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A Sociedade Limitada e a Sociedade Anônima

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jusbrasil.com.br
17 de Maio de 2017
A Sociedade Limitada e a Sociedade Anônima
Cumpre mencionar de início que a sociedade limitada assume certa natureza
híbrida, já que acaba por possuir alguns traços de sociedades por ações e outros
traços próprios da sociedade limitada.
Com relação às sociedades limitadas, Fábio Ulhoa Coelho menciona que:
“o tipo não define a natureza. Noutras palavras, são os sócios, e não a lei, que a
define. A negociação, traduzida no contrato social, elucida se a limitada será
de pessoa ou de capital”.[1]
Em realidade, as sociedades limitadas apareceram como uma forma viável à
exploração das atividades econômicas em conjunto, ou seja, por mais de uma
pessoa, e ainda com o objetivo de dar segurança e limitar a responsabilidade dos
sócios. Vale ressaltar desde já que o intuito das sociedades por ações é o mesmo,
muito embora a estrutura e as formalidades sejam diversas, inclusive a lei que as
rege.
Já foi mencionado anteriormente, mas vale citar novamente que a
responsabilidade dos sócios, da forma limitada, é determinação do artigo 1.052 do
Código Civil. Por sua vez, o capital social é dividido em cotas, ao passo que o
capital das sociedades anônimas se divide por ações.
Assim como a própria nomenclatura esclarece, os sócios das limitadas somente
responderão pelo valor das cotas por ele subscritas e todos os sócios,
solidariamente, respondem por toda a integralização do capital social, a teor do
que dispõe o artigo 1.052 do CC.
As cotas são as frações em que se divide o capital da empresa. É plenamente
possível que o capital social seja composto por cotas de valores diferentes (artigo
1.055, CC). Na hipótese de omissão do contrato social, o sócio poderá ceder às
cotas que lhe pertencem a outro sócio da empresa ou ainda a terceiros, desde que
não haja nenhum tipo de oposição por parte dos sócios que são titulares de um
quarto ou mais do capital social.
PUBLICARPESQUISAR  
Vale ressaltar que esta questão relacionada com o capital social é de extrema
importância sob vários aspectos, sendo que além de servir como parâmetro da
responsabilidade dos sócios, também serve como parâmetro para os quoruns de
aprovação e deliberações, os quais devem ser apurados conforme o montante do
capital social e não de acordo com as cotas. Ainda há relevância no que diz respeito
à relação entre sócios e cotas, como uma característica verdadeiramente política, o
poder de voto, de mando e até mesmo de controle.
Especificamente em relação à estrutura econômico­financeira, a divisão das
sociedades pode se dar justamente em face do seu ato constitutivo e não
exatamente do efeito que esse instrumento lhe confere. Exatamente por isso é que
se entende que as sociedades, em geral, podem ser classificadas de acordo com o
capital, como sociedades de pessoas e como sociedades híbridas. Evidentemente,
nas sociedades de capital o elemento mais marcante e caracterizador é o dinheiro,
o que lhe dá a afeição econômica. Esse é o exemplo típico das sociedades por ações.
Neste item deste trabalho não se pode perder de vista a análise do artigo 1.053,
parágrafo único do Código Civil em cotejo com o capítulo do diploma legal que
trata sobre as sociedades anônimas, porque como já foi visto até aqui, há certa
identidade legal entre os dois tipos de sociedade.
Tanto isso é verdade que o Código Civil indica, no mencionado artigo, a
determinação de observância da Lei das Sociedades Anonimas, de forma supletiva.
Ou seja: as empresas de característica limitada serão sempre regidas pelo Código
Civil, incluindo aqui o capítulo dirigido às sociedades simples, em suas omissões, e
supletivamente pelas regras das sociedades anônimas, no que couber,
supletivamente.
Com a palavra supletiva, leia­se uma interpretação diversa de subsidiária. Em
outros termos, significa que o legislador concedeu a oportunidade de se poder
aplicar a legislação das sociedades por ações. E isso porque os dois tipos
societários pertencem ao mesmo gênero.
Com as determinações do Código Civil de 2002, acredita­se que os elementos
caracterizadores e formadores das sociedades limitadas foram mais aprimorados
com a possibilidade de junção dos benefícios que a lei concede a outros tipos
societários. Nesse sentido, Celso Barbi Filho comentou em sua tese de
Doutoramento que:
“O que se via nesses dois gêneros societários era a existência de uma lacuna, a
ser ocupada por um tipo intermediário, que harmonizasse o caráter pessoal,
contratual e mais simplificado das sociedades em nome coletivo, com a
limitação de responsabilidade dos sócios das sociedades anônimas. Tal espaço
estava destinado a ser preenchido pelas sociedades limitadas, que só vieram a
surgir em passado recente, como exigência do próprio processo econômico”.[2]
Nas sociedades anônimas, que é regida pela Lei n. 6.404/1976 o mesmo acontece,
a teor do que dispõe o artigo 1º:
“a companhia ou sociedade anônima terá o capital dividido em ações, e a
responsabilidade dos sócios ou acionistas será limitada ao preço de emissão
das ações subscritas ou adquiridas”.
