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Orig e Evolução dos cavalos

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Universidade Estadual de Santa Cruz
 Bacharelado em Biologia
 David Miná Hafner
 
ORIGEM E EVOLUÇÃO DOS CAVALOS
 Ilhéus
 2013
Introdução
Já existiram mais de 250 espécies de equinos, desde que essa família de animais surgiu na terra, há cerca de 50 milhões de anos. Supõe-se que o representante mais primitivo desse grupo era o Hyracothetium ou Cavalo primitivo. Sendo assim irei abordar ao longo dessa pesquisa os acontecimentos e mudanças físicas resultantes da evolução do cavalo primitivo aos atuais.
Desenvolvimento
Da lebre com cara de cavalo ao Selvagem Sedutor
Ao longo dos séculos paleontólogos empreenderam inúmeras pesquisas e constataram que as espécies animais que se conhece hoje, descendem de outras que evoluíram anteriormente influenciando e determinando as características e aptidões dos animais atuais, dentre os quais o cavalo.  Assim, os fósseis mais antigos de troncos primitivos do cavalo que se conhece são originários da América do Norte, na região do Wyoming e Novo México. Eles datam do período Eoceno, entre 60 e 45 milhões de anos atrás, sendo o mais antigo deles o de uma pequena criatura semelhante a uma lebre, com 60 cm de comprimento e 30 cm de altura, que corria através de densas e úmidas vegetações rasteiras, alimentando-se de plantas e pastagens. Esse animal possuía pernas longas e quatro dedos nas patas dianteiras e três nas patas traseiras. A calosidade escura que aparece na face interna de cada pata do cavalo atual, acima do joelho na dianteira e abaixo do joelho na traseira, é resto embrionário do primeiro dedo, que atrofiou ao longo da sua evolução. Esse dedo correspondia ao polegar e ao dedão do pé. Esse animal primitivo possuía molares dotados de cúspides (pontas) iguais aos carnívoros e não planos como os ruminantes. Pelo fato de poder fugir e esconder-se rapidamente de seus predadores, ele conseguiu prosperar.
O Hyracontherium
 O primeiro fóssil foi encontrado pelo paleontologista Sir Richard Owen, em 1841, que pensou tratar-se de um hyrax (rato primitivo), por causa de sua dentição. Mas como o esqueleto não estava completo, ele chamou o animal Hyracontherium (besta parecida com um Hyrax). 
Trinta e cinco anos mais tarde, em 1876, Othniel C. March localizou um esqueleto completo, também nos EUA, e o denominou Eohippus (cavalo da madrugada ou cavalo do amanhecer). Em contato com a pesquisa de Sir Richard, ele constatou que se tratava do mesmo animal e o nome Hyracotherium passou a ser oficial e Eohippus um sinônimo.
Figura 1: Na figura acima, a imagem do Hyracotherium com a medida da sua altura.
Figura 2: Na figura acima, outra imagem do Hyracotherium comparado à estatura do homem e uma reprodução da pata traseira apresentando os quatro dedos.
O Mesohippus
  Com a mudança gradual do clima, a terra tornou-se mais seca e os pântanos foram se transformando em planícies gramadas. Seguindo a marcha da evolução, o Hyracotherium evolui para o Mesohippus (do grego meso = “meio”, e hippus = “cavalo”). Uma espécie maior e mais musculosa, agora do tamanho de um cão boxer (60 cm) e existiu há 40 milhões de anos, no período Oligoceno, também na América do Norte. Ele tinha pernas mais longas e somente três dedos. O dedo do meio sustentava o peso do animal. A sua cara era mais larga e longa do que a do seu antecessor, com uma ligeira fossa nasal. Os olhos eram mais arredondados e afastados um do outro. Alimentava-se de frutas e grama. Tinha seis dentes largos. Mais adequados para puxar a grama do que para pastar nos arbustos e musgos dos pântanos. O seu hemisfério cerebral era bem maior do que o do seu antecessor, e já era do tamanho do cérebro do atual cavalo. 
Figura 3: Na imagem abaixo a figura do Mesohipus.
O Merychippus ou Meryohippus
 No início do período Mioceno (25 a 7 milhões), também na América do Norte, surgiu o Merychippus ou Meryohippus, sucessor do Mesohippus. Ele ainda tinha três dedos em cada pé. Mas o dedo do meio era bem maior e tocava o solo quando ele corria. Os laterais eram usados somente em terrenos molhados e pantanosos. A cabeça dele era mais flexível na base, e mais longa do que a do seu antecessor. Seu tamanho era o de um cão grande e seus dentes mais apropriados para triturar e mastigar. Embora o seu nome significasse "cavalo ruminante", estudos atuais não confirmam que ele ruminava. 
Figura 4: Na imagem abaixo o Merychippus ainda é um animal pequeno e já apresentava somente três dedos.
