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AULA 1 5 PROJETO DE GESTÃO E COMUNICAÇÃO AMBIENTAL

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PROJETO DE GESTÃO E COMUNICAÇÃO AMBIENTAL
AULA 1
Através de novas ferramentas como o marketing e a comunicação, as empresas identificam o desejo de seu público alvo, possibilitando-as a traçarem ações coordenadas e planejadas, voltadas tanto para o seu público interno como para o mercado externo.
Marketing Verde como ferramenta estratégica para desenvolver a comunicação entre os diversos departamentos da organização, além de possibilitar a implantação da política ambiental na empresa. A outra ferramenta é a Comunicação Ambiental que irá considerar a opinião pública e as informações ambientais disponibilizadas pela mídia.RESUMO AULA 1
O Plano de Comunicação
A partir das pesquisas de percepção das informações e opiniões do público é que podemos formular o tipo de mensagem e linguagem mais apropriadas, escolhendo os veículos de comunicação e elaborando campanhas prioritárias. Antes de traçar uma estratégia de comunicação, toda a política de comunicação ambiental deve considerar a opinião pública e as informações ambientais que são disponibilizadas pela mídia.
O marketing verde, marketing ecológico ou marketing ambiental trata-se de uma modalidade que visa focar as necessidades de consumidores conscientes contribuindo para a criação de uma sociedade sustentável (VALERIO, 2001).
Sendo uma ferramenta estratégica de muitas empresas, para viabilizar esse objetivo desenvolvendo uma comunicação capaz de integrar conteúdos de vários de seus departamentos ligados ao meio ambiente e a qualidade de vida. Além disso, ele permite construir à política ambiental da empresa, auxiliando a implementar e a otimizar Sistema de Gestão Ambiental (SGA) (LAVORATO, 2000).
valério (2001) menciona que, ao empregar o marketing ambiental, uma organização pode aumentar sua credibilidade e legitimidade, definir sua personalidade, área de atuação e imagem e agregar valor à marca junto aos compradores.
O Marketing Ambiental permite consolidar a imagem de uma empresa perante o público. Além disso, aumenta a quantidade de consumidores, faculta a obtenção de recursos e cumprimento da legislação ambiental.
COMUNICAÇÃO AMBIENTAL
Pillmann (2002) vê a Comunicação ambiental como um processo de ligação entre as fontes e os destinatários da informação ambiental. Para ele o marketing define o processo de comunicação essencialmente como um instrumento de promoção de vendas.
Dentro de uma empresa, a comunicação ambiental é uma importante ferramenta para troca de experiências e intercâmbio de ideias entre os funcionários, enquanto a comunicação ambiental externa é necessária para a documentação e coordenação de um mercado baseado em esforços ambientais. (ALMEIDA & CEZARINO, 2010).
A ISO 14.063 é uma norma internacional de comunicação ambiental. Segundo a norma, a comunicação ambiental é o processo de partilha de informação para construir confiança, credibilidade e parcerias, para sensibilização, e instrumento na tomada de decisão.
A Comunicação ambiental está inserida dentro da comunicação corporativa. É um processo de armazenar ou levar a diante uma informação de caráter ambiental. Promove diálogos mantendo a transparência e a credibilidade com isso estreita às relações e as parcerias, estimulando atitudes que favoreçam a preservação ambiental.
O retorno social institucional ocorre quando a maioria dos consumidores privilegia a atitude da empresa de investir em ações sociais, e o desempenho da empresa obtém o reconhecimento público. Como consequência, a empresa vira notícia, potencializa sua marca, reforça sua imagem, assegura a lealdade de seus empregados, fideliza clientes, reforça laços com parceiros, conquista novos clientes, aumenta sua participação no mercado, conquista novos mercados e incrementa suas vendas.
Retorno social institucional empresarial se concretiza através dos seguintes ganhos:
 
Em imagem e em vendas, pelo fortalecimento e fidelidade à marca e ao produto;
Aos acionistas e investidores, pela valorização da empresa na sociedade e no mercado;
Em retorno publicitário, advindo da geração de mídia espontânea;
Em tributação, com as possibilidades de isenções fiscais em âmbitos municipal, estadual e federal para empresas patrocinadoras ou diretamente para os projetos; 
Em produtividade e pessoas, pelo maior empenho e motivação dos funcionários; 
Ganhos sociais, pelas mudanças comportamentais da sociedade.
Para GUEDES (2000), uma empresa que age com responsabilidade social consegue aumentar suas relações com os stakeholders e também a exposição em mídia espontânea.
AULA 2 – ECONOMIA AMBIENTAL
A Economia do Meio Ambiente inclui o estudo de problemas ambientais, usando a visão e as ferramentas da economia. Atualmente, existe um conceito equivocado de Economia, e a primeira coisa que se pensa é que o seu campo de estudo é inteiramente voltado para decisões de negócios e como obter retornos no modo de produção capitalista. Porém, a economia se concentra nas decisões que os agentes econômicos tomam sobre o uso de recursos escassos.
