Ofereça para a criança comidas leves e fáceis de ingerir e bebidas geladas para aliviar as lesões da boca. Não de comidas salgadas ou acidas, como laranja, tomate, abacaxi; 
 Se a boca da criança coçar, faça-a fazer gargarejo com água salgada;
 Vacine seu filho/a;
ORIENTAÇÕES
*
 COMPLICAÇÕES
 Pneumonias;
 Infecções cutâneas;
 Artrite;
 Osteomielite;
 Na gravidez:
 Quando ocorre próximo ao final da gravidez formas 
 disseminadas e graves são mais frequêntes, sendo fatais 
 em 35% dos casos.
 Nos primeiro meses pode causar a Síndrome de 
 Varicela congênita, caracterizada por baixo peso, lesões 
 cicatriciais de pele, hipotrofia de membros, anormalidade 
 do globo ocular e retardo mental
*
*
HEPATITES
*
HEPATITE
Doença inflamatória hepatocelular difusa, causada pelos vírus hepatotrópico.
AGENTE ETIOLÓGICO
 VHA Vírus da hepatite A;
 VHB Vírus da hepatite B;
 VHC Vírus da hepatite C;
PERÍODO DE INCUBAÇÃO
Varia de 15 a 180 dias dependendo do tipo de vírus.
*
TRANSMISSÃO
 HEPATITE A
Fecal-oral, alimentos contaminados
 HEPATITE B
 Relações sexuais;
 Via parenteral;
 Transfusão sanguínea;
 Transmissão vertical;
 Hemodiálise;
 Solução de continuidade;
 Contatos íntimos domiciliares.
 HEPATITE C
 Transfusional;
 Hemodiálise;
- Via parenteral.
*
SINAIS E SINTOMAS
 Mal-estar;
 Cefaléia;
 Febre baixa;
 Astenia;
 Fadiga;
 Náuseas e vômitos;
 Artralgia;
 Dor abdominal;
 Aversão a alguns alimentos
 Icterícia;
 Colúria;
 Fezes acólicas.
*
 COMPLICAÇÕES
- Cirrose hepática;
 Carcinoma hepatocelular;
 Hemorragia digestiva;
 Septicemias.
 TRATAMENTO
- Sintomático.
 Para casos crônicos são tratados com interferon.
 Transplante.
*
CUIDADOS
 HEPATITE A 
- Vacinação 
 Controle de qualidade da água;
 Lavar os alimentos;
 Lavar as mãos.
 HEPATITE B e C
 Uso de preservativo;
 Vacinação (B);
 Não compartilhar seringas e 
 agulhas;
- Uso de EPI’S.
*
ROTAVÍRUS
*
ROTAVÍRUS
Doença viral responsável por diarréia em crianças menores de 5 anos e tem sido principal causa de surtos em hospitais, creches, berçários e pré-escolas.
AGENTE ETIOLÓGICO
Vírus da família dos Reoviridae, do gênero Rotavírus. São classificados sorologicamente em grupos. Existem 7 grupos identificados até o momento: A, B,C,D,E,F,G. Os grupos A,B,C causam doenças no homem
*
TRANSMISSÃO
 Fecal-oral, ou seja através dos alimentos e água 
 contaminados.
 Contato com outros objetos ou pessoas contaminadas.
 Via respiratória.
PERÍODO DE INCUBAÇÃO
Varia de 1 a 3 dias. E a criança expele o vírus até 21 dias após ter melhorado da gastroenterite.
*
 SINTOMAS
 Diarréia ( poderá persistir de 3 a 7 dias);
 Vômitos;
 Febre ( de 2 a 3 dias);
 Sintomas respiratórios (coriza, obstrução nasal, dor 
 de garganta e tosse seca);
 Desidratação;
 Irritabilidade ou prostração;
 Boca seca, lábios ressecados;
 Olhos fundos;
 Fontanela deprimida; Oligúria.
*
TRATAMENTO
 Soro para reidratação oral;
 Restauradores da flora intestinal 
 (Floratil);
PREVENÇÃO
 Aleitamento materno até os 6 meses de vida;
 Lavar as mãos antes e após utilizar o banheiro, antes 
 de preparar os alimentos;
 Lavar e desinfetar as frutas e verduras, deixando 
 escorrer para secar;
- Controle adequado do esgoto e dos dejetos ( fraldas);
- Vacinação para crianças.
*
POLIOMIELITE
*
Doença infecto contagiosa viral aguda que se manifesta de várias formas. Sendo seu agente etiológico enterovírus da família picornaviridae, com 3 sorotipos denominado poliovírus I,II,III.
