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2985209 Contabilidade Geral Exercicios Aula04 Depreciacao Amortizacao e Exaustao

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CURSOS ON-LINE – CONTABILIDADE EM EXERCÍCIOS PROFESSOR 
ANTÔNIO CÉSAR 
www.pontodosconcursos.com.br 1
 
AULA 4: DEPRECIAÇÃO , EXAUSTÃO E AMORTIZAÇÃO 
 
Pessoal, estou adaptando o programa inicialmente proposto para 
atender ao edital da Receita Federal do Brasil. Desta forma, junto com este 
material, ao seu final, estou colocando uma breve apostila teórica sobre 
Análise das Demonstrações Financeiras, matéria nova deste concurso. Por 
esse motivo, temos poucos exercícios resolvidos neste tópico, que serão 
complementados na próxima aula. 
 
As resoluções dos exercícios de Análise também serão disponibilizadas 
nas próximas aulas, junto com os demais exercícios. Como o edital saiu nesta 
semana, estou revendo mais alguns exercícios de provas anteriores para 
passar para vocês. 
 
O objetivo de antecipar a parte teórica de Análise foi, apenas, agilizar 
o estudo de vocês. Força e disciplina galera. 
 
 
4. DEPRECIAÇÃO, EXAUSTÃO E AMORTIZAÇÃO 
 
4.1. Conceito 
 
a) Legislação Societária 
 
Os elementos que compõem o Ativo Imobilizado têm um período 
limitado de vida útil econômica, com exceção de terrenos e de alguns outros 
itens. 
Por isso, o valor de custo desses ativos deve ser reconhecido nos 
exercícios beneficiados por seu uso no decorrer de sua vida útil econômica. 
 
Vejam o que determina o artigo 183, § 2º, da Lei nº 6.404/76: 
 
"A diminuição de valor dos elementos do 
ativo imobilizado será registrada 
periodicamente nas contas de: 
 
a) depreciação, quando corresponder à 
perda do valor dos direitos que têm por 
objeto bens físicos sujeitos a desgastes 
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ou perda de utilidade por uso, ação da 
natureza ou obsolescência; 
b) amortização, quando corresponder à 
perda do valor do capital aplicado na 
aquisição de direitos da propriedade 
industrial ou comercial e quaisquer 
outros com existência ou exercício de 
duração limitada, ou cujo objeto sejam 
bens de utilização por prazo legal ou 
contratualmente limitado; 
c) exaustão, quando corresponder à perda 
do valor, decorrente de sua exploração, 
de direitos cujo objeto sejam recursos 
minerais ou florestais, ou bens 
aplicados nessa exploração." 
 
Pelo exposto, a DEPRECIAÇÃO a ser registrada contabilmente, 
conforme determinação da legislação societária, a que corresponder ao desgaste 
efetivo pelo uso ou perda de sua utilidade, mesmo por ação da natureza ou 
obsolescência. 
 
b) Legislação Tributária – Imposto de Renda da Pessoa Jurídica 
 
Os critérios de depreciação, de acordo com a Legislação Tributária, 
estão consolidados no Regulamento do Imposto de Renda nos artigos 305 a 323. 
Porém, as taxas anuais de depreciação admitidas pelo fisco para uso normal dos 
bens em um turno de oito horas diárias constam, todavia, estão definidas em 
Instruções Normativas dos anos de 1998 (nº 162) e 1999 (nº 130), baixadas pela 
Secretaria da Receita Federal. Para fins de concurso público, apenas as principais 
são cobradas. E, como veremos nas resoluções das questões, às vezes as taxas 
não são informadas. Por isso precisamos guarda-las. Vejam as mais importantes: 
 
 Taxa Anual Anos de Vida Útil 
Edificações 4% 25 
Máquinas e Equipamentos 10% 10 
Instalações 10% 10 
Móveis e Utensílios 10% 10 
Veículos 20% 5 
Computadores e Periféricos 20% 5 
 
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 Muitos perguntam se é possível a utilização de taxas diferentes de 
depreciação, tendo em vista a determinação fiscal e porque muitas vezes em 
prova as taxas que são informadas são diversas daquelas adotadas pelo fisco. 
 
 Vamos separar em duas vertentes. Para fins de prova, use sempre a taxa 
fornecida pelo examinador. Caso ele não forneça, utilize a taxa do fisco. 
 
 A segunda, e que se refere a parte prática, basta saber que o fisco admite 
taxas diferentes, desde que tenha sido obtida através de laudo técnico do Instituto 
Nacional de Tecnologia, ou de outra entidade oficial de pesquisa científica ou 
tecnológica (art. 310, § 2º, do RIR/99). É verdade que o fisco não costuma se 
importar se a empresa adotar taxas menores de depreciação que as admitidas. 
 
b.1. Aceleração da Depreciação 
 
A legislação tributária (artigo 312 do Regulamento do Imposto de Renda) 
prevê a possibilidade da empresa acelerar a depreciação dos bens móveis, em 
função do número de horas diárias de operação, dentro da lógica de que, se o bem 
foi usado por mais tempo, mais ele se desgastou. A aceleração é calculada da 
seguinte forma: 
 
- Se a empresa utilizar o ativo em um turno de 8 horas, a taxa de depreciação 
será a taxa normal. 
- Caso a empresa utilize o ativo em dois turnos de 8 horas, a taxa de 
depreciação será a taxa normal multiplicada por 1,5 
- Se a empresa utilizar o ativo em três turnos de 8 horas, a taxa de depreciação 
será a taxa normal multiplicada por 2. 
 
Assim, se a empresa trabalha normalmente 8 horas diárias, a taxa 
admitida de depreciação das máquinas é de 10% ao ano. Caso trabalhe em dois 
turnos (16 horas), pode usar a taxa de 15% ao ano e se trabalha três turnos (24 
horas), a taxa admitida é de 20% ao ano. 
 
4.2. Depreciação de Bens Utilizados na Exploração de Minas e Jazidas 
 
No caso de exploração de minas e jazidas, conforme comentado na letra 
“a” do item 4.1, os bens aplicados nessa exploração devem ser depreciados. 
Como entender a expressão "bens aplicados nessa exploração"? São aqueles 
utilizados de tal forma que não terão normalmente utilidade fora desse 
empreendimento. É o caso de esteiras ou outros sistemas de transporte de 
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minério, de determinados equipamentos de extração etc., que só têm valor à 
medida que a jazida é explorada. 
 
Se forem bens cuja vida útil é inferior ao tempo previsto de exploração, 
deverão ser transformados em despesa nesse prazo menor. E se tiverem vida útil 
superior, podendo ser utilizados em outros lugares após o término da exploração 
da atividade onde se encontram, só deverão ser baixados pela diferença entre o 
valor de custo e o valor residual previsto para o fim dessa primeira atividade, de 
forma que uma parte do valor de aquisição seja contabilizada naquela outra 
utilidade posterior. 
 