A natureza jurídica da sociedade anônima é muito similar à natureza jurídica das
sociedades limitadas. Trata­se de pessoa jurídica de Direito Privado, mesmo que
seja constituída com partes de capital público. Não obstante o seu objeto social,
esse tipo de sociedade será sempre uma empresa mercantil, regida pelas leis
direcionadas às sociedades empresárias, a teor do que dispõe o artigo 2º, parágrafo
1º da Lei n. 6.404/1976.
Além disso, as sociedades anônimas são divididas em dois grandes tipos: as
sociedades anônimas de capital fechado e as sociedades anônimas de capital
aberto. Um elemento muito importante no caso das sociedades anônimas é a
questão das ações, já que dependendo do tipo ou quantidade de ações, elas podem
limitar direitos ou vantagem de acionistas, além, é claro, de revelarem o tamanho
da empresa. Outra questão muito importante e relevante, e que diferencia um
pouco as sociedades anônimas das sociedades limitadas é o fato de que as normas
da responsabilidade limitada estão intrinsecamente ligadas com as relações entre a
própria empresa e os terceiros.
Nesse contexto, tem­se a importância de que todos os atos praticados pela empresa
devem ser objeto de publicação, o que também está relacionado com o princípio da
integridade do capital social. A publicidade existe justamente para mostrar o
andamento da vida da sociedade e demonstrar aos terceiros as suas alterações.
Feitos estes breves comentários sobre as características mais gerais das sociedades
limitadas e anônimas, passaremos ao estudo da responsabilidade e autonomia
patrimonial.
A questão da responsabilidade dos sócios está intimamente ligada à questão da
personalização das sociedades limitadas, tendo em vista que esta implica na
separação de patrimônio dos sócios e da sociedade.
Certo é que a regra da responsabilidade dos sócios nas sociedades anônimas e
limitadas é uma regra básica, traduzida na irresponsabilidade pelas dívidas sociais.
Em outras palavras, os sócios e acionistas apenas responderão pelo valor de suas
quotas e ações subscritas e integralizadas em contrato ou estatuto social. É nesse
contexto que tem relevância a formação do capital social, já que na hipótese de
insucesso da empresa, a análise das consequências será feita com base na maneira
como foi formado o capital social, bem como a responsabilidade dos acionistas e
sócios no que diz respeito às obrigações da empresa ou, determinadas por lei ou
pelo ato constitutivo e também as obrigações frente aos demais acionistas e sócios.
O capital da sociedade constitui­se como parte integral, como próprio corpo da
empresa, o que leva à conclusão de que não há que se falar em sociedade sem um
capital social, já que este é exatamente a segurança garantia dos credores das
empresas. Igualmente, não há que se falar em sócio semque tal sócio tenha
efetivamente constituído o capital social, por meio de sua contribuição.
É por isso que os sócios são denominados também empreendedores, uma vez que
fazem investimentos em seu capital para a consecução de atividade produtiva, que
embora seja de risco, como toda atividade empresarial, possui chance e expectativa
de lucro.
Assim, no momento da constituição da sociedade, sócios e acionistas deverão
esclarecer o montante do capital social com o qual contribuirão para a sociedade,
que formará o capital social subscrito. Depois disso, após a entrega do capital para
a sociedade, com bens ou dinheiro, este capital então estará integralizando,
podendo tal integralização ser feita total ou parcialmente.
As leis que se aplicam às sociedades limitadas e anônimas trazem diversas
questões relevantes do ponto de vista do capital social, mas o que mais interessa
para este trabalho é: a responsabilidade solidária dos sócios e acionistas pela
integralização do capital, das cotas e ações e ainda a possibilidade de extensão da
responsabilidade patrimonial dos sócios, caso haja demonstração e comprovação
de abuso ou uso indevido da personalidade jurídica.
Valem, nesse sentido, os ensinamentos de Fran Martins:
“a lei brasileira, caracteriza­se a sociedade por quotas de responsabilidade
limitada, pela limitação da responsabilidade dos sócios ao total do capital
social e, em caso de falência, também pela parte que faltar para preencher o
pagamento das quotas não inteiramente liberadas, e pela adoção de um firma
ou denominação à qual se deverá sempre aduzir a palavra limitada”.[3]
Também esclarece Fábio Ulhoa Coelho, especificamente sobre a questão da
responsabilidade, que:
“limitada não é a responsabilidade da sociedade pelas obrigações que assumir.
