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TERAPIA NUTRICIONAL Prof. Renata Adrielle Lima Vieira Desnutrição Hospitalar Causas: • Gravidade da doença • Tratamento ( QT, RT, cirurgias) • Aspectos prévios a internações • Jejum prolongado/ para exames • Não aceitamento da dieta hospitalar/ ambiente hospitalar • Desconhecimento/ Dependência Redução da Ingestão Anorexia Disfagia Obstrução gastrintestinal Pobreza Isolamento social Náuseas Dor Doenças odontológicas Idade avançada Alcoolismo Depressão Perda Aumentada de Nutrientes Doenças disabsortivas Hemorragia Nefropatia Diarréia Fístula Glicosúria Aumento das Necessidades Nutricionais Febre Neoplasia Trauma Infecção Cirurgia Queimadura Hipertireoidismo Cicatrização comprometida Trauma Paciente previamente bem nutrido Resolução - RDC 63 • EMTN - Médico, Nutricionista, Enfermeiro e Farmacêutico • Atribuição de funções de cada profissional • Boas Práticas de Preparo da NE - BPPNE • Boas Práticas de Administração da NE - BPANE • Relatórios de inspeção (check list ) Etapas da TNE - RDC 63: - A TNE deve abranger obrigatoriamente as seguintes etapas: • Indicação e prescrição médica • Prescrição dietética • Preparação, conservação e armazenamento • Transporte • Administração • Controle clínico laboratorial • Avaliação final Nutricionista - Supervisão e treinamento da preparação da NE Prescrição dietética, supervisão direta do profissional na manipulação, controle de qualidade, conservação e transporte + Colaborar na indicação de nutrição enteral; acompanhar evolução do paciente; qualificar fornecedores; treinar equipe operacional; participar em trabalho científico Outros Profissionais • Médico - Indicação e prescrição da terapia de nutrição enteral • Enfermeiro - Conservação e administração da nutrição enteral após o seu recebimento • Farmacêutico - Aquisição, armazenamento e distribuição criteriosa da nutrição enteral industrializada. Preparo da NP. Terapia Nutricional Interromper o processo de desnutrição Reverter a desnutrição já instalada Evitar consequências deletérias promover a cicatrização de feridas Quebra do Ciclo Vicioso da Desnutrição Doença Desnutrição Complicações Terapia Nutricional Redução do Consumo e aumento de perdas Objetivos da terapia nutricional • Manter ou restaurar o estado nutricional • Diminuir riscos de complicações • Recuperação rápida • Reduzir tempo de hospitalização • Promover qualidade de vida Quando a Terapia Nutricional está indicada? “Quando o paciente não pode ou não consegue consumir alimentos suficientes para atender as suas necessidades nutricionais” E quais são as possibilidades de TN? Avaliação Nutricional Desnutrição ??? Risco Nutricional ??? Aguardar e Reavaliar Sim Não Terapia Nutricional Estratégia para escolha do suporte nutricional 1. Via Oral Preferencial e fisiológico 2. Via Enteral Consumo oral insuficiente 3. Via Parenteral Quando o uso do TGI está contra- indicado Terapia Nutricional Definições • Terapia Nutricional (TN): conjunto de procedimentos terapêuticos para manutenção ou recuperação do estado nutricional do paciente por meio da Nutrição Parenteral ou Enteral. • Terapia de Nutrição Enteral (TNE): conjunto de procedimentos terapêuticos para manutenção ou recuperação do estado nutricional do paciente por meio de NE. • Terapia Nutricional Parenteral (TNP): conjunto de procedimentos terapêuticos para manutenção ou recuperação do estado nutricional do paciente por meio de NP. Consumo oral insuficiente TGI funcionante TGI Não funcionante Nutrição Parenteral Nutrição Enteral Nutrição Oral + Suplementos Ostomias > 6 semanas Sondas 4-6 semanas Organograma Estratégia para escolha do suporte nutricional TGI Funcionante ? Sim Ingestão oral adequada? Modificar e monitorar Sim Não Tolera VO? Não Sim Evoluir VO Modificar e Suplementar se necessário Nutrição Enteral Não NP Organograma Terapia Nutricional Enteral- Definição • Segundo Resolução RDC N.