4.3. Amortização 
 
No caso da Amortização, somente se amortizam os imobilizados cujos 
valores se reduzem ao longo do tempo. Por exemplo, se uma Marca é 
considerada de grande valor, a empresa faz tudo para mantê-la válida jurídica e 
economicamente, e o consegue, não há razão para amortizá-la. (Isso também vale 
para outros ativos, como é o caso do ágio de fundo de comércio dos 
investimentos.) 
 
No caso de benfeitorias em propriedade de terceiros, a amortização deve 
ser pelo prazo contratual, a não ser que a benfeitoria tenha vida útil menor que tal 
prazo. Nesta última situação, temos, na verdade, uma depreciação. Esta situação 
também se aplica se não houver prazo contratual definido. 
 
4.4 Cálculo da Depreciação, Amortização ou Exaustão 
 
O cálculo da depreciação, exaustão ou amortização deverá levar em 
conta o valor do Custo do Ativo e, quando for o caso, o valor de reavaliação 
decorrente de novas avaliações efetuadas no ativo imobilizado. 
 
Muito cobrado em prova a figura do “Valor Residual”. Podemos definir 
“Valor Residual”, com uma linguagem bastante coloquial, como o valor esperado 
do ativo ao final de sua vida útil. 
 
A técnica contábil determina que o valor residual do bem deve ser 
diminuído de seu custo de aquisição para determinar o valor-base de cálculo da 
depreciação. 
 
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Apenas como observação, não para fins de prova, gostaria de dizer que 
na prática é muito difícil a identificação de empresas que utilizem a figura do 
Valor Residual. Mas, em provas da Esaf este ponto é bastante cobrado. 
 
4.4.1. Métodos de Depreciação 
 
Existem vários métodos para calcular a depreciação. Destes, os mais 
cobrados em prova são: 
 
a) Método das Quotas Constantes 
 
Neste método, a depreciação é calculada dividindo-se o valor a ser 
depreciado pelo tempo de vida útil do bem, e é representada pela seguinte 
fórmula: 
 
Custo de Aquisição menos Valor Residual Estimado/Período de vida útil 
 
Vejamos o seguinte exemplo: 
 
Custo do bem: R$ 6.000,00 
Vida útil estimada: 5 anos (60 meses) 
Não há valor residual estimado 
Depreciação: R$ 6.000/60 meses = R$ 100/mês 60 
 
b) Método da Soma dos Dígitos dos Anos 
 
Esse método é calculado como segue: 
1) Somam-se os algarismos que compõem o número de anos de vida útil 
do bem. No exemplo anterior, teríamos: 
Soma = 1+2+3+4+5=15 
 
2) A depreciação de cada ano é uma fração em que o denominador é a 
soma dos algarismos, conforme obtido em (1), e o numerador é, para o 
primeiro ano (n), para o segundo (n - l), para o terceiro (n - 2), e assim por 
diante, em que n = número de anos de vida útil, se calculado pelo método 
decrescente, ou seja, começamos depreciando mais para depois depreciarmos 
menos. Este método também é chamado de Cole. 
 
Exemplo usando os dados do item 1). 
 
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Ano Fração Depreciação Anual 
1 5/15 R$ 2.000,00 (5/15 x R$ 6.000,00)
2 4/15 R$ 1.600,00 (4/15 x R$ 6.000,00)
3 3/15 R$ 1.200,00 (3/15 x R$ 6.000,00)
4 2/15 R$ 800,00 (2/15 x R$ 6.000,00)
5 1/15 R$ 400,00 (1/15 x R$ 6.000,00)
 Total Depreciação Acumulada = R$ 6.000,00
 
Esse método proporciona quotas de depreciação maiores no início e 
menores no fim da vida útil. Permite maior uniformidade nos custos, já que os 
bens, quando novos, necessitam de pouca manutenção e reparos. Com o passar 
do tempo, os referidos encargos tendem a aumentar. Esse crescimento das 
despesas de manutenção e reparos seria compensado pelas quotas decrescentes de 
depreciação, resultando em custos globais mais uniformes, conforme 
demonstrado graficamente: 
 
 
Obs.: Em prova também é cobrado uma variante deste método, em que as taxas 
de depreciação são calculada de maneira crescente, ou seja, no início 
depreciamos menos, aumentando com o passar dos tempos. O exercício número 
09 abaixo tem um exemplo desse. Sempre que houver a cobrança, em prova, da 
soma dos dígitos dos anos, calcule pelo método decrescente, a não ser que 
expressamente seja cobrado o método crescente. 
 
4.5. Registro Contábil da Depreciação 
 
O lançamento contábil para registrar a depreciação é como segue: 
 
Despesas de depreciação (ou Custos de Produção) 
a Depreciação Acumulada 
 
Esse lançamento registra um débito às contas de despesas do período 
(ou custos, se os ativos forem usados na produção) e um crédito à conta de 
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Depreciação Acumulada, conta credora que demonstra o total da depreciação 
acumulada até a data, e é apresentada nas demonstrações financeiras como 
redutora da conta de custo. 
 
4.6. Exaustão 
 
A exaustão objetiva distribuir o custo dos recursos naturais durante o 
período em que tais recursos são extraídos ou exauridos. 
 
O método de cálculo de exaustão, que deve ser utilizado para fins 
contábeis, é o método de unidades produzidas (extraídas). De acordo com esse 
método, deve-se estabelecer a porcentagem extraída de minério no período em 
relação à possança (capacidade conhecida/estimada) total conhecida da mina. Tal 
percentual é aplicado sobre o custo de aquisição ou prospecção, dos recursos 
minerais explorados. 
 
 
Assim, temos como exemplo: 
 
a) Valor contábil das jazidas = $ 50.000,00; 
b) Exaustão Acumulada até o exercício precedente -= $ 15.000,00; 
c) Estimativa total de minérios da jazida (possança) = 100.000 t; 
d) Extração neste exercício = 10.000 t; 
e) Receita pela extração no exercício = $ 60.000,00. 
 