MODO DE TRANSMISSÃO
Principalmente por contato direto pessoa a pessoa, pelas vias fecal-oral, pela água e alimentos contaminados com fezes de doente ou portadores.
PERÍODO DE INCUBAÇÃO
Geralmente de 7 a 12 dias, podendo variar de 2 a 30 dias.
*
 Os primeiros sintomas da contaminação pelo vírus da polio podem aparecer de 10 a 12 dias após o contágio. 
 O quadro clínico da poliomielite inclui febre e alterações gastrointestinais, como diarréia. Nos casos mais graves pode aparecer rigidez de nuca, reflexos tendíneos inicialmente hiperativos e que posteriormente são abolidos (quando a doença causa a paralisia). A sensibilidade é mantida. Geralmente a doença atinge os membros inferiores, e o comprometimento é assimétrico.
SINAIS E SINTOMAS
*
A doença é mais grave quando lesa os núcleos motores dos pares cranianos e atinge as áreas do sistema nervoso responsáveis pelo comando da respiração. Quando maior o comprometimento do sistema nervoso, maior a gravidade do quadro. Nas pessoas com a doença, a paralisia pode se instalar e não regredir, enquanto nos casos mais leves há recuperação parcial ou total.
*
TRATAMENTO
Para aliviar os sintomas
SITUAÇÃO DA POLIOMIELITE NO BRASIL
Erradicada desde 1994
*
DIFTERIA E
COQUELUCHE
*
DIFTERIA
 CONCEITO
Doença transmissível aguda, causada por bacilo que se aloja nas amídalas, na faringe, na laringe, no nariz, e ocasionalmente em outras mucosas e na pele.
SINONÍMIA: Crupe
AGENTE ETIOLÓGICO
Bacilo gram-positivo, denominado Corynebacterium diphteriae, produtor da toxina da difteria.
*
Contato com o doente ou portador através de objetos contaminados com as secreções das mucosas do nariz, nasofaringes e das lesões cutâneas ou de outras lesões de indivíduos infectados
TRANSMISSÃO
1 a 6 dias, podendo ser mais longo.
PERÍODO DE INCUBAÇÃO
TRANSMISSIBILIDADE
 Enquanto houver bacilos virulentos nas 
 secreções e lesões.
- Média até 2 semanas após o início da doença.
*
 Presença de pseudomembranas branca 
 acinzentadas, que se instalam nas 
 amídalas. Essas placas podem se localizar 
 na faringe, laringe e fossas nasais.
 Dor de garganta é discreta;
 Febre baixa;
 Pode ocorrer asfixia aguda em casos 
 graves.
SINAIS E SINTOMAS
COMPLICAÇÕES
 Taquicardia; - Neurites;
 Bradicardia; - Miocardites.
 Insuficiência renal;
*
 Soro anti-diftérico;
 Antibioticoterapia ( Eritromicina, Penicilina 
 Cristalina).
TRATAMENTO
IMUNIDADE
 Pela vacina;
 A infecção natural em geral não confere 
 imunidade permanente;
 Pelo soro anti-diftérico temporário e de curta 
 duração. 
*
Doença infecciosa aguda e transmissível que ataca o aparelho respiratório ( traquéia e brônquios) e se manifesta por violentos acessos de tosse, respiração ruidosa, expectoração e vômitos. Também conhecida por “tosse comprida”.
COQUELUCHE
AGENTE ETIOLÓGICO
Bacilo da coqueluche: Bordetella pertussis.
*
PERÍODO DE INCUBAÇÃO
 - 6 a 14 dias.
Desde o final do período deincubação, sendo de maior transmissibilidade durante a fase catarral, diminuindo nas 3 semanas seguintes.
TRANSMISSIBILIDADE
TRANSMISSÃO
 Pessoa a pessoa, através de secreções 
 nasofaríngeas,
 Objetos recém-contaminados.
*
SINAIS E SINTOMAS
A evolução se faz em 3 fases:
FASE CATARRAL: Com duração média de 1 a 2 semanas:
 Febre pouco intensa;
 Mal estar geral;
 Coriza;
 Tosse seca, seguidos pela instalação gradual 
 de surtos de tosse.