	
O Pliohippus
Em meados do Mioceno, há cerca de 12 milhões, surgiu o Pliohippus (do grego plio=maior, hippus=cavalo) o primeiro cavalo de um dedo só (alguns pesquisadores afirmam que ele “provavelmente teria surgido partir do Calippus. Era um animal de pernas longas e finas, adaptadas para correr em descampados e pradarias, e evitar a captura. Tinha dois longos dedos extras em cada lado dos cascos. A pata dianteira assemelhava-se à dos cavalos de hoje, com apenas um casco, porém ainda não era tão adaptado. Media cerca de 1,2m de altura e 1,5m de comprimento. Ele Sobreviveu durante 10 milhões de anos e foi o primeiro ancestral do cavalo, com dentes iguais ao cavalo moderno.
Figura 5: A figura abaixo apresenta um desenho de como seria um Pliohippus.
Figura 6: Na figura abaixo é possível comparar o cavalo original do cavalo atual, o quanto ele mudou em relação ao primeiro cavalo.
Figura 7: Na figura abaixo, vemos a evolução do formato das patas do cavalo, que foi perdendo os dedos, ao longo das gerações, até chegar aos dias de hoje com um dedo único coberto pela unha ou casco. 
Em resumo, o cavalo atual segundo paleontólogos, seria um esboço final de uma evolução iniciada há 60 milhões de anos.
Figura 8: A figura abaixo apresenta a evolução do cavalo, desde o Eohippus até o Equus.  O que nos permite ver o quanto eles se diferenciaram no tamanho e também no formato da pata.
A partir do Pliohippus várias linhagens de espécies de cavalos foram surgindo quase que ao mesmo tempo. Dentre essas linhagens o Equus, o cavalo moderno, gênese de todos os equinos modernos. Ele surgiu há um milhão de anos. Sua estrutura de pata era formada pelos ossos do dedo central, cuja unha alargou-se enormemente, formando o casco. Sua coluna era rígida, pescoço longo, pernas compridas e alguns ossos dos membros fundidos, sem rotação. Era um animal com uma única unha (casco). Os primeiros animais eram pequenos, mediam cerca de 90 cm a 1m. Porém, o corpo de cavalo já estava bem definido. Apesar de pequeno era robusto, fértil e capaz de suportar os mais rudes climas. Apesar de sua grande resistência, as agressivas intempéries do período do Pleistoceno, na época da glaciação (Era do Gelo), provocaram a extinção do Equus no seu habitat natural, a América do Norte e outras duas espécies que chegaram até a América do Sul. Porém, algumas espécies descendentes, na tentativa de sobreviver às profundas mudanças climáticas e topográficas que ocorriam na época, migraram lentamente, em busca de climas mais estáveis e amenos, conseguindo chegar à Ásia, através de um estimo de terra que ligava a America do Norte à Ásia, que hoje está inundado e é chamado de Estreito de Bering. Num mundo em intensa transformação geológica e biológica, a Ásia Central transformou-se numa gigantesca fortaleza natural, com uma planície elevada rodeada por desertos e com a mais alta barreira montanhosa que existe até hoje, que forma o Himalaia. Ali, os descendentes dos cavalos primitivos (Equus) prosseguiram evoluindo lentamente, sofrendo sucessivas transformações, crescendo em tamanho e modificando as suas estruturas e gerando novas espécies. A partir do equus quatro tipos principais decavalos se desenvolveram: Na Ásia surgiram o Tarpan e Cavalo de Przhevalski. Ambos os animais fortes e resistentes. Na Europa, o clima mais ameno do que nas planícies frias áridas da Mongólia, propiciou o desenvolvimento do Equus Robustus ou "grande cavalo". Um cavalo grande e forte parecido com os cavalos de tiro de hoje. A mesma raça que os cavaleiros conquistadores das grandes civilizações costumavam andar, vestidos com suas armaduras pesadas. Na África e na Ásia Central desenvolveu-se um cavalo mais rápido em movimento e, por sua agilidade foi chamado Equus agilis. A partir desse tipo vieram as cepas árabes e gregas de cavalos. Este era um cavalo mais leve, mais alto e mais rápido do que o resto.