O cálculo da despesa de exaustão (contábil) poderá ser: 
 
• relação da extração do ano com a possança = 10.000 t/100.000 t = 10%; 
 
• exaustão contábil = 10% sobre $ 50.000,00 = $ 5.000,00; 
 
 
Exercícios: 
 
01- (TRF - 2002/ESAF) A empresa Andaraqui S/A possui no Ativo Imobilizado 
um imóvel adquirido por R$ 65.000,00 e Móveis e Utensílios adquiridos por R$ 
20.000,00. O desgaste desses bens é contabilizado anualmente, calculado pelo 
método da linha reta. 
No encerramento do exercício, em 31.12.01, o imóvel completou exatos oito anos 
de uso e os móveis apenas quatro anos. A vida útil do imóvel (edificação) foi 
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estimada em 25 anos e a dos móveis e utensílios em 10 anos. Os saldos não 
sofreram baixas, reavaliação, nem correção monetária. 
O custo do terreno equivale a 60% do imóvel. Com as informações supra 
alinhadas, feitos os cálculos corretos, podemos dizer que no balanço de 31.12.01, 
a depreciação acumulada de imóveis e de móveis e utensílios estará com saldo 
credor de 
 
a) R$ 4.600,00 
b) R$ 14.720,00 
c) R$ 16.320,00 
d) R$ 18.400,00 
e) R$ 28.800,00 
 
Solução: 
Inicialmente, vamos nos lembrar que Terrenos não se depreciam. Desta forma, 
temos que separar o valor do Terreno do valor da Edificação, do imóvel 
adquirido. 
O Imóvel foi adquirido por R$ 65.000,00. O terreno representa 60% deste valor. 
Conseqüentemente, a parte edificada equivale a 40%, ou seja R$ 26.000,00 (4-% 
x R$ 65.000,00). Quando calcularmos a depreciação do imóvel, devemos 
considerar apenas o valor de R$ 26.000,00. 
Os Imóveis são depreciados em 25 anos, ou seja, 4% ao ano. Em 31.12.01 este 
ativo completou oito anos na empresa. Portanto, a sua Depreciação Acumulada 
será de R$ 8.320,00 (8 anos x 4% ao ano x R$ 26.000,00). 
Os Móveis e Utensílios completaram quatro anos na empresa, em 31.12.01. 
Como eles se depreciam em 10 anos, ou seja, 10% ao ano, a depreciação 
acumulada deste ativo será de R$ 8.000,00 (4 anos x 10% ao ano x R$ 
20.000,00). 
Como a questão pede a Depreciação Acumulada dos Imóveis e dos Móveis e 
Utensílios, a resposta é a letra “c”, R$ 16.320,00 (R$ 8.320,00 + R$ 8.000,00). 
 
Gabarito - C 
 
02- (AFTE - RN - 2004/2005) - A empresa Comércio de Linhas S/A promove, 
anualmente, a depreciação de seus ativos permanentes segundo o costume 
mercantil, mas sempre observando o valor residual de 15%. 
 
Este ativo está composto das contas 
 
- Móveis e Utensílios R$ 120.000,00 
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- Veículos R$ 200.000,00 
- Edificações R$ 300.000,00 
- Terrenos R$ 100.000,00 
 
Todos esses elementos foram adquiridos há mais de dois anos, mas estão 
contabilizados pelo valor original de aquisição, apenas com as atualizações 
decorrentes dos princípios fundamentais de contabilidade. 
No exercício de 2003, para fins de encerramento do exercício social, a empresa 
deverá contabilizar encargos de depreciação no valor de: 
 
a) R$ 68.000,00. 
b) R$ 64.000,00. 
c) R$ 57.800,00. 
d) R$ 54.400,00. 
e) R$ 46.800,00. 
 
Solução: 
Pessoal, reparem a figura do valor residual, diferentemente da questão acima. 
Conforme já comentamos, o valor residual deve ser diminuído do valor de 
aquisição para cálculo da depreciação. Percebam, também, que a questão informa 
um valor de terreno. Já sabemos que não se deprecia. 
Outro cuidado. Nesta questão é solicitado o encargo de depreciação, ouseja, 
apenas as despesas do exercício, e não a depreciação acumulada. 
Nesta questão não foram fornecidas as taxas de depreciação. Lembrem do que 
escrevi. Quando não fornecida a taxa, usem a da legislação fiscal. 
Passemos aos cálculos, então: 
 
 
Móveis e Utensílios R$ 120.000,00
Valor Residual (15%) (R$ 18.000,00)
Valor Depreciável R$ 102.000,00
Depreciação (10%) R$ 10.200,00 
 
Veículos R$ 200.000,00
Valor Residual (15%) (R$ 30.000,00)
Valor Depreciável R$ 170.000,00
Depreciação (20%) R$ 34.000,00 
 
Edificações R$ 300.000,00
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Valor Residual (15%) (R$ 45.000,00)
Valor Depreciável R$ 255.000,00
Depreciação (04%) R$ 10.200,00 
 
Total da depreciação deste período – R$ 54.400,00 (R$ 10.200,00 + R$ 
34.000,00 + R$ 10.200,00) 
 
Gabarito – D 
 
03- (AFTE - RN - 2004/2005) - Os móveis e utensílios usados, vendidos pelos 
Armazéns Alfa Ltda. por R$ 4.500,00, renderam um ganho de capital líquido de 
R$ 1.500,00. Como ditos objetos foram adquiridos por R$ 12.000,00 e tinham 
vida útil estimada em dez anos, sem valor residual, isto significa que, por ocasião 
da operação de venda, esses móveis já estavam depreciados em: 
 
a) 12,5%. 
b) 25,0%. 
c) 33,3%. 
d) 37,5%. 
e) 75,0%. 
 
Solução: 
Esta questão é uma mistura de Resultado Não Operacional com cálculo de 
Depreciação. 
Reparem, que o Ativo foi vendido por R$ 4.500,00, rendendo um Lucro (Ganho 
de Capital) de R$ 1.500,00. Ora, qual era, então, o custo contábil deste ativo 
(Valor Contábil)? Não podemos esquecer que o Valor contábil de um Ativo 
Permanente é o seu Custo de Aquisição menos a sua Depreciação Acumulada. 
 
Valor de Venda = R$ 4.500,00 
Valor Contábil = (X) 
Ganho de Capital = R$ 1.500,00 
 
O valor Contábil é de R$ 3.000,00. Como o Ativo custou R$ 12.000,00, para que 
ele tenha um Valor Contábil de R$ 3.000,00, a sua Depreciação Acumulada tem 
que ser de R$ 9.000,00 (R$ 12.000,00 – R$ 3.000,00). 
 
Este valor (R$ 9.000,00) representa 75% do Custo de Aquisição (R$ 9.000,00/R$ 
12.000,00) 
 
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Gabarito – E 
 
04- (AFTE - RN - 2004/2005) - Considere os seguintes dados e informações 
sobre determinado bem de uso. 
 