Para iniciarmos o nosso estudo, vamos entender como a Economia Ambiental atua na área econômica:
ECONOMIA
Microeconomia
Estudo da empresa e consumidor.
Economia do Bem-Estar
Ligada com a política que melhora alocação dos recursos – com a distribuição de insumor para vários produtos e a distribuição destes para vários consumidores.
Economia Ambiental
Otimização de exploração de recursos, ferramentas de gestão ambiental e instrumentos para alcançar o desenvolvimento sustentável.
Se acordo com Souza-Lima (2004, p. 120), a relação que a economia ambiental estabelece com os recursos naturais está apoiada no princípio da escassez, que classifica como “bem econômico” o recurso que estiver nesta situação, desconsiderando o que for abundante. Na base desse conceito predomina a noção de que os recursos naturais devem ser reduzidos à lógica de mercado, precisam ser privatizados, enfim, devem ter preços.
A principal resposta da Economia Neoclássica à problemática ambiental é a corrente de pensamento econômico voltado para a Economia do Meio Ambiente. Foi a sociedade que induziu essa resposta devido à pressão dos questionamentos em relação ao papel dos ecossistemas na dinâmica econômica e no bem-estar. A partir da década de 1960, com o surgimento de problemas ambientais severos e em escala global, os economistas perceberam as falhas da teoria econômica, pois não incorporava os recursos naturais.
A economia ambiental analisa o ambiente em termos econômicos e quantitativos, ou seja, em termos de preços, custos e benefícios monetários. Entre as suas questões fundamentais estão:
A problemática das externalidades: Samuelson (1972) vê a problemática da utilização da natureza como uma mera externalidade, pois, a utilização dos recursos da terra está repleta de “efeitos de vizinhança”. Para controlar esses efeitos teriam que haver decretos institucionais fixando as zonas de controles públicos do uso da terra.
A alocação de recursos entre as diferentes gerações: a ausência de incertezas aliada aos preços que levam ao Market clearing e a uma alocação ótima de recursos naturais no longo prazo garante que as gerações futuras não terão problemas de escassez de recursos naturais (LUSTOSA, 1998). As gerações futuras serão deixadas com um estoque de capital natural resultante das decisões das gerações atuais, arcando os custos que estas decisões podem implicar. (SERÔA DA MOTTA, 1997).
ANÁLISE ECONÔMICA AMBIENTAL
1- Valoração econômica dos recursos naturais: 
“Determinar o valor econômico de um recurso ambiental é estimar o valor monetário deste em relação aos outros bens e serviços disponíveis na economia”. (SERÔA DA MOTTA, 1997).
2- Valoração econômica dos impactos negativos sobre o meio ambiente: 
“As relações entre a economia e o meio ambiente indicam que os atuais impactos ambientais, como o aquecimento global, decorrem do crescimento econômico nas últimas décadas, que foi realizado à custa da natureza e dos recursos naturais”. (ISMODES, 2009).
3-O uso de instrumentos econômicosem sua análise: 
“Os IEs atuam no sentido de alterar o preço (custo) de utilização de um recurso, internalizando as externalidades e, portanto, afetando seu nível de utilização (demanda)”. (SERÔA DA MOTTA, 2000).
É importante ressaltar que a Economia Ambiental apresenta como critério avaliar a melhor utilização dos recursos de interesses comuns, já que tais recursos apresentam utilidades diferentes para diversos tipos de usuários. Os recursos naturais, em sua maioria, além da escassez, se prestam a usos alternativos, o que proporciona um conflito de interesses.
Foi Pareto quem desenvolveu, entre o final do século XIX e início do século XX, o conceito de equilíbrio geral. Ele tentou indicar, por meio de um sistema de equações matemáticas, quais as condições mais eficientes de interdependência entre todas as quantidades econômicas de um sistema econômico. 
A eficiência de Pareto pode ser resumida deste modo: “um estado da economia é eficiente quando não há nenhuma possibilidade de melhorar a posição de pelo menos um agente dessa economia sem que com isso a posição de um outro agente seja piorada”.
Foi Pareto quem desenvolveu, entre o final do século XIX e início do século XX, o conceito de equilíbrio geral. Ele tentou indicar, por meio de um sistema de equações matemáticas, quais as condições mais eficientes de interdependência entre todas as quantidades econômicas de um sistema econômico. 
A eficiência de Pareto pode ser resumida deste modo: “um estado da economia é eficiente quando não há nenhuma possibilidade de melhorar a posição de pelo menos um agente dessa economia sem que com isso a posição de um outro agente seja piorada”.