Nesse processo evolutivo novas espécies foram surgindo, ao mesmo tempo em que se espalhavam para o Velho Mundo (Europa) e para a Africa, onde deram origem ás zebras que conhecemos atualmente. Temos aí o surgimento das primeiras gerações dos chamados Cavalos Selvagens. Na Europa, os cavalos selvagens, oriundos da Àsia, concentravam-se na Península Ibérica, local de florestas menos densas do que as do restante continente. Estudos conduzidos pelas pesquisadoras Cristina Luís (dos Museus da Politécnica da Universidade de Lisboa) e Maria do Mar Oom (do Centro de Biologia Ambiental da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa), revelam que "a existência dos cavalos na Península Ibérica vem de há cerca de 6.000 anos atrás". Segundo o estudo, "os cavalos asiáticos e os Ibéricos influenciaram os cavalos europeus"  Pesquisas recentes revelam também que todos os cavalos e pôneis podem ser descendentes de três tipos distintos, produzidos pelas variações em seu ambiente natural. O norte da Europa produziu um cavalo pesado e de movimentos lentos (Equus silvaticus) do qual todas as raças de cavalos de tração do mundo são derivadas. Outra variação foi o primitivo Cavalo Selvagem Asiático (também chamado Cavalo de Przewalski), e finalmente o mais refinado de todos os Tarpan, da Europa oriental.
Os Cavalos Selvagens
 Poucos animais possuem um registro tão antigo e completo como o cavalo. Através do estudo de sua história, toma-se conhecimento dos efeitos causados pela crescente mudança do clima e do meio-ambiente, que tornaram a terra mais seca, fazendo com que os pântanos dessem lugar a extensas planícies gramadas. Na batalha do animal pela sobrevivência ele foi lentamente sofrendo adaptações consequentes dessas mudanças ambientais.   Mesmo com uma extensa gama de conhecimentos sobre a evolução do cavalo, muitas teorias tentam ainda tirar conclusões para desvendar os mistérios e enigmas sobre o desaparecimento dos cavalos primitivos nas Américas. Outras tantas tentam desvendar o surgimento dos cavalos selvagens na Ásia, Espanha e África. As mais prováveis dão conta de que os cavalos selvagens foram difundidos na Ásia e Europa em épocas pré-históricas, e que formaram vastas manadas por todas as regiões daqueles continentes.
Figura 9: A figura abaixo apresenta uma "arvore evolutiva do cavalo" a partir do hyracotherium (Eohippus) com várias ramificações  até as espécies Equus. 
 
 A caça indiscriminada ao longo dos milênios e as capturas para domesticação provocaram a extinção definitiva da maioria das espécies nativas de equinos, dentre as quais duas espécies se destacam: O Cavalo de Pzewalski e o Tarpan. 
 Cavalo-de-Przewalski (Equus przewalskii) e o Tarpan (Equus Ferus)
Também chamado cavalo selvagem da Tartária, são duas das mais importantes espécies originais de cavalos selvagens. . O Cavalo-de-Przewalski era um animal baixo e compacto, de coloração clara como a areia, possuindo uma listra negra sobre o dorso e uma crina negra e ereta. A cauda também era negra, ereta e coberta por pelos. Possuía também protuberâncias, conhecidas como calosidades, na face interna das pernas. Sendo um animal fértil e de rápido amadurecimento, espalhou-se rápido por toda a Mongólia. Ele era muito semelhante ao cavalo comum, porém mais robusto e menor. Os adultos mediam cerca de 2 metros de comprimento e pesavam cerca de 300 kg. Alguns exemplares tinham as patas riscadas, fazendo lembrar zebras.
Figura 10: Figura dos cavalos abaixo. 
O Cavalo-de-Przwalski
O Cavalo-de-Przwalski, também conhecido como Cavalo-Selvagem-da-Mongólia, foi descrito pela primeira vez pelo militar e naturalista amador russo Nikolaï Mikhaïlovitch Przevalski (1839-1888), em 1881. Ele, ao ouvir relatos da existência desse animal, viajou a sua procura e descobriu uma grande manada nas montanhas, através do deserto de Gobi. A descoberta gerou o interesse de vários jardins zoológicos europeus, à época, que adquiriram cerca de 20 exemplares. A população selvagem desapareceu na década de 1960, tendo o último animal sido avistado em seu habitat natural (deserto de Gobi, Mongólia) em 1968. Mas, ainda existiam centenas de cavalos confinados em vários zoológicos europeus e americanos. Em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente (05/06/1992), uma mobilização conservacionista, finaciada pelo governo holandês e duas ONG ambientalistas juntaram dezesseis Cavalo-de-Przwalski para encaminhá-los de volta à terra dos seus antepassados. Após o longo período de adaptação e quarentena os animais foram reitroduzidos no Parque Nacional Hustai. Assim, o Equus Caballus Przewalski (ou Equus przewalski) é o único cavalo selvagem existente no planeta.