- valor de mercado na data da compra R$ 25.000,00 
- valor de mercado em 31/12/2004 R$ 21.000,00 
- valor de aquisição R$ 20.000,00 
- valor residual estimado R$ 2.000,00 
- data de aquisição 01/07/2003 
- vida útil estimada: cinco anos 
- data de encerramento de exercício social 31 de dezembro 
 
No exercício de 2004 o aludido bem de uso vai gerar encargos de depreciação no 
valor de: 
 
a) R$ 5.400,00. 
b) R$ 5.000,00. 
c) R$ 4.000,00. 
d) R$ 3.600,00. 
e) R$ 1.800,00. 
 
Solução: 
Questão elaborada com muitas informações para confundir o candidato. Qual o 
motivo de informar o valor de mercado do bem nas duas datas? Confundir. Essas 
informações não servem para nada. Lembrem do Princípio Contábil do Custo 
como Base de Valor – Valor Original. 
Adquirimos o bem por R$ 20.000,00 em 01.07.03. Não importa a data de 
aquisição porque a questão trata da depreciação de 2004. A vida útil é de 05 anos, 
conseqüentemente, uma taxa de depreciação de 20% ao ano. O restante é calculo. 
Vejamos: 
 
Ativo Adquirido R$ 20.000,00
Valor Residual (R$ 2.000,00)
Valor Depreciável R$ 18.000,00
Depreciação (20%) R$ 3.600,00 
 
Gabarito – D 
 
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05- (AFRE MG/ESAF 2005) A mina Etereal, após a aquisição e instalação, 
custara R$ 300.000,00 aos cofres da nossa empresa, mas tinha capacidade 
estimada em 500 mil metros cúbicos de minério e foi instalada com capacidade 
de exploração em 8 anos, mantendo-se o residual de proteção de 20% da 
capacidade produtiva. Ao fim do 5º ano de exploração bem-sucedida, a mina foi 
alienada por R$ 200.000,00, com quitação em vinte duplicatas mensais. 
Analisando essas informações, assinale abaixo a única assertiva que não é 
verdadeira. 
 
a) A exploração anual será de 50 mil m³ de minério. 
b) A taxa de exaustão será de 10% do custo total por ano. 
c) A taxa de exaustão será de 12,5% ao ano. 
d) Ao fim do 5º ano, a exaustão acumulada será de 50% do custo a mina. 
e) O custo a ser baixado no ato da venda será de R$ 90.000,00. 
 
Solução: A Mina foi adquirida por R$ 300.000,00, com uma capacidade estimada 
de 500.000 metros cúbicos é uma exploração durante 8 anos. Com a falta de 
outras informações, concluímos que a exploração é linear, ou seja, 12,5% ao ano 
(8 anos x 12,5% ao ano = 100%). Atentar para o fato do residual de proteção de 
20%, que deve ser calculado tanto em cima do custo de aquisição, quanto da 
capacidade conhecida. Desta forma, teríamos: 
 
1) Exploração Anual: 
 
Mina 500.000 metros cúbicos R$ 300.000,00 
Capacidade Residual (20%) (100.000) metros cúbicos (R$ 60.000,00)
Capacidade Exaurível 400.000 metros cúbicos R$ 240.000,00
Exaustão (12,5% x 400.000) 50.000 metros cúbicos R$ 30.000,00 
 
A letra “a” está correta. 
 
2) Como a Exaustão da Mina será de 50.000 metros cúbicos, 
equivalente a 12,5% de 400.000 metros cúbicos, se calcularmos 
50.000 metros cúbicos da capacidade conhecida (500.000 metros 
cúbicos), encontraremos uma taxa de exaustão de 10%. Façam o 
mesmo cálculo para o valor da Exaustão (R$ 30.000,00/R$ 
300.000,00). 
 
A letra “b” está correta. 
 
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3) Conforme já explicamos no início desta solução, a taxa de exaustão 
é de 12,5% ao ano. 
 
A letra “c” está correta. 
 
4) Ao fim do 5º ano, a Exaustão Acumulada será de R$ 150.000,00 (5 
anos x R$ 30.000,00 da exaustão anual) correspondente a 50% do 
custo de aquisição da mina. 
 
A letra “d” está correta. 
 
5) O valor contábil da Mina no 5º ano, ano da venda, é igual ao custo 
de aquisição (R$ 300.000,00) menos a Exaustão Acumulada (R$ 
150.000,00), ou seja, R$ 150.000,00. Desta forma, quando a Mina 
foi vendida no 5º ano, o custo a baixado foi de R$ 150.000,00 
 
A letra “e” está errada. 
 
Gabarito - E 
 
06- (GEFAZ MG/ESAF 2005) No final do exercício de 2002, no ativo do 
balanço patrimonial da Cia. Art. Atinga, constavam as seguintes contas e saldos: 
 
Veículos R$ 7.000,00
Depreciação Acumulada R$ 3.800,00
 
Sabemos que: 
1. A conta de Veículos era constituída de:. 
- automóvel X, incorporado em 02-01-2000 por R$ 3.000,00 e 
vendido, a vista, em primeiro de janeiro de 2004, por R$ 1.500,00. 
- automóvel Y, incorporado em 01-07-2000 por R$ 4.000,00. 
2. - Inicialmente, a vida útil dos bens havia sido estimada em 5 anos e o método 
de depreciação utilizado era o de linha reta. 
3. - Posteriormente, a vida útil do veículo foi reestimada para 2 anos, após 
dezembro de 2002. 
 
Ao fazer os cálculos e a contabilização adequada da depreciação dos veículos o 
Setor de Contabilidade apresentou as seguintes informações. Assinale a única 
afirmativa que não é verdadeira. 
 
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a) A alienação do automóvel X rendeu um lucro de R$ 900,00. 
b) O encargo de depreciação contabilizado no ano 2000 foi de R$ 1.000,00. 
c) O encargo de depreciação contabilizado no ano de 2003 foi de R$ 
1.600,00. 
d) A depreciação acumulada em 30 de junho de 2003 foi de R$ 3.500,00. 
e) A depreciação acumulada no final do ano de 2003 foi de R$ 5.400,00. 
 
Solução: Prestem atenção. Apesar do tamanho desta questão, a solução é possível 
em poucos segundos. Olhem as informações. Foi dito que o veículo X foi 
vendido em 01.01.2004, e nenhuma referênciaquanto ao veículo Y, ou seja, o 
veículo continua na empresa. No final do ano de 2002, a depreciação acumulada 
dos dois veículos era de R$ 3.800,00. Como o veículo X só foi vendido em 2004, 
a Depreciação Acumulada em 2003 tem que ser maior que R$ 3.800,00, que era o 
valor de 2002. Como podemos ter uma depreciação acumulada de R$ 3.500,00 
em 30 de junho de 2003, conforme letra “d”? Impossível, concordam? 
Como a questão pede a afirmativa falsa, esta opção (“d”) é gabarito. 
 