FASE PAROXISTICA:
 Paroxismos de tosse seca, os quais o 
 paciente não consegue inspirar;
 Cianose com sensação de asfixia;
 Vômitos
*
FASE DE CONVALESCENÇA:
 Tem-se episódios de tosse comum, pode 
 persistir por mais uma semana
 Pneumonias; - Epistaxe;
 Atelectasias; - Edema de face;
 Enfisema; - Hérnias;
 Pneumotórax; - Desidratação;
 Ruptura de diafragma; - Apnéia
 Desnutrição; - Convulsões;
 Hemorragias sub-dural; - Bronquietasia;
 Hemorragias conjuntivas.
COMPLICAÇÕES
*
TÉTANO ACIDENTAL
*
Tétano é uma doença infecciosa, causada pela ação da exotoxina do Clostridium tetani sobre as células motoras do sistema nervoso. Caracteriza-se pela hipertonia da musculatura estriada, generalizada ou não. 
CONCEITO
RESERVATÓRIO
O bacilo encontra-se no trato intestinal do homem e dos animais, solo, pele ou qualquer
Instrumento pérfuro-cortante contendo poeira e /ou terra.
TRANSMISSÃO
Ocorre pela introdução dos esporos em uma solução de continuidade.
*
TRANSMISSÃO
*
PERÍODO DE INCUBAÇÃO
Varia de 2 a 21 dias, quanto menor o tempo de incubação maior a gravidade.
PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE
Não é uma doença contagiosa portanto não é transmitida diretamente de um indivíduo para outro.
SINAIS E SINTOMAS
 Hipertonia dos músculos masseteres (trismo e riso 
 sardônico)
 Rigidez de nuca
 Disfagia (dificuldade de deglutição)
 Opistótono (contratura muscular generalizada)
 Insuficiência respiratória.
*
opistótono
trismo
Riso sardônico
TÉTANO ACIDENTAL
*
TÉTANO NEONATAL
Doença infecciosa, aguda grave, não contagiosa, que acomete o recém-nascido.
SINONÍMIA: mal dos 7 dias, tétano umbilical.
MODO DE TRANSMISSÃO
Contaminação do coto umbilical, quando se utiliza substâncias inadequadas e instrumentos contaminados com o esporo.
*
SINAIS E SINTOMAS
 Dificuldade de sucção
 Choro constante, decorrente do trismo
 Rigidez dos músculos cervicais, do tronco e abdome
 Febre
 Sudorese
 Taquicardia
 Óbito devido a apnéia durante os espasmos musculares.
PERÍODO DE INCUBAÇÃO
Varia de 2 a 21 dias.
COMPLICAÇÕES
Parada respiratória, infecções secundárias, fratura de vértebra, hemorragia intracraniana, edema cerebral, embolia pulmonar.
*
SARAMPO
*
Doença infecciosa aguda, extremamente contagiosa, causada pelo vírus do sarampo, pertencente ao gênero Morbillivirus, família Paramyxoviridae.
MODO DE TRANSMISSÃO
É transmitido diretamente de pessoa a pessoa, através das secreções nasofaríngeas, expelidas ao tossir, espirros, falar ou respirar.
PERÍODO DE INCUBAÇÃO
Geralmente 10 dias (variando de 7 a 18 dias).
CONCEITO
*
SINAIS E SINTOMAS
PERÍODO PRODRÔMICO: tem duração de 6 dias, no início da doença surge febre, tosse produtiva, corrimento seromucoso do nariz dor nos olhos, conjuntivite e fotofobia. Surgem o Sinal de Koplic (pequenas manchas brancas na altura dos pré molares).
PERÍODO EXANTEMÁTICO: surgem os exantemas de cor avermelhada com distribuição em sentido céfalo- podal, persistindo por 5-6 dias.
PERÍODO DE CONVALESCENÇA: manchas tornam-se escurecidas e surge a descamação fina.
*
COMPLICAÇÕES
Pneumonias, encefalites, otites médias, laringites, diarréia.
TRATAMENTO
Sintomático
ORIENTAÇÕES
 Dieta líquida ou branda
 Controle de temperatura
 Higiene bucal e ocular
 Hidratação rigorosa
 Quarto em penumbra, se tiver conjuntivite
 Umidificar o ar, no caso de laringite ou qualquer 
 complicação respiratória
 Isolamento durante 4 dias.
*
CAXUMBA
*
Doença viral aguda também chamada de papeira ou parotidite infecção das glândulas salivares (geralmente a parótida), sublinguais ou submandibulares, todas próximas aos ouvidos. 
AGENTE ETIOLÓGICO
Vírus da família Paramyxoviridae, gênero paramyxovirus.
PERÍODO DE INCUBAÇÃO
De 12 a 25 dias, sendo, em média 16 a 18 dias.