Por estas responderá, sempre ilimitadamente, a sociedade comercial, posto
cuidar­se de obrigações pessoais dela. Limitada é a responsabilidade
subsidiária dos sócios pelas obrigações sociais. Nas sociedades limitadas, os
sócios respondem apenas pelo que falta para a integralização do capital
social”.[4]
Cada sócio ou acionista contribui com frações do capital social por meio da
integralização de quotas e ações, o que, salvo as exceções, evita a responsabilização
com o seu patrimônio pessoal.
Ou seja: uma vez que o capital social estiver subscrito e ainda integralizado, não
responderão sócios e acionistas com o patrimônio pessoal por dívidas que sejam de
responsabilidade da sociedade, assim como também não responderão por danos
que eventualmente sejam causados a terceiros.
A distinção entre a responsabilidade limitada e a responsabilidade ilimitada é uma
discussão de muita importância no Direito Societário. Como se sabe, a sociedade,
por ser uma entidade abstrata, encontra­se no plano da ficção jurídica. São os
sócios ou acionistas que administram as sociedades, de forma direta ou pelos seus
mandatários.
Ou seja: são os sócios, acionistas ou administradores, pessoas físicas, que
deliberam no seio da sociedade, contraindo assim direitos e obrigações em nome
da empresa e, quanto às obrigações, estas certamente terão que ser cumpridas pela
sociedade.
O problema surge quando ocorre o inadimplemento das obrigações assumidas e a
insolvência da empresa. Nessa hipótese, quem se responsabilizará pelas dívidas e
problemas oriundos do não cumprimento das obrigações? Além disso, a empresa
terá patrimônio suficiente para saldar todas as dívidas? Estas questões aqui
colocadas dependem exatamente da responsabilidade que é conferida aos sócios,
se uma responsabilidade limitada, ou se uma responsabilidade ilimitada.
Como já se sabe, nos casos da responsabilidade limitada, os sócios e acionistas
apenas responderão por aquelas obrigações que tenham sido assumidas nos limites
do capital social subscrito. Evidentemente, no caso de ainda restar capital a ser
integralizado, haverá possibilidade de afetação dos bens do sócio, porém até o
limite do saldo que resta a integralizar. Isso no que refere às sociedades limitadas.
Além disso, com os sócios da sociedade limitada, haverá solidariedade pela
integralização do capital social. Esse é um dos fatores que diferencia
economicamente as sociedades limitadas das sociedades anônimas, já que nestas,
cada um dos acionistas responderá no limite da parte do capital social, por eles
subscrita e não integralizada, ao passo que na sociedade limitada todos os sócios
são responsáveis pelo total do capital subscrito e também pelo integralizado. De
outro lado, a hipótese da responsabilidade ilimitada constitui, sem dúvidas, uma
exceção dentro do Direito de Empresa. Com o exaurimento do capital social,
haverá a possibilidade de que os sócios respondam por meio de seus bens pessoais,
ilimitadamente, até que haja a satisfação integral das dívidas da sociedade. Essa
exceção, no entanto, não é facilmente aplicada, sendo que existem algumas regras
rígidas que devem ser obedecidas.
Essa responsabilidade ilimitada pode ser aplicada no âmbito dos chamados
credores especiais, que são aqueles que:
“que não dispõem, diante da autonomia patrimonial da sociedade limitada, de
meios negociais para a preservação de seus interesses. São eles o credor fiscal,
a Seguridade Social, o empregado e o titular de direito extracontratual à
indenização”.[5]
Conclui­se que a responsabilidade ilimitada é uma exceção, sendo que para poder
ser aplicada deverá seguir os critérios estabelecidos legalmente.
Autonomia Patrimonial e Limitação da Responsabilidade
No caso das duas sociedades, não há, portanto, dúvida sobre a separação
patrimonial, o que implica automaticamente em diferenciação entre os débitos que
são da empresa e os débitos pessoais dos sócios.
Com isso, tem­se que, evidentemente, os credores dos sócios não podem buscar a
satisfação de seus créditos por meio dos bens da empresa, da mesma forma como
os credores da empresa não podem buscar a satisfação das dívidas junto aos bens
dos sócios. Essa questão está absolutamente vinculada à proteção patrimonial que
é conferida por meio da personalização.
Além disso, outro efeito vinculado à personalização das sociedades é justamente o
que já vem sendo mencionado até aqui, a limitação da responsabilidade. É certo
dizer que a limitação da responsabilidade dos sócios é uma prática que advém
antes mesmo do conceito modernos das pessoas jurídicas, pois já era uma prática
da vida comercial. Tanto isso é verdade que em variados ordenamentos os efeitos
da personalidade jurídica são justamente o mesmo: a limitação da
responsabilidade dos sócios.