Gabarito – D 
 
07- (AFRF 2002-1/ESAF) A Cia. Poços & Minas possui uma máquina própria de 
sua atividade operacional, adquirida por R$ 30.000,00, com vida útil estimada em 
5 anos e depreciação baseada na soma dos dígitos dos anos em quotas crescentes. 
A mesma empresa possui também uma mina custeada em R$ 60.000,00, com 
capacidade estimada de 200 mil kg, exaurida com base no ritmo de exploração 
anual de 25 mil kg de minério. 
O usufruto dos dois itens citados teve início na mesma data. As contas jamais 
sofreram correção monetária. 
Analisando tais informações, podemos concluir que, ao fim do terceiro ano, essa 
empresa terá no Balanço Patrimonial, em relação aos bens referidos, o valor 
contábil de: 
 
a) R$ 34.500,00 
b) R$ 40.500,00 
c) R$ 49.500,00 
d) R$ 55.500,00 
e) R$ 57.500,00 
 
Solução: A máquina é depreciada com base na soma dos dígitos dos anos, de 
forma crescente, ou seja, inicialmente uma menor taxa, aumentando 
gradativamente. Desta forma, as depreciações anuais deste ativo serão: 
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Soma dos dígitos dos anos: 1 + 2 + 3 + 4 + 5 = 15 
 
1º ano: 1/15 x R$ 30.000,00 = R$ 2.000,00 
2º ano: 2/15 x R$ 30.000,00 = R$ 4.000,00 
3º ano: 3/15 x R$ 30.000,00 = R$ 6.000,00 
 
Portanto, a depreciação acumulada no terceiro ano vale R$ 12.000,00 (R$ 
2.000,00 + R$ 4.000,00 + R$ 6.000,00). O valor contábil desta máquina será de 
R$ 18.000,00, correspondente ao custo de aquisição (R$ 30.000,00), menos a 
depreciação acumulada (R$ 12.000,00). 
 
Já a Mina, é exaurida a uma taxa constante, tendo em vista que o ritmo de 
exploração é de 25.000 Kg de minério, de um total de 200.000 Kg de minério. 
Esta exaustão corresponde a uma taxa de 12,5% (25.000/200.000). Desta forma, a 
Exaustão Acumulada no final do terceiro ano será de R$ 22.500,00 (12,5% x 3 
anos x R$ 60.000,00). Conseqüentemente, o valor contábil da mina será de R$ 
37.500,00 (R$ 60.000,00 do custo de aquisição menos R$ 22.500,00 da exaustão 
acumulada). 
 
Como a questão pergunta o valor contábil dos ativos em referência, a resposta é 
R$ 55.500,00 (R$ 18.000,00 + R$ 37.500,00). 
 
Gabarito - D 
 
08- (TRF 2002-2/ESAF) Em primeiro de outubro de 2001, a Ameriflores Ltda. 
adquiriu um veículo usado por R$ 23.000,00, pagando 60% a vista. O carro fora 
comprado novo pelo ora vendedor pela quantia de R$ 27.000,00, há um ano e 
meio, e contabilizado com valor residual de R$ 12.000,00. 
A depreciação considera a previsão normal do fisco para a vida útil de veículos 
(cinco anos). 
Em 31 de dezembro do mesmo ano, em relação ao referido veículo, pode-se 
afirmar que 
 
a) a conta Depreciação Acumulada desse veículo terá saldo de R$ 5.650,00. 
b) o valor contábil do veículo, no comprador, é de R$ 22.450,00. 
c) a operação de compra deu ao vendedor um lucro de R$ 4.100,00. 
d) a operação de compra deu ao vendedor uma perda de R$ 500,00. 
e) o valor contábil do veículo, no comprador, é de R$ 21.850,00. 
 
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Solução: Mais uma questão da Esaf com muitas informações que não servem 
para nada. Em 31 de dezembro o veículo não pertence mais ao adquirente inicial. 
Portanto, analisemos as informações no novo comprador. Não importa por qual 
valor o vendedor havia comprado o veículo. O que importa é qual pago pelo 
comprador. Nesse caso R$ 23.000,00. 
 
Outro fato importante em provas da Esaf. Use a taxa de depreciação fornecida. 
Esqueça a legislação fiscal. SE foi dito que o veículo é depreciado em cinco anos, 
use esse prazo. Não importa que o Imposto de Renda tenha regra própria para 
depreciação de bens usados. 
 
Assim, considerando que o veículo foi comprado em primeiro de outubro, neste 
primeiro ano a depreciação será feita em apenas três meses. Se a taxa anual é de 
20%, em três meses a taxa será de 5% (3/12 x 20%). 
 
Aplicando esta taxa ao valor de custo do ativo, a depreciação no período será de 
R$ 1.150,00 (5% x R$ 23.000,00) e o valor contábil em 31 de dezembro R$ 
21.850,00 (R$ 23.000,00 do custo de aquisição menos R$ 1.150,00 da 
depreciação acumulada). 
 
Gabarito – E 
 
5. ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 
 
5.1 – CONCEITOS 
 
Estudo da situação patrimonial da entidade, através da decomposição, 
composição e interpretação do conteúdo das demonstrações contábeis, 
visando obter informações analíticas e precisas sobre a situação geral 
da empresa. 
 
5.2 – OBJETIVO 
 
Fornecer informações numéricas de dois ou mais períodos, de modo a 
auxiliar acionistas, administradores, fornecedores, clientes, governo, 
instituições financeiras, investidores e outras pessoas físicas ou 
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jurídicas interessadas em conhecer a situação da empresa ou para tomar 
decisões. 
 
O estudo da situação patrimonial deve ser conduzido para os aspectos 
fundamentais: o aspecto econômico e o aspecto financeiro. É por esse 
motivo que a análise contábil também é conhecida como análise 
econômico-financeira. 
 
A análise econômica estuda a rentabilidade do patrimônio em todos os 
seus aspectos enquanto a análise financeira conduz ao estudo da 
liquidez financeira do patrimônio. 
 
Convém ressaltar que estas duas análises se complementam e, para que 
as conclusões sejam satisfatórias, estes dois aspectos devem ser 
analisados em conjunto. 
 
5.3 – TIPOS DE ANÁLISES 
 
„ de Estrutura, Vertical ou de Composição 
„ de Evolução, Horizontal ou de Crescimento 
„ por Diferenças Absolutas 
„ de Quociente ou Razão 
 
5.4 – ANÁLISE VERTICAL OU DE ESTRUTURA 
 
A análise vertical é desenvolvida por meio de comparações relativas 
entre os valores dos elementos contábeis constantes de uma mesma 
demonstração financeira. 
 