TRANSMISSÃO
Contato direto com a saliva de uma pessoa infectada, disseminação de gotículas.
CONCEITO
*
SINAIS E SINTOMAS
A infecção, na maioria das vezes, produz sintomas discretos ou ausentes (assintomática). As manifestações mais comuns, quando ocorrem, são aumento das glândulas salivares (parotidite), febre repentina, náuseas e inchaço de uma ou mais glândulas salivares, mais comumente aquelas localizadas no ângulo da região maxilar (parótidas).
*
COMPLICAÇÕES
 Meningite
 Pancreatite
 tiroidite
 orquite (inflamação dos testículos)
 Ooforite (inflamação dos ovários)
 Neurites
 Miocardites.
TRATAMENTO
Repouso e analgesia.
*
ORIENTAÇÕES E CUIDADOS
Repouso no leito
Bolsa de gelo ou pomadas analgésicas nas regiões tumefeitas
Dieta líquida ou pastosa, evitar substâncias ácidas.
*
RUBÉOLA
*
Doença exantemática viral que se inicia na face, couro cabeludo e pescoço, espalhando para o tronco e membros. Às vezes é assintomática.
AGENTE ETIOLÓGICO
Vírus RNA, gênero Rubivirus, família Togaviridae.
MODO DE TRANSMISSÃO
Contato direto através de secreção nasofaríngea.
PERÍODO DE INCUBAÇÃO
De 14 a 21 dias, podendo variar de 12 a 23 dias.
*
COMPLICAÇÕES
Síndrome da rubéola congênita. Quando a doença não causa aborto, as crianças contaminadas pelo vírus durante a gestação nascem com problemas irreversíveis como surdez, cegueira, alterações cardíacas e problemas no sistema nervoso central.
 Paraná Cobertura Geral: 92,83% Homens: 91,08% Mulheres: 94,55% Curitiba: 97,20% Homogeneidade de Cobertura do Estado por município: >= 95%, em 70,18% dos municípios 
VACINA CONTRA RUBEOLA
*
RAIVA
*
Doença infecciosa aguda, com prognóstico fatal.
AGENTE ETIOLÓGICO
Vírus da raiva humana, do gênero Lyssavirus, da família Rhabdoviridae.
RESERVATÓRIO
Cão, gato, morcego, raposa macaco, guaxinim.
TRANSMISSÃO
Pela inoculação do vírus contido na saliva do animal infectado, principalmente pela mordedura, arranhadura e lambedura.
PERÍODO DE INCUBAÇÃO
 Média de 45 dias.
*
RAIVA
*
*
TRANSMISSIBILIDADE
Nos cães e gatos, a eliminação de vírus pela saliva se dá de 2 a 5 dias antes do aparecimento dos sintomas persistindo durante toda a evolução da doença. Morte do animal ocorre entre 5 a 7 dias após apresentação dos sintomas.
Sinais e sintomas
 cefaléia;
 Mal estar geral, náuseas e dor de garganta;
 irritabilidade;
 hiperestesia, parestesia;
 espasmos musculares evoluindo para paralisia;
 disfagia;
 aerofobia;
 óbito(varia de 5 a 7 dias).
*
SINTOMAS: No cão encontramos com mais freqüência a forma furiosa com um curso de 2 a 6 dias. Iniciam-se alterações de comportamento, agitação, um constante lamber nervoso na zona mordida. O animal tropeça perante os objetos. A voz desdobra-se em 2 tons, hidrofobia (medo da água). À posteriori manifestam-se sintomas paralíticos, a mandíbula e língua descaídos, as pálpebras inativa assim como os músculos faríngeos, laríngeos e intercostais, provocando dificuldades respiratórias. No gato manifesta-se principalmente na forma furiosa com uma extrema agressividade e também na forma paralítica, que leva à uma lenta e morte agônica (até 12 dias). 
*
TRATAMENTO
Não existe tratamento específico.
ORIENTAÇÕES
 Lavar a ferida com água e sabão;
 Utilizar álcool 70%;
 Observar o animal por 10 dias;
 Vacina anti-rábica.
*
REFERÊNCIAS
Brasil. Ministério da Saúde.Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Doenças infecciosas e parasitárias: guia de bolso . Brasília : Ministério da Saúde, 2005.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Vigilância em Saúde: Dengue, Esquistossomose, Hanseníase, Malária, Tracoma e Tuberculose. Brasília : Ministério da Saúde, 2007.
RAIVA HUMANA. Ministério da Saúde. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/dicas/198_raiva.html. Acesso em: 02/08/14.
*
0BRIGADA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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