De acordo com Rocha (2004), tanto Coase quanto Pigou, admitem o direito de contaminar mesmo que o primeiro proponha a cobrança de taxas e o segundo a livre negociação entre as partes envolvidas. Em síntese, ambos deixam claro que será o mercado que, por fim, definirá como compensar os desgastes ambientais causados pelo processo produtivo do sistema capitalista.
Um dos pilares fundamentais da Economia Ambiental é a “internalização das externalidades”, ou seja, estabelecer preços nos bens públicos em conformidade com a lógica de mercado. Neste contexto, desenvolveram-se diversos métodos de valoração monetária dos recursos naturais e foram criadas agências ambientais, pelos governos, a fim de regulamentar o uso dos bens difusos e atribuir responsabilidades aos usuários e poluidores da natureza. 
Ramo da economia que surgiu entre os anos de 1970 e 1980, pela necessidade de se estudar a relação entre ecossistemas naturais e o sistema econômico. Seu precursor foi o bioeconomista romeno Georgescu-Roeen que, em 1971 fez críticas à economia neoclássica utilitarista. Segundo suas análises, tal economia tem como base de referência os fluxos de energia ou os princípios da entropia.
Essa nova corrente surgiu como resposta à Economia Ambiental, pois foi observado que durante a década de 1960 a problemática ambiental se agravou devido à utilização que a sociedade fez dos recursos naturais, para manter seus níveis de vida.
o contrário da Economia Ambiental, a Economia Ecológica tem como princípio primeiro, o sistema de produção de mercadorias como um processo aberto, incluído dentro de um sistema maior, que é o Planeta Terra. Portanto, os ecossistemas não são vistos apenas como fonte de recursos para a atividade econômica, além disso, cumprem uma gama maior de funções, tanto para os seres humanos quanto para todos os seres vivos que necessitam dele.
De acordo como PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente), a Economia Verde se baseia no bem-estar humano e na igualdade social, ao mesmo tempo em que reduz de forma significativa, os riscos ambientais e a escassez ecológica. A Economia Verde se sustenta sobre três pilares:
ECONOMIA VERDE – BAIXA EMISSÃO DE CARBONO, EFICIÊNCIA NO USO DOS RECURSOS NATURAIS É SOCIALMENTE INCLUSIVA.
RIO + 20
A Economia Verde foi o tema principal da Rio+20, apresentando-se não mais como um ônus ambiental àqueles que a adotam, e sim como uma forma inteligente de se fazer bons negócios, em grande escala e com reações positivas em cadeia.
A Economia Verde é entendida como um conjunto de ações e instituições que trazem para a prática econômica cotidiana os aspectos sociais e ambientais relacionados à construção de uma sociedade mais justa e sustentável. Além de produtos/serviços “mais sustentáveis” junto com os negócios e atividades econômicas que os produzem, a Economia Verde é constituída também pelo conjunto de instituições, práticas e instrumentos que direcionam a atividade econômica nessa direção.
De acordo com Abreu (2012), o Sistema Financeiro Nacional já possui um considerável número de instituições (bancos públicos e provados, cooperativas de crédito e agências de fomento com oferta de linhas de financiamento) para promover o suporte financeiro a iniciativas empresariais fundamentadas nos pilares de sustentabilidade. Percebe-se, entretanto, que a maior demanda está direcionada a projetos relacionados à questão ambiental, tais como: eficiência energética, tratamento de efluentes e resíduos sólidos e a redução da emissão de carbono.
Mas qual é a relação dos bancos com a economia verde?
POR serem os protagonistas da saúde financeira mundial, a atuação bancária nesse processo de transição é de extrema importância, já que se percebe um aumento significativo de projetos e financiamentos. Porém, a restrição ao crédito aumenta na mesma proporção e é cada vez maior àqueles que praticam atividades nocivas ao homem e ao meio ambiente.
Vamos compreender como funcionam os Princípios do Equador, onde bancos signatários se comprometem a observar critérios socioambientais na tomada de decisão para liberação de financiamentos acima de US$ 10 milhões. Isso significa a liberação para projetos de grande porte que, teoricamente, são os que mais causam impactos socioambientais.
ECONOMIA VERDE : Baseia-se no bem-estar humano e na igualdade social, ao mesmo tempo em que, reduz de forma significativa, os riscos ambientais e a escassez ecológica.                                
AULA 3 – EDUCAÇÃO AMBIENTAL
 A Educação ambiental surgiu como resposta à crise do sistema educativo. Ela possibilita a adoção de uma cosmovisão sistêmica, em que as interações culturais, sociais e naturais estão integradas, visando superar a dicotomia entre natureza e sociedade para estabelecer uma atitude ecológica.       
CONCEITO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
A Educação Ambiental preconiza a adoção de uma cosmovisão sistêmica, em que as interações culturais, sociais e naturais estão integradas, visando superar a dicotomia entre natureza e sociedade para estabelecer uma atitude ecológica. Contudo, sua definição pode variar dentro do conteúdo das diversas áreas de conhecimento como: a biologia, as ciências sociais, a geografia, entre outras.
Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA), em seu Artigo 1º, define a educação ambiental refletindo preocupações sociopolíticas da sociedade em lidar com o meio ambiente, quando afirma: “Entende-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade”. 
 E complementa no Artigo 2º: “A educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não-formal”.
Há diferenças entre educação e a gestão ambiental:
A educação ambiental trata-se de um processo participativo que permite ao indivíduo e a sociedade adquirir valores, conhecimentos e atitudes que colaboram para se ter um ambiente ecologicamente equilibrado.
A gestão ambiental consiste um processo de mediação de interesses e conflitos entre atores sociais, que agem sobre os meios físicos, natural e construído,que alteram a qualidade do meio ambiente e distribuem na sociedade os custos e benefícios de suas ações.
Existe, atualmente, uma abertura para a comunicação na educação ambiental, como:
Fóruns, sites, Formação de Rede etc.
Que atuam como agentes de sensibilização da população para a problemática ambiental. A utilização das novas tecnologias de comunicação, com enfoque na Educação Ambiental, é muito importante, pois favorece a percepção dos problemas existentes em um determinado ambiente. A virtualidade, nesse sentido, reforça a construção e incorporação de conhecimentos ambientais através de estratégias, mais apropriadas, de comunicação. Entretanto, a comunicação deve propiciar segurança, continuidade, criatividade e compreensão mútua entre o emissor e o receptor (RODRIGUES & COLESANTI, 2008; Da SILVA, 2011).
A utilização dos meios de comunicação para a transmissão de mensagens é uma prática usual, sendo, por muitas vezes, vista como uma ferramenta de divulgação dos movimentos políticos e dos econômicos (LEITE, 2012). 
Segundo Alberguini, as novas tecnologias de comunicação e informação permitem as pessoas se inter-relacionarem, e também se relacionarem com o meio em que habitam. Em outras palavras, essa evolução dos meios de comunicação proporciona o relacionamento do homem com o meio ambiente.
Aula 4 – PLANEJAMENTO URBANO
 Introdução
O Planejamento Urbano é um processo que busca melhorar aspectos da cidade, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida dos habitantes, e na criação de uma área, no desenvolvimento de sua estruturação e apropriação do espaço, variando com o plano diretor de cada cidade. Esse instrumento importante não pode ser somente um mecanismo de gestão territorial urbana, tem de ser também de gestão ambiental. Em outras palavras, ele está integrado a todos os mecanismos de proteção ao patrimônio ambiental, à ordenação do espaço e à manutenção da qualidade de vida da população. Devido a essa constatação, muitos gestores estão utilizando metodologias relacionadas ao marketing ambiental, pois permitem valorizar a cidade aos olhos dos investidores e residentes. 
O meio ambiente urbano envolve um sistema de objetos que evoluem no tempo e no espaço, de políticas de gerenciamento, de consumos e usos e de funcionamento de sistemas materiais (naturais, artificiais ou técnicos) e de noções de um espaço que é resultado do processo histórico territorial, resultantes tanto das maneiras de produzir e de consumir (utilizar, transformar, degradar) os recursos (naturais, técnicos, sociais, jurídicos e culturais). (PELTRE & METZGER, 2003, p. 219
de acordo com Souza & Rodrigues (2004) planejar o espaço urbano significa remeter ao futuro das cidades, buscando medidas de precaução contra problemas e dificuldades, ou ainda, aproveitando melhor possíveis benefícios.
O Planejamento Urbano é um processo que busca melhorar aspectos dentro da cidade, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida dos habitantes, e na criação de uma área urbana, no desenvolvimento de sua estruturação e apropriação do espaço urbano, variando com o plano diretor de cada cidade. Este instrumento importante, não pode ser somente um mecanismo de gestão territorial urbana, mas também de gestão ambiental.
Segundo Tachizawa (2008), a gestão ambiental é motivada por uma ética ecológica, por uma preocupação com o bem estar das futuras gerações. Neste sentido, todo indivíduo precisa se conscientizar em relação à conservação e preservação para que as próximas gerações não sofram com a escassez de recursos naturais.
GESTÃO AMBIENTAL
Para que ocorra uma gestão ambiental eficiente é preciso que haja um planejamento urbano bem desenvolvido dentro de uma cidade. Se existe um número expressivo de pessoas concentradas num mesmo lugar, consequentemente, há desperdícios dos recursos naturais em níveis elevados, já que o ser humano não desenvolveu plenamente uma consciência ecológica de preservação.
Gestão Ambiental é um conjunto de medidas e procedimentos bem definidos e adequadamente aplicados que visam reduzir e controlar os impactos introduzidos por um empreendimento sobre o meio ambiente, devendo iniciar na fase de concepção de projeto até a eliminação efetiva dos resíduos gerados pelo empreendimento. (DONNAIRE, 1995).