Evidentemente, pela estrutura como são formadas as sociedades limitadas e
anônimas, este efeito se apresenta nos dois tipos sociais. Pensando na origem das
sociedades, sobretudo após a Revolução Industrial, e especialmente no que diz
respeito às sociedades anônimas, em que as atividades destas empresas ensejavam
o investimento de grandes quantias, somente seria viável tudo isso por meio da
limitação da responsabilidade dos sócios.
Exatamente nesse sentido é a citação de Munhoz ao dizer que “se o sócio fosse
ilimitadamente responsável pelos débitos sociais, não aceitaria direcionar seus
investimentos para a sociedade, sem compartilhar uma parcela considerável do
poder de determinar a condução de suas atividades”.[6]
No mais, a liberdade de investimento em capital social, para tonar­se sócio de uma
sociedade limitada, ou a livre circulação daqueles títulos que representam a
participação no capital das sociedades anônimas – o que é conclusão para a quase
irrelevância do sócio junto à sociedade – só existe graças à limitação da
responsabilidade, um dos efeitos da personalização das empresas.
Portanto, a conclusão a que se chega é a de que a personalização das sociedades
empresárias confere muitos bons efeitos, dentre os quais podemos citar a criação
de direitos e obrigações, a autonomia patrimonial e também a limitaçãoda
responsabilidade dos sócios.
Vale dizer que os efeitos citados não se originam diretamente e simplesmente da
personalização das empresas, até mesmo porque, há alguns agregados de
patrimônio que também são titulares de direitos sem que sejam dotados de
personalidade jurídica, da mesma maneira como há algumas formas societárias
nas quais pode ser mitigada a autonomia patrimonial, assim como também
existem sociedades sem personalidade, mas que possuem responsabilidade
limitada.
Por outro lado, a personalização à algumas sociedades como as limitadas e
anônimas é que dá segurança e garantia de que todos os efeitos acima citados
possam ser efetivados.
Exclusivamente quanto às sociedades anônima, há uma importante citação de
Tulio Ascarelli que vale ser mencionada neste trabalho:
(..) aconstituiçãoo de um instrumento que visa a facilitar o espírito de
empreendimento e, ainda, a mobilizar economias de vastas camadas da
população, com o objetivo de coletivização do financiamento, de tal modo que,
no interesse geral, possa ser incrementado o progresso industrial. Tudo para
que se possa ser criada e desenvolvida a grande indústria com suas elevadas
inversões em bens instrumentais, os quais, por sua vez exigem capitais de vulto
que requerem a cooperação de muitos indivíduos, proporcionando, a seu turno,
a possibilidade de cooperar na constituição de uma empresa industrial e
participar nos lucros respectivos, mesmo àqueles que não poderiam fazer dieta
e pessoalmente”.[7]
É certo que toda e qualquer atividade empresarial tem seus riscos, o que, aliás, é
próprio de sua natureza e neste caso, a responsabilidade limitada dos sócios e a
separação de patrimônio mitigam os riscos de investimentos por parte dos sócios e
acionistas. Ou seja: não é demais concluir que a personalização das sociedades
anônimas e limitadas, bem como a limitação da responsabilidade dos sócios e sua
autonomia patrimonial são um verdadeiro incentivo a investimentos. Nesse
sentido, Ascarelli entende que a personalização é uma maneira técnica que os
sócios possuem para exercer a atividade empresarial com responsabilidade
limitada.[8]
[1]­ Coelho, Fábio Ulhoa. Curso de Direito Comercial, Vol. II. Ed. Saraiva: São
Paulo, 13ª edição, 2009. P. 381.
[2]­ A dissolução parcial da sociedade por quotas de responsabilidade limitada.
Tese de doutoramento. Belo Horizonte: UFMG. P. 25.
[3]­ Martins, Frans. Sociedade Por Quotas No Direito Estrangeiro E Brasileiro, p.
285.
[4]­ Coelho, Fábio Ulhoa. Manual de Direito Comercial, Ed. Saraiva: São Paulo, 13ª
edição, 2009. P. 147.
[5]­ Coelho, Fábio Ulhoa. Curso de Direito Comercial, Vol. II. Ed. Saraiva: São
Paulo, 13ª edição, 2009. P. 418.
[6]­ Munhoz, Eduardo Secchi. Empresa Contemporânea e Direito Societário. São
Paulo: Juarez de Oliveira, 2002. P. 38.
[7]­ Acarelli, Tulio. Problemas das Sociedades Anônimas e Direito Comparado.
Campinas: Bookseller, 2001, p. 461­462.
[8]­ Idem, p. 465.
Responsabilidade dos sócios nas sociedades limitadas e nas sociedades anônimas
Responsabilidade Limitada e a Responsabilidade Ilimitada
Disponível em: http://marceloeirass.jusbrasil.com.br/artigos/152042039/a‐sociedade‐limitada‐e‐a‐sociedade‐anonima

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