º 63/2000 Anvisa/MS “Alimento p/ fins especiais, c/ ingestão controlada de nutrientes, na forma isolada ou combinada, de composição definida ou estimada, especialmente formulada e elaborada p/ uso por sondas ou VO, industrializado ou não, utilizada exclusiva ou parcial/e p/ substituir ou complementar a alimentação oral em pacientes desnutridos ou não, conforme suas necessidades nutricionais, em regime hospitalar, ambulatorial ou domiciliar, visando a síntese ou manutenção dos tecidos, órgãos ou sistemas” Definição Simplificada • Administração de dietas de composição definida no TGI, por meio de sondas, ostomias ou via oral Terapia Nutricional via Oral Terapia Nutricional Enteral Via Oral • Via preferencial • Mais fisiológico e agradável • Menores custos diretos e indiretos • Opções de suplementos e módulos para atender às necessidades nutricionais do paciente Suplementos • Líquidos, prontos para uso em embalagem tetra pack • Opções em pó, possibilitando a diversificação do preparo • Hiperprotéicos, hipercalóricos ou especializados Módulos • Fontes concentradas de nutrientes - proteínas, carboidratos, aminoácidos, fibras, micronutrientes • Uso em dieta oral - alimentos e preparações culinárias • Uso em dietas enterais Fatores Estimados de Correção de Gasto Energético Total (GET) Organograma Use dieta (especializada) hidrolisada ou elementar (monomérica) ou ainda, formulação com módulos Terapia Nutricional Enteral Terapia Nutricional Enteral Via enteral • Mais Fisiológico que NPT • Menores custos diretos e indiretos • Menores riscos infecção hospitalar • Melhor tolerância • Manutenção do trofismo da mucosa • Prevenção translocação bacteriana • Recuperação rápida com menor tempo de hospitalização Benefícios • Fisiológicos: • Fornecimento de nutrientes complexos; • Nutrientes passam por metabolismo e processamento hepáticos; • O processamento intestinal dos nutrientes estimula fatores hormonais tróficos; • Reforça a barreira da mucosa intestinal; • Recebe nutrientes enterotróficos; • Mantém pH e flora intestinais normais; • Reduz crescimento bacteriano oportunístico no ID; • Desenvolve atividade neuroendócrina imunológica intestinal. Benefícios • Segurança • Ministrada com cuidado, é mais segura que a NP. • Custo/Benefício • Custos globais integrados são menores que os com NP. Indicações • Várias. • Risco de desnutrição, ingestão oral inadequada < 2/3 a 3/4 das necessidades nutricionais. • Todo e qualquer paciente com TGI funcionante e consumo VO inadequado Trato gastrintestinal funcionante!!! Paciente: não quer não pode não deve se alimentar pela boca. OU Indicações da TNE em adultos Pacientes que não podem se alimentar • Inconsciência • Anorexia nervosa• Lesões orais • AVC • Neoplasias • Doenças desmielinizantes Pacientes com ingestão oral insuficiente • Trauma • Septicemia • Alcoolismo crônico • Depressão grave • Queimaduras Pacientes nos quais a alimentação comum produz dor e/ou desconforto • Doença de Crohn • Colite ulcerativa • Carcinoma do TGI • Pancreatite • Quimioterapia • Radioterapia Pacientes com disfunção do TGI • Síndrome de má absorção • Fístula • Síndrome do intestino curto Vasconcelos, MIL. Nutrição enteral. In: Cuppari L. Nutrição Clínica do Adulto. 2005. 1 2 3 4 Contra-Indicações Obstrução mecânica do TGI; Disfunção do TGI ou condições que requerem repouso intestinal; Vômitos incoercíveis e diarréia grave; Refluxo gastroesofágico intenso; Fístulas enterocutâneas de alto débito; Hemorragia GI severa; Enterocolite severa; Pancreatite aguda grave; Íleo adinâmico/ paralítico; Doença terminal; Expectativa de utilizar a TNE em período inferior a 5-7 dias para pacientes desnutridos ou 7-9 dias para pacientes bem nutridos. Vasconcelos, MIL. Nutrição enteral. In: Cuppari L. Nutrição Clínica do Adulto. 