De acordo com Santos (2004, p. 25), o planejamento consiste em: uma atividade para ser implementada e não apenas para uma produção de documentos. O processo não se esgota na implementação, tendo continuidade ao longo do tempo. Através de mais uma fase, a de monitoramento e avaliação, nas quais os planos são submetidos a revisões periódicas, bem como ações e os cronogramas de implantação.
Souza e Rodrigues (2004, p. 15-16) explicam que o planejamento urbano é uma atividade que remete sempre para o futuro. É uma forma que os homens têm de tentar prever a evolução de um fenômeno ou de um processo e, a partir deste conhecimento, procurar se precaver contra problemas e dificuldades, ou ainda aproveitar melhor possíveis benefícios.
Sendo assim, um planejamento deve conter todas as informações sobre uma determinada área a ser estudada, assim como informações sobre o desenvolvimento sustentável da região para garantir um equilíbrio entre a vida e o ecossistema, procurando o bem-estar social.
Planejamento é uma forma de aprendizado. É por meio do exercício de planejar que se aprende sobre as demandas e as necessidades externas e sobre a capacidade de resposta da administração municipal. Mesmo quando não implementados, os planos revelam as expectativas e referências de valor, essenciais a um grupo de trabalho. As pessoas precisam de referências para acompanhar as mudanças contextuais e a evolução de sua própria organização. (MOTTA, 2004, p. 25).
A Lei 10.257/2001 enumera os seguintes instrumentos de planejamento municipal:
• Disciplina do parcelamento do uso e da ocupação do solo;
• Zoneamento ambiental;
• Plano plurianual;
• Diretrizes orçamentárias e orçamento anual;
• Gestão orçamentária participativa;
• Planos, programas e projetos setoriais;
• Planos de desenvolvimento econômico e social;
• Plano Diretor.
O Plano Diretor é plano em virtude de prever os objetivos a serem alcançados, os prazos em que estes devem ser atingidos – mesmo que, em geral não haja necessidade de estabelecer um prazo no que concerne às diretrizes básicas, as atividades a serem implementadas e quem deve executá-las. É diretor por fixar as diretrizes do desenvolvimento urbano do município. (SILVA, 2000).
É preciso compreender que praticamente todas as cidades possuem um Plano Diretor que serve de referência para o bom funcionamento dentro da gestão urbana. Ele é elaborado com definições técnicas ou teóricas onde se relacionam as diretrizes e as geometrias para o bom fluxo urbano dentro da cidade. Embora muitos cidadãos desconheçam a existência deste plano, muitas vezes pela falta de informação do próprio município e das prefeituras, o Plano Diretor é aprovado pela Câmara que é assistida pela população.
O Plano Diretor apresenta vários aspectos (SILVA, 2000):
Administrativo-institucional:
Se refere ao meio de atuação urbanístico do Poder Público.
Físico:
Diz respeito à ordenação do espaço municipal, traçando as localidades e zonas para diferentes usos.
Social:
Está relacionado à busca pela melhoria da qualidade da comunidade, mediante o planejamento dos espaços habitáveis.
PLANO DIRETOR
Conteúdo ambiental no plano diretor:
Licenciamento Ambiental , Criação de espaços territoriais protegidos e Avaliação de impacto ambiental para as diversas atividades de ocupação do solo.
OBRIGATORIEDADE DO PLANO DIRETOR
O art. 182, § 1º da Constituição Federal impõe a obrigatoriedade do plano diretor para as cidades com mais de 20.000 habitantes. No art. 41, incisos II, III e IV do Estatuto da Cidade, vê-se ampliada essa obrigatoriedade para as cidades que se enquadrem nos seguintes casos:
Integrantes de regiões metropolitanas e aglomerações urbanas;
Onde o Poder Público municipal pretenda utilizar o parcelamentoou edificação compulsórios; imposto sobre a propriedade predial territorial urbana progressiva no tempo; e desapropriação;
Integrantes de áreas de especial interesse turístico;
Denominação oficial da lei 10.257 de 10 de julho de 2001, que regulamenta o capítulo "Política urbana" da Constituição brasileira;
Inseridas na área de influência de empreendimentos ou atividades com significativo impacto ambiental de âmbito regional ou nacional.
A QUESTÃO AMBIENTAL NAS ORGANIZAÇÕES
No contexto organizacional, a questão ambiental deve ser abordada de forma estratégica pelas organizações, encarando e adotando a gestão ambiental e responsabilidade social. Tachizawa (2008) expõe que a organização dos novos tempos tende a dedicar-se a esta preocupação, escolhendo fornecedores que atendam à seus requisitos éticos que que atestem que os insumos produtivos contratados atendam a seus requisitos ambientais predefinidos em sua política corporativa. É de responsabilidade das empresas atuarem no controle e prevenção da poluição e incorporação dessas questões na estratégia empresarial.