O Tarpan 
 
  O Tarpan (ou Cavalo Selvagem da Tartária) sobreviveu até 1850 na Ucrânia, Polônia e Hungria, países de onde se originou espalhando-se pelo Sul da França até a Espanha e parte do Oriente Médio. O cientista que o classificou e catalogou o austríaco Helmut Otto Antonius, Acreditava que o Tarpan foi o antecessor do Cavalo Árabe e de outros puros-sangues. Pequeno, tímido e veloz, esse equídeo possuía uma pelagem longa e de tonalidade cinzento-pálida, com uma faixa negra sobre o dorso. A crina era ereta e a cauda coberta por pelos longos e ásperos. Possuia ainda pescoço curto e uma “cabeça desproporcional, com orelhas tão longas quanto as do asno” (S. C. Gmelin, pioneiro na pesquisa do Tarpan). Os olhos eram pequenos. Enfim, um animalzinho horroroso (!). Ele evoluiu durante a época gracial, quando os cavalos que viviam em florestas foram forçados a se deslocarem para o sul, onde, então, cruzou-se com os animais locais, que viviam em planícies. Os pequenos cavalos representados nas pinturas de cavernas em Lascaux, França, são considerados Tarpans. O último espécime selvagem desse animal, uma égua, morreu ao despencar de uma fenda no gelo enquanto fugia dos caçadores, em Askania Nova, na Ucrânia, em 1880. Naquela época, o Zoológico de Munique, na Alemanha, ainda tinha um exemplar em cativeiro. A morte desse solitário cavalo, em 1887, marcou a extinção do Tarpan. Outra pesquisa ainda informa que outro espécime, também considerado o último, morreu em 1909, num zoológico de Moscou. 
Figura 11: Figura do cavalo logo abaixo.
O Selvagem Sedutor
 Nenhum animal teve um final tão inglório quanto o Tarpan: Um cavalo extremamente inteligente e esperto, que possuía uma impressionante capacidade de liderança e “sedução”. Os machos dessa espécie, segundo relatos, na busca das éguas domesticadas como alternativa para procriarem, “convenciam” os animais confinados a se juntarem a seus grupos. Muitas fêmeas eram vistas com pedaços de arreio ou corda no pescoço, galopando no meio das manadas.   Na época, os fazendeiros europeus avançavam rapidamente com plantações e rebanhos sobre o habitat desses garanhões selvagens. Cansados de ver suas éguas desertarem pela liberdade, eles que também não queriam repartir as pastagens das redondezas com outros animais que não lhes pertencessem, passaram a abater os cavalos selvagens, reduzindo drasticamente as populações. Outro motivo para a extinção da espécie foi o cruzamento indiscriminado com as fêmeas domesticadas.
Considerado como o antepassado de todas as espécies de cavalos do tipo ligeiro que existem atualmente, oTarpan parecia-se muito com o Cavalo-de-Przewalski. Mas era um cavalo difícil de domar e um voraz comedor de pastagens, que se alimentava durante doze horas diárias. Isso lhe dava energia para aguentar temperaturas abaixo dos vinte graus, pastando em zonas inundadas. Apesar de muitos estudos apontarem que essa raça foi extinta, outros estudos informam que ainda existem descendentes mestiços em cativeiro. A raça portuguesa Sorraia e os descendentes híbridos poloneses estão sendo usados por cientistas, como meio de resgatar o Tarpan da extinção aparentemente definitiva.
Figura 11: A figura abaixo mostra a evolução da linhagem do cavalo a partir do Eohippus até o Pliohippus, a divisão da espécie em duas (Asinus e Equus) até as espécies atuais
Na figura 11 anterior, mostra uma evolução quase que linear e sucessiva, a figura da "árvore evolutiva do cavalo" mostra que o cavalo primitivo se ramificou em várias espécies que contribuíram de certa forma, para a formação das espécies atuais.  Muitas outras teorias apresentam hipóteses e discussões variadas sobre a evolução do cavalo, umas até contrárias à descrita acima, mas esta é ainda a mais aceita.  Como o objetivo não é discutir essas teorias, e sim apresentar a origem desse interessante animal, baseada nas hipóteses mais aceitas, nossa pesquisa prossegue, doravante, apresentando a história das principais e diferentes raças dos cavalos atuais, sua interação com o homem, sua importância na história das civilizações e no esporte.
 3. Conclusão 
Para muita gente, a espécie equina é o exemplo clássico de evolução. À medida que mais e mais fósseis de cavalos foram sendo encontradas algumas ideias sobre a evolução destes animais foram mudando, mas os equinos não deixam de ser um bom exemplo quando nos referimos à evolução. De fato, temos agora fósseis de diferentes espécies e géneros, que nos permitem avaliar as causas de outra especificação própria do processo evolutivo. a evolução ocorre de acordo com as pressões ecológicas a que estão sujeitas os indivíduos das várias espécies e nas variações ocorridas dentro das várias espécies. Ela acontece no mundo real, com variações diversas, não podendo ser reduzida a um processo simples e único.
 4. Referências Bibliográficas
http://www.avph.com.br/dinocavalo.php;
http://cavalos.mundoentrepatas.com/historia-evolucao.htm;
http://www.cavalosdesalto.com.br/historiacavalos.html;
www.historiadomundo.com.br;
http://www.netsaber.com.br;
www.tudosobrecavalos.com.

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