Esta análise permite que se conheçam as alterações ocorridas na 
estrutura do patrimônio e do resultado da empresa ao longo do tempo, 
complementando as conclusões por meio da análise horizontal. 
 
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Podemos afirmar que a análise vertical não sofre a influência dos 
efeitos da inflação porque utiliza dados contábeis expressos em moeda 
de uma mesma data. 
 
5.5 – ANÁLISE HORIZONTAL OU DE EVOLUÇÃO 
 
A análise horizontal ou de evolução mostra a evolução de uma série de 
valores ao longo do tempo, fixando um determinado período como 
base, ao qual se atribui o índice 100. Para se obter o índice relativo aos 
outros exercícios, dividem-se o valores correspondentes pelos valores 
dos itens adotados como base e multiplicam-se por 100. 
 
Por comparar valores constantes das demonstrações financeiras em 
datas diferentes, a análise financeira sofre acentuada influência do 
efeito da inflação. De modo que, ao se trabalhar com valores históricos, 
devem-se inflacionar ou deflacionar os diversos valores com a 
finalidade de que fiquem expressos em moeda de uma mesma data, 
minimizando, assim, o efeito inflacionário. 
 
5.6 – ANÁLISES POR QUOCIENTES 
 
A análise por quocientes consiste no estabelecimento de relações entre 
dois valores representativos dos saldos de contas ou de um grupo de 
contas, com a finalidade de evidenciar algum aspecto da situação 
econômicae financeira da empresa. 
 
Do quociente entre dois valores relacionados, obtém-se um índice, por 
meio do qual se mede um determinado aspecto, que pode ser 
econômico ou financeiro. Daí porque a classificação em índices 
econômicos e índices financeiros. 
 
Os índices econômicos medem os aspectos relacionados com a 
rentabilidade enquanto os índices financeiros medem os aspectos 
relacionados com a liquidez e a estrutura do capital da empresa. 
 
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A – ÍNDICES DE LIQUIDEZ 
 
Tem como objetivo avaliar a capacidade financeira da empresa, para 
satisfazer compromissos de pagamentos com terceiros. 
 
A.1 – LIQUIDEZ ABSOLUTA, IMEDIATA OU INSTANTÂNEA 
(LI) 
 
LI = Disponível / Passivo Circulante 
 
A.2 – LIQUIDEZ SECA (LS) 
 
LS = Ativo Circulante – Estoques / Passivo Circulante 
 
A.3 – LIQUIDEZ CORRENTE (LC) 
 
LC = Ativo Circulante / Passivo Circulante 
 
A.4 – LIQUIDEZ GERAL (LG) 
 
LG = Ativo Circulante + Ativo Realizável a Longo Prazo / 
Passivo Circulante + Passivo Exigível a Longo Prazo 
 
 
A.5 – SOLVÊNCIA GERAL (SG) 
 
SG = Ativo Total / Passivo Exigível 
 
 
B – ÍNDICES DE ENDIVIDAMENTO 
 
B.1 – ENDIVIDAMENTO TOTAL (ET) 
 
ET = Passivo Exigível / Ativo Total 
 
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B.2 – GARANTIA DE CAPITAL DE TERCEIROS (GT) 
 
GT = Patrimônio Líquido / Passivo Exigível 
 
B.3 – RELAÇÃO DE DÍVIDAS DE CURTO PRAZO (PC) COM 
DÍVIDAS TOTAIS COM TERCEIROS (PE) 
 
Relação = Passivo Circulante / Passivo Exigível 
 
 
C – ÍNDICES DE ROTAÇÃO 
 
Determinam o giro (velocidade) dos valores aplicados. 
 
C.1 – ROTAÇÃO DO ATIVO 
 
Giro = Vendas / Ativo Total 
 
C.2 – ROTAÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
 
Giro = Vendas / Patrimônio Líquido 
 
C.3 – ROTAÇÃO OU GIRO DO ATIVO OPERACIONAL (RAO) 
 
RAO = Vendas Líquidas / Ativo Operacional 
 
Ativo Operacional = Ativo Circulante + Ativo Permanente Imobilizado 
+ Ativo Permanente Diferido 
 
C.4 – ROTAÇÃO OU GIRO DO ATIVO TOTAL MÉDIO 
 
Giro = Vendas Líquidas / Ativo Total Médio 
 
C.5 - PRAZO MÉDIO DE RENOVAÇÃO DE ESTOQUES 
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Giro = CMV ou CPV / Estoque Médio 
 
Estoque Médio = Estoque Inicial + Estoque Final / 2 
 
Prazo = Período / Giro 
 
C.6 - PRAZO MÉDIO DE RECEBIMENTO DE CONTAS A 
RECEBER 
 
Giro = Vendas a Prazo / Média de Valores a Receber 
 
Média de Valores a Receber = Duplicatas a Receber (Início + Final) / 2 
 
Prazo = Período / Giro 
 
C.7 - PRAZO MÉDIO DE PAGAMENTOS A FORNECEDORES 
 
Giro = Compras a Prazo / Média de Fornecedores 
 
Média de Fornecedores = Fornecedores (Início + Final) / 2 
 
Prazo = Período / Giro 
 
C.8 - IMOBILIZAÇÃO DO CAPITAL PRÓPRIO (ICP) 
 
ICP = Ativo Permanente / Patrimônio Líquido 
 
D - ÍNDICES DE RENTABILIDADE E LUCRATIVIDADE 
 
Tem como objetivo avaliar o rendimento obtido pela empresa em 
determinado período. 
 
D.1 - ÍNDICES DE LUCRATIVIDADE 
 
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Estes índices indicam ou representam a relação entre o rendimento 
obtido e o volume de vendas. Embora se possa utilizar o valor das 
Vendas Brutas (VB), é aconselhável utilizar o valor das vendas 
Líquidas (VL). 
 
D.1.1 - LUCRATIVIDADE SOBRE VENDAS OU MARGEM 
LÍQUIDA 
 
Taxa = Lucro Líquido do Exercício x 100 / Vendas Líquidas 
 
D.1.2 - LUCRATIVIDADE OPERACIONAL OU MARGEM 
OPERACIONAL 
 
Taxa = Lucro Operacional x 100 / Vendas Líquidas 
 
D.1.3 - LUCRATIVIDADE BRUTA OU MARGEM BRUTA SOBRE 
VENDAS 
 
Taxa = Lucro Bruto x 100 / Vendas Líquidas 
 
D.1.4 - LUCRATIVIDADE NÃO-OPERACIONAL OU MARGEM 
NÃO-OPERACIONAL 
 
Taxa = Resultado Não-Operacional x 100 / Vendas Líquidas 
 
 
D.2 - ÍNDICES DE RENTABILIDADE 
 
Estes índices representam a relação entre os rendimentos e o capital 
investido na empresa. 
 