Segundo Hauser; Schnore (1975, p. 12), a industrialização promoveu uma combinação de mudanças tecnológicas e de organização social. Tal fato acarretou uma aglomeração de pessoas e atividades econômicas muito mais amplas do que até então fora possível em grande escala. Houve uma expansão significativa do investimento urbano em infraestrutura, incluindo-se não apenas habitações mais elaboradas e permanentes, mas também redes de transporte e comunicações mais complexas e a multiplicação de amenidades tais como:
ÁGUA ENCANADA, ESGOTO, ILUMINAÇÃO E COLETA DE LIXO.
Neste sentido, o planejamento da cidade é uma função pública, mas não compete apenas ao Poder Público. Carvalho (2003, p. 81) esclarece que a elaboração do Plano Diretor consiste na “expressão de um processo público, no sentido de ser aberto à participação de todos os interessados, diretos e indiretos, para a manifestação clara e transparente das posições em jogo”. Souza e Rodrigues (2004) corroboram ao dizerem que outros autores, que são identicamente protagonistas do espaço urbano, devem participar desse ato quer seja apresentando críticas ou estratégias de planejamentos alternativos.
Dessa forma, o Planejamento Urbano é de grande importância para controlar o crescimento desordenado dentro das cidades. Essa desordem contribui significativamente para o aumento das degradações ao meio ambiente, sendo o ramo imobiliário um dos grandes responsáveis por este agravamento. Se bem desenvolvido, um planejamento urbano valorizará a conservação ambiental e aumentará a qualidade de vida das pessoas de forma a garantir sua sobrevivência em meio as grandes cidades.
CONSCIENCIA AMBIENTAL
Reis (2004, p. 16) explica que apenas nos anos 1960 deu-se início à consciência ambiental focada nas interações existentes entre as ações de desenvolvimento e as suas consequências ambientais. Esse aumento da consciência pública para a importância dos impactos ambientais negativos que o desenvolvimento desordenado estava causando, fez com que os governos dos países industrializados iniciassem estudos prévios sobre os impactos do processo produtivo das empresas sobre o meio ambiente.
Um exemplo de impactos causados pelo crescimento desordenado, bem como da alta taxa de impermeabilização do solo, são as inundaçõesesenvolveram-se novas técnicas e medidas capazes de atenuar os efeitos das enchentes na área urbana e algumas cidades já possuem legislação específica para a reserva das águas de chuva no próprio terreno, sendo esta uma das condicionantes para liberação da obra, como é o caso da cidade de São Paulo e alguns municípios de sua região metropolitana, Curitiba, Porto Alegre e Rio de Janeiro.
UMA GESTÃO MAIS EFICIENTE
Miranda (1999, p. 16-17) ressalta alguns aspectos que podem ter grande relevância para uma gestão ambiental mais eficiente:
Permanente processo de integração das áreas de planejamento físico-territorial e de meio ambiente, e introdução da análise de impacto ambiental no processo de definição de diretrizes de uso e ocupação do solo;
Permanente processo de revisão do Plano Diretor físico-territorial, à luz de conceitos racionais de gestão ambiental;
Enfrentamento do processo de dissolução das especificidades daquilo que é campo e daquilo que é cidade, procurando fomentar usos que garantam um desenvolvimento rural sustentável;
Incorporação, no planejamento das cidades, de todo o espaço do município, onde a área rural não seja tratada como um estoque de área a ser urbanizada, e sim inventariada, desde sua situação econômica e social, até suas potencialidades e fragilidades;
Implementação de um zoneamento ambiental, que proponha normas e regras de uso e ocupação do solo compatibilizando a preservação do patrimônio ambiental com o desenvolvimento econômico, contemplando as potencialidades e fragilidades do meio físico e os modos e os padrões atuais de uso e ocupação da terra;
Realização de parcerias com órgãos públicos e outras instituições , tais como: Ministério Público - Promotorias de Habitação e Urbanismo e de Meio Ambiente; Secretaria Estadual de Meio Ambiente; Polícia Florestal; Secretaria Estadual de Agricultura; Universidades, etc;
Desenvolvimento e implantação de políticas de habitação de interesse social e de acesso à terra.
MARKETING URBANO
Carvalho, 2006 relata que a intervenção do Homem no meio ambiente visa a adaptação de seus próprios objetivos, onde é crescente o processo de modificação do ecossistema para que fique de acordo com suas necessidades. Logo, a questão ambiental deve ser estratégica no Plano Diretor, identificando quais impactos são gerados no meio ambiente para que se possam tomar medidas que os minimizem ou evitem danos futuro, para manter ambiente saudável para as futuras gerações. 