2005. Nutrição enteral mista Via oral + enteral Via enteral Nutrição enteral parcial Nutrição enteral completa Parenteral +Enteral Transição para enteral Transição da TNE para via oral • TNE não deve ser suspensa abruptamente • Deve ser mantida até que o paciente consiga ingerir por via oral 2/3 de suas necessidades • Documentação de consumo é vital 1 2 3 4 Decisões necessárias para o início da TNE • Posicionamento • Tipos de acesso • Sondas • Tipos de dieta • Administração : Gástrica ou pós-pilórica : Nasoenteral / Gastrostomia / Jejunostomia : Material / Calibre / Comprimento : Composição / Apresentação : Bolus / Gravitacional / Bomba de infusão Intermitente / Contínua Seleção da via de acesso • Oral • Por sonda (menor tempo) • Nasogástrica • Nasoentérica: duodeno ou jejuno • Ostomias (maior tempo) • Gastrostomia • Jejunostomia Considerar alterações orgânicas e ou funcionais do paciente, facilidades técnicas, rotinas de administração e tempo previsto de NE. Seleção da via de acesso Nutrição enteral Mais que 6* semanas ? Sim Ostomia: Gastrostomia Jejunostomia Sonda: Nasogástrica Nasoentérica Não * Ponto de corte pode ser diferente de acordo com diferentes autorias e, ou decisões da equipe de Terapia Nutricional. Vias de Acesso Localização gástrica Vantagens Desvantagens Maior tolerância a fórmulas variadas Boa aceitação de fórmulas hiperosmóticas Progressão mais rápida para alcançar o valor calórico total ideal Introdução de grandes volumes em menores tempos. Fácil posicionamento da sonda Alto risco de aspiração Saída acidental da sonda nasoenteral devido a tosse, náuseas ou vômitos Vasconcelos, MIL. Nutrição enteral. In: Cuppari L. Nutrição Clínica do Adulto. 2005. Vias de Acesso Localização nasoduodenal e nasojejunal Vantagens Desvantagens Menor risco de aspiração Maior dificuldade de saída acidental da sonda Permite nutrição enteral quando a alimentação gástrica é inconveniente ou inoportuna Risco de aspiração em pacientes que têm mobilidade alterada ou alimentação à noite Desalojamento acidental, podendo causar refluxo gástrico Requer dietas normo ou hipoosmolares Vasconcelos, MIL. Nutrição enteral. In: Cuppari L. Nutrição Clínica do Adulto. 2005. Vias de Acesso- Complicações • Gastrostomia • Sangramento gastrintestinal a partir da incisão gástrica; • Vazamento do conteúdo gástrico para cavidade abdominal; • Deiscência da parede abdominal; • Escoriação da pele; • Persistência de fístula após remoção da sonda; • Migração da sonda e obstrução antropilórica. Vias de Acesso- Complicações • Jejunostomia • Remoção ou migração acidental; • Vazamento do conteúdo intestinal para a cavidade peritoneal; • Diarréia; • Volvo (torção); • Obstrução da sonda; • Fístula intestinal. Administração - Vias de Acesso • Técnicas de acesso: • Às cegas; • Endoscopia; (PEG:gastrostomia endoscópica percutânea) • Radioscopia; • Laparoscopia*; • Cirúrgica (gastrostomia ou jejunostomia); * Laparoscopia é um procedimento cirúrgico minimamente invasivo realizado sob efeito de anestesia. Há casos que necessita o acompanhamento de um anestesista.Técnica: O médico faz uma pequena incisão no umbigo e introduz um telescópio fino chamado laparoscópio - instrumento de fibra ótica que permite realizar procedimentos diagnósticos e terapêuticos, daí o nome do exame, na forma de um procedimento cirúrgico através da qual pode-se visualizar os órgãos internos. Vias de Acesso • Tipos de Sondas: • Material silicone*, poliuretano, polietileno; • Calibre de 6 a 12 French de calibre; • Fio-guia dentro da sonda, para maior firmeza facilita a colocação, devendo ser retirado logo após; • Opacidade radiopaca, facilitando a visualização radiológica; Sondas Poliuretano - Flexível, resistente às enzimas digestivas, bom calibre interno Silicone - Flexível, menor calibre interno, resistente Polietileno - Rígida, grande calibre, desconfortável 1 2 Calibre: 06 08, 10 ou 12 CH ou FR 1 Pediatria Adultos Técnicas de administração Regra Básica: Velocidade lenta em qualquer situação Bolus Uso de seringas Menores custos/ Maiores riscos contaminação/ Home care Gravitacional Uso de Equipo/ Gotejamento gravitacional Controle manual (gotas/min) Bomba de infusão Uso de equipamento eletrônico Velocidade controlada (ml/h) Administração Contínua Administração por tempo prolongado (12 a 24 h - 500 a 2500 ml /noturno ou diurno) Vantagens • Melhor absorção • > Tolerabilidade • Meta Nutricional rápida • < Complicações intestinais • < Tempo da enfermagem Desvantagens • > custos • Uso obrigatório de bomba de infusão • Menor mobilidade •Dificuldade com horário da medicação Administração Intermitente Administração em etapas com pausas (3/3 hs ou 4/4 hs - 50 a 300 ml/horário) Vantagens • Simula Via oral • Permite deambulação • Menores custos • Sistema muito conhecido Desvantagens • > Riscos de aspiração • Retardo do esvaziamento gástrico • > Tempo da enfermagem 7 h 10 h 13 h 16 h 19 h 22 h 01 h 04 h 1 2 3 5 4 6 Administração Intermitente Alimentação em bolus Administração Intermitente: Equipo Complicações • Gastrintestinais: • Náuseas, vômitos, estase gástrica, refluxo gastroesofágico, distensão abdominal, cólicas, flatulência, diarréia* /constipação; * Mais comum • Metabólicas: • Hiperidratação/desidratação, hiperglicemia/hipoglicemia, anormalidades de eletrólitos, alterações da função hepática; Vasconcelos, MIL. Nutrição enteral. In: Cuppari L. Nutrição Clínica do Adulto. 2005. Complicações • Mecânicas: • Erosão nasal e necrose, abcesso septonasal, sinusite aguda, rouquidão, otite, faringite, esofagite, fístula traqueoesofágica, obstrução da sonda, saída ou migração acidental da sonda;• Infecciosas: • Gastroenterolcolites por contaminação microbiana no preparo, nos utensílios e na administração da sonda; Vasconcelos, MIL. Nutrição enteral. In: Cuppari L. Nutrição Clínica do Adulto. 2005. Complicações • Respiratórias: • Aspiração pulmonar ou pneumonia infecciosa; • Psicológicas: • Ansiedade, depressão, falta de estímulo ao paladar, monotonia alimentar, insociabilidade, inatividade. Vasconcelos, MIL. Nutrição enteral. In: Cuppari L. Nutrição Clínica do Adulto. 2005. Complicações Gastrintestinais Ocorrência • Obstipação • Vômito / Refluxo / Retardo de esvaziamento gástrico Prevenção Uso de fibras/Lactobacilos Hidratação Controle de gotejamento Redução da osmolaridade da fórmula Elevação do decúbito Mudança da dieta Diarréia Causas • Administração Rápida • Medicamento • Osmolaridade • Falta de fibras na dieta Prevenção Controle do gotejamento Avaliar a necessidade Substituição da dieta ou controle de gotejamento Uso de mix de fibras Diarréia Causas • Contaminação • Hipoalbuminemia Prevenção Controle da manipulação ou uso de sistema fechado Recuperação do estado nutricional Complicações Mecânicas Ocorrência • Aspiração • Obstrução Prevenção Elevação do decúbito Posicionamento pós pilórico Drogas pró-cinéticas Dieta e gotejamento adequados Hidratação e cuidados com a medicação via sonda Dietas com baixa viscosidade Complicações Mecânicas Ocorrência • Deslocamento / Retirada da sonda • Irritação nasofaríngea, otite, sinusite e ulcerações Prevenção Fixação adequada Opção por ostomia Confirmação com Raio X, ausculta Sondas adequadas (PUR), macias e de menor calibre Opção por ostomia Complicações Metabólicas Ocorrência • Hiperglicemia • Síndrome da hiperalimentação • Alteração de eletrólitos Prevenção Adequação da dieta à situação clínica/ gotejamento Uso adequado de insulina ou hipoglicemiante oral Início gradual da alimentação, com