D.2.1 - RENTABILIDADE DO CAPITAL PRÓPRIO OU TAXA DE 
RETORNO SOBRE O PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
 
Taxa = Lucro Líquido do Exercício x 100 / Patrimônio Líquido 
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D.2.2 - RENTABILIDADE DO ATIVO FINAL OU TAXA DE 
RETORNO SOBRE O ATIVO FINAL 
 
Taxa = Lucro Líquido do Exercício x 100 / Ativo Total 
 
 
D.2.3 - RENTABILIDADE DO ATIVO TOTAL MÉDIO OU TAXA 
DE RETORNO SOBRE O ATIVO TOTAL MÉDIO OU TAXA DE 
RETORNO SOBRE O INVESTIMENTO TOTAL 
 
Taxa = (Lucro Líquido do Exercício / Vendas Líquidas) x (Vendas 
Líquidas / Ativo Total Médio) x 100 ou 
 
Taxa = (Lucro Líquido do Exercício / Ativo Total Médio) x 100 ou 
 
Taxa (TRI) = Margem Líquida x Giro do Ativo Total Médio 
 
Esta Taxa mede o Poder de Ganho da Empresa, ou seja, qual é o ganho 
para cada valor investido. Um índice que pode ser calculado a partir da 
TRI é o chamado pay-back do investimento ou tempo de recuperação 
do capital investido, que indica quantos anos demora, em média, para 
que a empresa obtenha de volta seu investimento. 
 
D.2.4 - TAXA DE RENTABILIDADE SOBRE O CAPITAL 
REALIZADO 
 
Taxa = (Lucro Líquido do Exercício x 100) / Capital Realizado 
 
D.2.5 - TAXA DE RETORNO SOBRE O INVESTIMENTO 
OPERACIONAL 
 
Taxa = ((Lucro Operacional x 100) / Vendas Líquidas) x (Vendas 
Líquidas /Ativo Operacional) 
 ou 
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Taxa = (Lucro Operacional / Ativo Operacional) x 100 
 
 
 
EXERCÍCIOS 
 
01 - (AFTN - 98) - A empresa Secret S/A demonstra seu patrimônio 
em apenas quatro grupos: Ativo Circulante, Ativo Permanente, Passivo 
Circulante e Patrimônio Líquido. O seu Capital Próprio, no valor de R$ 
1.300,00, está formado do Capital registrado na Junta Comercial e de 
reservas já contabilizadas na ordem de 30% do capital social. O grau de 
endividamento dessa empresa foi calculado em 35%. O quociente de 
liquidez corrente foi medido em 1,2. A partir das informações trazidas 
nesta questão, podemos afirmar que o Balanço Patrimonial da empresa 
Secret S/A apresentará 
 
a) Ativo Permanente de R$ 840,00; 
b) Patrimônio Líquido de R$ 1.350,00; 
c) Ativo Circulante de R$ 1.160,00; 
d) Patrimônio Bruto de R$ 2.000,00; 
e) Passivo Circulante de R$ 845,00 
 
Gabarito – D 
 
02 - (AFTN - 98) - A empresa Simplificada, para conhecimento do 
mercado, publicou as seguintes informações sobre seu patrimônio: 
 
- não há recursos realizáveis a longo prazo; 
 
- o quociente de solvência é 2,5 mas apenas R$ 10.000,00 são 
exigibilidades de longo prazo; 
 
- estas, as exigibilidades não circulantes, contidas no Grupo 
Patrimonial chamado "Passivo Exigível a Longo Prazo", têm um 
coeficiente de estrutura patrimonial (Análise Vertical) igual a 0,05; 
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- 60% dos recursos aplicados estão financiados com capital próprio; 
 
- o quociente de liquidez corrente é de 1,4, enquanto que a liquidez 
imediata alcança apenas o índice 0,4. 
 
Considerando que os cálculos da análise supra indicada estão 
absolutamente corretos, não havendo nenhuma outra informação a ser 
utilizada, podemos afirmar que, no Balanço Patrimonial, o valor 
 
a) do Patrimônio Líquido é R$ 200.000,00; 
b) do Ativo Circulante é R$ 120.000,00; 
c) do Ativo Permanente é R$ 88.000,00; 
d) do Passivo Circulante é R$ 80.000,00; 
e) das disponibilidades é R$ 28.000,00. 
 
Gabarito – E 
 
03 - (AFTN - 98) - A empresa Tersec S/A demonstra seu patrimônio 
em apenas quatro grupos: Ativo Circulante, Ativo Permanente, Passivo 
Circulante e Patrimônio Líquido. 
 
O seuCapital Próprio, no valor de R$ 13.000,00, está formado do 
Capital registrado na Junta Comercial e de reservas já contabilizadas na 
ordem de 30% do capital social. 
 
O grau de endividamento dessa empresa foi calculado em 35%. 
 
O quociente de liquidez corrente foi medido em 1,2. 
 
Levando em linha de conta apenas as informações acima, podemos 
calcular o capital de giro próprio da empresa Tersec S/A, no valor de 
 
a) R$ 8.333,33; 
b) R$ 12.000,00; 
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c) R$ 8.400,00; 
d) R$ 8.450,00; 
e) R$ 1.400,00. 
 
Gabarito - E 
 
Observe o balanço abaixo para responder as questões de números 04 a 
10: 
 
Cia. Industrial José da Silva - Balanço patrimonial encerrado em 
31.12.x4 
 
ATIVO PASSIVO 
CIRCULANTE CIRCULANTE 
Disponível 200 Fornecedores 400 
Duplicatas a Receber 400 
Estoques 300 
 
PERMANENTE PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
INVESTIMENTOS 
 
Capital Subscrito 2.300 
Participações Societárias 100 (-) a Realizar (200) 
 
IMOBILIZADO Reserva de Capital 850 
Terrenos 1.000 Reservas de Lucros 100 
Veículos 400 Lucros Acumulados 150 
(-) Dep. Acumulada (100) 
 
DIFERIDO 
Desp. Pré-Operacionais 1.300 
(-) Am. Acumulada (100) 
 
Dados Adicionais 
 
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1) Ativo Circulante em 31.12.x3 – 200 
2) O coeficiente de correção monetária relativo ao período 
encerrado é de 2,5, correspondendo a uma taxa de inflação no ano 
de 150%. 
 
04 - O valor do Capital Circulante Líquido em 31.12.x4 é de: 
 
a) 900; 
b) 400; 
c) 100; 
d) 200; 
e) 500. 
 