Devido a essa contratação, muitos gestores estão utilizando metodologias, relacionadas ao marketing, que permitem valorizar as cidades aos olhos dos residentes e dos investidores. Essa ferramenta é chamada de city marketing ou marketing urbano. Segundo, Bessa, et al, (2008) o marketing urbano tem como objetivo, atuar em um determinado território para atender as necessidades e expectativas dos moradores, dos turistas e empresas, contribuindo para que ocorra um aumento da competitividade local em seu ambiente. Entretanto, não se deve utilizar as estratégias do marketing de produtos.
O marketing urbano vem se transformando numa ferramenta importante para a administração pública. Entretanto, o investimento do capital nas cidades pode as transformar em cenários, tornando os cidadãos meros figurantes ou espectadores.
As ações do marketing urbano devem se preocupar com a qualidade de vida das comunidades envolvidas nos seus projetos, não somente com a melhoria da estrutura arquitetônica da cidade e as questões mercadológicas, que podem trazer resultados sobre a paisagem urbana da cidade e sobre a demanda turística, mas sem estender esses benefícios para a população. 
Cavalcanti e Neves (2004:1) relatam que, o marketing urbano permite a reorganização do espaço urbano, garantindo a qualidade de vida dos habitantes das cidades e possibilita o investimento e as atividades terciárias através dos meios de comunicação. Porém, para Sánchez Garcia (1999) essa valorização do marketing urbano é fruto da instabilidade econômica mundial, que está afetando o desenvolvimento, as funções a as morfologias de muitos centros urbanos. Diante desse cenário é que se percebe um aumento da competitividade entre os lugares e os próprios setores (áreas, bairros) distintos de uma mesma cidade, com a valorização da dimensão local no contexto da globalização. Como ocorreu nos anos 90 com as cidades de Curitiba, Belo Horizonte e Fortaleza que através da aplicação duma administração criativa e inteligente e a utilização do marketing urbano revigoraram as suas infraestruturas urbanas.
Um exemplo ocorreu no Rio de Janeiro o IPP coordenou, em conjunto com a SMEL e o COB, as ações de planejamento para implantaçãoda infra-estrutura do Pan 2007.
Em resumo o marketing urbano tema a finalidade de revitalizar as áreas urbanas, reforçando sua identidade, valorizando seus patrimônios culturais e a boa qualidade de vida dos cidadãos. Entretanto, de acordo com Gold e Ward, (20004) é fundamental haver a participação dos cidadãos, das empresas locais e administrativas e também atender a expectativas dos visitantes e investidores, para que o marketing urbano tenha bom desempenho.
AULA 5 – PROJETO DE COMUNICAÇÃO AMBIENTAL
 A comunicação ambiental é uma ferramenta utilizada por pessoas ou corporações, que contratam profissionais para demonstrar que atuam de forma ambientalmente responsáveis. As corporações devem se comunicar adequadamente para terem credibilidade, pois um bom planejamento de Comunicação Ambiental deve ser baseado num diálogo franco com seus diversos públicos. A construção de uma política de comunicação ambiental deve partir da premissa de que nem toda comunicação ou plano de comunicação ambiental irá convencer ou sensibilizar quem não estiver capaz de fazê-lo. Sendo assim, é necessário adaptar a linguagem, para que a sociedade seja sensibilizada e estabeleça uma atitude ecológica, que vise a boa qualidade de vida e a sustentabilidade. Logo, o papel da comunicação pode ser um elemento estratégico para a construção da cidadania.
A comunicação ambiental é uma ferramenta utilizada por pessoas ou corporações que contratam profissionais para demonstrar que atuam de forma ambientalmente responsáveis. Sendo assim, é necessário que o profissional de comunicação ambiental baseie sua conduta de acordo com um código de ética ambiental.
As organizações têm o dever de se comunicarem adequadamente para terem credibilidade, pois um planejamento de Comunicação Ambiental deve ser baseado num diálogo franco com seus diversos públicos. Entretanto, deve evitar divulgar, como mérito, ações e projetos que pertencem às obrigações legislativas, de controle de poluição das ações da empresa, ou então enfatizar em demasia os investimentos ambientais que causam danos ao meio ambiente.
As organizações através da comunicação ambiental podem dar exemplo para outras, estimulando novos investimentos em meio ambiente e também contribuir para a formação de consciência ambiental na população.
A simples veiculação de informação ambiental desassociada de um compromisso com a cidadania crítica e participativa, inserida no contexto da educação ambiental, pode criar uma ética distorcida como se a seleção natural das espécies separasse o mundo em vencedores desenvolvidos e perdedores, onde apenas os mais aptos e espertos sobrevivem, aqueles que chegaram primeiro e dispõem dos melhores meios e tecnologias para retirar e utilizar com mais eficiência e rapidez os recursos do Planeta, capitalizando lucros e socializando prejuízos.