valor calórico menor Dietas balanceadas e completas Investigação da causa Critérios para a seleção da dieta enteral: •Tipos de dieta e apresentação •Distribuição nutrientes e complexidade da fórmula •Osmolaridade e densidade calórica •Classificação de dietas • Artesanal - alimentos in natura- *caseira • Industrializada - líquida ou pó • Modular - uso de módulos de nutrientes industrializados • Sistema aberto - pó ou líquida - requer manipulação • Sistema fechado – líquida com conexão de equipo direto ao frasco de administração, hermeticamente fechado Tipo de dieta Apresentação Vantagens Redução da manipulação e dos riscos de contaminação Economia de tempo Esterilidade Maior tempo de conservação após aberto Individualização do paciente Menor custo Facilidade de transporte Dieta Líquida Dieta em Pó X • De acordo c/ as recomendações (normoprotéica, glicídica ou lipídica) ou... • Alterada: De acordo com a necessidade do paciente (por ex.: hiper ou hipoprotéica) Polimérica - Proteína intacta Oligomérica - proteína hidrolisada Monomérica ou elementar - AA livres Distribuição dos nutrientes Complexidade da fórmula Complexidade: poliméricas, semi-elementares e elementares Tipos de dietas- complexidade Isoosmolar - Similar ao organismo - 300 a 350 mOsm/l Hipoosmolar - Abaixo do valor indicado Hiperosmolar - Acima do valor indicado Normocalórica - 1,0 a 1,2 Kcal/ml Hipercalórica – 1,25 a 1,5 Kcal/ml Osmolaridade Densidade Calórica Waitzberg D, 2001 Categorização Osmolalidade Hipotônica 280 - 300 Isotônica 300 - 350 Levemente hipertônica 350 - 550 Hipertônica 550 - 750 Acentuadamente hipertônica > 750 Fórmulas enterais segundo osmolalidade (quantidade de solutos por mol de fração solúvel) (mOsm/kg de água) * Nutrientes que mais ↑ a osmolaridade monossacarídeos, aas livres, minerais/ eletrólitos. Fórmulas enterais segundo densidade calórica (valor calórico por mL de líquido) Fonte de nutrientes nas dietas enterais • Proteínas • Caseína, proteína isolada de soja, lactoalbumina, ovo, clara de ovo, carnes, leite, soro do leite, colágeno, L-aminoácidos. • Carboidratos • Polímeros de glicose, maltodextrina, xarope de milho, oligossacarídeos de glicose, polissacarídeos de glicose, amido, dextrina, maltose, sacarose, lactose (maioria isenta de lactose pela lenta hidrólise intestinal), glicose, frutose. • Lipídios • Óleos de milho, girassol, soja, peixe, coco, TCM, PUFA de óleos vegetais. • Fibras • Solúveis (pectina, mucilagem, polissacarídeos de algas, gomas guar); insolúveis (celulose, hemicelulose, lignina); mix de fibras. Vasconcelos, MIL. Nutrição enteral. In: Cuppari L. Nutrição Clínica do Adulto. 2005. Módulos • Apresentação pura ou quase exclusiva de um determinado nutriente. • Indicado para suplementar as fórmulas artesanais ou industrializadas e individualizar a formulação. • Proteína – proteína intacta ou aminoácidos. • Carboidrato – maltodextrina • Lipídios – PUFA, TCM • Fibras – polissacarídeo de soja (fibra solúvel e insolúvel) • Vitaminas • Minerais Definição da ANVISA: • Nutricionalmente completas: Atendem as recomendações padrões de macro e micronutrientes • Situações Metabólicas Especiais: Atendem as recomendações da doença de base Classificação Adicionada de nutrientes especiais: Glutamina, Arginina, 3, Fibras, Antioxidantes, Mix de Carotenóides OBS • Aumentar a conscientização dos profissionais em relação à desnutrição • Ter em mente os objetivos e opções na TNE e estar atento às suas indicações • A classificação das dietas pode variar com os autores • A aspiração da dieta é a complicação mais grave, e a diarréia a mais comum, cujas causas devem ser investigadas. A dieta não deve ser suspensa sem a adequada investigação!!! • É importante o conhecer bem a RDC 63 Pontos chaves
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