Gabarito – E 
 
05 - O valor do Capital Circulante em 31.12.x4 é de: 
 
a) 900; 
b) 400; 
c) 100; 
d) 200; 
e) 500. 
 
Gabarito – A 
 
06 - Os índices percentuais de crescimento nominal e real do Ativo 
Circulante foram, respectivamente, de: 
 
a) 100% - 80% 
b) 500% - 280% 
c) 250% - 180% 
d) 450% - 80% 
e) 350% - 80% 
 
gabarito – E 
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07 - A participação percentual do Imobilizado em relação ao total do 
grupo, e ao total do ativo em 31.12.x4 é respectivamente, de: 
 
a) 50% - 34% 
b) 50% - 40% 
c) 50% - 37,14% 
d) 50% - 10% 
e) 50% - 74,28% 
 
Gabarito – C 
 
08 - O índice de Liquidez Imediata em 31.12.x4 é de: 
 
a) 0,50 
b) 2,25 
c) 1,75 
d) 1,50 
e) 2,00 
 
Gabarito – A 
 
09 - O índice de Liquidez Seca em 31.12.x4 é de: 
 
a) 0,50 
b) 2,25 
c) 1,75 
d) 1,50 
e) 2,00 
 
Gabarito – D 
 
10 - O índice de Liquidez Corrente em 31.12.x4 é de: 
 
a) 0,50 
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b) 2,25 
c) 1,75 
d) 1,50 
e) 2,00 
 
Gabarito – B 
 
11 - Um índice muito conhecido na análise econômico-financeira das 
empresas é o “retorno sobre o investimento”, batizado de ROI, sigla 
originada de sua terminologia inglesa return on investiment. Sua 
fórmula pode ser decomposta e o ROI pode ser obtido pelo produto 
entre dois outros conhecidos indicadores: a margem e o giro do ativo. 
„ Suponha uma empresa situada em um país sem qualquer 
inflação. 
„ Suponha que foi de $ 4.920 o valor da média aritmética do total 
de seu Ativo (início e fim de 1994). 
„ Suponha que a “margem” de 1994 foi de 40%. 
„ Suponha, por fim que a Demonstração do Resultado do 
Exercício de 1994 acusa um lucro líquido de $ 1.230. 
 
Quais foram, respectivamente, o “ROI de 1994” e o valor das “Receitas 
de 1994”? 
 
a) $ 3.075 e 25% 
b) 25% e $ 3.075 
c) 25% e $ 4.920 
d) 62,5% e $ 4.920 
e) 250% e $ 3.075 
 
Gabarito – B 
 
12 - Para fins desta questão, assuma que: 
 
Capital Circulante Líquido = CCL = AC - PC 
 
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Liquidez Corrente = LC = AC / PC 
 
Liquidez Geral = LG = (AC + ARLP) / (PC + PELP) 
 
Uma empresa na qual a razão entre o PELP e o PC é 0,5, apresenta um 
CCL = $ 500 e, também, LC = LG = 2,0. Ë nulo o valor do grupo REF. 
A partir desta situação, a empresa adquire à vista por $ 300 um item e o 
registra em seu Ativo Permanente. Imediatamente após a aquisição do 
item (e levando em consideração apenas o que foi informado) pode-se 
afirmar que: 
 
a) seu CCL se reduz e sua LC aumenta. 
b) sua LC passa a ser de 1,4. É impossível calcular a nova LG pois 
não foi fornecido o valor do ARLP antes da aquisição. 
c) sua LC diminui e sua LG não se aliena. 
d) sua LC e sua LG passam a ser de, respectivamente, 1,4 e 1,6. 
e) seu CCL não se modifica. 
Gabarito – D 
 
13 - A fórmula: 
 
(Ativo Circulante - Estoques) / Passivo Circulante 
 
é utilizada para calcular o quociente de liquidez: 
 
a) comum; 
b) seca; 
c) geral; 
d) imediata; 
e) corrente. 
 
Gabarito - B 
 
14 - A relação “Preço/Lucro” nos dá um quociente de análise do 
comportamento de determinada ação no mercado. 
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 Esse quociente indica: 
 
a) o rendimento nominal da ação, isto é, o valor esperado dos lucros 
futuros excetuada a correção monetária; 
b) o rendimento real da ação, isto é, o valor esperado dos lucros 
futuros; 
c) a rentabilidade da ação, isto é, o lucro esperado na aquisição da 
ação; 
d) o ganho esperado na alienação da ação; 
e) o prazo de retorno do capital investido. 
 
Gabarito – E 
 
15 - O quociente que indica o número de dias necessários para a 
rotação de créditos a receber é obtido mediante uso da seguinte 
fórmula: 
 
a) (Contas a receber (média mensal)/ Vendas a prazo (média diária)) 
x 360 
b) 360 / (Contas a receber (total) / Vendas a prazo (total)) 
c) 360 / (Contas a receber (média mensal) / Vendas a prazo (médias 
diárias)) 
d) (Vendas médias diárias a prazo / Contas a receber (média 
mensal)) x 360 
e) 360 / (Vendas a prazo (total) / Contas a receber (médias mensal)) 
 
Gabarito – E 
 
16 - Considerando-se que os quocientes de rotação de estoques e de 
rentabilidade líquida do capital investido em estoques (lucro líquido 
sobre vendas/ custos de vendas), eram, respectivamente, de 10,5 e 
12%, podemos afirmar que o rendimento do capital aplicado em 
estoque foi de: 
 
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a) 1,14%; 
b) 0,875%; 
c) 126%; 
d) 22,5%; 
e) 1,5%. 
 
Gabarito – C 
 
17 - Os seguintes dados foram obtidos nos balanços de 31.12.x7 e 
31.12.x8: 
 
ATIVO 19x7 19x8 
CIRCULANTE 14.000 18.000 
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 700 3.000 
PERMANENTE 28.300 37.000 
TOTAIS 43.000 58.000 
 
PASSIVO 
CIRCULANTE 20.000 24.000 
EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 1.000 - 
 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
CAPITAL 22.000 34.000 
TOTAIS 43.000 58.000 
 
Considerando-se que no período de 01.01.x8 a 31.12.x8 registrou-se 
um índice de inflação de 20%, podemos afirmar que o quociente de 
liquidez geral: 
 
a) em 19x7 era maior que 19x8; 
b) em 19x8 era menor que o quociente de liquidez corrente; 
c) em 19x7 era igual ao quociente de liquidez corrente; 
d) indica que não houve alteração na situação da empresa; 
e) indica que a situação da empresa em 31.12.x7 era mais favorável 
que em 31.12.88. 
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Gabarito - C

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