Em outras palavras, a sociedade tem que ser sensibilizada, para estabelecer uma atitude ecológica, que vise a boa qualidade de vida e a sustentabilidade.
Sendo assim, é preciso adaptar o “ecologês” a uma linguagem que possa alcançar todos os níveis sociais para que ocorra a construção de uma relação mais harmônica para que interações culturais, sociais e naturais sejam integradas entre si.
Por isso, uma política de comunicação ambiental precisa utilizar como estratégia a identificação do tipo de mensagem e linguagem mais adequada para um determinado público, pois um cidadão bem informado de seu papel estará mais capacitado a colaborar para a preservação ambiental.
Essa pesquisa deve ser realizada anualmente em parceria com ONGs, para comparar os resultados e os avanços de um ano para outro e verificar se a empresa está investindo ou desperdiçando recursos.
A pesquisa deve ser realizada, primeiramente, com o público interno, ou seja, com os funcionários, a diretoria, o corpo técnico e com extensão aos prestadores de serviços. É interessante a realização de seminários internos e campanhas de conscientização nos diferentes níveis na empresa, pois a comunicação aberta, franca, democrática, tolerante às críticas, pode contribuir muito para o desenvolvimento de uma empresa. Pesquisa externa ou extramuros, pode ser determinante para uma Política Ambiental eficiente. Um público crítico e exigente é ouvido pela Imprensa, e o melhor método para lidar com esse público é a transparência, promover visitas à organização e realizar palestras com especialistas, cujo objetivo é favorecer o diálogo entre a comunidade e a empresa.
O diálogo é mais eficaz que a IMPOSIÇÃO E CONTROLE.
Um Plano de Comunicação deve ser adotado de forma sistêmica, abrangendo todos os setores. Não seria de grande valia criar um setor para e manter a imagem de compromisso com o meio ambiente, se os demais setores não atuam da mesma maneira. É indispensável haver uma atuação coordenada entre os setores de: RELAÇÕES PÚBLICAS, ASSESSORIA DE IMPRENSA , PUBLICIDADE E PROPAGANDA.
Com os setores de: CONTROLE E MONITORAMENTO AMBIENTAL , ENGENHARIA DE PRODUÇÃO ETC.
Os profissionais de comunicação precisam compreender as diferenças existentes entre a:
A Grande Mídia atende um público diferenciado, interessado em temas bastante diversificados.
A Mídia Ambiental também aborda diversos temas, porém estão interligados, direta ou indiretamente, à questão ambiental.
Para planejar uma mídia para a área ambiental, a fim de obter melhores resultados junto ao segmento da opinião pública que realmente se interessa e leva em conta a informação ambiental, evitando com isso o desperdício de informação e de recursos.
Os meios de comunicação possuem uma grande influência na sociedade contemporânea. São capazes de atuar na formação de opinião nos movimentos: POLÍTICOS, ECONÔMICOS NAS IDEOLOGIAS E NA CULTURA.
As tecnologias de comunicação e informação atuam no modo como as pessoas se relacionam entre si e com o meio em que vivem. Proporcionada pelo desenvolvimento tecnológico, a evolução nos processo de comunicação é um dos fatores responsáveis por uma nova etapa no relacionamento do homem com o meio ambiente (Ramos, 1995, p. 13).
Segundo Peruzzo (2002), os meios de comunicação, implementados no contexto das organizações progressistas da sociedade civil, assumem mais claramente um papel educativo, tanto pelo conteúdo de suas mensagens, quanto pelo processo de participação popular que podem arregimentar na produção, no planejamento e na gestão da própria comunicação.
De acordo com Cavalcanti e Aroucha, está ocorrendo uma mudança no paradigma das teorias de comunicação e nas teorias de aprendizagem, ou seja, na transmissão do conhecimento e dos valores. Sendo assim, surge um novo tipo de aprendizado, chamado de educomunicação.
nesse sentido, o processo da comunicação é colocado em prática através da coparticipação de todos os envolvidos, ou seja, a integração dos atores sociais, em seus diversos níveis, em torno de determinados objetivos e metas favorece a produção de programas de rádio, jornais etc.
É um processo de formação; para essa competência, alguns componentes são cruciais, como: Aa educação, identidade cultural, organização política, a informação e a comunicação.
Guareschi e Biz (2005, p.38): a “mídia é o coração da sociedade de informação, sob cuja égide vivemos”.
Portanto, faz-se mister promover a discussão nos cursos de Comunicação, bem como incentivar os estudantes a trabalhar com a Comunicação Ambiental (jornalismo ambiental; radiowebambiental; blogs de meio ambiente), sob a ótica de uma transformação da produção do saber: que ele seja voltado para as potencialidades universais, para as trocas interpares e para as iniciativas integralizantes (TAVARES ; MEIRELES, 2008).

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